Leia atentamente a seguinte matéria
jornalística:
“Mulheres ganham 19% menos que homens –
no topo a diferença é de mais de 30%
A presença das mulheres no mercado de trabalho no
Brasil passou por mudanças substanciais nos últimos
50 anos. A participação delas entre os trabalhadores
do país mais que dobrou. Os salários, embora ainda
longe dos recebidos pelos homens nas mesmas
profissões, também reduziram bastante a distância.
Esse efeito, porém, não aparece com a mesma
intensidade dentro das profissões mais bem
remuneradas, como engenharia, medicina ou
advocacia. Nelas, a presença feminina também
disparou e, entre médicos e dentistas, por exemplo,
as mulheres já são mais de 70%. A diferença
salarial nos grupos do topo, porém, mudou bem
pouco de 1970 para cá, e as mulheres ainda seguem
ganhando cerca de 30% menos que os colegas
homens nas mesmas profissões.
[...]. São estas as principais conclusões apontadas
por um estudo feito pela economista Laísa Rachter
(Ibre/FGV) que comparou a presença de mulheres e
os salários médios praticados no mercado de
trabalho de todo o país desde 1970, com base nos
dados do censo, entre 1970 e 2010, e da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD
Contínua), para 2020. ‘A maternidade, os filhos e os
afazeres domésticos ainda pesam mais sobre as
mulheres, e demandam mais flexibilidade. A cultura
organizacional ainda promove os profissionais
baseada em critérios masculinos, como estar
totalmente disponível ao trabalho ou trabalhar
várias horas’, disse a pesquisadora da FGV”.
Juliana Elias, CNN Brasil Business, São Paulo, 02 de abril
de 2021. Texto adaptado
Partindo das informações na matéria acima, avalie
as seguintes proposições:
I. Depois de 50 anos, as mulheres ainda não
possuem as mesmas condições de trabalho
e ganho salarial que os homens.
II. A igualdade de condições de trabalho e de
salários entre homens e mulheres hoje são
conquistas próprias do mundo empresarial.
III. As profissionais liberais, nesse período, são
as que mais conquistaram paridade salarial
e igualdade diante dos colegas homens.
IV. A cultura das organizações, de modo geral,
persiste valorizando colaboradores que não
tenham maiores obrigações familiares.
É correto somente o que se afirma em
Leia atentamente a seguinte matéria jornalística:
“Mulheres ganham 19% menos que homens – no topo a diferença é de mais de 30%
A presença das mulheres no mercado de trabalho no Brasil passou por mudanças substanciais nos últimos 50 anos. A participação delas entre os trabalhadores do país mais que dobrou. Os salários, embora ainda longe dos recebidos pelos homens nas mesmas profissões, também reduziram bastante a distância. Esse efeito, porém, não aparece com a mesma intensidade dentro das profissões mais bem remuneradas, como engenharia, medicina ou advocacia. Nelas, a presença feminina também disparou e, entre médicos e dentistas, por exemplo, as mulheres já são mais de 70%. A diferença salarial nos grupos do topo, porém, mudou bem pouco de 1970 para cá, e as mulheres ainda seguem ganhando cerca de 30% menos que os colegas homens nas mesmas profissões.
[...]. São estas as principais conclusões apontadas por um estudo feito pela economista Laísa Rachter (Ibre/FGV) que comparou a presença de mulheres e os salários médios praticados no mercado de trabalho de todo o país desde 1970, com base nos dados do censo, entre 1970 e 2010, e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), para 2020. ‘A maternidade, os filhos e os afazeres domésticos ainda pesam mais sobre as mulheres, e demandam mais flexibilidade. A cultura organizacional ainda promove os profissionais baseada em critérios masculinos, como estar totalmente disponível ao trabalho ou trabalhar várias horas’, disse a pesquisadora da FGV”.
Juliana Elias, CNN Brasil Business, São Paulo, 02 de abril de 2021. Texto adaptado
Partindo das informações na matéria acima, avalie as seguintes proposições:
I. Depois de 50 anos, as mulheres ainda não possuem as mesmas condições de trabalho e ganho salarial que os homens.
II. A igualdade de condições de trabalho e de salários entre homens e mulheres hoje são conquistas próprias do mundo empresarial.
III. As profissionais liberais, nesse período, são as que mais conquistaram paridade salarial e igualdade diante dos colegas homens.
IV. A cultura das organizações, de modo geral, persiste valorizando colaboradores que não tenham maiores obrigações familiares.
É correto somente o que se afirma em
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