O conhecimento filosófico surgiu a partir da capacidade do ser humano de refletir, principalmente sobre questões subjetivas, imateriais e suprassensíveis, como os conceitos e ideias. Mesmo sendo racional, o conhecimento filosófico dispensa a necessidade da verificação científica, visto que os seus objetos de estudo não apresentam um caráter material. A principal preocupação do conhecimento filosófico é questionar e encontrar respostas racionais para determinadas questões, mas não necessariamente comprovar algo.

Nesse sentido, pode-se afirmar que este modelo de conhecimento descrito no texto pode ser caracterizado como

Alternativa correta: C — especulativo

Tema central: trata-se de o tipo de conhecimento filosófico descrito — aquele que investiga conceitos, ideias e realidades imateriais sem exigir verificação empírica.

Resumo teórico claro: A filosofia produz conhecimento racional que pode ser crítico, sistemático ou especulativo. Aqui, "especulativo" refere-se a investigações que buscam explicações por meio da razão e da reflexão, sem depender de métodos experimentais ou comprovação científica — por exemplo, questões sobre a existência, a essência ou o sentido. Pense em metafísica e certas questões de ontologia: o foco é a coerência racional e a argumentação, não a observação empírica.

Por que a alternativa C é correta: o enunciado enfatiza objetos imateriais, suprassensíveis e a dispensa de verificação científica. Essas características definem o caráter especulativo do conhecimento filosófico: investigação racional sobre o que não é diretamente verificável pelos métodos das ciências naturais.

Análise das alternativas incorretas:

A — crítico: embora a filosofia frequentemente seja crítica (questiona pressupostos), o termo não capta a ideia-chave do enunciado sobre a ausência de verificação empírica.

B — sistemático: filosofia pode ser sistemática (organizar doutrinas), mas o enunciado destaca o caráter não-experimental; "sistemático" não explica essa dispensa da verificação científica.

D — elucidativo: esclarecer é função de qualquer discurso; porém, "elucidativo" descreve finalidade comunicativa, não o tipo de método ou objeto (imaterial/especulativo) apontado.

E — científico: incompatível com a informação de que não há necessidade de verificação científica — portanto é a opção contrária ao enunciado.

Estratégia para provas: ao ler o enunciado, destaque termos como imaterial, suprassensível e dispensa de verificação científica. Esses marcadores direcionam para "especulativo" e afastam termos ligados a métodos empíricos ou apenas à organização/clareza.

Fonte orientadora: noções básicas de epistemologia e história da filosofia (metafísica aristotélica e investigações racionais não-empíricas).

Resumo final: a descrição apresenta um conhecimento racional que não exige comprovação empírica — característica do especulativo (C).

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