Questõesde UFU-MG sobre História do Brasil
“A colonização brasileira tomou o aspecto de uma vasta empresa comercial que, apesar de
ser mais complexa que o sistema de feitorias, manteve o mesmo caráter que essa, explorando os
recursos naturais em proveito do comércio europeu. [...] Esse sentido da colonização explicará a
formação e a evolução histórica dos trópicos americanos”.PRADO Júnior, Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense,
1962. p. 22-23. (Adaptado)
De acordo com a teoria apresentada, o modelo colonizador implementado no Brasil
apresentava as seguintes características, EXCETO,
Sobre a Era Vargas (1930-1945), assinale a alternativa INCORRETA.
Leia o texto a seguir.
Os malês encontraram na Bahia de 1835 um campo fértil onde semear a rebeldia escrava e
tentar mudar a sociedade em favor dos africanos. Fundada na desigualdade etnorracial e social,
a Bahia vivia nesse período uma crise econômica e política. As revoltas das classes livres
pobres e dos dissidentes liberais de um lado e, de outro, as dos escravos africanos, ameaçavam
a hegemonia política dos grandes senhores da Bahia e a própria ordem escravocrata.
REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos malês em 1835. São Paulo: Companhia
das Letras, 2003. p. 545.
Considerando o texto acima, assinale a alternativa correta sobre a revolta dos malês de 1835.
Leia o texto a seguir.
Os malês encontraram na Bahia de 1835 um campo fértil onde semear a rebeldia escrava e tentar mudar a sociedade em favor dos africanos. Fundada na desigualdade etnorracial e social, a Bahia vivia nesse período uma crise econômica e política. As revoltas das classes livres pobres e dos dissidentes liberais de um lado e, de outro, as dos escravos africanos, ameaçavam a hegemonia política dos grandes senhores da Bahia e a própria ordem escravocrata.
REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos malês em 1835. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 545.
Considerando o texto acima, assinale a alternativa correta sobre a revolta dos malês de 1835.
Leia os textos a seguir:
Ao longo do século XVII, as atividades econômicas dos colonos da região de São Paulo
assentaram-se numa ampla e sólida base de escravos índios, aprisionados nas frequentes
expedições dos paulistas ao sertão.
MONTEIRO, John Manuel. Negros da Terra: índios e bandeirantes nas origens de São
Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. p. 209.
Donos de uma capacidade de orientação nas brenhas selvagens, em que tão bem se revelam
suas afinidades com o gentio, mestre e colaborador inigualável nas entradas, sabiam os paulistas
como transpor pelas passagens mais convenientes as matas espessas ou as montanhas
aprumadas, e como escolher sítio para fazer pouso e plantar mantimentos.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Caminhos e Fronteiras. Rio de Janeiro: José Olympio,
1975. p. 15.
Considerando os textos acima, assinale a alternativa correta acerca da relação entre entradas, bandeiras e escravidão
indígena.
Caras pintadas foi o nome dado aos jovens e estudantes que, em agosto e setembro de 1992, pintaram o rosto de
verde e amarelo e organizaram passeatas pelo impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello.
Sobre os fatos e o contexto histórico relacionados ao movimento dos caras pintadas, assinale a alternativa INCORRETA.
Caras pintadas foi o nome dado aos jovens e estudantes que, em agosto e setembro de 1992, pintaram o rosto de verde e amarelo e organizaram passeatas pelo impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello.
Sobre os fatos e o contexto histórico relacionados ao movimento dos caras pintadas, assinale a alternativa INCORRETA.
Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP) foi criada em 1960 por Plínio Corrêa de
Oliveira (1908-1995), tornando-se um dos mais influentes setores do pensamento católico no Brasil.
É correto afirmar que a TFP:
A Lei nº 601, de 18 de setembro de 1850, ficou conhecida como a “Lei de Terras” no Brasil Imperial.
Sobre as consequências desta lei para o Brasil, é correto afirmar que:
Observe o trecho abaixo:
O plano geral da cidade, de relevo acidentado e repontado de áreas pantanosas,
constituía obstáculo permanente à edificação de prédios e residências que, desde pelo
menos 1882, não acompanhavam a demanda sempre crescente dos habitantes. A
insalubridade da capital, foco endêmico de varíola, tuberculose, febre tifóide, lepra,
escarlatina e sobretudo da terrível febre amarela, já era tristemente lendária nos tempos
áureos do II Reinado, sendo o Rio de Janeiro cantado por um poeta alemão como "a terra
da morte diária/Túmulo insaciável do estrangeiro.
SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão. São Paulo: Brasiliense, 1995. p. 52.
No excerto, é relatado o triste cenário do Rio de Janeiro nos anos iniciais da Primeira República,
agravado pela crise sanitária que assolou a cidade e também por outros aspectos da vida social, entre eles,
a economia. Com base nesse contexto, é correto dizer que a crise econômica derivou da
Observe o trecho seguinte e responda ao que se pede.
A ideia da adoção, aqui no Brasil, do planejamento como instrumento de política
econômica em economias de mercado, que acabou por ser posta efetivamente em prática
com o Programa de Metas, foi acompanhada de acirrados debates. De um lado, como
ferrenhos opositores, tínhamos adeptos da postura liberal, cujos expoentes eram Eugênio
Gudin e Octavio Gouvêa de Bulhões. De outro, como proponentes, tínhamos Roberto
Simonsen, que exerceu a presidência da Federação das Indústrias do estado de São
Paulo, e Evaldo Lódi, que presidiu a Confederação Nacional das Indústrias. Para esses
últimos era imprescindível a coordenação estatal das decisões econômicas.
SALOMÃO, C. F.; SILVA, L. Q. A década de 1950 e o programa de metas. In. GOMES, A. C. O Brasil de JK. Rio
de Janeiro: FGV/CPDOC, 1991. p. 80.
O Plano de Metas foi fundamental para o desenvolvimento do Brasil moderno e se norteou por um
modelo econômico baseado
Maio de 1978 tem suas raízes no cotidiano operário, tecido especialmente nos primeiros
anos da década. Finda a euforia do ‘milagre’, o afloramento da crise econômica atingia
ainda mais diretamente a classe trabalhadora, que pautava a sua atuação nos marcos da
resistência contra o binômio arrocho-arbítrio, superexploração-autocracia, que,
entrelaçados intimamente, impunham ao proletariado uma dura realidade.
ANTUNES, Ricardo. A rebeldia do trabalho (confronto operário no ABC paulista: as greves de 1978/80). São
Paulo: Ensaio; Campinas: Editora da UNICAMP, 1988, p.13.
No final da década de 1970, o Brasil assistiu a um grande movimento grevista que foi importante ao
provocar mudanças estruturais na política nacional. Aponte a principal motivação para as greves das
diferentes categorias daquele momento.
Refiro-me à destruição que pudemos fazer da grande (20 x 40 metros) e velha maloca
taracuá [...] Sabe V. Rvma. que para o índio a maloca é cozinha, dormitório, refeitório,
tenda de trabalho, lugar de reunião na estação de chuvas e sala de dança nas grandes
solenidades. [...] A maloca é também, como costumava dizer o zeloso dom Bazola, a
“casa do diabo”, pois que ali se fazem as orgias infernais, maquinam-se as mais atrozes
vinganças contra os brancos e contra outros índios...
Monsenhor Pedro Massa, início século XX. In: ZENUN, K. H. e ADISSI, V. M. A. Ser índio hoje: a tensão
territorial. 2.ed. São Paulo: Loyola, 1999, p. 70. (Adaptado).
Com a chegada dos europeus ao continente americano, teve início a subjetivação da figura do índio,
delineando-se, gradativamente, a imagem do nativo ocioso, preguiçoso, indisciplinado e desorganizado.
Esse ponto de vista atravessou séculos e sobrevive em nossos dias. Dessa maneira, de acordo com a
citação, derrubar a maloca seria uma ação necessária, pois a moradia indígena representava o(a)
“Por volta de 1880, os padrões de Haussmann foram universalmente aclamados como
verdadeiro modelo do urbanismo moderno. Como tal, logo passou a ser reproduzido em cidades de
crescimento emergente, em todas as partes do mundo, de Santiago a Saigon.”
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo:
Brasiliense, 1990, p.147.
As reformas urbanas foram inspiradas no modelo parisiense a partir de fins do século XIX,
influenciando, por exemplo, a intervenção urbanística do prefeito Pereira Passos no Rio de Janeiro.
Sobre tais reformas, é INCORRETO afirmar que
“Vargas, nos anos 1930, não era um homem de esquerda, nem exatamente de direita, mas
um clássico líder populista conservador que compreendeu a importância de legitimar o seu poder
nas massas e, em um país em que não havia partidos políticos ideológicos, tratou de estabelecer
uma relação direta com o povo.”
BRESSER-PEREIRA, L.C. “Getúlio Vargas: o Estadista, a Nação e a Democracia” In BASTOS, Pedro Paulo Z.;
FONSECA, Pedro Cezar D. (Org). A Era Vargas: desenvolvimentismo, economia e sociedade. São Paulo: Editora
Unesp, 2012.
O trecho acima remete à Era Vargas e à adoção de sua opção política baseada no
populismo. Com o apoio popular, Vargas tomou medidas no campo sociocultural, que visavam a
construir uma identidade nacional e, no campo econômico, que gerassem o desenvolvimento do
país.
Assinale a alternativa que descreve ações empreendidas por Vargas.
Observe a imagem.

Na década de 1930, um dos mais atuantes grupos
do movimento negro surgiu no Estado de São Paulo,
durante a crise constitucionalista. Esse grupo empenhou-se
em campanhas beneficentes, buscando angariar apoio
material e humano entre a comunidade negra, que apoiava
o exército paulista. Tinha como liderança e criador Joaquim
Guaraná de Santana que também contribuiu para a
fundação do PRN (partido para negros). Uma de suas
sucursais regionais criou o Jornal A Raça.
Também conhecido como Pérolas Negras, esse movimento se intitulava
Observe a imagem.