Atente para o que é dito sobre a religiosidade
nas sociedades do antigo oriente próximo. Em
seguida, assinale com V as afirmações verdadeiras
e com F as afirmações falsas.
( ) Entre os persas, desenvolveu-se uma
religião dualista, criada por Zoroastro, em
que Aura-Mazda, deus do bem, e Ahriman,
deus do mal, lutavam pelo domínio das
ações humanas.
( ) Os egípcios acreditavam que, após a morte,
a alma seria julgada por Anúbis e iria para o
céu ou para o inferno, de acordo com suas
ações na Terra.
( ) O faraó Amenófis IV promoveu uma
revolução religiosa no Egito, estabelecendo
o culto a um só deus, Aton, simbolizado pelo
disco solar.
( ) A mumificação garantia a preservação do
corpo após a morte, para o eventual retorno
da alma após o julgamento no tribunal de
Osíris.
( ) Os hebreus evoluíram de um monoteísmo
ético para um panteísmo religioso.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
Gabarito comentado
Resposta correta: Alternativa C
Tema central: religiosidade no Antigo Oriente Próximo — essencial para questões de História Geral porque exige reconhecimento de sistemas religiosos (zoroastrismo, egípcio, hebraico) e distinção entre crenças, ritos e transformações históricas.
Resumo teórico rápido: Zoroastro fundou no Irão antigo um dualismo ético (Ahura Mazda — bem; Angra Mainyu/Ahriman — mal). No Egito, a ideia de pós‑vida envolve julgamento (tribunal de Osíris), livros funerários e preservação do corpo (mumificação) para a continuidade da alma (ka/ba). Amenófis IV (Akhenaton) promoveu uma reforma monoteísta centrada no disco solar Aton. Os hebreus evoluíram historicamente de religiões henoteístas/esticamente monoteístas para um monoteísmo ético consolidado, não para panteísmo.
Análise das afirmações (da 1ª à 5ª):
1) Persas — Verdadeiro. Zoroastrismo é religião dualista: Ahura Mazda (bem) × Angra Mainyu/Ahriman (mal). (Fonte: Encyclopaedia Britannica — Zoroastrianism).
2) Egípcios — Falso. Embora houvesse julgamento após a morte (pesagem do coração), os conceitos de “céu” e “inferno” no sentido judaico‑cristão não se aplicam diretamente; havia destino diferente conforme rituais e preservação, e julgamento por Anúbis/Osíris, mas não uma divisão simplista céu/inferno.
3) Amenófis IV — Verdadeiro. Promoveu culto exclusivo a Aton; é conhecido como Akhenaton e sua reforma é considerada monoteísta/henoteísta.
4) Mumificação — Verdadeiro. Objetivo era preservar o corpo (ka) para que a alma pudesse subsistir após o julgamento e reunificar‑se ao corpo; essencial na visão egípcia de continuidade da vida.
5) Hebreus — Falso. A trajetória foi de práticas próximas ao monoteísmo ético (ênfase em Yahweh como único Deus moral) — não evoluíram para panteísmo (idéia de que Deus é tudo).
Por que a alternativa C? Porque corresponde à sequência V, F, V, V, F, que resulta das correções acima.
Por que A, B e D estão erradas: cada uma propõe combinações que não coincidem com o status verdadeiro/falso das cinco afirmativas (ver detalhes anteriores).
Dica de prova: procure termos precisos (p. ex. “céu/inferno”, “monoteísmo”), compare com as características específicas de cada religião e descarte traduções anacrônicas de conceitos.
Fontes sugeridas: Encyclopaedia Britannica (Zoroastrianism, Ancient Egypt), The Oxford History of Ancient Egypt (Ian Shaw).
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