Questão 9c3dfe1a-80
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Em relação ao Texto 4, leia e analise as proposições que seguem.
I. Se a expressão “E isso com os dentes serrilhando" (linha 13) for substituída por E isso entre dentes, mantém-se o sentido original da oração.
II. As expressões “m'imbora" (linha 3), “cambriuzano" (linha 4), “damanhã" (linha 5), “im jejum" (linha 5) e “descurpe" (linha 6) são vocábulos que caracterizam somente o linguajar africano – a fala dos escravos.
III. Da expressão “e disse com todas as suas forças e todos os seus erres" (linhas 12 e 13) infere- se que a autora quis ressaltar o sotaque alemão do Dr. Büchmann.
IV. A oração destacada no período “eu cheguei a pensar que o camarada fosse desmaiar" (linha 14) sintaticamente é classificada como uma oração subordinada substantiva subjetiva.
V. O sentido do verbo passar (linha 14) é equivalente a tornar-se, portanto pode ser classificado como verbo de ligação, na oração.
Assinale a alternativa correta.
Em relação ao Texto 4, leia e analise as proposições que seguem.
I. Se a expressão “E isso com os dentes serrilhando" (linha 13) for substituída por E isso entre dentes, mantém-se o sentido original da oração.
II. As expressões “m'imbora" (linha 3), “cambriuzano" (linha 4), “damanhã" (linha 5), “im jejum" (linha 5) e “descurpe" (linha 6) são vocábulos que caracterizam somente o linguajar africano – a fala dos escravos.
III. Da expressão “e disse com todas as suas forças e todos os seus erres" (linhas 12 e 13) infere- se que a autora quis ressaltar o sotaque alemão do Dr. Büchmann.
IV. A oração destacada no período “eu cheguei a pensar que o camarada fosse desmaiar" (linha 14) sintaticamente é classificada como uma oração subordinada substantiva subjetiva.
V. O sentido do verbo passar (linha 14) é equivalente a tornar-se, portanto pode ser classificado como verbo de ligação, na oração.
Assinale a alternativa correta.
I. Se a expressão “E isso com os dentes serrilhando" (linha 13) for substituída por E isso entre dentes, mantém-se o sentido original da oração.
II. As expressões “m'imbora" (linha 3), “cambriuzano" (linha 4), “damanhã" (linha 5), “im jejum" (linha 5) e “descurpe" (linha 6) são vocábulos que caracterizam somente o linguajar africano – a fala dos escravos.
III. Da expressão “e disse com todas as suas forças e todos os seus erres" (linhas 12 e 13) infere- se que a autora quis ressaltar o sotaque alemão do Dr. Büchmann.
IV. A oração destacada no período “eu cheguei a pensar que o camarada fosse desmaiar" (linha 14) sintaticamente é classificada como uma oração subordinada substantiva subjetiva.
V. O sentido do verbo passar (linha 14) é equivalente a tornar-se, portanto pode ser classificado como verbo de ligação, na oração.
Assinale a alternativa correta.
O mulato Praxedes se encheu daquela safadeza toda e resolveu se levantar e, de mão
na cintura, soltou seu verbo:
– Sabe o que mais seu dotô? Eu vou mais é m’imbora. Deixa esse diabo morrê de
uma vez. Então eu, um trabalhadô às direita, pai de família, cambriuzano de nascimento e
de coração, fico dês das 6 damanhã im jejum pra sarvá uma merda dessas e ela ainda me
chama de sifilítico? Sifilítico [...]. Me descurpe da má palavra, eu que não entendo nada de
alemão, sou capaz de jurar que foi isso aí que o senhor disse dejahoje pra ela. Eu lhe peço,
seu dotô, deixa esse diabo morrê de uma veiz. Ela não tá xingando só a mim não. Ela tá
xingando é a minha raça inteira. É o brasileiro. E xingou a minha raça, xinga a minha mãe!
Quinta coluna dos infernos! Ela que vá pros quinto.
O Dr. Büchmann, vermelho como um pimentão, os dentes cerrados, a boca aberta,
agarrou o mulato, deu um safanão, jogou-o na cama e disse com todas as suas forças e
todos os seus erres: “Fai a merrrdaaa!” E isso com os dentes serrilhando. O Praxedes, de
mulato que era, passou a meio desbotado e eu cheguei a pensar que o camarada fosse
desmaiar.
LAUS, Lausimar. O guarda-roupa alemão. Rio de Janeiro, Pallas S.A., 1975, p. 153.
O mulato Praxedes se encheu daquela safadeza toda e resolveu se levantar e, de mão
na cintura, soltou seu verbo:
– Sabe o que mais seu dotô? Eu vou mais é m’imbora. Deixa esse diabo morrê de
uma vez. Então eu, um trabalhadô às direita, pai de família, cambriuzano de nascimento e
de coração, fico dês das 6 damanhã im jejum pra sarvá uma merda dessas e ela ainda me
chama de sifilítico? Sifilítico [...]. Me descurpe da má palavra, eu que não entendo nada de
alemão, sou capaz de jurar que foi isso aí que o senhor disse dejahoje pra ela. Eu lhe peço,
seu dotô, deixa esse diabo morrê de uma veiz. Ela não tá xingando só a mim não. Ela tá
xingando é a minha raça inteira. É o brasileiro. E xingou a minha raça, xinga a minha mãe!
Quinta coluna dos infernos! Ela que vá pros quinto.
O Dr. Büchmann, vermelho como um pimentão, os dentes cerrados, a boca aberta,
agarrou o mulato, deu um safanão, jogou-o na cama e disse com todas as suas forças e
todos os seus erres: “Fai a merrrdaaa!” E isso com os dentes serrilhando. O Praxedes, de
mulato que era, passou a meio desbotado e eu cheguei a pensar que o camarada fosse
desmaiar.
LAUS, Lausimar. O guarda-roupa alemão. Rio de Janeiro, Pallas S.A., 1975, p. 153.
A
Somente as afirmativas II e V são verdadeiras.
B
Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
C
Somente as afirmativas I, III e V são verdadeiras.
D
Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
E
Todas as afirmativas são verdadeiras.
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