Questão 95f1b33b-80
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Com relação à leitura do Texto 3 e do conto O espelho, de Guimarães Rosa, assinale a alternativa incorreta.
Com relação à leitura do Texto 3 e do conto O espelho, de Guimarães Rosa, assinale a alternativa incorreta.
O espelho
[...]
Sendo talvez meu medo a revivescência de impressões atávicas? O espelho inspirava
receio supersticioso aos primitivos, aqueles povos com a idéia de que o reflexo de uma
pessoa fosse a alma. Via de regra, sabe-o o senhor, é a superstição fecundo ponto de
partida para a pesquisa. A alma do espelho – anote-a – esplêndida metáfora. Outros, aliás,
identificavam a alma com a sombra do corpo; e não lhe terá escapado a polarização: luz –
treva. Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede, quando morria
alguém da casa? Se, além de os utilizarem nos manejos de magia, imitativa ou simpática,
videntes serviam-se deles, como da bola de cristal, vislumbrando em seu campo esboços de
futuros fatos, não será porque, através dos espelhos, parece que o tempo muda de direção
e de velocidade? Alongo-me, porém. Contava-lhe...
[...]
ROSA, Guimarães. Primeiras estórias. 50ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 122.
O espelho
[...]
Sendo talvez meu medo a revivescência de impressões atávicas? O espelho inspirava receio supersticioso aos primitivos, aqueles povos com a idéia de que o reflexo de uma pessoa fosse a alma. Via de regra, sabe-o o senhor, é a superstição fecundo ponto de partida para a pesquisa. A alma do espelho – anote-a – esplêndida metáfora. Outros, aliás, identificavam a alma com a sombra do corpo; e não lhe terá escapado a polarização: luz – treva. Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede, quando morria alguém da casa? Se, além de os utilizarem nos manejos de magia, imitativa ou simpática, videntes serviam-se deles, como da bola de cristal, vislumbrando em seu campo esboços de futuros fatos, não será porque, através dos espelhos, parece que o tempo muda de direção e de velocidade? Alongo-me, porém. Contava-lhe... [...] ROSA, Guimarães. Primeiras estórias. 50ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 122.
[...]
Sendo talvez meu medo a revivescência de impressões atávicas? O espelho inspirava receio supersticioso aos primitivos, aqueles povos com a idéia de que o reflexo de uma pessoa fosse a alma. Via de regra, sabe-o o senhor, é a superstição fecundo ponto de partida para a pesquisa. A alma do espelho – anote-a – esplêndida metáfora. Outros, aliás, identificavam a alma com a sombra do corpo; e não lhe terá escapado a polarização: luz – treva. Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede, quando morria alguém da casa? Se, além de os utilizarem nos manejos de magia, imitativa ou simpática, videntes serviam-se deles, como da bola de cristal, vislumbrando em seu campo esboços de futuros fatos, não será porque, através dos espelhos, parece que o tempo muda de direção e de velocidade? Alongo-me, porém. Contava-lhe... [...] ROSA, Guimarães. Primeiras estórias. 50ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 122.
A
A partir da posição do narrador, no texto, infere-se que a superstição pode ser um ponto de partida para estudos.
B
Em “A alma do espelho – anote-a – esplêndida metáfora." (linha 4), se os travessões forem substituídos por vírgulas, o sentido original da oração não sofre alteração e ela ainda continua dentro do padrão formal de escrita.
C
O autor procura atribuir ao espelho características enigmáticas, valendo-se da escolha semântica de vocábulos e de expressões.
D
Do período “serviam-se deles, como da bola de cristal, vislumbrando em seu campo esboços de futuros fatos, não será porque, através dos espelhos, parece que o tempo muda de direção e de velocidade?" (linhas 8, 9 e 10) pode-se inferir uma ligação à magia, aos mistérios representados pelo espelho.
E
Na oração “O espelho inspirava receio supersticioso aos primitivos" (linhas 1 e 2), a expressão destacada, sintaticamente, classifica-se como complemento nominal.
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