Questõessobre Questão Fundiária
Na organização do espaço rural e urbano do Brasil,
são evidenciados pontos críticos de tensão social,
política e ambiental. Esse contexto, difícil de ser
solucionado, tem origem, entre outros fatores, na(s)
Observe a tabela abaixo.
Considere as afirmações abaixo, sobre a estrutura agrária brasileira.
I - A relação entre total de estabelecimentos e área ocupada pelas duas tipologias mostra a
extrema concentração de terras no Brasil.
II - A predominância de estabelecimentos de agricultura familiar demonstra equilibrada distribuição
de terras no Brasil.
III- A predominância de estabelecimentos familiares fica evidente pela ocupação de mais de 50% da
área total dos estabelecimentos agropecuários.
Quais estão corretas?
Observe a tabela abaixo.
Considere as afirmações abaixo, sobre a estrutura agrária brasileira.
I - A relação entre total de estabelecimentos e área ocupada pelas duas tipologias mostra a extrema concentração de terras no Brasil.
II - A predominância de estabelecimentos de agricultura familiar demonstra equilibrada distribuição de terras no Brasil.
III- A predominância de estabelecimentos familiares fica evidente pela ocupação de mais de 50% da área total dos estabelecimentos agropecuários.
Quais estão corretas?
A formação de vastos latifúndios no Brasil tem suas origens ainda nos primeiros tempos da colônia.
Neste período, sua constituição está relacionada:
Leia o texto abaixo e, em seguida, analise o cartoon.
Finalmente, o Brasil, país onde a reforma agrária deveria ter sido o complemento da libertação dos
escravos, há cento e vinte anos. Na falta da reforma, foi impossível evitar a dicotomia –
modernidade/atraso – que caracteriza a sociedade brasileira atual e impede o seu desenvolvimento
econômico, social e político.
O primeiro intento de romper esse quadro estrutural data dos anos 1960 e foi esmagado pelo Golpe
Militar de 1964. O segundo, em 1984, dilui-se pelo comprometimento dos políticos com a poderosa classe
dos grandes proprietários de terras.
MARTINS, Mônica Dias. O Banco Mundial e a terra: ofensiva e resistência na América Latina, África e Ásia. São Paulo:
Viramundo, 2004. p. 13
Fonte: Disponível em: <http://www.fabianocartunista.com/2014/01/latifundio-e-reforma-agraria.html > . Acesso em: 15 set. 2016. Em relação à estrutura fundiária do Brasil, e com base no texto e no cartoon anteriores, podemos afirmar:
I – Um dos grandes problemas agrários é a extrema concentração de terra na figura do
latifúndio subutilizado.
II – A concentração de terra está relacionada ao modelo adotado desde o início da
colonização, o da agricultura patronal.
III – A concentração de terra é maior nos estados da região Sul.
IV – Na região Norte, devido à extensão da Floresta Amazônica, predominam os
minifúndios.
V – Ao longo de décadas, megapropriedades serviram como reserva de valor ou para
afirmação de poder político e econômico.
Assinale a alternativa CORRETA.
Leia o texto abaixo e, em seguida, analise o cartoon.
Finalmente, o Brasil, país onde a reforma agrária deveria ter sido o complemento da libertação dos escravos, há cento e vinte anos. Na falta da reforma, foi impossível evitar a dicotomia – modernidade/atraso – que caracteriza a sociedade brasileira atual e impede o seu desenvolvimento econômico, social e político. O primeiro intento de romper esse quadro estrutural data dos anos 1960 e foi esmagado pelo Golpe Militar de 1964. O segundo, em 1984, dilui-se pelo comprometimento dos políticos com a poderosa classe dos grandes proprietários de terras.
MARTINS, Mônica Dias. O Banco Mundial e a terra: ofensiva e resistência na América Latina, África e Ásia. São Paulo: Viramundo, 2004. p. 13
Ao analisar a charge, é CORRETO afirmar que:
A concentração fundiária, a mecanização do campo e a facilidade de acesso aos serviços sociais nas cidades brasileiras
explicam
[...] O Brasil era uma terra de dimensões continentais na
visão da coroa; pouco colonizada e principalmente, pouco
produtiva. Então, surge mais um artifício para a exploração da
terra: as sesmarias. Iniciadas e incluídas a partir do
capitão-donatário de uma capitania, as sesmarias eram lotes de
terra menor, que eram doadas a um sesmeiro com o intuito de
principalmente tornar a terra produtiva. O sesmeiro tinha então a
partir do recebimento do lote, a obrigação de cultivar a terra por
um prazo de cinco anos, tornando-a produtiva e pagando os
devidos impostos à Coroa.[...]
Disponível em: http://www.historiabrasileira.com. Acesso em: 9 dez. 2013.
O sistema de sesmaria poucas vezes satisfez as expectativas
iniciais de produção. Ou pelas grandes dimensões territoriais ou
pela má administração e fiscalização, raramente as terras
tornavam-se produtivas. Ainda hoje, considera-se reflexo da
apropriação sesmarial
No Brasil há uma elevada concentração de
terras. Os latifúndios predominam, ocupando a
maior parte da área enquanto os minifúndios têm
pouca expressividade percentual. Sobre as
características da estrutura fundiária brasileira, é
correto afirmar-se que
Leia abaixo trechos de uma reportagem publicada na versão on-line do jornal O Globo de 24/05/2018:
Assassinatos em conflitos de terra subiram 15% em 2017, diz relatório: segundo Comissão
Pastoral da Terra, Pará lidera ranking de violência no campo
“O conflito de terra marca a batalha entre a luta pela moradia e o direito de propriedade no
interior do Brasil. Grupos de indígenas, quilombolas e sem-terra disputam o território com
fazendeiros, madeireiros, agentes do agronegócio e grileiros — estes últimos forjam
documentos de posse de áreas. Não raro a tensão desemboca na ocupação de espaços
públicos ou privados e na retirada dos ocupantes em ações violentas.”
“De acordo com o relatório da CPT (Comissão Pastoral da Terra), o número geral de
assassinatos em conflitos de terra subiu 15% em 2017 em relação ao ano anterior. O órgão
destaca ao menos quatro massacres no período, com suspeita de um quinto contra os
"índios flecheiros" na fronteira do Amazonas com Colômbia e Peru. Dos 70 mortos de 2017,
28 ocorreram em chacinas, o que corresponde a 40%. O estado do Pará lidera o ranking dos
estados com 21 mortes.”
(Disponível em:<https://glo.bo/2MhVayw>. Acesso em: 31 jul. 2018.)
O tema tratado na matéria remete a um problema recente, mas cujas raízes podem ser encontradas no período
colonial da nossa história, a saber:
Leia abaixo trechos de uma reportagem publicada na versão on-line do jornal O Globo de 24/05/2018:
Assassinatos em conflitos de terra subiram 15% em 2017, diz relatório: segundo Comissão Pastoral da Terra, Pará lidera ranking de violência no campo
“O conflito de terra marca a batalha entre a luta pela moradia e o direito de propriedade no interior do Brasil. Grupos de indígenas, quilombolas e sem-terra disputam o território com fazendeiros, madeireiros, agentes do agronegócio e grileiros — estes últimos forjam documentos de posse de áreas. Não raro a tensão desemboca na ocupação de espaços públicos ou privados e na retirada dos ocupantes em ações violentas.” “De acordo com o relatório da CPT (Comissão Pastoral da Terra), o número geral de assassinatos em conflitos de terra subiu 15% em 2017 em relação ao ano anterior. O órgão destaca ao menos quatro massacres no período, com suspeita de um quinto contra os "índios flecheiros" na fronteira do Amazonas com Colômbia e Peru. Dos 70 mortos de 2017, 28 ocorreram em chacinas, o que corresponde a 40%. O estado do Pará lidera o ranking dos estados com 21 mortes.”
(Disponível em:<https://glo.bo/2MhVayw>
Observe as imagens que se seguem.
É ponto pacífico que os sucessivos episódios de
estiagem no Nordeste do Brasil, que inspiraram
Graciliano Ramos e Cândido Portinari na elaboração
dessas duas obras, apontam também para
O processo de concentração fundiária caminha junto à industrialização da agropecuária com predomínio de capitais. Logo:
I - O discurso de modernidade das elites tem contribuído para que a terra esteja concentrada nas mãos da grande maioria dos agricultores
brasileiros.
II - Os pequenos agricultores não conseguem competir e são forçados a abandonar suas lavouras de subsistência e vender suas terras.
III - A intensa mecanização leva à redução do trabalho humano e à mudança nas relações de trabalho, com a especialização de funções e o
aumento do trabalho assalariado e de diaristas.
IV - As modificações na estrutura fundiária provocam desemprego no campo, intenso êxodo rural, além de aumentar o contingente de
trabalhadores sem direito à terra e sua exclusão social.
Estão corretas:
Acerca da Lei de Terras de 1850, aprovada no Brasil na época imperial, assinale C para as afirmativas corretas e I
para as incorretas.
( ) A Lei regulamentava a propriedade rural determinando que, no futuro, as terras públicas fossem vendidas e
não doadas como acontecia na época das Sesmarias.
( ) A Lei garantia o acesso à propriedade da terra aos futuros imigrantes que viessem para o Brasil.
( ) A Lei estabeleceu normas para legalizar a posse de terras no país e procurou forçar o registro das
propriedades.
( ) A Lei estabelecia a venda das terras públicas por preços cômodos e prazos longos para qualquer indivíduo
que quisesse adquirir propriedade.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo:
( ) A Lei garantia o acesso à propriedade da terra aos futuros imigrantes que viessem para o Brasil.
( ) A Lei estabeleceu normas para legalizar a posse de terras no país e procurou forçar o registro das propriedades.
( ) A Lei estabelecia a venda das terras públicas por preços cômodos e prazos longos para qualquer indivíduo que quisesse adquirir propriedade.
De acordo com a imagem e com os conhecimentos sobre a reforma
agrária no Brasil, considere as seguintes afirmações:
I – No Brasil, os movimentos pelo acesso à terra existem
desde a promulgação da Lei de Terras, em 1850. Antes
disso, a forma mais utilizada era a posse.
II – O principal movimento de luta pela reforma agrária é o
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra.
III – Atualmente, o MST luta pela aceleração do processo de
reforma agrária e pela ampliação dos benefícios aos
assentados, como assistência técnica e créditos agrícolas.
IV – Um dos principais massacres que chamou a atenção da
comunidade internacional para a questão da Terra no Brasil
foi Eldorado do Carajás. O conflito, que resultou na morte
de 19 trabalhadores sem-terra, aconteceu no dia 17 de abril
de 1996.
De acordo com a análise das proposições, a alternativa verdadeira
é:
A charge ao lado, somada a seus conhecimentos sobre o tema, nos leva a refletir
corretamente que
I - em nome da espada e da cruz o índio vem historicamente sofrendo o extermínio
de suas comunidades, o sepultamento dos seus conhecimentos culturais e
ambientais e a redução de suas terras.
II - os índios resistentes ao processo de colonização foram confinados pelos
jesuítas em aldeamentos, o que provocou o processo de destribalização e o
rompimento de sua organização social.
III - nos conflitos de territorialidade na Amazônia, o povo indígena vem enfrentando
lutas com novos protagonistas da história (garimpeiros, grileiros, latifundiários
e grandes empresários) desejosos de ocupar suas terras.
IV - há uma grande interação entre índios e Funai. Essa Fundação vem resolvendo
plenamente todas as questões indígenas do país.
Estão corretas:
O processo de concentração fundiária caminha junto à industrialização da agropecuária com predomínio de capitais. Logo:
I - O discurso de modernidade das elites tem contribuído para que a terra esteja concentrada nas mãos da grande maioria dos agricultores
brasileiros.
II - Os pequenos agricultores não conseguem competir e são forçados a abandonar suas lavouras de subsistência e vender suas terras.
III - A intensa mecanização leva à redução do trabalho humano e à mudança nas relações de trabalho, com a especialização de funções e o
aumento do trabalho assalariado e de diaristas.
IV - As modificações na estrutura fundiária provocam desemprego no campo, intenso êxodo rural, além de aumentar o contingente de
trabalhadores sem direito à terra e sua exclusão social.
Estão corretas
Observe as figuras e leia o fragmento do texto abaixo.
O território é uma porção do espaço definida e delimitada por e a partir de relações de poder (político-econômico) e/ou
apropriada simbolicamente (representações e identificações sociais) por um grupo social.
(Adaptado de HAESBAERT, R.; PORTO-GONÇALVES, C. W. A nova des-ordem mundial. São Paulo: Editora da UNESP, 2006).
As imagens dos sem-teto, catadores de lixo e sem-terra, atores sociais tão presentes na configuração geográfica brasileira,
expressam formas de domínio, controle e apropriação do espaço as quais se pode denominar de:
Observe as figuras e leia o fragmento do texto abaixo.
O território é uma porção do espaço definida e delimitada por e a partir de relações de poder (político-econômico) e/ou apropriada simbolicamente (representações e identificações sociais) por um grupo social.
(Adaptado de HAESBAERT, R.; PORTO-GONÇALVES, C. W. A nova des-ordem mundial. São Paulo: Editora da UNESP, 2006).
As imagens dos sem-teto, catadores de lixo e sem-terra, atores sociais tão presentes na configuração geográfica brasileira,
expressam formas de domínio, controle e apropriação do espaço as quais se pode denominar de: