Composta hoje por 16 comunidades, a Maré é o maior complexo de favelas do Rio de Janeiro.
Sua história, em parte, está relacionada com as transformacões na cidade entre meados do
século XX e o momento atual.
Considerando tais transformações, a análise das fotos e do texto permite concluir que a história
da Maré é marcada pelo seguinte processo urbano:
Composta hoje por 16 comunidades, a Maré é o maior complexo de favelas do Rio de Janeiro. Sua história, em parte, está relacionada com as transformacões na cidade entre meados do século XX e o momento atual.
Considerando tais transformações, a análise das fotos e do texto permite concluir que a história da Maré é marcada pelo seguinte processo urbano:
A história da Maré começa nos anos 40. No final dessa década, já havia palafitas – barracos
de madeira sobre a lama e a água. Surgem as comunidades da Baixa do Sapateiro, Parque
Maré e Morro do Timbau – este em terra firme. A construção da avenida Brasil, concluída
em 1946, foi determinante para a ocupação da área, que prosseguiu pela década de 50.
Nos anos 60, um novo fluxo de ocupação teve início, quando moradores da Praia do Pinto,
Morro da Formiga, Favela do Esqueleto e desabrigados das margens do rio Faria-Timbó
foram transferidos para moradias “provisórias” construídas na Maré. O início dos anos 80,
quando a Maré das palafitas era símbolo da miséria nacional, marca a primeira grande
intervenção do governo federal: o Projeto Rio, que previa o aterramento e a transferência
dos moradores das palafitas para construções pré-fabricadas. Em 1988, foi criada a 30ª
Região Administrativa (R.A.), abarcando a área da Maré. A primeira R.A. da cidade a se
instalar numa favela marcou seu reconhecimento como um bairro.
Adaptado de museudamare.org.br
A história da Maré começa nos anos 40. No final dessa década, já havia palafitas – barracos de madeira sobre a lama e a água. Surgem as comunidades da Baixa do Sapateiro, Parque Maré e Morro do Timbau – este em terra firme. A construção da avenida Brasil, concluída em 1946, foi determinante para a ocupação da área, que prosseguiu pela década de 50. Nos anos 60, um novo fluxo de ocupação teve início, quando moradores da Praia do Pinto, Morro da Formiga, Favela do Esqueleto e desabrigados das margens do rio Faria-Timbó foram transferidos para moradias “provisórias” construídas na Maré. O início dos anos 80, quando a Maré das palafitas era símbolo da miséria nacional, marca a primeira grande intervenção do governo federal: o Projeto Rio, que previa o aterramento e a transferência dos moradores das palafitas para construções pré-fabricadas. Em 1988, foi criada a 30ª Região Administrativa (R.A.), abarcando a área da Maré. A primeira R.A. da cidade a se instalar numa favela marcou seu reconhecimento como um bairro.
Adaptado de museudamare.org.br