As informações apresentadas no texto são suficientes para se concluir que
A vida na rua como ela é
O Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome (MDS) realizou, em parceria com a ONU,
uma pesquisa nacional sobre a população que vive na rua,
tendo sido ouvidas 31.922 pessoas em 71 cidades
brasileiras. Nesse levantamento, constatou-se que a
maioria dessa população sabe ler e escrever (74%), que
apenas 15,1% vivem de esmolas e que, entre os
moradores de rua que ingressaram no ensino superior,
0,7% se diplomou. Outros dados da pesquisa são
apresentados nos quadros abaixo.
O Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome (MDS) realizou, em parceria com a ONU,
uma pesquisa nacional sobre a população que vive na rua,
tendo sido ouvidas 31.922 pessoas em 71 cidades
brasileiras. Nesse levantamento, constatou-se que a
maioria dessa população sabe ler e escrever (74%), que
apenas 15,1% vivem de esmolas e que, entre os
moradores de rua que ingressaram no ensino superior,
0,7% se diplomou. Outros dados da pesquisa são
apresentados nos quadros abaixo.
Gabarito comentado
A alternativa (A) está incorreta, pois, embora haja uma coincidência de números, que dizem, separadamente, que 15,1% vivem de esmola e 15,1% nunca estudaram, não se pode inferir que os indivíduos que integram esses números sejam exatamente os mesmos. Por exemplo, pode haver gente com ensino fundamental, médio ou superior que viva de esmola. Nesse caso, tem que haver indivíduos que nunca estudaram vivendo com outros meios. Em outras palavras, o texto não afirma em momento algum que as pessoas que vivem de esmola são as que nunca estudaram, de modo que o candidato não deve pressupor isso em razão de uma simples coincidência de números.
A alternativa (B) está incorreta porque há mais pessoas, além das que cursaram o ensino fundamental, que sabem ler e escrever, como os que têm ensino médio e superior.
A alternativa (C) está correta, pois, se somarmos as porcentagens de cada razão para viver nas ruas, chega-se ao total de 132%. Isso significa que algumas pessoas apontaram mais de um motivo para viver na rua, caso contrário a soma dos motivos deveria ser 100%.
A alternativa (D) está incorreta, pois, segundo o texto, apenas 0,7% das pessoas que cursaram nível superior se diplomaram.
A alternativa (E) está incorreta porque não é possível inferir do texto ou da tabela que as pessoas que alegaram viver na rua por causa do desemprego também apontaram a decepção amorosa como motivo.
Estatísticas
Aulas sobre o assunto
- •