A contabilidade racional dos capitais é norma para as transações financeiras.

Alternativa correta: C — Certo.

Tema central: a afirmação trata da necessidade de uma contabilidade racional (sistema organizado, padronizado e verificável) como condição para o funcionamento do capitalismo moderno. Isso é relevante porque o capitalismo exige medir, controlar e comparar capitais e resultados para decisões de investimento, crédito e divisão de lucros.

Resumo teórico e justificativa: desde a gênese do capitalismo moderno, a adoção da partida dobrada e de práticas contábeis padronizadas (documentadas por Luca Pacioli em 1494) permitiu registrar ativos, passivos, receitas e despesas de forma sistemática. Essa 'racionalização' da informação econômica possibilitou: a) avaliação objetiva do lucro e do capital; b) responsabilidade e prestação de contas; c) expansão do crédito e mercados de capitais (sociedades por ações e bancos exigem demonstrações confiáveis). Autores clássicos — por exemplo, Max Weber sobre a racionalização econômica — mostram que a disciplina técnica e administrativa é componente estrutural do capitalismo moderno. Assim, afirmar que “a contabilidade racional dos capitais é norma para as transações financeiras” corresponde à realidade histórica e funcional do sistema capitalista.

Exemplo prático: uma empresa que busca investimento precisa demonstrar balanços e fluxos de caixa auditáveis; sem contabilidade padronizada, investidores e credores não conseguem calcular risco e retorno.

Fontes sugeridas: Luca Pacioli, Summa de Arithmetica (1494); Max Weber, A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo / Economia e Sociedade; manuais de contabilidade e história econômica.

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