A prevenção e a preparação para as tormentas devem
ser ações previstas pelo poder público e pela
população dos locais de maior risco, como formas de
minimizar as consequências dos eventos naturais.
“É comum, ao analisar as consequências das chamadas
tormentas, perceber que, na maioria dos casos, a
população com menor poder aquisitivo é a que mais
sofre. (...) Em outras palavras, as classes menos
favorecidas acabam ocupando áreas de risco como
margens de rio, pedreiras abandonadas, beiras de
barrancos ou montanhas, entre outras, que estão mais
suscetíveis às catástrofes naturais.” (OCTAVIANO,
Carolina. As consequências sociais das tormentas.
Revista Eletrônica ComCiência, n.o
117, abril de 2010.
Disponível em: <http://www.comciencia.br/handler.php?section=8&edicao=55&id=701>. Acesso em: 21/06/2010).
Considerando o texto acima e seus conhecimentos sobre
a estrutura urbana brasileira, assinale o que for correto.
Considerando o texto acima e seus conhecimentos sobre a estrutura urbana brasileira, assinale o que for correto.
Gabarito comentado
Resposta: C — Certo
Tema central: a questão trata de gestão de risco urbano e da distribuição desigual da exposição a desastres — fenômeno ligado à segregação socioespacial e ao déficit habitacional nas cidades brasileiras.
Resumo teórico (claro e progressivo): populações de baixa renda tendem a ocupar áreas de risco (margens de rios, encostas, pedreiras etc.) por falta de alternativas habitacionais. A mitigação dos impactos exige políticas públicas (planejamento urbano, reassentamento, obras de contenção, sistemas de alerta, Plano Diretor municipal) combinadas com ação comunitária (educação, preparação e protocolos de evacuação). Esse arranjo integrado é princípio da gestão de risco de desastres, conforme diretrizes nacionais e internacionais (p. ex., Estatuto da Cidade — Lei n.º 10.257/2001 — que orienta o planejamento urbano; diretrizes de proteção e defesa civil; Sendai Framework para redução de riscos).
Por que a alternativa C é correta: o enunciado afirma que prevenção e preparação devem ser previstas pelo poder público e pela população de áreas de risco como forma de minimizar consequências — isto corresponde ao conceito consolidado de gestão de risco: não basta apenas atuar após a catástrofe; é necessário planejamento urbano, infraestrutura, políticas habitacionais e participação comunitária para reduzir vulnerabilidade e exposição. Portanto, a proposição é verdadeira.
Dica de interpretação para provas: atente às expressões-chave: "prevenção", "preparação", "poder público" e "população". Juntas, indicam abordagem de gestão de risco — resposta típica correta quando tratam de medidas combinadas de Estado e comunidade.
Fontes e referências úteis: Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001), normativas de Defesa Civil e o Sendai Framework (UN, 2015) sobre redução de risco de desastres.
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