Questõessobre Industrialização

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Foram encontradas 318 questões
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UECE 2012 - Geografia - Industrialização, Indústria mundial contemporânea

Sobre a revolução técnico-científica, ou terceira revolução industrial, analise as afirmações a seguir.


I. Seus efeitos repercutiram em todo o mundo, principalmente nos últimos 30 anos.

II. Nela ocorrem modificações no conjunto das relações da sociedade com a natureza.

III. Um dos seus principais impactos foi a modernização dos sistemas de transporte e telecomunicações.


É correto o que se afirma em

A
I e II apenas.
B
II e III apenas.
C
I e III apenas.
D
I, II e III.
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FATEC 2018 - Geografia - Industrialização, Histórico

Leia o texto.


Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial (FEM), escreveu, em artigo publicado na “Foreign Affairs”, que:


A 1a revolução industrial usou água e vapor para mecanizar a produção entre o meio do século XVIII e o meio do século XIX.


A 2a revolução industrial usou a eletricidade para criar produção em massa a partir do meio do século XIX.


A 3a revolução industrial usou os eletrônicos e a tecnologia da informação para automatizar a produção na segunda metade do século XX.


Agora, no século XXI, a 4a revolução industrial é caracterizada pela fusão de tecnologias entre as esferas física, digital e biológica.


https://tinyurl.com/y72sm8v5> Acesso em: 17.09.2018. Adaptado.


De acordo com a tendência expressa no texto, a última revolução industrial citada pelo autor caracteriza-se por

A
redes aéreas de comunicação e pela intensifiação do uso do fordismo.
B
viagens interespaciais e pelo grande emprego de carvão mineral.
C
cabeamento telegráfico submarino e pela adoção do taylorismo.
D
computadores a válvula e pela utilização de linhas de produção.
E
internet móvel e pela inteligência artificial.
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FATEC 2018 - Geografia - Industrialização, Histórico

Leia o texto.

Muitas invenções e descobertas dessa fase foram fruto de pesquisas científicas sistemáticas realizadas em laboratórios de universidades ou de indústrias. Os empresários passaram a investir no trabalho dos cientistas, buscando inventos que gerassem lucros.

A indústria química, por exemplo, benefiiou-se dessa aproximação, o que resultou na produção de fibras sintéticas, inseticidas, celuloide [...], borracha vulcanizada [...], corantes artificiais, adubos, explosivos [...], entre outros.

DOMINGUES, Joelza Esther. História em Documento. Imagem e texto. 8. 2ªed. São Paulo: FTD, 2013. p.192.

O texto descreve a relação entre ciência e indústria característica da

A
Revolução Agrícola Brasileira (séc. XVI).
B
Revolução Agrícola Europeia (séc. XII–XIII).
C
Primeira Revolução Industrial (séc. XVIII).
D
Segunda Revolução Industrial (séc. XIX–XX).
E
Terceira Revolução Industrial (séc. XXI).
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UEG 2019 - Geografia - Industrialização, Histórico

Um bom exemplo de como a indústria estimulou a urbanização pode ser verificado na própria Inglaterra do século XIX. Em 1800, apenas 25% da população desse país era urbana. Um século depois, com o crescimento da industrialização, 75% dos ingleses já moravam nas cidades. Esse processo se reproduziu mundialmente; em alguns países de forma imediata, e em outros tardiamente.

ALBUQUERQUE, Maria Adailza Martins. Geografia sociedade e cotidiano: fundamentos, volume I, 3. ed. São Paulo: Escala Educacional, 2013, p. 256.

Sobre essa relação entre industrialização e urbanização, tem se que:

A
após a Segunda Guerra Mundial acentuou-se o processo de desconcentração industrial, quando as indústrias abandonaram áreas tradicionais nas grandes cidades e deslocaram-se para outras localidades.
B
a produção em larga escala resultante do processo de industrialização permitiu a expansão das atividades agrícolas e uma maior distribuição da população urbana para o espaço rural.
C
os primeiros núcleos urbanos surgiram em virtude da instalação de pequenas indústrias, denominadas manufaturas, que necessitavam de grande quantidade de mão de obra para a produção.
D
o período relativo à industrialização dos países desenvolvidos que ocorreu após a Segunda Guerra Mundial, chamado Industrialização tardia ou retardatária, não impactou na urbanização desses países.
E
durante a Segunda Revolução Industrial, várias cidades industriais surgiram próximas às regiões carboníferas na Inglaterra, Alemanha, Rússia, França e Polônia.
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UFPEL 2019 - Geografia - Industrialização, Histórico

Analise a imagem a seguir.

https://thumbs.dreamstime.com/br

    A imagem acima representa as quatro revoluções industriais que o mundo conhece. Analise as assertivas a seguir:
1. Se caracteriza por um conjunto de tecnologias que permitem a fusão do mundo físico, digital e biológico.
2. Se concentra na energia mecânica e nos motores a vapor. Iniciou-se no final do século XVIII sendo a mecanização da indústria têxtil um dos casos mais conhecidos.
3. Com o advento da tecnologia de informação, a informatização (computadores mainframe, computadores pessoais e a internet) entram na fábrica para automatizar tarefas mecânicas e repetitivas. Isso começa a ocorrer no século passado, a partir dos anos 1970, existindo até hoje.
4. Se caracteriza pela eletrificação da fábrica, pela utilização dos métodos científicos de produção culminando com a fábrica de produção em massa, cujo exemplo mais famoso é linha de montagem de Henry Ford em 1913.

A ordem cronológica que corresponde às Revoluções Industriais de acordo com os acontecimentos é

A
1, 2, 3 e 4.
B
2, 3, 4 e 1.
C
2, 4, 3 e 1.
D
3, 4, 2 e 1.
E
3, 2, 1 e 4
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UERJ 2011 - Geografia - Industrialização, Indústria brasileira, Histórico

O município de Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro, dedica-se à moda íntima, sendo um dos quatro projetos-pilotos priorizados pelo Sebrae para servir de modelo ao desenvolvimento de iniciativas semelhantes no país.

O núcleo de Nova Friburgo, que emprega diretamente cerca de 20.000 pessoas, surgiu a partir de pequenas iniciativas de produção. Hoje, são 800 empreendimentos, agora gradativamente envolvidos em ações solidárias de mútuo desenvolvimento. Alguns deles estão reunidos em quatro consórcios exportadores.

Adaptado de http://revistapegn.globo.com

Os padrões de localização industrial vêm se alterando desde o início da Revolução Industrial, à medida que novas tecnologias e formas de gestão são desenvolvidas.

A reportagem acima exemplifica um padrão atual de localização industrial denominado:

A
Arranjo Produtivo Local
B
Zona Econômica Especial
C
Distrito Central de Negócios
D
Plataforma de Exportação Industrial
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UEFS 2011 - Geografia - Industrialização, Indústria brasileira

Sociedade e espaço guardam relações tão próximas, que, ocorrendo mudanças em um, o outro, inevitavelmente, muda. Nesse sentido, as transformações desencadeadas a partir da Revolução Industrial são muito marcantes. (FILIZOLA, 2006, p. 321).


Com base no texto e nos conhecimentos sobre a relação sociedade e espaço, pode-se afirmar:

A
O artesanato, primeira etapa de transformação de matérias-primas em produto acabado, tradicionalmente, é socializado, caracterizando uma divisão do trabalho.
B
As indústrias de bens de capital têm saído das áreas mais industrializadas, porque são mais numerosas e, geralmente, instalam-se próximas aos locais fornecedores de matérias-primas.
C
A indústria nacional, nas primeiras décadas do século passado, já era autossuficiente em utensílios domésticos, produtos têxteis, louças e materiais de construção, entre outros.
D
A chegada da indústria moderna, no Brasil, e a formação de uma economia de mercado foram essenciais para a criação de uma nova sociedade, em uma nova organização espacial.
E
A geografia da indústria automobilística do Brasil se caracteriza pela concentração nas regiões centrais do país devido à falta, nas demais regiões, de mão de obra qualificada, de mercado consumidor e de matérias-primas.
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EINSTEIN 2019 - Geografia - Industrialização, Indústria brasileira

    A concentração industrial nas regiões Sudeste e Sul é tamanha que se torna necessário enfrentar o mais rápido possível certa reorganização. De fato, a hiperconcentração e as desigualdades geradas pelo sistema terminam por resultar em “deseconomias de aglomeração”, ou seja, em bloqueios. Parece que se assiste a um início de mudança, porque os inconvenientes da concentração começam a pesar mais que as vantagens.

                         (Hervé Théry e Neli A. de Mello-Théry. Atlas do Brasil, 2018. Adaptado.)

Entre os “inconvenientes” da concentração industrial, pode-se citar

A
a eliminação de sistemas de cooperação devido à necessidade de redução de custos.
B
o comprometimento da concorrência devido à proximidade das corporações.
C
a eliminação da hierarquização das empresas devido à padronização de soluções.
D
o comprometimento da competitividade da produção devido à elevação dos custos.
E
a propensão a monopólios devido à retirada de empresas de nichos muito concorridos.
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UEFS 2009 - Geografia - Industrialização, Indústria brasileira

Dentre as razões que justificam o processo de desconcentração industrial que vem ocorrendo no Brasil e, em geral, centradas na redução de custos, é correto afirmar:

A
Crescimento da oferta de mão de obra sem qualificação adequada e, portanto, mais barata.
B
Ajuda do poder público com doação de infraestrutura ou por meio de incentivos fiscais.
C
Maior proximidade das fontes de matérias-primas e de energia, minimizando os custos.
D
Mudanças nas relações de trabalho com manutenção do padrão salarial e garantias trabalhistas.
E
Legislações ambientais mais rigorosas para diminuir gastos com multas.
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UEFS 2010 - Geografia - Industrialização, Indústria brasileira



Com base na análise do gráfico e nos conhecimentos sobre a desconcentração industrial no Brasil, é correto afirmar:

A
As montadoras têm privilegiado a região metropolitana de São Paulo na aplicação de recursos e na abertura de novas fábricas.
B
A dispersão industrial, no Brasil, é um fato novo deste final de década.
C
O primeiro grande passo da desconcentração industrial brasileira foi o deslocamento das agroindústrias do Sudeste para o Nordeste, na década de 20 do século passado.
D
O Sudeste ainda concentra, aproximadamente, metade das indústrias brasileiras, porém as unidades estão mais espalhadas pelo país.
E
Os estados favorecidos pela “guerra fiscal” conseguem grandes vantagens, com a criação de empregos, polpudos impostos, além das novas infraestruturas doadas pelas empresas.
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UEFS 2010 - Geografia - Industrialização, Indústria mundial contemporânea

“O processo de desenvolvimento da atividade industrial, desde o século XVIII, não só representa a mundialização das relações capitalistas, como também exerce papel fundamental nas transformações ocorridas na organização do espaço geográfico e nas relações existentes entre as diversas partes desse espaço, nos mais diferentes níveis. O estudo da indústria é fundamental para a compreensão e a análise da organização espacial”.


A partir dessas informações e dos conhecimentos sobre o desenvolvimento da atividade industrial, pode-se concluir:

A
O artesanato foi a segunda etapa de transformação das matérias-primas e é praticado até os dias atuais, principalmente nos países do Primeiro Mundo.
B
A Alemanha foi o berço da atividade industrial, graças ao seu grande aproveitamento hidrelétrico, além da sua avançada tecnologia.
C
A Segunda Revolução Industrial teve no carvão mineral sua grande fonte de energia, o que explica a localização das indústrias nas proximidades das bacias carboníferas.
D
A invenção do computador, após a Primeira Guerra Mundial, na terceira década do século passado, foi responsável pelo avanço industrial nos continentes.
E
A industrialização não apareceu de forma homogênea em todos os países, historicamente sofreu e sofre um processo de acumulação técnica cultural, apresentando, a cada momento, as características e as determinações da sociedade responsável pela sua produção.
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IF-BA 2014 - Geografia - Industrialização, Indústria brasileira



De acordo com o gráfico e com base em seus conhecimentos a respeito do processo de desconcentração industrial no Brasil, é possível afirmar que

A
a desconcentração espacial das indústrias diminuiu no período entre 1996 e 2008.
B
a região Sudeste foi a que menos sofreu redução no percentual de estabelecimentos industriais.
C
a desconcentração industrial no Brasil, no período entre 1996 e 2008, foi reduzida devido à baixa oferta de mão de obra qualificada fora das capitais.
D
o aumento de 6,3% do total de indústria na região Sul, deve-se, em parte, a sua proximidade com os países do Mercosul.
E
as regiões Nordeste e Centro-Oeste foram as que mais aumentaram seu percentual de indústrias no total do país.
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Esamc 2013 - Geografia - Industrialização, Indústria mundial contemporânea

Leia a notícia abaixo:


EMBRAER FABRICA PEÇAS EM PORTUGAL E TRAZ PARA O BRASIL


“Nas duas fábricas que a empresa tem em Évora estão sendo montados componentes para a cauda e as asas dos jatos Legacy 500. As peças são mandadas por navio para o Brasil e aí entram na montagem final do avião. No início de 2014, as fábricas da União Europeia passam a fabricar também componentes para o KC 390, o avião militar que a Embraer vai produzir, segundo João Taborda, diretor de relações externas da Embraer Europa”.

(Extraído de www.fsp.com.br em 31.08.2013)



A empresa brasileira está produzindo peças de sua mercadoria em solo europeu, pois:

A
Há excessiva carga de tributos, encarecimento logístico e altíssimo custo de mão de obra no Brasil.
B
O mercado consumidor não adquire os produtos da Embraer, optando pelos produtos da Bombardier.
C
O Mercosul impôs regras de produção, isentando as alíquotas de importação.
D
A Bombardier, concorrente da Embraer, entrou em falência o que favorece as vendas da empresa nacional.
E
A estatização da empresa barateou seu custo de produção exponencialmente.
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IF-BA 2012 - Geografia - Industrialização, Indústria brasileira

Atualmente, seguindo a tendência já verificada em países desenvolvidos, ocorre um processo de desconcentração industrial no Brasil, a qual resulta, entre outros fatores, da:

A
Ocorrência e presença de trabalhadores bem qualificados para o setor industrial em todo o espaço geográfico brasileiro.
B
Existência de sindicatos consolidados na Região Sudeste e a aplicação das leis de proteção ambiental, que inviabilizam a implantação de novas indústrias nesta região.
C
Concessão de incentivos fiscais, através da isenção de impostos, juros subsidiados ou dilatação dos prazos de pagamento dos empréstimos, oferecida pelos Estados, aliada aos baixos salários pagos a mão-de-obra local.
D
Ocorrência e desenvolvimento da atividade industrial em todo o território brasileiro, diretamente relacionada à globalização da economia, uma vez que o capitalismo atual favorece em igualdade a reprodução das forças produtivas.
E
Ação do Estado, por meio de políticas de desenvolvimento regional e infraestrutura, que possibilita a melhoria dos salários, impedindo, deste modo, o desequilíbrio regional relacionado aos salários baixos pagos aos trabalhadores.
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UEPB 2009 - Geografia - Industrialização, Indústria mundial contemporânea

“Em 1905, a Ford tinha 33 fábricas nos Estados Unidos e 19 no estrangeiro. Todas produziam o mesmo carro negro, o Ford ‘T’ – o carro de ‘todo o mundo’ –, fabricando quinze milhões de exemplares de maneira padronizada”.


“A Nissan inventa o automóvel à la carte” “O sistema [...] já está operando em todas as concessionárias da Nissan desde agosto de 1991. [...] é um sistema de informação de ponta que coordena a produção e a venda, e [...] que permite dar ao cliente o prazo exato. [...] a fabricação se aproxima de uma produção segundo a demanda”.

(BECKOUCHE, Pierre. Indústria um só mundo. São Paulo: Ática, 1995. p. 28 e 31.)


Os dois fragmentos de texto acima exemplificam as transformações dos métodos de produção e de trabalho, com conseqüentes mudanças na forma de consumo da população mundial. Eles falam respectivamente

A
da produção flexível e do pós-fordismo.
B
do fordismo e do taylorismo.
C
do socialismo e do capitalismo.
D
do fordismo e do método Just-in-time.
E
da indústria planificada e do toyotismo.
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UEPB 2011 - Geografia - Industrialização, Indústria brasileira

Identifique a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto.


A estrutura produtiva do país passou por dois ciclos de profundas alterações nas últimas décadas. O primeiro refere-se ao projeto de __________ da economia, consolidado com o desenvolvimento __________ a partir da década de 1960. Juntamente com a modernização do __________, desde então redesenhou-se a ocupação do espaço brasileiro. A reorganização econômica e geográfica não se faz de forma isolada. A crescente importância da __________ na produção da riqueza nacional trouxe consequências para a divisão __________ do trabalho. As mudanças de rumo do capitalismo internacional decorrentes da crise do __________ e do endividamento do Estado, alteraram os padrões da __________ brasileira. As __________ tornaram-se peças fundamentais do cenário econômico do país. No final da década de 1980 e inicio de 1990 inaugura-se um novo ciclo de mudanças: reestruturação do papel do __________, busca de qualidade, redução de custos para elevar a produtividade do país no comércio internacional e alterações na divisão setorial do trabalho.


A alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto é:

A
industrialização / do estado / multinacional / indústria petrolífera / agropecuária / meio interregional / modernização / industrial / campo
B
industrialização / do estado / multinacional / indústria petrolífera / agropecuária / meio interregional / vida campestre / redes industriais / ciclo de modernização
C
modernização / do campo / interregional / industrialização / estatal / meio industrial / agropecuária / pesquisa petrolíferas / produto multinacional
D
=modernização / industrial / campo / agropecuária / interregional / estado / empresa multinacional / industrialização / petróleo
E
modernização / industrial / campo / agropecuária / inter-regional / petróleo / industrialização / multinacionais / estado
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UEPB 2011 - Geografia - Industrialização, Indústria brasileira

As proposições abaixo tratam da dinâmica espacial da indústria brasileira. Analise-as e escreva F ou V conforme sejam Falsas ou Verdadeiras.


( ) Inicialmente o crescimento industrial e os investimentos em infraestrutura concentraram-se no Sudeste do país. Esse fenômeno reforçou a tendência de concentração espacial da indústria e acentuou as desigualdades regionais.

( ) Até a década de 1960 o Sul e o Nordeste eram regiões industriais periféricas e no Norte e no Centro-Oeste havia apenas núcleos locais isolados, os chamados enclaves industriais.

( ) A partir da década de 1940, a fim de impulsionar o crescimento econômico regional, o governo federal iniciou a implantação de medidas para descentralizar os investimentos públicos e privados, entre os quais, com destaque, os investimentos fiscais.

( ) A partir de 1990, intensificou-se o processo de desconcentração industrial. Muitas indústrias deixaram áreas tradicionais e instalaram unidades fabris em novos espaços geográficos, na busca de vantagens econômicas, incentivos fiscais, menores custos de produção, mão-de-obra barata, mercado consumidor significativo e atuação sindical pouco expressiva.


A alternativa que apresenta a sequência correta é:

A
V V F F
B
V V V F
C
F F F V
D
V V F V
E
F F V V
134be1eb-ec
CÁSPER LÍBERO 2010 - Geografia - Industrialização, Indústria brasileira

“(...) Assistiam, atônitos, à demolição da Cidade Flutuante. Os moradores xingavam os demolidores, não queriam morar longe do pequeno porto, longe do rio. Halim balançava a cabeça, revoltado, vendo todas aquelas casinhas serem derrubadas. (...) Chorou muito enquanto arrancavam os tabiques, cortavam as amarras dos troncos flutuantes, golpeavam brutalmente os finos pilares de madeira. Os telhados desabavam, caibros e ripas caíam na água e se distanciavam da margem do Negro. Tudo se desfez num só dia, o bairro todo desapareceu. Os troncos ficaram flutuando, até serem engolidos pela noite.”


A passagem acima foi extraída de Dois Irmãos, de Milton Hatoum, e descreve a demolição de um bairro portuário em Manaus, em 1967, por determinação do governo de Castelo Branco, para possibilitar a construção da Zona Franca de Manaus. Sobre esse projeto, é correto afirmar que:

A
Foi criada como uma zona de jurisdição federal (com infraestrutura construída pelo Estado) que possibilitou às indústrias nacionais a utilização dos recursos naturais da região com menores custos.
B
Tinha como objetivo descentralizar a produção da indústria nacional e, com isso, incentivar o desenvolvimento da região Norte do país, por meio do estabelecimento da jurisdição federal.
C
Previa a concessão de incentivos fiscais para atrair indústrias para a região, reduzir custos de produção e desenvolver o mercado interno, num momento em que avançava a transnacionalização do capitalismo.
D
Foi um dos principais projetos para combater o capital externo, empreendido pelo governo militar, fomentando o crescimento da economia durante o período que ficou conhecido como “milagre econômico”.
E
Foi criada para conceder isenção de impostos à indústria nacional de eletrodomésticos, criando condições de concorrência para os produtos nacionais, em relação aos estrangeiros, no mercado interno brasileiro.
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CÁSPER LÍBERO 2009 - Geografia - Industrialização, Indústria mundial contemporânea

Assinale a alternativa correta sobre a cidade de Detroit, ex-símbolo da indústria automobilística mundial.

A partir da leitura do texto “De volta à condição proletária”, de Ruy Braga e Marco Aurélio Santana, responda à questão.


“Berço histórico do chamado ‘novo sindicalismo’ brasileiro, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC comemorou 50 anos de existência no último dia 12 de maio. É praticamente impossível lembrar dessa efeméride sem associá-la àquele movimento grevista do ano de 1978 que renovou o cenário político brasileiro catalisando o fim da ditadura e impulsionando a luta pela redemocratização do país por meio, principalmente, da criação do Partido dos Trabalhadores (PT) – e, posteriormente, da Central Única dos Trabalhadores (CUT). (…) Amalgamada pelo desenvolvimento industrial acelerado, pelo despotismo fabril, por condições de trabalho degradantes, pelo autoritarismo estatal e por intensos fluxos migratórios, essa ‘nova’ classe trabalhadora fordista, periférica, do ABC paulista não tardaria a contradizer os prognósticos sociológicos do início dos anos 1970. Em vez de politicamente ‘passiva’, pois carente de ‘tradições’ organizativas, ela seria militante e rebelde. (…) Contudo, como indicava a filósofa Simone Weil, ‘a condição operária muda continuamente’ (…)
As razões para o desmanche da classe mobilizada e o retorno a uma condição proletária indiferenciada são conhecidas e enlaçam processos econômicos, políticos e simbólicos. Indo do geral ao particular, parece-nos que a mundialização capitalista, tendo os mercados financeiros à frente, responde por parte substantiva dos motivos que geraram essa realidade. Nos países capitalistas avançados, após a longa transição dos anos 1970, a entrada em cena de quantidades desmedidas de capitais financeiros – na forma de fundos de pensão, fundos mútuos, seguros e fundos hedge – reconfigurou o modelo de desenvolvimento fordista que vigorava até então. Resultante da desregulamentação dos mercados de capitais e da contraonfesiva política neoliberal, somadas ao desenvolvimento das tecnologias da informação, um novo regime de acumulação financeirizado emergiu para restabelecer a lucratividade da empresas. (…)
No Brasil, a década de 1990 foi marcada por essas características. As transformações produtivas incrementaram o desemprego e degradaram o ambiente laboral, desestruturando ainda mais nosso mercado de trabalho. O aumento da concorrência entre os trabalhadores foi acompanhado pela multiplicação das formas, até então atípicas, de contratação de trabalho. (…)
Uma imagem capaz de ilustrar com nitidez o especial significado das transformações do mundo do trabalho no Brasil contemporâneo talvez seja a da ocupação que mais cresceu em termos numéricos nos anos recentes: os operários de telemarketing. Amalgamado pelos investimentos no setor de serviços, pelas privatizações, pelas tercerizações, pela rotatividade, pela informatização e pela financeirização das empresas, esse ‘infoproletariado’, carente de tradições organizativas e, portanto, despolitizado e com baixa aparição coletiva na cena pública, é a verdadeira antítese da classe mobilizada das greves de 1978”.
“De volta à condição proletária”, Ruy Braga e Marco Aurélio Santana, Revista Cult, ano 12, número 139. Texto adaptado.
A
O auge da cidade de Detroit ocorreu na década de 50, com quase dois milhões de habitantes. Mas o fenômeno Katrina, que varreu a cidade, e a crise imobiliária desencadearam altos índices de inadimplência e de criminalidade, com muitas casas abandonadas e/ou ocupadas por viciados em crack.
B
A decadência da cidade de Detroit decorre da emergência de áreas “high-tech”, pósserviço, como Filadélfia e Durham, que estão perdendo usinas siderúrgicas e fábricas têxteis, forçando milhares de trabalhadores para as filas do auxílio-desemprego.
C
Desde o pioneirismo da linha de produção de Henry Ford, que fundou o império automobilístico americano, é a primeira vez que o american way of life da cidade de Detroit é questionado.
D
Com um custo de mão-de-obra de 70 dólares por hora, planos de saúde integrais e vitalícios e sindicatos combativos, a cidade de Detroit acabou afugentando, na década de 80, as montadoras General Motors, Ford e Chrysler, que se transferiram para a China, a Índia e o Brasil.
E
A próspera Detroit, que outrora foi palco da pujança da indústria automobilística, da produção dos tanques e veículos que abasteciam os aliados durante a Segunda Guerra, momento no qual foi denominada de “arsenal da democracia”, exibe hoje uma atmosfera desoladora: desemprego em massa, criminalidade e degradação da vida urbana.
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CÁSPER LÍBERO 2009 - Geografia - Industrialização, Histórico

“Nos anos 20, Henry Ford fabricava mais de dois milhões de automóveis por ano, cada um idêntico nos mínimos detalhes ao anterior e ao próximo da linha de montagem. Certa vez, Ford comentou ironicamente que seus clientes podiam escolher qualquer cor que quisessem para seu modelo T, contanto que fosse preto. Este princípio de produtos padronizados fabricados em massa definiu a regra para a industrialização, por mais de meio século” (Jeremy Rifkin, O fim dos empregos: o declínio dos níveis dos empregos e a redução da força global de trabalho). Sobre o conceito de fordismo, é correto afirmar:

A partir da leitura do texto “De volta à condição proletária”, de Ruy Braga e Marco Aurélio Santana, responda à questão.


“Berço histórico do chamado ‘novo sindicalismo’ brasileiro, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC comemorou 50 anos de existência no último dia 12 de maio. É praticamente impossível lembrar dessa efeméride sem associá-la àquele movimento grevista do ano de 1978 que renovou o cenário político brasileiro catalisando o fim da ditadura e impulsionando a luta pela redemocratização do país por meio, principalmente, da criação do Partido dos Trabalhadores (PT) – e, posteriormente, da Central Única dos Trabalhadores (CUT). (…) Amalgamada pelo desenvolvimento industrial acelerado, pelo despotismo fabril, por condições de trabalho degradantes, pelo autoritarismo estatal e por intensos fluxos migratórios, essa ‘nova’ classe trabalhadora fordista, periférica, do ABC paulista não tardaria a contradizer os prognósticos sociológicos do início dos anos 1970. Em vez de politicamente ‘passiva’, pois carente de ‘tradições’ organizativas, ela seria militante e rebelde. (…) Contudo, como indicava a filósofa Simone Weil, ‘a condição operária muda continuamente’ (…)
As razões para o desmanche da classe mobilizada e o retorno a uma condição proletária indiferenciada são conhecidas e enlaçam processos econômicos, políticos e simbólicos. Indo do geral ao particular, parece-nos que a mundialização capitalista, tendo os mercados financeiros à frente, responde por parte substantiva dos motivos que geraram essa realidade. Nos países capitalistas avançados, após a longa transição dos anos 1970, a entrada em cena de quantidades desmedidas de capitais financeiros – na forma de fundos de pensão, fundos mútuos, seguros e fundos hedge – reconfigurou o modelo de desenvolvimento fordista que vigorava até então. Resultante da desregulamentação dos mercados de capitais e da contraonfesiva política neoliberal, somadas ao desenvolvimento das tecnologias da informação, um novo regime de acumulação financeirizado emergiu para restabelecer a lucratividade da empresas. (…)
No Brasil, a década de 1990 foi marcada por essas características. As transformações produtivas incrementaram o desemprego e degradaram o ambiente laboral, desestruturando ainda mais nosso mercado de trabalho. O aumento da concorrência entre os trabalhadores foi acompanhado pela multiplicação das formas, até então atípicas, de contratação de trabalho. (…)
Uma imagem capaz de ilustrar com nitidez o especial significado das transformações do mundo do trabalho no Brasil contemporâneo talvez seja a da ocupação que mais cresceu em termos numéricos nos anos recentes: os operários de telemarketing. Amalgamado pelos investimentos no setor de serviços, pelas privatizações, pelas tercerizações, pela rotatividade, pela informatização e pela financeirização das empresas, esse ‘infoproletariado’, carente de tradições organizativas e, portanto, despolitizado e com baixa aparição coletiva na cena pública, é a verdadeira antítese da classe mobilizada das greves de 1978”.
“De volta à condição proletária”, Ruy Braga e Marco Aurélio Santana, Revista Cult, ano 12, número 139. Texto adaptado.
A
Trata-se de um modelo de produção que, comparado à produção em massa, combina novas técnicas gerenciais e utiliza metade dos recursos humanos e materiais, com base no princípio justin-time.
B
Trata-se de uma forma específica de organização do processo de trabalho industrial que aprimorou os princípios tayloristas e introduziu novos, segundo o qual a concepção e o ritmo de produção escapam ao controle do trabalhador, que executa tarefas pré-definidas de modo repetitivo.
C
Trata-se de um modelo de produção apoiado no trabalho de equipe polivalente e concebido para extrair o máximo da capacidade elaborativa de todas as pessoas envolvidas no processo de produção do automóvel.
D
Trata-se de um modelo de engenharia cooperativa baseado na ideia de que a projeção de uma nova mercadoria depende do trabalho conjunto, sintonizado e articulado de todos os trabalhadores, durante todas as etapas: projeto, produção, distribuição, marketing e vendas.
E
Trata-se de um modelo apoiado no princípio clássico taylorista de administração científica que suprime a tradicional hierarquia gerencial pelo trabalho em equipes polivalentes, situadas diretamente na produção.