Questõesde Fadba

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Foram encontradas 149 questões
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Fadba 2014 - Biologia - Níveis de organização da vida, Ecologia e ciências ambientais

O trabalho de Quentin Wheeler em descobrir, conhecer e descrever a variedade de seres vivos existentes e suas particularidades está centrado no conhecimento:





Texto II - Taxonomistas querem descrever 10 milhões de espécies nos próximos 50 anos


Uma barata que brilha no escuro, uma esponja carnívora em forma de harpa e o mais pequeno
vertebrado da Terra são apenas algumas das novas espécies descobertas e selecionadas pelo
Instituto Internacional para a Exploração das Espécies, na Universidade Estatal do Arizona […]
Atualmente “estão identificadas apenas dois milhões de espécies das 10 ou 12 milhões que
poderão existir, não contando com o mundo microbiano”, diz Quentin Wheeler, diretor e
fundador do Instituto.

Disponível em: <http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=57712&op=all>. Acesso em: 01 set. 2014. Adaptado.
A
da fisiologia dos seres vivos.
B
da biodiversidade.
C
da ecologia planetária.
D
dos ecossistemas lacustres.
E
dos fatores edáficos e climáticos referentes a biota.
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Fadba 2014 - Biologia - Relações ecológicas, Ecologia e ciências ambientais

A relação ecológica primária estabelecida entre a espécie Moniliophthora perniciosa e a planta produtora de cacau pode ser definida como:

Texto I - Pesquisa desvenda ponto fraco de praga que afeta a plantação de cacau


A estratégia usada pela praga vassoura-de-bruxa – principal doença que afeta a produção de cacau no país – para resistir ao ataque da planta hospedeira e aos mais potentes fungicidas do mercado foi desvendada por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Causada pelo fungo Moniliophthora perniciosa, a vassoura-de-bruxa tem esse nome porque deixa os ramos do cacaueiro secos como uma vassoura velha. As áreas afetadas não conseguem realizar fotossíntese e, para piorar, liberam substâncias tóxicas que diminuem a produção de frutos. Os poucos frutos produzidos se tornam inviáveis para a fabricação de chocolate.
Disponível em: http://saude.estadao.com.br/noticias/geral,pesquisa-desvenda-ponto-fraco-depraga-que-afeta-plantacao-de-cacau,876377> Acesso em: 28 de ago. 2014. Adaptado.
A
comensalismo.
B
mimetismo.
C
herbivoria.
D
parasitismo.
E
mutualismo.
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Fadba 2014 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

“A colonização dependeu menos da nacionalidade do colonizador e mais do seu tipo de colonização implantado” Boris Fausto. História do Brasil. op. cit. p.89.
De acordo com o trecho de Boris Fausto, sobre a colonização brasileira pelos holandeses é correto afirmar que:

A
Maurício de Nassau chegou às terras brasileiras com o fim de pacificar a região e governar com a colaboração dos luso-brasileiros estabelecendo políticas econômicas mais desenvolvimentistas do que exploratórias.
B
A tolerância religiosa não foi o forte dos holandeses uma vez que a inquisição foi, nesse período de dominação, tão forte quanto nos demais momentos da história do Brasil colônia.
C
Nassau teve bastante dificuldade em governar terras que estavam mais interessadas em absorver os caracteres portugueses de colonização do que as de um grupo destruidor da identidade nacional imprimida por portugueses durante anos.
D
A Batalha dos Guararapes foi, em linhas gerais, um evento controverso, pois ao mesmo tempo que promoveu a restauração do domínio português foi responsável pelo total declínio do conceito de nacionalidade construído pelos holandeses na população brasileira.
E
Maurício de Nassau imprimiu no território brasileiro o imaginário do que seria um dia uma nação puramente brasileira, ao estimular a vida cultural da região, causando assim, um aumento de seu prestígio frente à Companhia das Índias Ocidentais.
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Fadba 2014 - História - História Geral, Movimentos de Reforma Religiosa: protestantes e católicos

O movimento da Reforma Protestante inseriu-se no contexto da transição da Europa medieval para a moderna Europa capitalista. Assinale a alternativa que concorda com esse movimento em suas características e eventos concernentes.

A
A revolta dos anabatistas, favoráveis ao batismo de crianças, foi conduzida por camponeses que lutavam contra a nobreza alemã foi reprimida com a permissão de Lutero.
B
Ao propor a concordância da igreja católica sobre o seu divórcio com Catarina de Aragão, Henrique VIII organizou a Igreja Anglicana aceitando todas as doutrinas calvinistas.
C
O alemão Martinho Lutero, membro do clero católico, questionou majoritariamente o contexto doutrinário da justificação pela fé, o que causou em momentos posteriores sua excomunhão na dieta de Worms.
D
A Companhia de Jesus, fundada por Francisco de Assis, fez parte do movimento de contrarreforma onde a Igreja católica promoveu uma série de mudanças com o objetivo de adquirir novos fieis e reprimir o levante de novos hereges.
E
O movimento protestante deve parte de seu sucesso também a Philip Melancton por seus 28 artigos sobre justificação pela fé e os abusos do papa.
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Fadba 2014 - Geografia - Meio Ambiente na Geografia

“É triste sabermos que a natureza tenta nos falar, e que o ser humano não a ouve”
Miguel Justen Rockenbach


Sobre a importância da questão ambiental é CORRETO afirmar que:

A
Ao final da década de 1960, quando o mundo estava polarizado entre os blocos de influência dos Estados Unidos e da União Soviética, os problemas ambientais não atingiam o mundo ocidental, sobretudo na Europa, e por isso os países comunistas buscavam diminuir seu processo de industrialização.
B
Nas últimas décadas do século XX a preocupação com o meio ambiente era vista como uma forma de os países desenvolvidos impedirem o crescimento econômico dos países em desenvolvimento.
C
No início da década de 1970 as principais correntes de pensamento sobre as causas da degradação ambiental não culpavam a busca incessante do crescimento econômico e a “explosão demográfica”, mas sim o a exploração dos recursos naturais pelos países desenvolvidos.
D
Na década de 1970 foi sugerido que o colapso ambiental era decorrente da política do “crescimento zero” que previa a redução do crescimento populacional e econômico.
E
A política do “crescimento zero” foi veementemente contestada pelas nações desenvolvidas por ser simplista e generalista ao diferenciar os países pelos critérios do consumo de energia e matérias-primas.
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Fadba 2014 - Geografia - População brasileira, População, Crescimento

Observe o gráfico:




Com base na análise do gráfico acima assinale a proposição CORRETA.

A
A população passou a crescer num ritmo acelerado, atingindo quase 1,2 bilhão de pessoas por volta de 1750.
B
Na metade do século XX é perceptível que a população triplicou de tamanho atingindo 2,5 bilhões de seres humanos em comparação ao mesmo período do século anterior.
C
Desde o ano de 1950 o crescimento foi espantoso, pois em 1960 já éramos mais de 3,5 bilhões e apenas 10 anos depois atingimos a marca dos 5 bilhões.
D
Somente em 2015 ultrapassaremos a marca dos 6 bilhões de habitantes comprovando cada vez mais a teoria malthusiana.
E
O limiar entre o homem submisso à natureza e o que a controla é marcado pelo boom populacional após os tempos da Revolução Industrial, o século XVIII até a primeira metade do XIX.
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Fadba 2014 - Geografia - Geografia Física, Meio Ambiente na Geografia, Hidrografia

Observe o gráfico:



(Fonte: Grassi, 2001)



O gráfico mostra a distribuição aproximada da água doce existente no planeta. Com base nos dados sobre este recurso natural podemos afirmar que:

A
A água é um recurso renovável, isto é, ela autopurifica-se num processo chamado ciclo hidrológico ou ciclo das águas, minimizando, com o aumento de seu uso, os riscos de um colapso deste recurso.
B
A quantidade de água existente independe do esforço local. Ou seja, a água que não está em determinada região em períodos de seca, está em algum outro lugar, implicando na necessidade de um esforço generalizado para a durabilidade deste recurso.
C
O consumo de água pela população é variável de acordo com hábitos, costumes, disponibilidade do recurso e desenvolvimento da região, fazendo com que o consumo de uma região não interfira na disponibilidade deste recurso em outra área.
D
O abastecimento de água para a população é o único indicador real de qualidade de vida de uma sociedade, principalmente nesses últimos dias onde há a escassez deste recurso.
E
Todos os usos da água provocam, também, efeitos negativos, que não poderão ser minimizados mesmo a partir de ações conscientes.
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Fadba 2014 - Geografia - Globalização

Quando se fala em globalização, logo se pensa na economia, no comércio mundial e na indústria articulada com grandes conglomerados econômicos. Mas a globalização é mais do que isso” Edna Amancio de Souza (Coord). Geografia. Curitiba: SEED-PR, 2007. p. 52.
Sobre o processo de globalização é INCORRETO afirmar que:

A
A globalização acaba divulgando por todo o mundo o modo de vida e de consumo que atende aos interesses do modo capitalista de produção.
B
Não existe consenso quanto à origem deste fenômeno. Para muitos pensadores, a origem desse processo se encontra na expansão marítima europeia a partir do século XV, também chamada de Grandes Navegações.
C
Somente a partir da consolidação do capitalismo como sistema socioeconômico com seus avanços técnicos na produção e circulação das mercadorias é que as condições para a mundialização da economia teriam se efetivado.
D
Esse processo se desintegrou paulatinamente a partir do fim da segunda guerra mundial, principalmente com o surgimento das empresas multinacionais, cujas matrizes estavam em países desenvolvidos e as filiais espalhavam-se por outros lugares do planeta.
E
Não seria plenamente possível se não fosse pela ação dos países desenvolvidos que, através da ideologia neoliberal, propagam a abertura da economia como solução para o desenvolvimento econômico dos países pobres e, com ela, a melhoria do bem-estar social das populações de todo o mundo.
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Fadba 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

OBSERVE A IMAGEM PARA REPONDER À QUESTÃO.




O humor da propaganda reside:

A
na associação entre imagem e palavra;
B
na polissemia da expressão “bom pra burro;
C
na impossibilidade do uso do dicionário pelos animais;
D
no reconhecimento da condição das pessoas que utilizam dicionário;
E
na crítica que se faz à condição acadêmica do brasileiro.
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Fadba 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A temática de A Hora da Estrela é recorrente na literatura brasileira. Considerando os fragmentos em seus respectivos contextos, o único que NÃO SE RELACIONA com a temática da obra em questão é:

TEXTO PARA A QUESTÃO


Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta continuarei a escrever.
(...)
Então eu canto alto agudo uma melodia sincopada e estridente - é a minha própria dor, eu que carrego o mundo e há falta de felicidade. Felicidade? Nunca vi palavra mais doida, inventada pelas nordestinas que andam por aí aos montes.
(...)
Como eu irei dizer agora, esta história será o resultado de uma visão gradual - há dois anos e meio venho aos poucos descobrindo os porquês.
(...)
Como é que sei tudo o que vai se seguir e que ainda o desconheço, já que nunca o vivi? É que numa rua do Rio de Janeiro peguei no ar de relance o sentimento de perdição no rosto de uma moça nordestina. Sem falar que eu em menino me criei no Nordeste. Também sei das coisas por estar vivendo. Quem sabe, mesmo sem saber que sabe. Assim é que os senhores sabem mais do que imaginam e estão fingindo de sonsos.
(...)
Proponho-me a que não seja complexo o que escreverei, embora obrigado a usar as palavras que vos sustentam. A história determino - com falso livre-arbítrio - vai ter uns sete personagens e eu sou um dos mais importantes deles, é claro. Eu, Rodrigo S.M. (...) Assim é que experimentei contra os meus hábitos uma história com começo, meio e gran finale seguido de silêncio e de chuva caindo.
(...)
O que escrevo é mais do que invenção, é minha obrigação contar sobre essa moça entre milhares delas. E dever meu, nem que seja de pouca arte, o de revelar-lhe a vida.
Porque há o direito ao grito.
Então eu grito.
Grito puro e sem pedir esmola. Sei que há moças que vendem o corpo, única posse real, em troca de um bom jantar em vez de um sanduíche de mortadela. Mas a pessoa de quem falarei mal tem corpo para vender, ninguém a quer, ela é virgem e inócua, não faz falta a ninguém.
(...)
Como a nordestina, há milhares de moças espalhadas por cortiços, vagas de cama num quarto, atrás de balcões trabalhando até a estafa. Não notam sequer que são facilmente substituíveis e que tanto existiriam como não existiriam. Poucas se queixam e ao que eu saiba nenhuma reclama por não saber a quem.
(Trechos de A Hora da Estrela – Clarice Lispector)
http://veja.abril.com.br/livros_mais_vendidos/trechos/a-hora-da-estrela.html
acesso em 20 de setembro de 2014
A

“E agora, José?

Sozinho no escuro

qual bicho-do-mato,

sem teogonia,

sem parede nua

para se encostar,

sem cavalo preto

que fuja a galope,

você marcha, José!

José, pra onde?”

(E Agora, José? - Carlos Drummond de Andrade)

B

“... Somos Severinos

iguais em tudo na vida,

morremos de morte igual,

mesma morte severina:

que é a morte de que se morre

de velhice antes dos trinta,

de emboscada antes dos vinte

de fome um pouco por dia.”

(Morte e Vida Severina – João Cabral de Melo Neto)

C
“Fabiano tentava não perceber essas desvantagens. Marchava direito, a barriga para fora, as costas aprumadas, olhando a serra distante. (...) Os meninos também se espantavam. No mundo subitamente alargado, viam Fabiano e Sinha Vitória muito reduzidos, menores que as figuras dos altares.” (Vidas Secas – Gracicliano Ramos)
D
“Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que (...) ao chegar a este outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste capítulo de negativas: — Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria."
(Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis)
E

“Nós não somos nada nesta vida”

(Clara dos Anjos – Lima Barreto)

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Fadba 2014 - Português - Interpretação de Textos, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.

A Hora da Estrela é o penúltimo romance e último livro publicado em vida pela escritora brasileira Clarice Lispector. O romance narra a história da datilógrafa alagoana Macabéa, que migra para o Rio de Janeiro, tendo sua rotina narrada por um escritor fictício chamado Rodrigo S.M.


Sobre a composição da obra, pode-se afirmar que se trata de uma obra cuja função da linguagem predominante seja:

TEXTO PARA A QUESTÃO


Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta continuarei a escrever.
(...)
Então eu canto alto agudo uma melodia sincopada e estridente - é a minha própria dor, eu que carrego o mundo e há falta de felicidade. Felicidade? Nunca vi palavra mais doida, inventada pelas nordestinas que andam por aí aos montes.
(...)
Como eu irei dizer agora, esta história será o resultado de uma visão gradual - há dois anos e meio venho aos poucos descobrindo os porquês.
(...)
Como é que sei tudo o que vai se seguir e que ainda o desconheço, já que nunca o vivi? É que numa rua do Rio de Janeiro peguei no ar de relance o sentimento de perdição no rosto de uma moça nordestina. Sem falar que eu em menino me criei no Nordeste. Também sei das coisas por estar vivendo. Quem sabe, mesmo sem saber que sabe. Assim é que os senhores sabem mais do que imaginam e estão fingindo de sonsos.
(...)
Proponho-me a que não seja complexo o que escreverei, embora obrigado a usar as palavras que vos sustentam. A história determino - com falso livre-arbítrio - vai ter uns sete personagens e eu sou um dos mais importantes deles, é claro. Eu, Rodrigo S.M. (...) Assim é que experimentei contra os meus hábitos uma história com começo, meio e gran finale seguido de silêncio e de chuva caindo.
(...)
O que escrevo é mais do que invenção, é minha obrigação contar sobre essa moça entre milhares delas. E dever meu, nem que seja de pouca arte, o de revelar-lhe a vida.
Porque há o direito ao grito.
Então eu grito.
Grito puro e sem pedir esmola. Sei que há moças que vendem o corpo, única posse real, em troca de um bom jantar em vez de um sanduíche de mortadela. Mas a pessoa de quem falarei mal tem corpo para vender, ninguém a quer, ela é virgem e inócua, não faz falta a ninguém.
(...)
Como a nordestina, há milhares de moças espalhadas por cortiços, vagas de cama num quarto, atrás de balcões trabalhando até a estafa. Não notam sequer que são facilmente substituíveis e que tanto existiriam como não existiriam. Poucas se queixam e ao que eu saiba nenhuma reclama por não saber a quem.
(Trechos de A Hora da Estrela – Clarice Lispector)
http://veja.abril.com.br/livros_mais_vendidos/trechos/a-hora-da-estrela.html
acesso em 20 de setembro de 2014
A
Função poética;
B
Função metalinguística;
C
Função referencial;
D
Função social;
E
Função conativa.
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Fadba 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A Hora da Estrela é um romance social que denuncia, ainda que poeticamente, uma realidade social. Pode-se afirmar que Macabéa, protagonista da obra, representa, essencial e majoritariamente:

TEXTO PARA A QUESTÃO


Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta continuarei a escrever.
(...)
Então eu canto alto agudo uma melodia sincopada e estridente - é a minha própria dor, eu que carrego o mundo e há falta de felicidade. Felicidade? Nunca vi palavra mais doida, inventada pelas nordestinas que andam por aí aos montes.
(...)
Como eu irei dizer agora, esta história será o resultado de uma visão gradual - há dois anos e meio venho aos poucos descobrindo os porquês.
(...)
Como é que sei tudo o que vai se seguir e que ainda o desconheço, já que nunca o vivi? É que numa rua do Rio de Janeiro peguei no ar de relance o sentimento de perdição no rosto de uma moça nordestina. Sem falar que eu em menino me criei no Nordeste. Também sei das coisas por estar vivendo. Quem sabe, mesmo sem saber que sabe. Assim é que os senhores sabem mais do que imaginam e estão fingindo de sonsos.
(...)
Proponho-me a que não seja complexo o que escreverei, embora obrigado a usar as palavras que vos sustentam. A história determino - com falso livre-arbítrio - vai ter uns sete personagens e eu sou um dos mais importantes deles, é claro. Eu, Rodrigo S.M. (...) Assim é que experimentei contra os meus hábitos uma história com começo, meio e gran finale seguido de silêncio e de chuva caindo.
(...)
O que escrevo é mais do que invenção, é minha obrigação contar sobre essa moça entre milhares delas. E dever meu, nem que seja de pouca arte, o de revelar-lhe a vida.
Porque há o direito ao grito.
Então eu grito.
Grito puro e sem pedir esmola. Sei que há moças que vendem o corpo, única posse real, em troca de um bom jantar em vez de um sanduíche de mortadela. Mas a pessoa de quem falarei mal tem corpo para vender, ninguém a quer, ela é virgem e inócua, não faz falta a ninguém.
(...)
Como a nordestina, há milhares de moças espalhadas por cortiços, vagas de cama num quarto, atrás de balcões trabalhando até a estafa. Não notam sequer que são facilmente substituíveis e que tanto existiriam como não existiriam. Poucas se queixam e ao que eu saiba nenhuma reclama por não saber a quem.
(Trechos de A Hora da Estrela – Clarice Lispector)
http://veja.abril.com.br/livros_mais_vendidos/trechos/a-hora-da-estrela.html
acesso em 20 de setembro de 2014
A
A classe feminina e a posição que ocupa na sociedade;
B
Os nordestinos semianalfabetos;
C
Os marginalizados socialmente, de forma geral;
D
As mulheres que precisam se prostituir para sobreviver nas capitais;
E
A classe dos que trabalham em subempregos.
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Fadba 2014 - Português - Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Morfologia

As palavras PLANEJAMENTO e SEXUALMENTE são formadas por derivação:

TEXTO PARA A QUESTÃO


Gravidez indesejada e violência urbana
DRAUZIO VARELLA


A irresponsabilidade brasileira diante das mulheres pobres que engravidam por acidente é caso de polícia literalmente.
O planejamento familiar no Brasil é inacessível aos que mais necessitam dele. Os casais da classe média e os mais ricos, que podem criar os filhos por conta própria, têm acesso garantido a preservativos de qualidade, pílula, injeções e adesivos anticoncepcionais, DIU, laqueadura, vasectomia e, em caso de falha, ao abortamento; porque, deixando a falsidade de lado, estamos cansados de saber que aborto no Brasil só é proibido para a mulher que não tem dinheiro.

Há pouco tempo, afirmei numa entrevista para o jornal "O Globo" que a falta de planejamento familiar era uma das causas mais importantes da explosão de violência urbana ocorrida nos últimos 20 anos em nosso país. A afirmação era baseada em minha experiência na Casa de Detenção de São Paulo: é difícil achar na cadeia um preso criado por pai e mãe. A maioria é fruto de lares desfeitos ou que nunca chegaram a existir. O número daqueles que têm muitos irmãos, dos que não conheceram o pai e dos que foram concebidos por mães solteiras, ainda adolescentes, é impressionante.

Procurados pelos jornalistas, um cardeal e uma autoridade do primeiro escalão federal responderam incisivamente que não concordavam com essa afirmação. O religioso, porque considerava "muito triste ser filho único", e que "o ideal seria cada família brasileira ter cinco filhos". O outro discordava baseado nos dados que mostravam queda progressiva dos índices de natalidade nos últimos 20 anos, enquanto a violência em nossas cidades explodia.
Cito essa discussão, porque encerra o nó de nossa paralisia diante do crescimento populacional insensato que fez o número de brasileiros saltar dos célebres 90 milhões em ação do ano de 1970 para os 180 milhões atuais: de um lado, a cúpula da Igreja Católica, que não aceita sequer o uso da camisinha em plena epidemia de uma doença sexualmente transmissível como a Aids. De outro, os responsáveis pelas políticas públicas, que, para fugir da discussão sobre as taxas inaceitáveis de natalidade da população mais pobre, usam a queda progressiva dos valores médios dos índices ocorrida nas últimas décadas. Dizem: cada brasileira tinha seis filhos em 1950; hoje esse número não chega a três.
É provável que o argumento ajude a aplacar-lhes a consciência pública, especialmente quando se esquecem de dizer que, enquanto as mulheres de nível universitário hoje têm em média 1,4 filho, as analfabetas têm 4,4.
(...)
Nem haveria necessidade de números tão contundentes para tomarmos consciência da associação de pobreza com falta de planejamento familiar e violência urbana: o número de crianças pequenas nas ruas dos bairros mais violentos fala por si. O de meninas em idade de brincar com boneca aguardando atendimento nas filas das maternidades públicas também.
Basta passarmos na frente de qualquer cadeia brasileira em dia de visita para nos darmos conta do número de adolescentes com bebês de colo na fila de entrada.
Todos nós sabemos quanto custa criar um filho. Cada criança concebida involuntariamente por casais que não têm condições financeiras para criá-las empobrece ainda mais a família e o país, obrigado a investir em escolas, postos de saúde, hospitais, merenda escolar, vacinas, medicamentos, habitação, Fome Zero e, mais tarde, na construção de cadeias para trancar os malcomportados.
O que o pensamento religioso medieval e as autoridades públicas que se acovardam diante dele fingem não perceber é que, ao negar o acesso dos casais mais pobres aos métodos modernos de contracepção, comprometemos o futuro do país, porque aprofundamos perversamente a desigualdade social e criamos um caldo de cultura que contém os três fatores de risco indispensáveis à explosão da violência urbana: crianças maltratadas na primeira infância e descuidadas na adolescência, que vão conviver com pares violentos quando crescerem.
http://drauziovarella.com.br/mulher-2/planejamento-familiar/
acesso em 15 de agosto de 2014.
A
prefixal
B
parassintética
C
sufixal
D
imprópria
E
regressiva
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Fadba 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Pode-se afirmar, baseado no texto, que:

TEXTO PARA A QUESTÃO


Gravidez indesejada e violência urbana
DRAUZIO VARELLA


A irresponsabilidade brasileira diante das mulheres pobres que engravidam por acidente é caso de polícia literalmente.
O planejamento familiar no Brasil é inacessível aos que mais necessitam dele. Os casais da classe média e os mais ricos, que podem criar os filhos por conta própria, têm acesso garantido a preservativos de qualidade, pílula, injeções e adesivos anticoncepcionais, DIU, laqueadura, vasectomia e, em caso de falha, ao abortamento; porque, deixando a falsidade de lado, estamos cansados de saber que aborto no Brasil só é proibido para a mulher que não tem dinheiro.

Há pouco tempo, afirmei numa entrevista para o jornal "O Globo" que a falta de planejamento familiar era uma das causas mais importantes da explosão de violência urbana ocorrida nos últimos 20 anos em nosso país. A afirmação era baseada em minha experiência na Casa de Detenção de São Paulo: é difícil achar na cadeia um preso criado por pai e mãe. A maioria é fruto de lares desfeitos ou que nunca chegaram a existir. O número daqueles que têm muitos irmãos, dos que não conheceram o pai e dos que foram concebidos por mães solteiras, ainda adolescentes, é impressionante.

Procurados pelos jornalistas, um cardeal e uma autoridade do primeiro escalão federal responderam incisivamente que não concordavam com essa afirmação. O religioso, porque considerava "muito triste ser filho único", e que "o ideal seria cada família brasileira ter cinco filhos". O outro discordava baseado nos dados que mostravam queda progressiva dos índices de natalidade nos últimos 20 anos, enquanto a violência em nossas cidades explodia.
Cito essa discussão, porque encerra o nó de nossa paralisia diante do crescimento populacional insensato que fez o número de brasileiros saltar dos célebres 90 milhões em ação do ano de 1970 para os 180 milhões atuais: de um lado, a cúpula da Igreja Católica, que não aceita sequer o uso da camisinha em plena epidemia de uma doença sexualmente transmissível como a Aids. De outro, os responsáveis pelas políticas públicas, que, para fugir da discussão sobre as taxas inaceitáveis de natalidade da população mais pobre, usam a queda progressiva dos valores médios dos índices ocorrida nas últimas décadas. Dizem: cada brasileira tinha seis filhos em 1950; hoje esse número não chega a três.
É provável que o argumento ajude a aplacar-lhes a consciência pública, especialmente quando se esquecem de dizer que, enquanto as mulheres de nível universitário hoje têm em média 1,4 filho, as analfabetas têm 4,4.
(...)
Nem haveria necessidade de números tão contundentes para tomarmos consciência da associação de pobreza com falta de planejamento familiar e violência urbana: o número de crianças pequenas nas ruas dos bairros mais violentos fala por si. O de meninas em idade de brincar com boneca aguardando atendimento nas filas das maternidades públicas também.
Basta passarmos na frente de qualquer cadeia brasileira em dia de visita para nos darmos conta do número de adolescentes com bebês de colo na fila de entrada.
Todos nós sabemos quanto custa criar um filho. Cada criança concebida involuntariamente por casais que não têm condições financeiras para criá-las empobrece ainda mais a família e o país, obrigado a investir em escolas, postos de saúde, hospitais, merenda escolar, vacinas, medicamentos, habitação, Fome Zero e, mais tarde, na construção de cadeias para trancar os malcomportados.
O que o pensamento religioso medieval e as autoridades públicas que se acovardam diante dele fingem não perceber é que, ao negar o acesso dos casais mais pobres aos métodos modernos de contracepção, comprometemos o futuro do país, porque aprofundamos perversamente a desigualdade social e criamos um caldo de cultura que contém os três fatores de risco indispensáveis à explosão da violência urbana: crianças maltratadas na primeira infância e descuidadas na adolescência, que vão conviver com pares violentos quando crescerem.
http://drauziovarella.com.br/mulher-2/planejamento-familiar/
acesso em 15 de agosto de 2014.
A
As mulheres ricas, quando engravidam por acidente, praticam o aborto de forma segura.
B
As mulheres pobres, quando engravidam por acidente, ou praticam o crime do aborto ou alimentam a sociedade de marginais.
C
Os programas de governo voltados à população pobre são elaborados para conter as consequências da gravidez indesejada.
D
O autor do texto defende que o aborto legal pode ser uma medida para conter a violência urbana.
E
O planejamento familiar eficiente pode conter, significativamente, a violência urbana.
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Fadba 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O autor elabora sua tese, baseado, principalmente:

TEXTO PARA A QUESTÃO


Gravidez indesejada e violência urbana
DRAUZIO VARELLA


A irresponsabilidade brasileira diante das mulheres pobres que engravidam por acidente é caso de polícia literalmente.
O planejamento familiar no Brasil é inacessível aos que mais necessitam dele. Os casais da classe média e os mais ricos, que podem criar os filhos por conta própria, têm acesso garantido a preservativos de qualidade, pílula, injeções e adesivos anticoncepcionais, DIU, laqueadura, vasectomia e, em caso de falha, ao abortamento; porque, deixando a falsidade de lado, estamos cansados de saber que aborto no Brasil só é proibido para a mulher que não tem dinheiro.

Há pouco tempo, afirmei numa entrevista para o jornal "O Globo" que a falta de planejamento familiar era uma das causas mais importantes da explosão de violência urbana ocorrida nos últimos 20 anos em nosso país. A afirmação era baseada em minha experiência na Casa de Detenção de São Paulo: é difícil achar na cadeia um preso criado por pai e mãe. A maioria é fruto de lares desfeitos ou que nunca chegaram a existir. O número daqueles que têm muitos irmãos, dos que não conheceram o pai e dos que foram concebidos por mães solteiras, ainda adolescentes, é impressionante.

Procurados pelos jornalistas, um cardeal e uma autoridade do primeiro escalão federal responderam incisivamente que não concordavam com essa afirmação. O religioso, porque considerava "muito triste ser filho único", e que "o ideal seria cada família brasileira ter cinco filhos". O outro discordava baseado nos dados que mostravam queda progressiva dos índices de natalidade nos últimos 20 anos, enquanto a violência em nossas cidades explodia.
Cito essa discussão, porque encerra o nó de nossa paralisia diante do crescimento populacional insensato que fez o número de brasileiros saltar dos célebres 90 milhões em ação do ano de 1970 para os 180 milhões atuais: de um lado, a cúpula da Igreja Católica, que não aceita sequer o uso da camisinha em plena epidemia de uma doença sexualmente transmissível como a Aids. De outro, os responsáveis pelas políticas públicas, que, para fugir da discussão sobre as taxas inaceitáveis de natalidade da população mais pobre, usam a queda progressiva dos valores médios dos índices ocorrida nas últimas décadas. Dizem: cada brasileira tinha seis filhos em 1950; hoje esse número não chega a três.
É provável que o argumento ajude a aplacar-lhes a consciência pública, especialmente quando se esquecem de dizer que, enquanto as mulheres de nível universitário hoje têm em média 1,4 filho, as analfabetas têm 4,4.
(...)
Nem haveria necessidade de números tão contundentes para tomarmos consciência da associação de pobreza com falta de planejamento familiar e violência urbana: o número de crianças pequenas nas ruas dos bairros mais violentos fala por si. O de meninas em idade de brincar com boneca aguardando atendimento nas filas das maternidades públicas também.
Basta passarmos na frente de qualquer cadeia brasileira em dia de visita para nos darmos conta do número de adolescentes com bebês de colo na fila de entrada.
Todos nós sabemos quanto custa criar um filho. Cada criança concebida involuntariamente por casais que não têm condições financeiras para criá-las empobrece ainda mais a família e o país, obrigado a investir em escolas, postos de saúde, hospitais, merenda escolar, vacinas, medicamentos, habitação, Fome Zero e, mais tarde, na construção de cadeias para trancar os malcomportados.
O que o pensamento religioso medieval e as autoridades públicas que se acovardam diante dele fingem não perceber é que, ao negar o acesso dos casais mais pobres aos métodos modernos de contracepção, comprometemos o futuro do país, porque aprofundamos perversamente a desigualdade social e criamos um caldo de cultura que contém os três fatores de risco indispensáveis à explosão da violência urbana: crianças maltratadas na primeira infância e descuidadas na adolescência, que vão conviver com pares violentos quando crescerem.
http://drauziovarella.com.br/mulher-2/planejamento-familiar/
acesso em 15 de agosto de 2014.
A
na fala de religiosos e políticos.
B
nos dados a que se tem acesso sobre os assuntos que envolvem o tema.
C
na observação do perfil de moradores de bairros mais violentos.
D
em dados levantados a partir de sua experiência profissional.
E
na relação entre pobreza e criminalidade.
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Fadba 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tese é a ideia central, principal do texto, defendida pelo autor, resumindo a razão de todo ele ter sido produzido.
No texto Gravidez indesejada e violência urbana, a tese defendida é:

TEXTO PARA A QUESTÃO


Gravidez indesejada e violência urbana
DRAUZIO VARELLA


A irresponsabilidade brasileira diante das mulheres pobres que engravidam por acidente é caso de polícia literalmente.
O planejamento familiar no Brasil é inacessível aos que mais necessitam dele. Os casais da classe média e os mais ricos, que podem criar os filhos por conta própria, têm acesso garantido a preservativos de qualidade, pílula, injeções e adesivos anticoncepcionais, DIU, laqueadura, vasectomia e, em caso de falha, ao abortamento; porque, deixando a falsidade de lado, estamos cansados de saber que aborto no Brasil só é proibido para a mulher que não tem dinheiro.

Há pouco tempo, afirmei numa entrevista para o jornal "O Globo" que a falta de planejamento familiar era uma das causas mais importantes da explosão de violência urbana ocorrida nos últimos 20 anos em nosso país. A afirmação era baseada em minha experiência na Casa de Detenção de São Paulo: é difícil achar na cadeia um preso criado por pai e mãe. A maioria é fruto de lares desfeitos ou que nunca chegaram a existir. O número daqueles que têm muitos irmãos, dos que não conheceram o pai e dos que foram concebidos por mães solteiras, ainda adolescentes, é impressionante.

Procurados pelos jornalistas, um cardeal e uma autoridade do primeiro escalão federal responderam incisivamente que não concordavam com essa afirmação. O religioso, porque considerava "muito triste ser filho único", e que "o ideal seria cada família brasileira ter cinco filhos". O outro discordava baseado nos dados que mostravam queda progressiva dos índices de natalidade nos últimos 20 anos, enquanto a violência em nossas cidades explodia.
Cito essa discussão, porque encerra o nó de nossa paralisia diante do crescimento populacional insensato que fez o número de brasileiros saltar dos célebres 90 milhões em ação do ano de 1970 para os 180 milhões atuais: de um lado, a cúpula da Igreja Católica, que não aceita sequer o uso da camisinha em plena epidemia de uma doença sexualmente transmissível como a Aids. De outro, os responsáveis pelas políticas públicas, que, para fugir da discussão sobre as taxas inaceitáveis de natalidade da população mais pobre, usam a queda progressiva dos valores médios dos índices ocorrida nas últimas décadas. Dizem: cada brasileira tinha seis filhos em 1950; hoje esse número não chega a três.
É provável que o argumento ajude a aplacar-lhes a consciência pública, especialmente quando se esquecem de dizer que, enquanto as mulheres de nível universitário hoje têm em média 1,4 filho, as analfabetas têm 4,4.
(...)
Nem haveria necessidade de números tão contundentes para tomarmos consciência da associação de pobreza com falta de planejamento familiar e violência urbana: o número de crianças pequenas nas ruas dos bairros mais violentos fala por si. O de meninas em idade de brincar com boneca aguardando atendimento nas filas das maternidades públicas também.
Basta passarmos na frente de qualquer cadeia brasileira em dia de visita para nos darmos conta do número de adolescentes com bebês de colo na fila de entrada.
Todos nós sabemos quanto custa criar um filho. Cada criança concebida involuntariamente por casais que não têm condições financeiras para criá-las empobrece ainda mais a família e o país, obrigado a investir em escolas, postos de saúde, hospitais, merenda escolar, vacinas, medicamentos, habitação, Fome Zero e, mais tarde, na construção de cadeias para trancar os malcomportados.
O que o pensamento religioso medieval e as autoridades públicas que se acovardam diante dele fingem não perceber é que, ao negar o acesso dos casais mais pobres aos métodos modernos de contracepção, comprometemos o futuro do país, porque aprofundamos perversamente a desigualdade social e criamos um caldo de cultura que contém os três fatores de risco indispensáveis à explosão da violência urbana: crianças maltratadas na primeira infância e descuidadas na adolescência, que vão conviver com pares violentos quando crescerem.
http://drauziovarella.com.br/mulher-2/planejamento-familiar/
acesso em 15 de agosto de 2014.
A
O aborto é praticado por mulheres que não têm acesso à orientação sobre planejamento familiar.
B
Existe relação direta entre violência urbana e falta de planejamento familiar.
C
As mulheres mais pobres deveriam ter direito de praticar o aborto, uma vez que não têm acesso ao planejamento familiar eficiente.
D
Os cidadãos frutos da gravidez indesejada são onerosos ao orçamento público.
E
A igreja e o poder público assumem postura covarde diante dos problemas decorrentes da falta de planejamento familiar.
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Fadba 2013 - Matemática - Probabilidade

Brincando de arremessar uma bola em uma cesta de basquete, Pedro e João combinaram que cada um faria 10 arremessos, ganhando 2 pontos por acerto e perdendo um ponto a cada erro. Quando terminaram, João falou: ''Eu acertei dois arremessos a mais que você, mas minha pontuação foi o quádruplo da sua''. De acordo com o que disse João, quantos arremessos Pedro errou?

A
4.
B
5.
C
6.
D
7.
E
8.
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Fadba 2013 - Matemática - Aritmética e Problemas, Porcentagem

Em um banco, qualquer funcionário da carreira de Auditor é formado em pelo menos um dos cursos: Administração, Ciências Contábeis e Economia. Um levantamento forneceu as informações de que:


I) 50% dos Auditores são formados em Administração, 60% são formados em Ciências Contábeis e 48% são formados em Economia.
II) 20% dos Auditores são formados em Administração e Ciências Contábeis.
III) 10% dos Auditores são formados em Administração e Economia.
IV) 30% dos Auditores são formados em Ciências Contábeis e Economia.


Escolhendo aleatoriamente um Auditor deste banco, a probabilidade de ele ser formado em pelo menos dois daqueles cursos citados é:

A
58%.
B
56%.
C
54%.
D
52%.
E
48%.
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Fadba 2013 - Matemática - Sistema de Unidade de Medidas, Aritmética e Problemas, Geometria Espacial, Poliedros

Nos Correios, são utilizados vários tipos de caixas para o envio de encomendas, entre elas, a caixa do tipo 4B, um paralelepípedo retângulo, em papel ondulado, com arestas medindo 360 mm, 270 mm e 180 mm. O volume dessa caixa, em dm3 , é:

A
Inferior a 15.
B
Superior a 15 e inferior a 18.
C
Superior a 18 e inferior a 21.
D
Superior a 21 e inferior a 24.
E
Superior a 24.
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Fadba 2013 - Matemática - Análise de Tabelas e Gráficos

A tabela abaixo apresenta o preço da ―bandeirada‖ (taxa fixa paga pelo passageiro) e do quilômetro rodado em quatro capitais brasileiras.



A quantia gasta por um passageiro, em Boa Vista, ao percorrer 10 km de táxi, permite pagar, no Rio de Janeiro, uma corrida máxima de X quilômetros. O valor de X está entre:

A
13 e 14.
B
14 e 15.
C
15 e 16.
D
16 e 17.
E
17 e 18.