É costumeiro dizer ou é próprio do senso
comum afirmar que gosto não se discute. Porém,
Souza (2018), ao estudar e pesquisar sobre a
categoria “ralé brasileira”, procurou classificar e
identificar as razões e as lógicas sociais que fazem
com que, na estrutura social de classes do Brasil, as
pessoas das classes mais baixas não compartilhem
do “privilégio estético” ou do “bom gosto” daqueles
que alegam tê-lo ao possuir a “capacidade cognitiva”
para fruir, entender e apreciar, por exemplo, música
clássica, um quadro de Picasso ou um “bom vinho”.
E é importante frisar que esta compreensão sociológica não aponta simplesmente para questões
de cunho subjetivo ou de opiniões individuais e
gostos pessoais, mas para formas ou modelos de
explicar a desigualdade social no Brasil.
SOUZA, Jessé. A ralé brasileira: quem é e como vive.
3ª ed.
ampliada. São Paulo: Editora Contracorrente, 2018.
A partir do exposto, é correto afirmar que
É costumeiro dizer ou é próprio do senso comum afirmar que gosto não se discute. Porém, Souza (2018), ao estudar e pesquisar sobre a categoria “ralé brasileira”, procurou classificar e identificar as razões e as lógicas sociais que fazem com que, na estrutura social de classes do Brasil, as pessoas das classes mais baixas não compartilhem do “privilégio estético” ou do “bom gosto” daqueles que alegam tê-lo ao possuir a “capacidade cognitiva” para fruir, entender e apreciar, por exemplo, música clássica, um quadro de Picasso ou um “bom vinho”. E é importante frisar que esta compreensão sociológica não aponta simplesmente para questões de cunho subjetivo ou de opiniões individuais e gostos pessoais, mas para formas ou modelos de explicar a desigualdade social no Brasil.
SOUZA, Jessé. A ralé brasileira: quem é e como vive. 3ª ed.
ampliada. São Paulo: Editora Contracorrente, 2018.
A partir do exposto, é correto afirmar que
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