Para que a conclusão seja logicamente válida, é
preciso que a validade das premissas seja
comprovada empiricamente.
Desde a filosofia grega, o método dedutivo é
valorizado como um processo de raciocínio que
permite a organização do conhecimento, ao
estabelecer conclusões logicamente válidas a partir
de premissas gerais previamente aceitas. Sobre o
método dedutivo, assinale o que for correto.
Gabarito comentado
Resposta correta: E — Errado
Por que a assertiva está errada?
A validade dedutiva é uma propriedade formal do argumento: um argumento é válido quando a estrutura lógica garante que, se todas as premissas forem verdadeiras, a conclusão não pode ser falsa. Não se exige que as premissas tenham sido comprovadas empiricamente — exige‑se apenas que, hipoteticamente, sejam verdadeiras.
Exemplo didático: "Todos os dragões têm asas; Fafnir é um dragão; logo, Fafnir tem asas." A inferência é válida (a forma é correta), embora as premissas sejam falsas ou não empiricamente comprovadas. Já a consistência da verdade da conclusão depende da veracidade real das premissas — isto é chamado de soundness (correção/soundness): um argumento é sound se for válido e tiver premissas verdadeiras.
Regra prática / estratégia para a prova: ao ver afirmações que confundem validade com veracidade empírica, marque como erro. Pergunte-se: a frase descreve apenas forma lógica (validez) ou exige verdade factual das premissas (soundness)? A prova empírica das premissas é necessária para a soundness, não para a validade.
Fontes e referências rápidas: Aristóteles, Prior Analytics (sobre silogística); Irving M. Copi & Carl Cohen, Introduction to Logic (definição moderna de validade e distinção entre validade e truth/soundness).
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