O apoio à recuperação das economias capitalistas da
Europa Ocidental e os investimentos na Ásia, na África e
na América Latina, mencionados no texto, correspondem à
atuação dos Estados Unidos
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os Estados
Unidos se viram numa situação privilegiada, como a mais
forte, coesa e próspera economia mundial. O governo americano coordenou um vasto plano de apoio para recuperar as
economias capitalistas da Europa Ocidental, já no contexto
da Guerra Fria. As agitações revolucionárias na Ásia, África e
América Latina forçariam desdobramentos dos investimentos
americanos também para essas áreas.
O resultado desse conjunto de medidas foi um crescimento econômico sem precedentes das economias industriais. Entre 1953 e 1975 a taxa de produção industrial
cresceu na escala extraordinária de seis por cento ao ano.
O crescimento da riqueza foi de cerca de quatro por cento per
capita em todo esse período. Mesmo com a crise do petróleo,
que atingiu e abateu os mercados entre 1973 e 1980, o crescimento continuou, embora reduzido a cerca de dois e meio
por cento ao ano, o que ainda era uma escala notável.
(Nicolau Sevcenko. A corrida para o século XXI:
no loop da montanha-russa, 2001. Adaptado.)
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos se viram numa situação privilegiada, como a mais forte, coesa e próspera economia mundial. O governo americano coordenou um vasto plano de apoio para recuperar as economias capitalistas da Europa Ocidental, já no contexto da Guerra Fria. As agitações revolucionárias na Ásia, África e América Latina forçariam desdobramentos dos investimentos americanos também para essas áreas.
O resultado desse conjunto de medidas foi um crescimento econômico sem precedentes das economias industriais. Entre 1953 e 1975 a taxa de produção industrial cresceu na escala extraordinária de seis por cento ao ano. O crescimento da riqueza foi de cerca de quatro por cento per capita em todo esse período. Mesmo com a crise do petróleo, que atingiu e abateu os mercados entre 1973 e 1980, o crescimento continuou, embora reduzido a cerca de dois e meio por cento ao ano, o que ainda era uma escala notável.
(Nicolau Sevcenko. A corrida para o século XXI: no loop da montanha-russa, 2001. Adaptado.)