Leia o texto abaixo para responder à questão.
“O palácio real constitui naturalmente, na vida da cidade
mesopotâmica, um mundo à parte. Todo um grupo social o
habita e dele depende, ligado ao soberano por laços que não
são somente os de parente a chefe de família, ou de servidor a
senhor. (...) Este grupo social é numeroso, de composição muito
variada, abrangendo trabalhadores de todas as profissões,
domésticos, escribas, artesãos, homens de negócios,
agricultores, pastores, guardiões dos armazéns etc., colocados
sob a direção de um intendente. É que a existência de um
domínio real, dotado de bens múltiplos e dispersos, faz do
palácio uma espécie de vasta empresa econômica, cujos
benefícios contribuem para fundamentar solidamente a força
material do soberano.”
(Aymard/Auboyer, “O Oriente e a Grécia – As civilizações imperiais”.)
O texto fala do cotidiano na região da Mesopotâmia,
mostrando uma das características de organização social
neste período. Assinale a alternativa correta em relação às
sociedades que se desenvolveram naquela região da
Antiguidade Oriental.
Leia o texto abaixo para responder à questão.
“O palácio real constitui naturalmente, na vida da cidade mesopotâmica, um mundo à parte. Todo um grupo social o habita e dele depende, ligado ao soberano por laços que não são somente os de parente a chefe de família, ou de servidor a senhor. (...) Este grupo social é numeroso, de composição muito variada, abrangendo trabalhadores de todas as profissões, domésticos, escribas, artesãos, homens de negócios, agricultores, pastores, guardiões dos armazéns etc., colocados sob a direção de um intendente. É que a existência de um domínio real, dotado de bens múltiplos e dispersos, faz do palácio uma espécie de vasta empresa econômica, cujos benefícios contribuem para fundamentar solidamente a força material do soberano.”
(Aymard/Auboyer, “O Oriente e a Grécia – As civilizações imperiais”.)
O texto fala do cotidiano na região da Mesopotâmia,
mostrando uma das características de organização social
neste período. Assinale a alternativa correta em relação às
sociedades que se desenvolveram naquela região da
Antiguidade Oriental.
Gabarito comentado
Alternativa correta: A
Tema central: organização social e cultural da Mesopotâmia antiga — identificação dos povos que habitaram a região e de características sociais, religiosas e arquitetônicas relevantes. Para resolver a questão, é preciso distinguir informações históricas corretas de afirmações anacrônicas ou equivocadas.
Resumo teórico rápido:
A Mesopotâmia (entre os rios Tigre e Eufrates) foi ocupada por vários povos ao longo da Antiguidade: sumérios (sul, cidades-estado), acádios (império de Sargão), babilônios (Hammurabi) e assírios (Norte, império expansionista). Economia palaciana, escrita cuneiforme, politeísmo, zigurates e uso predominante de tijolo de barro são marcas da região. Fonte clássica sobre leis: Código de Hamurabi.
Justificativa da alternativa A:
A afirmação lista corretamente povos centrais da Mesopotâmia: sumérios, acádios, assírios e babilônios — todos historicamente presentes na região em diferentes períodos. Logo, A é correta.
Análise das alternativas incorretas:
B — Incorreta: embora a religião mesopotâmica tenha forte influência social, foi politeísta, não monoteísta. Monoteísmo não é característica típica destas civilizações.
C — Incorreta: os babilônios construíram zigurates (tijolo/aduela), não pirâmides de pedra; as pirâmides de Gizé são do Egito.
D — Incorreta: é verdade que destacaram-se em matemática e astronomia e que há um famoso código legal, mas o código babilônico é o Código de Hamurabi, e Anúbis é uma divindade egípcia — logo a alternativa mistura fatos de forma errada.
E — Incorreta: muitos povos mesopotâmicos tinham governos autocráticos/monárquicos; os caldeus (neo-babilônios) também tiveram monarcas, não um “sistema democrático”.
Dica de prova: destaque nomes próprios (Hamurabi, Anúbis, Gizé) e relacionamentos geográficos: se uma alternativa mistura termos de culturas diferentes (egípcia vs. mesopotâmica) ela é quase certamente incorreta.
Fontes recomendadas: Aymard/Auboyer, O Oriente e a Grécia; Código de Hamurabi (transcrições e comentários).
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