Questão 213b71c4-32
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Sobre os recursos de pontuação empregados no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. As aspas, ao marcarem o discurso direto, revelam o grau de formalidade do discurso, próprio de textos
opinativos.
II. No trecho “A gente vai trabalhando numa escalada:”, após os dois pontos há uma sequência com efeito de
gradação.
III. Em “Sandra Aiaish Menta, doutora em psicologia da Universidade Federal de Sergipe, tem um papel fundamental”, as vírgulas separam um trecho explicativo.
IV. As vírgulas utilizadas no discurso direto do primeiro parágrafo desempenham papel fundamental de enumerar ações.
Assinale a alternativa correta.
Sobre os recursos de pontuação empregados no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. As aspas, ao marcarem o discurso direto, revelam o grau de formalidade do discurso, próprio de textos
opinativos.
II. No trecho “A gente vai trabalhando numa escalada:”, após os dois pontos há uma sequência com efeito de
gradação.
III. Em “Sandra Aiaish Menta, doutora em psicologia da Universidade Federal de Sergipe, tem um papel fundamental”, as vírgulas separam um trecho explicativo.
IV. As vírgulas utilizadas no discurso direto do primeiro parágrafo desempenham papel fundamental de enumerar ações.
Assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir e responda à questão.
Projeto ajuda a interromper ciclo de violência contra mulheres
Em Sergipe, um projeto tem ajudado a interromper o ciclo de violência contra mulheres. Foram 16 anos
sofridos em silêncio até que ela resolveu dar um basta. “Quando eu saí de casa, fui para a casa de minha
mãe. Ele me ligou, esculhambou de tudo, falou que estava indo para a casa da minha mãe para me bater,
para quebrar meus dentes, para fazer o que ele queria. Foi nessa hora que resolvi ir para a delegacia e prestei
queixa”, disse a mulher.A queixa virou um acordo entre o casal. Ao invés de responder a um inquérito, uma vez por semana, o
ex-marido frequenta um grupo só para homens. Antes do primeiro empurrão, do tapa, geralmente existe a
agressão verbal seguida de ameaça. Os homens que foram denunciados por esse tipo de agressão estão no
grupo para aprender a enxergar a mulher com outros olhos, com respeito. Uma mudança de comportamento
que fez romper o ciclo da violência doméstica. “A ideia do grupo é uma mudança de atitude, de comportamento, mesmo que você não concorde. Está na
lei”, diz a psicóloga aos homens. Sandra Aiaish Menta, doutora em psicologia da Universidade Federal de
Sergipe, tem um papel fundamental. “Quando eles chegam ao grupo, a gente tem que sensibilizá-los de que
aquilo que eles fizeram é algo que é uma agressão ao outro”, disse.A cada encontro, novas descobertas. Um homem que sequer admitia que era agressor está na sexta reunião
e já mudou de atitude. “Reconheço sim, reconheço que errei com ela. O grupo ajudou muito, graças a Deus”,
disse. Mas se ele voltar a ser violento, não tem acordo.“A gente vai trabalhando numa escalada: para os crimes mais simples, oferecendo a mediação. Houve
descumprimento, a gente vai para investigação com medida protetiva. Se ele descumprir, a gente pede a
prisão”, disse a delegada Ana Carolina Machado Jorge.O projeto é uma parceria da Universidade Federal de Sergipe com a prefeitura e delegacia da cidade de
Lagarto. Começou há seis anos e, nesse tempo, foi registrado apenas um caso de feminicídio na cidade.
Pelo grupo já passaram mais de 300 homens e muitas foram as lições. “Estou aprendendo várias coisas. Se
eu pudesse não errar, voltava para trás”, disse o homem.
Adaptado de: g1.globo.com
Leia o texto a seguir e responda à questão.
Projeto ajuda a interromper ciclo de violência contra mulheres
Em Sergipe, um projeto tem ajudado a interromper o ciclo de violência contra mulheres. Foram 16 anos
sofridos em silêncio até que ela resolveu dar um basta. “Quando eu saí de casa, fui para a casa de minha
mãe. Ele me ligou, esculhambou de tudo, falou que estava indo para a casa da minha mãe para me bater,
para quebrar meus dentes, para fazer o que ele queria. Foi nessa hora que resolvi ir para a delegacia e prestei
queixa”, disse a mulher.
A queixa virou um acordo entre o casal. Ao invés de responder a um inquérito, uma vez por semana, o
ex-marido frequenta um grupo só para homens. Antes do primeiro empurrão, do tapa, geralmente existe a
agressão verbal seguida de ameaça. Os homens que foram denunciados por esse tipo de agressão estão no
grupo para aprender a enxergar a mulher com outros olhos, com respeito. Uma mudança de comportamento
que fez romper o ciclo da violência doméstica.
“A ideia do grupo é uma mudança de atitude, de comportamento, mesmo que você não concorde. Está na
lei”, diz a psicóloga aos homens. Sandra Aiaish Menta, doutora em psicologia da Universidade Federal de
Sergipe, tem um papel fundamental. “Quando eles chegam ao grupo, a gente tem que sensibilizá-los de que
aquilo que eles fizeram é algo que é uma agressão ao outro”, disse.
A cada encontro, novas descobertas. Um homem que sequer admitia que era agressor está na sexta reunião
e já mudou de atitude. “Reconheço sim, reconheço que errei com ela. O grupo ajudou muito, graças a Deus”,
disse. Mas se ele voltar a ser violento, não tem acordo.
“A gente vai trabalhando numa escalada: para os crimes mais simples, oferecendo a mediação. Houve
descumprimento, a gente vai para investigação com medida protetiva. Se ele descumprir, a gente pede a
prisão”, disse a delegada Ana Carolina Machado Jorge.
O projeto é uma parceria da Universidade Federal de Sergipe com a prefeitura e delegacia da cidade de
Lagarto. Começou há seis anos e, nesse tempo, foi registrado apenas um caso de feminicídio na cidade.
Pelo grupo já passaram mais de 300 homens e muitas foram as lições. “Estou aprendendo várias coisas. Se
eu pudesse não errar, voltava para trás”, disse o homem.
Adaptado de: g1.globo.com
A
Somente as afirmativas I e II são corretas
B
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
C
Somente as afirmativas III e IV são corretas
D
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
E
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.