Questõesde UERJ sobre Urbanização

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Foram encontradas 27 questões
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UERJ 2018 - Geografia - Urbanização, Urbanização em países subdesenvolvidos

Composta hoje por 16 comunidades, a Maré é o maior complexo de favelas do Rio de Janeiro. Sua história, em parte, está relacionada com as transformacões na cidade entre meados do século XX e o momento atual.

Considerando tais transformações, a análise das fotos e do texto permite concluir que a história da Maré é marcada pelo seguinte processo urbano:


A história da Maré começa nos anos 40. No final dessa década, já havia palafitas – barracos de madeira sobre a lama e a água. Surgem as comunidades da Baixa do Sapateiro, Parque Maré e Morro do Timbau – este em terra firme. A construção da avenida Brasil, concluída em 1946, foi determinante para a ocupação da área, que prosseguiu pela década de 50. Nos anos 60, um novo fluxo de ocupação teve início, quando moradores da Praia do Pinto, Morro da Formiga, Favela do Esqueleto e desabrigados das margens do rio Faria-Timbó foram transferidos para moradias “provisórias” construídas na Maré. O início dos anos 80, quando a Maré das palafitas era símbolo da miséria nacional, marca a primeira grande intervenção do governo federal: o Projeto Rio, que previa o aterramento e a transferência dos moradores das palafitas para construções pré-fabricadas. Em 1988, foi criada a 30ª Região Administrativa (R.A.), abarcando a área da Maré. A primeira R.A. da cidade a se instalar numa favela marcou seu reconhecimento como um bairro.

Adaptado de museudamare.org.br

A
estabilização das políticas públicas em regiões insalubres
B
integração das vias de transporte em logradouros periféricos
C
expansão de habitações populares em espaços desvalorizados
D
manutenção de obras de recuperação em ambientes degradados
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UERJ 2014, UERJ 2014 - Geografia - Urbanização

Observe nas imagens a área urbanizada em quatro metrópoles nos anos de 1990 e de 2000.


No período 1990-2000, o processo de periferização ocorreu de forma mais intensa na área metropolitana de:

A
Varsóvia
B
Chengdu
C
Bangalore
D
Sacramento
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UERJ 2018 - Geografia - Urbanização, Urbanização brasileira


A história da Maré começa nos anos 40. No final dessa década, já havia palafitas – barracos de madeira sobre a lama e a água. Surgem as comunidades da Baixa do Sapateiro, Parque Maré e Morro do Timbau – este em terra firme. A construção da avenida Brasil, concluída em 1946, foi determinante para a ocupação da área, que prosseguiu pela década de 50. Nos anos 60, um novo fluxo de ocupação teve início, quando moradores da Praia do Pinto, Morro da Formiga, Favela do Esqueleto e desabrigados das margens do rio Faria-Timbó foram transferidos para moradias “provisórias” construídas na Maré. O início dos anos 80, quando a Maré das palafitas era símbolo da miséria nacional, marca a primeira grande intervenção do governo federal: o Projeto Rio, que previa o aterramento e a transferência dos moradores das palafitas para construções pré-fabricadas. Em 1988, foi criada a 30ª Região Administrativa (R.A.), abarcando a área da Maré. A primeira R.A. da cidade a se instalar numa favela marcou seu reconhecimento como um bairro.

Adaptado de museudamare.org.br.


Composta hoje por 16 comunidades, a Maré é o maior complexo de favelas do Rio de Janeiro. Sua história, em parte, está relacionada com as transformacões na cidade entre meados do século XX e o momento atual.

Considerando tais transformações, a análise das fotos e do texto permite concluir que a história da Maré é marcada pelo seguinte processo urbano:

A
estabilização das políticas públicas em regiões insalubres
B
integração das vias de transporte em logradouros periféricos
C
expansão de habitações populares em espaços desvalorizados
D
manutenção de obras de recuperação em ambientes degradados
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UERJ 2015 - Geografia - Urbanização, Urbanização brasileira

No início do século XXI, as favelas da cidade do Rio de Janeiro não são apenas distintas daquelas existentes há cinquenta anos, como também apresentam diferenças internas que foram constituídas ao longo do tempo e de sua expansão espacial. No entanto, a visão homogeneizante, que considera “iguais” todas as favelas, ainda está presente no senso comum – e também nas práticas de alguns agentes do setor público. Trata-se de uma visão que não dá conta da complexa dinâmica socioespacial das favelas cariocas e deve, portanto, ser revista.

Gerônimo Leitão
Adaptado de observatoriodefavelas.org.br.

Uma característica socioespacial presente no conjunto das favelas cariocas e que contribui para o tipo de visão a que o autor do texto faz referência é:

A
densidade elevada de habitações
B
valorização semelhante dos imóveis
C
sociabilidade reduzida de moradores
D
topografia acidentada dos assentamentos
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UERJ 2015 - Geografia - Urbanização, Urbanização brasileira

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Ponte Rio-Niterói: 40 anos


A Rio-Niterói começou a ser erguida em dezembro de 1968, nove dias antes da edição do AI-5, e só foi concluída no dia 4 de março de 1974. No começo, a Ponte era uma via de 13,2 quilômetros, construída pelos militares para ligar dois trechos da BR-101. No primeiro ano, atingiu a marca de 20 mil veículos por dia. Hoje, quando o movimento diário já ultrapassa os 150 mil veículos, seus operadores preferem vê-la como uma grande rua unindo duas cidades. Talvez seja essa a mesma impressão dos usuários, que, nos horários de pico, levam quase o mesmo tempo para atravessá-la que seus antepassados que usavam barcaças.

Adaptado de infograficos.oglobo.globo.com, 2014.

Por sua história e seus usos atuais, a Ponte Rio-Niterói sinaliza algumas das mudanças que afetaram a sociedade brasileira a partir da década de 1960.
A principal função da Ponte no momento de sua inauguração e uma problemática que ela evidencia hoje, respectivamente, são:

A
favorecer o progresso industrial – incremento da poluição urbana
B
possibilitar a conexão de rodovias – saturação de fluxos intermunicipais
C
promover a substituição de vias ferroviárias – deterioração das zonas portuárias
D
garantir a nacionalização do transporte público – privatização da administração das rotas
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UERJ 2015 - Geografia - Urbanização, Urbanização brasileira

              

Avenida Central, Rio de Janeiro, inaugurada em 1904.          Palácio Monroe, Rio de Janeiro, inaugurado em 1906.

produto.mercadolivre.com.br                                 pt.wikipedia.org


O cartão-postal é o melhor veículo de propaganda e reclame de que podem dispor os homens, as empresas, a indústria, o comércio e as nações. 

Olavo Bilac

A cartophilia, 15/06/1904.


A frase de Olavo Bilac assinala a ampliação da produção de cartões-postais no início do século XX, que animou colecionadores e o trabalho de editores, fotógrafos e gravuristas.
As imagens dos cartões do Rio de Janeiro, capital brasileira naquele momento, associaram-se à propaganda das ações governamentais indicadas em: 

A
modernização e progresso material de espaços públicos
B
planejamento e racionalização do crescimento urbano
C
valorização e preservação dos monumentos arquitetônicos
D
remodelamento e expansão das vias de transportes coletivos
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UERJ 2015 - Geografia - Urbanização, Hierarquia urbana

Brasil: Ligações aéreas de passageiros (2010)


No mapa, são informados tanto a intensidade dos fluxos de passageiros por via aérea quanto o correspondente movimento de passageiros em cada cidade, no ano de 2010.

De acordo com as informações, a rede de cidades do Brasil é caracterizada pelo seguinte aspecto:

A
prevalência de centro primaz
B
ocorrência de hierarquia urbana
C
constituição de áreas conurbadas
D
periferização de regiões metropolitanas
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UERJ 2014, UERJ 2014, UERJ 2014 - Geografia - Urbanização, Urbanização brasileira

O problema habitacional na cidade do Rio de Janeiro é antigo, com alguns de seus efeitos mantendo-se há mais de um século, como o tipo de moradia popular retratado nas imagens.


Uma causa econômica e um resultado socioespacial, associados diretamente à expansão desse tipo de moradia ao longo do século XX, são:

A
mercantilização do solo urbano − segregação
B
fortalecimento do comércio informal − verticalização
C
crescimento do trabalho assalariado − suburbanização
D
redução do financiamento habitacional − periferização
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UERJ 2016 - Geografia - Urbanização em países desenvolvidos, Urbanização, Urbanização em países subdesenvolvidos

Nas imagens, estão representadas a malha urbana da cidade de Toledo, com suas ruas estreitas de origem medieval, e a de um bairro de Los Angeles, cidade estadunidense que se expandiu principalmente após a Segunda Guerra Mundial.

google.com.br jalopnik.com

A diferença entre as duas malhas urbanas é explicada pela relação entre dois fatores que contribuíram para a organização desses espaços, embora em épocas bastante distintas.
Esses fatores estão apontados em:

A
concentração financeira – processo de verticalização
B
atividade econômica – especialização funcional
C
nível técnico – padrões de circulação
D
perfil de renda – segregação social
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UERJ 2019 - Geografia - Urbanização, Noções Gerais de Urbanização

Na administração do engenheiro e prefeito Carlos Sampaio (1920-1922), o Morro do Castelo foi totalmente demolido. A decisão causou muita polêmica, tendo sido criticada por vários intelectuais, como, por exemplo, Monteiro Lobato.



[O Morro do Castelo] ouve sempre cochichos suspeitos nos quais um estribilho soa insistente: precisamos arrasar o Morro do Castelo! Percebe que virou negócio, que o verdadeiro tesouro oculto em suas entranhas não é a imagem de ouro maciço de Santo Inácio, e sim o panamá do arrasamento. Os homens de hoje são negocistas sem alma. Querem dinheiro. Para obtê-lo venderão tudo, venderiam até a alma se a tivessem. Como pode ele, pois, resistir à maré, se suas credenciais − velhice, beleza, pitoresco, historicidade − não são valores de cotação na bolsa?

MONTEIRO LOBATO Adaptado de A onda verde. São Paulo: Monteiro Lobato & Cia Editores, 1922.


De acordo com a crítica de Monteiro Lobato, transcrita acima, o arrasamento do Morro do Castelo expressou a seguinte perspectiva de intervenção urbana:

A
remoção de população pobre
B
saneamento de área degradada
C
desqualificação do passado colonial
D
modernização do transporte público
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UERJ 2019 - Geografia - Urbanização, Urbanização brasileira

MUITA GENTE SEM CASA, MUITA CASA SEM GENTE

A Constituição de 1988 e o Estatuto da Cidade de 2001 contemplam a função social da cidade. O problema é que, com a desindustrialização das metrópoles, a cidade deixou de ser o lugar de produção de bens e virou o próprio objeto da produção econômica. Em consequência dessa mudança, o número de imóveis vazios supera e muito o de famílias com problemas de moradia, como indicam os gráficos abaixo.



A contradição apresentada no texto e nos gráficos deve-se ao fato de que o espaço urbano possui, simultaneamente, os seguintes atributos:

A
valor de uso e valor de troca
B
patrimônio cultural e patrimônio individual
C
estrutura unicêntrica e estrutura policêntrica
D
território de circulação e território de resistência
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UERJ 2018 - Geografia - Urbanização, Urbanização brasileira

A cidade dos sonhos do arquiteto Le Corbusier teve enorme impacto em nossas cidades. Ele procurou fazer do planejamento para automóveis um elemento essencial do seu projeto. Traçou grandes artérias de mão única para trânsito expresso. Reduziu o número de ruas porque “os cruzamentos são inimigos do tráfego”. Manteve os pedestres fora das ruas e dentro dos parques. Essa visão deu enorme impulso aos defensores do zoneamento urbano e dos conceitos de superquadra. Não importava quão vulgar ou acanhado fosse o projeto, quão árido ou inútil o espaço, quão monótona fosse a vista, a imitação de Le Corbusier gritava: “Olhem o que eu fiz!”.

Adaptado de JACOBS, J. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000.


O texto expressa a crítica de Jane Jacobs a um modelo urbanístico importante ao longo do século XX. A escritora defendia a mistura de usos no espaço urbano de forma a valorizá-lo e a fortalecer o convívio.


A cidade que apresenta o predomínio do padrão urbano criticado por Jane Jacobs é:

A
Brasília
B
Curitiba
C
São Paulo
D
Belo Horizonte
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UERJ 2018 - Geografia - Urbanização, Urbanização brasileira


A história da Maré começa nos anos 40. No final dessa década, já havia palafitas – barracos de madeira sobre a lama e a água. Surgem as comunidades da Baixa do Sapateiro, Parque Maré e Morro do Timbau – este em terra firme. A construção da avenida Brasil, concluída em 1946, foi determinante para a ocupação da área, que prosseguiu pela década de 50. Nos anos 60, um novo fluxo de ocupação teve início, quando moradores da Praia do Pinto, Morro da Formiga, Favela do Esqueleto e desabrigados das margens do rio Faria-Timbó foram transferidos para moradias “provisórias” construídas na Maré. O início dos anos 80, quando a Maré das palafitas era símbolo da miséria nacional, marca a primeira grande intervenção do governo federal: o Projeto Rio, que previa o aterramento e a transferência dos moradores das palafitas para construções pré-fabricadas. Em 1988, foi criada a 30ª Região Administrativa (R.A.), abarcando a área da Maré. A primeira R.A. da cidade a se instalar numa favela marcou seu reconhecimento como um bairro.

                                                                        Adaptado de museudamare.org.br. 


Composta hoje por 16 comunidades, a Maré é o maior complexo de favelas do Rio de Janeiro. Sua história, em parte, está relacionada com as transformações na cidade entre meados do século XX e o momento atual.


Considerando tais transformações, a análise das fotos e do texto permite concluir que a história da Maré é marcada pelo seguinte processo urbano: 

A
estabilização das políticas públicas em regiões insalubres
B
integração das vias de transporte em logradouros periféricos
C
expansão de habitações populares em espaços desvalorizados
D
manutenção de obras de recuperação em ambientes degradados
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UERJ 2017, UERJ 2017, UERJ 2017 - Geografia - Urbanização, Noções Gerais de Urbanização

Considere a sequência de mapas a seguir, que apresenta a expansão da mancha urbana na cidade do Rio de Janeiro e seu entorno em cinco momentos, tendo como base a divisão municipal atual.



O período no qual se identifica a formação de áreas conurbadas, que caracterizam a metropolização fluminense, foi:

A
1888 a 1930
B
1930 a 1972
C
1972 a 1994
D
1994 a 2007
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UERJ 2012 - Geografia - Urbanização, Urbanização em países subdesenvolvidos

Nota intitulada “Urbano ou rural?” foi destaque na coluna Radar, na revistaVeja. Ela apresenta o caso extremo de União da Serra (RS), município de 1900 habitantes, dos quais 286 são considerados urbanos. A reportagem da revista apontou as seguintes evidências: a) a totalidade dos moradores sobrevive de rendimentos associados à agropecuária; b) a “população” de galinhas e bois é 200 vezes maior que a de pessoas; c) nenhuma residência é atendida por rede de esgoto; d) não há agência bancária.

JOSÉ ELI DA VEIGA

Adaptado de www.zeeli.pro.br.


A situação descrita no texto ocorre porque, no Brasil, a classificação oficial de uma aglomeração urbana se dá exclusivamente a partir do seguinte critério:

A
hierárquico-funcional
B
econômico-financeiro
C
político-administrativo
D
demográfico-quantitativo
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UERJ 2017, UERJ 2017 - Geografia - Urbanização, Hierarquia urbana

Em uma cidade contemporânea, desenrolam-se, há muitas décadas, os processos paralelos de atomização e massificação. Na esteira deles, a cidade foi deixando de ser um mosaico de bairros coerentes, cada um polarizado por sua própria centralidade, até se chegar à cidade como um todo, nitidamente polarizada por seu Central Business District (CBD – Distrito Central de Negócios), para se tornar, hoje, uma estrutura muito mais complexa e difícil de resumir. Muitos bairros viram seus centros de comércio e serviços desaparecerem ou serem reduzidos à irrelevância e, não raro, o próprio CBD perder prestígio e decair.

Adaptado de SOUZA, M. L. Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio-espacial. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2015.


A transformação para a atual estrutura interna das metrópoles, descrita no texto, é evidenciada pelo seguinte processo:

A
expansão dos shopping centers
B
redução dos movimentos pendulares
C
modernização dos transportes de massa
D
retração dos mecanismos de segregação