Texto 3
“ALIEN INTERVIEW” (Entrevista com um
alienígena)
No momento em que o ser alienígena tinha
sido devolvido à base eu já tinha passado
várias horas com ela. Como já referi,
o Sr. Cavitt me disse para ficar com a
extraterrestre, já que eu era a única pessoa
entre nós que poderia compreendê-la e manter
comunicação telepaticamente. Eu não pude
compreender e entender a minha capacidade
de me “comunicar” telepaticamente com
o ser extraterrestre. Eu nunca antes havia
tido experiência com comunicação telepática
com alguém.
A comunicação não-verbal que eu
experimentei era como a compreensão que
se tem quando uma criança ou um cão está
tentando fazer você entender alguma coisa,
mas muito, muito mais direta e poderosa!
Mesmo que não houvesse falado “palavras”,
ou comunicação através de sinais, a intenção
dos pensamentos eram inconfundíveis para
mim. Percebi mais tarde que, apesar de eu
receber o pensamento, eu necessariamente
não interpretava o seu significado exatamente.
[...]
Disponível em:<http://www.bibliotecapleyades.net/vida_alien/alieninterview/alieninterview.htm) >. Acesso em 10 nov.
Assinale a alternativa correta a respeito
do Texto 3 e de seus elementos
linguísticos.
Texto 3
“ALIEN INTERVIEW” (Entrevista com um alienígena)
No momento em que o ser alienígena tinha sido devolvido à base eu já tinha passado várias horas com ela. Como já referi, o Sr. Cavitt me disse para ficar com a extraterrestre, já que eu era a única pessoa entre nós que poderia compreendê-la e manter comunicação telepaticamente. Eu não pude compreender e entender a minha capacidade de me “comunicar” telepaticamente com o ser extraterrestre. Eu nunca antes havia tido experiência com comunicação telepática com alguém.
A comunicação não-verbal que eu experimentei era como a compreensão que se tem quando uma criança ou um cão está tentando fazer você entender alguma coisa, mas muito, muito mais direta e poderosa! Mesmo que não houvesse falado “palavras”, ou comunicação através de sinais, a intenção dos pensamentos eram inconfundíveis para mim. Percebi mais tarde que, apesar de eu receber o pensamento, eu necessariamente não interpretava o seu significado exatamente.
[...]
Disponível em:<http://www.bibliotecapleyades.net/vida_alien/alieninterview/alieninterview.htm) >
Gabarito comentado
Gabarito: D
Tema central: Interpretação e análise semântica dos conectivos, com foco no emprego da palavra "como" e funções de partículas linguísticas.
A alternativa D está correta porque exige do candidato reconhecer a variação semântica da palavra "como" em diferentes contextos do texto:
- No trecho "Como já referi, o Sr. Cavitt me disse [...]", "como" atua como conjunção causal (equivalendo a "uma vez que", "visto que").
- Em "era como a compreensão que se tem [...]", "como" funciona como conjunção comparativa, estabelecendo comparação.
Segundo Bechara (Moderna Gramática Portuguesa), o sentido da conjunção depende diretamente do contexto. Reconhecer essas sutilezas amplia o domínio de leitura crítica em provas.
Análise das alternativas incorretas:
A) Incorreta. As aspas no texto não marcam ironia, mas destacam termos ou indicam sentido diferenciado, não havendo a nuance sarcástica. O ponto de exclamação serve para ênfase, e não para ironia, o que é explicitado em gramáticas de referência (Cunha & Cintra).
B) Incorreta. A explicação do uso da crase está inadequada: a existência de locução verbal antes não determina o uso. O que importa é a fusão da preposição a exigida pelo verbo com o artigo definido feminino a diante de “base” (substantivo feminino), conforme determina a norma-padrão.
C) Incorreta. O “se”, em “compreensão que se tem”, não é índice de indeterminação do sujeito, mas partícula apassivadora, já que o sujeito ("compreensão") é determinado e sofre a ação do verbo.
Estratégia de prova: Atenção a palavras que mudam de sentido conforme a frase e cuidado redobrado com explicações equivocadas de termos gramaticais. Relacione sempre o conceito à frase concreta apresentada.
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