Questão 2157b631-29
Prova:
Disciplina:
Assunto:
I
INF: Bem, e depois, meu pai faleceu, tinha eu
treze anos. […] E então, daí, deu-se o caso, é claro,
arrumei-me então à arte. Digo assim: "Bem, isto já
não dá nada o campo, também". Arrumei-me à arte.
Trabalhava, então, ali numa quinta do prado, ali em
baixo. Trabalhei ali, à roda dos vinte anos, lá. Fazia um
biscatito assim nos domingos, cá em casa, mas o mais
trabalhava ali, assim de jorna. E depois então acabei
por pôr loja por minha conta, até à data de hoje. Faço
cinquenta e sete no dia quatorze de Junho. […] E então
aqui vou fazendo aquilo que posso. O que não posso, é
claro, digo logo que não posso; (Inf.1 – Castelo de Vide,
Portugal). (BEM... 2013).
II
Olha, eu só compro à vista. Eu sou absolutamente contra
a compra a crédito, não tenho por hábito fazer compra
a crédito a não ser nas grandes coisas. Eu acho, por
exemplo, pra comprar uma casa, aí é preciso (inint.)
despender uma quantia tão grande assim pra comprar
uma casa, então isso é válido. O automóvel ainda é mais
ou menos válido, mas outras coisas eu não admito essa
compra a crédito porque você fica sem controle daquilo
que você tem. [...] Eu sou mulher de militar, a vida
pra nós no começo foi dura e então nos restringíamos
àquilo que ele recebia, o que nós recebíamos, porque eu
também trabalhava. (Loc. 159 – Rio de Janeiro, Brasil).
(OLHA... 2013).
O texto I contém dados linguísticos de falante da zona rural de Portugal, e o II, dados linguísticos de
falante de norma culta urbana do Brasil.
Comparando-se os textos I e II, depreende-se que a diferença entre os espaços geográficos de
realização da língua portuguesa não provoca muita interferência na compreensão do que é expresso
por essa língua.
I
INF: Bem, e depois, meu pai faleceu, tinha eu treze anos. […] E então, daí, deu-se o caso, é claro, arrumei-me então à arte. Digo assim: "Bem, isto já não dá nada o campo, também". Arrumei-me à arte. Trabalhava, então, ali numa quinta do prado, ali em baixo. Trabalhei ali, à roda dos vinte anos, lá. Fazia um biscatito assim nos domingos, cá em casa, mas o mais trabalhava ali, assim de jorna. E depois então acabei por pôr loja por minha conta, até à data de hoje. Faço cinquenta e sete no dia quatorze de Junho. […] E então aqui vou fazendo aquilo que posso. O que não posso, é claro, digo logo que não posso; (Inf.1 – Castelo de Vide, Portugal). (BEM... 2013).
II
Olha, eu só compro à vista. Eu sou absolutamente contra a compra a crédito, não tenho por hábito fazer compra a crédito a não ser nas grandes coisas. Eu acho, por exemplo, pra comprar uma casa, aí é preciso (inint.) despender uma quantia tão grande assim pra comprar uma casa, então isso é válido. O automóvel ainda é mais ou menos válido, mas outras coisas eu não admito essa compra a crédito porque você fica sem controle daquilo que você tem. [...] Eu sou mulher de militar, a vida pra nós no começo foi dura e então nos restringíamos àquilo que ele recebia, o que nós recebíamos, porque eu também trabalhava. (Loc. 159 – Rio de Janeiro, Brasil). (OLHA... 2013).
O texto I contém dados linguísticos de falante da zona rural de Portugal, e o II, dados linguísticos de falante de norma culta urbana do Brasil.
Comparando-se os textos I e II, depreende-se que a diferença entre os espaços geográficos de realização da língua portuguesa não provoca muita interferência na compreensão do que é expresso por essa língua.
INF: Bem, e depois, meu pai faleceu, tinha eu treze anos. […] E então, daí, deu-se o caso, é claro, arrumei-me então à arte. Digo assim: "Bem, isto já não dá nada o campo, também". Arrumei-me à arte. Trabalhava, então, ali numa quinta do prado, ali em baixo. Trabalhei ali, à roda dos vinte anos, lá. Fazia um biscatito assim nos domingos, cá em casa, mas o mais trabalhava ali, assim de jorna. E depois então acabei por pôr loja por minha conta, até à data de hoje. Faço cinquenta e sete no dia quatorze de Junho. […] E então aqui vou fazendo aquilo que posso. O que não posso, é claro, digo logo que não posso; (Inf.1 – Castelo de Vide, Portugal). (BEM... 2013).
II
Olha, eu só compro à vista. Eu sou absolutamente contra a compra a crédito, não tenho por hábito fazer compra a crédito a não ser nas grandes coisas. Eu acho, por exemplo, pra comprar uma casa, aí é preciso (inint.) despender uma quantia tão grande assim pra comprar uma casa, então isso é válido. O automóvel ainda é mais ou menos válido, mas outras coisas eu não admito essa compra a crédito porque você fica sem controle daquilo que você tem. [...] Eu sou mulher de militar, a vida pra nós no começo foi dura e então nos restringíamos àquilo que ele recebia, o que nós recebíamos, porque eu também trabalhava. (Loc. 159 – Rio de Janeiro, Brasil). (OLHA... 2013).
O texto I contém dados linguísticos de falante da zona rural de Portugal, e o II, dados linguísticos de falante de norma culta urbana do Brasil.
Comparando-se os textos I e II, depreende-se que a diferença entre os espaços geográficos de realização da língua portuguesa não provoca muita interferência na compreensão do que é expresso por essa língua.
C
Certo
E
Errado