Questõessobre Uso da Vírgula

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3e769a39-0b
UFMS 2018 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Sintaxe, Pontuação, Uso da Vírgula, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A questão refere ao seguinte fragmento de texto:


Em termos muito simples, podemos dizer que o amor é um horizonte de compreensão que tem em vista a real dimensão do outro, que não o inventa em uma projeção, que permanece aberto ao seu mistério. Se o amor é aberto ao outro, o ódio é fechado a ele. Tendemos a não querer ver o ódio que nos fecha porque ele nos diminui. “Não querer ver” é uma armadilha, pois todos somos afetados pelo ódio e contribuímos com a nossa parte para a sua persistência (TIBURI, Marcia. Odiar, verbo intransitivo. Revista Cult, n. 20, ano 18, p. 59, set. 2015. Fragmento).


A alternativa correta com relação à estrutura sintática e de significação dos enunciados é:


A
as três últimas orações do primeiro período são subordinadas à oração principal (“Em termos muito simples, podemos dizer”), funcionando como complementos do verbo “dizer”.
B
as três últimas orações do primeiro período são de valor restritivo e, entre elas, há relação de adição.
C
das três últimas orações do primeiro período, a primeira é de valor restritivo; as demais são explicativas, conforme se pode confirmar pela presença da vírgula que as antecede.
D
a oração “Se o amor é aberto ao outro” indica a condição para o fato expresso em “o ódio é fechado a ele”, enquanto em “porque ele nos diminui” temos a causa de “que nos fecha”.
E
as orações “porque ele nos diminui” e “pois todos somos afetados pelo ódio” indicam a causa dos processos expressos nas orações a que se vinculam nos respectivos períodos.
d8999da1-05
PUC-MINAS 2021 - Português - Análise sintática, Sintaxe, Pontuação, Uso da Vírgula

Atente para o excerto dado:

A regência verbal, a sintaxe de concordância, o problema da crase, o sinclitismo pronominal, nada disso era reduzido por mim a tabletes de conhecimentos que devessem ser engolidos pelos estudantes. Tudo isso, pelo contrário, era proposto à curiosidade dos alunos de maneira dinâmica e viva, no corpo mesmo de textos, ora de autores que estudávamos, ora deles próprios, como objetos a serem desvelados e não como algo parado, cujo perfil eu descrevesse. Os alunos não tinham que memorizar mecanicamente a descrição do objeto, mas apreender a sua significação profunda.

Nesse trecho destacado, vemos o emprego da vírgula – importante sinal de pontuação – com as funções indicadas a seguir, EXCETO:

Texto 2 / Parte 2
A importância do ato de ler2
Paulo Freire

Continuando neste esforço de “re-ler” momentos fundamentais de experiências de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio em mim constituindo através de sua prática, retomo o tempo em que, como aluno do chamado curso ginasial, me experimentei na percepção crítica dos textos que lia em classe, com a colaboração, até hoje recordada, do meu então professor de língua portuguesa. Não eram, porém, aqueles momentos puros exercícios de que resultasse um simples dar-nos conta de uma página escrita diante de nós que devesse ser cadenciada, mecânica e enfadonhamente “soletrada” e realmente lida. Não eram aqueles momentos “lições de leitura”, no sentido tradicional desta expressão. Eram momentos em que os textos se ofereciam à nossa inquieta procura, incluindo a do então jovem professor José Pessoa.

Algum tempo depois, como professor também de português, nos meus vinte anos, vivi intensamente a importância de ler e de escrever, no fundo indicotomizáveis, com os alunos das primeiras séries do então chamado curso ginasial. A regência verbal, a sintaxe de concordância, o problema da crase, o sinclitismo pronominal, nada disso era reduzido por mim a tabletes de conhecimentos que devessem ser engolidos pelos estudantes. Tudo isso, pelo contrário, era proposto à curiosidade dos alunos de maneira dinâmica e viva, no corpo mesmo de textos, ora de autores que estudávamos, ora deles próprios, como objetos a serem desvelados e não como algo parado, cujo perfil eu descrevesse. Os alunos não tinham que memorizar mecanicamente a descrição do objeto, mas apreender a sua significação profunda. Só apreendendo-a seriam capazes de saber, por isso, de memorizá-la, de fixá-la. A memorização mecânica da descrição do elo não se constitui em conhecimento do objeto. Por isso, é que a leitura de um texto, tomado como pura descrição de um objeto é feita no sentido de memorizá-la, nem é real leitura, nem dela portanto resulta o conhecimento do objeto de que o texto fala. 

Creio que muito de nossa insistência, enquanto professoras e professores, em que os estudantes “leiam”, num semestre, um sem-número de capítulos de livros, reside na compreensão errônea que às vezes temos do ato de ler. Em minha andarilhagem pelo mundo, não foram poucas as vezes em que jovens estudantes me falaram de sua luta às voltas com extensas bibliografias a serem muito mais “devoradas" do que realmente lidas ou estudadas. [...] 

A insistência na quantidade de leituras sem o devido adentramento nos textos a serem compreendidos, e não mecanicamente memorizados, revela uma visão mágica da palavra escrita. Visão que urge ser superada. A mesma, ainda que encarnada desde outro ângulo, que se encontra, por exemplo, em quem escreve, quando identifica a possível qualidade de seu trabalho, ou não, com a quantidade de páginas escritas. No entanto, um dos documentos filosóficos mais importantes de que dispomos, As teses sobre Feuerbach, de Marx, tem apenas duas páginas e meia... 

Parece importante, contudo, para evitar uma compreensão errônea do que estou afirmando, sublinhar que a minha crítica à magicização da palavra não significa, de maneira alguma, uma posição pouco responsável de minha parte com relação à necessidade que temos, educadores e educandos, de ler, sempre e seriamente, os clássicos neste ou naquele campo do saber, de nos adentrarmos nos textos, de criar uma disciplina intelectual, sem a qual inviabilizamos a nossa prática enquanto professores e estudantes. 
A
evidenciar termo ou expressão intercalado(a) ou topicalizado(a).
B
explicitar uma enumeração de elementos de mesma natureza.
C
indicar uma alternância ou introduzir uma oração adversativa.
D
separar adjunto adnominal sob forma de oração adjetiva restritiva.
bf3b63fe-07
UNICENTRO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Ortografia, Pronomes pessoais retos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Pontuação, Uso da Vírgula, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Marque V ou F, conforme sejam as afirmativas verdadeiras ou falsas.


( ) Em “Cada um de nós nasce enquadrado.” (l. 1), o termo qualificador “enquadrado” poderia ser usado no plural concordando com o pronome “nós”.

( ) As palavras “época” (l. 4), “indivíduo” (l. 7), “espírito” (l. 11) e “raízes” (l. 15) são acentuadas pela mesma razão.

( ) Em “Para que ela não nos desumanize, temos de continuar a senti-la” (l. 23-24), o pronome”ela” e a contração “la” são termos anafóricos que retomam a palavra “mutilação” (l. 22).

( ) As vírgulas em “Depois, já mutilados e lutando, vemo-nos novamente presos” (l. 28-29) são aplicadas pelo mesmo motivo que em “Rendemo-nos, por descrença e desesperança, a essa circunstância” (l. 32-33).


A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a

UNGUER, Roberto Mangabeira. Uma vida Humana. Folha de São Paulo, São Paulo, 11 setembro [2001?]. Opinião, Tendências/Debates.

A
V V F F
B
V F V F
C
F F V V
D
F V F V
8460eeb5-06
UFRGS 2016 - Português - Uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação, Uso do ponto e vírgula, Uso dos dois-pontos, Pontuação, Uso da Vírgula

Considere o trecho abaixo, extraído do texto, e as três propostas de reescrita para ele.

Na época, a França era de longe o país mais populoso da Europa: por volta de 1700, já contava com mais de 20 milhões de habitantes, enquanto o Reino Unido tinha pouco mais de 8 milhões de pessoas. (l. 19-23)

I - Na época, a França era de longe o país mais populoso da Europa: por volta de 1700, o Reino Unido tinha pouco mais de 8 milhões de pessoas; a França, entretanto, já contava com mais de 20 milhões de habitantes.
II - Na época, a França era de longe o país mais populoso da Europa. Por volta de 1700, o Reino Unido tinha pouco mais de 8 milhões de pessoas; a França, entretanto, já contava com mais de 20 milhões de habitantes.
III- Na época, a França era de longe o país mais populoso da Europa: por volta de 1700, o Reino Unido tinha pouco mais de 8 milhões de pessoas. A França, entretanto, já contava com mais de 20 milhões de habitantes.

Quais estão corretas e preservam o sentido do trecho original?


A
Apenas I.
B
Apenas III.
C
Apenas I e II.
D
Apenas I e III.
E
I, II e III.
847c5081-06
UFRGS 2016 - Português - Uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação, Uso do ponto e vírgula, Pontuação, Uso da Vírgula

Considere as seguintes propostas de alteração de sinais de pontuação no texto.

I - Substituição da vírgula da linha 09 por ponto e vírgula.
II - Substituição do ponto e vírgula da linha 15 por ponto final.
III- Substituição do ponto final da linha 35 por vírgula.

Desconsiderando eventuais ajustes no emprego de letras maiúsculas e minúsculas, quais propostas estão corretas?


A
Apenas I.
B
Apenas III.
C
Apenas I e II.
D
Apenas II e III.
E
I, II e III.
847f76bc-06
UFRGS 2016 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Pontuação, Uso da Vírgula

Considere as seguintes sugestões de substituição de nexos.

I - Substituição de Talvez (l. 18) por Pode ser que.
II - Substituição de quando (l. 28) por no momento em que.
III- Substituição de e (l. 52) por mas precedido de vírgula.

Quais preservariam o sentido e a correção do segmento do texto em que ocorrem?


A
Apenas I.
B
Apenas II.
C
Apenas I e III.
D
Apenas II e III.
E
I, II e III.
848e777c-06
UFRGS 2016 - Português - Interpretação de Textos, Advérbios, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Pontuação, Redação - Reescritura de texto, Morfologia, Uso da Vírgula

Considere as seguintes propostas de alteração da ordem de elementos adverbiais do texto.

I - Deslocamento de ,em geral, (l. 04) para imediatamente antes de razoavelmente (l. 02).
II - Deslocamento de ,muitas vezes, (l. 14) para imediatamente antes de chega (l. 14).
III- Deslocamento de inclusive (l. 27), precedido de vírgula, para imediatamente depois de características (l. 29).

Quais propostas estão corretas e preservam o sentido do texto?


A
Apenas I.
B
Apenas II.
C
Apenas I e III.
D
Apenas II e III.
E
I, II e III.
857c5819-04
ESPM 2019 - Português - Pronomes Indefinidos, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Pontuação, Uso da Vírgula, Morfologia - Pronomes

Considere o trecho: “No quintal a aroeira e a pitangueira, o poço, a caçamba velha e o lavadouro, nada sabia de mim” e assinale a afirmação incorreta:

Texto para a questão:

2189cbd9d441d2fdd0d1.png (207×276)

Leia:

    (...) Esta casa do Engenho Novo, conquanto reproduza a de Mata-cavalos, apenas me lembra aquela, e mais por efeito de comparação e de reflexão que de sentimento. Já disse isto mesmo.

    Hão de perguntar-me por que razão, tendo a própria casa velha, na mesma rua antiga, não impedi que a demolissem e vim reproduzi-la nesta. A pergunta devia ser feita a princípio, mas aqui vai a resposta. A razão é que, logo que minha mãe morreu, querendo ir para lá, fiz primeiro uma longa visita de inspeção por alguns dias, e toda a casa me desconheceu. No quintal a aroeira e a pitangueira, o poço, a caçamba velha e o lavadouro, nada sabia de mim. A casuarina era a mesma que eu deixara ao fundo, mas o tronco, em vez de reto, como outrora, tinha agora um ar de ponto de interrogação; naturalmente pasmava do intruso. (...)  

    Tudo me era estranho e adverso. Deixei que demolissem a casa, e, mais tarde, quando vim para o Engenho Novo, lembrou-me fazer esta reprodução por explicações que dei ao arquiteto, segundo contei em tempo.

(Machado de Assis, Dom Casmurro, Capítulo CXLIV)
A
O pronome indefinido “nada” funciona sintaticamente, na oração, como aposto resumidor
B
O segmento “a aroeira e a pitangueira, o poço, a caçamba velha e o lavadouro” exerce a função sintática de sujeito composto.
C
A flexão do verbo no singular (“sabia”) se deve ao fato de haver uma concordância ideológica, ou seja, uma silepse de número.
D
Trata-se de um caso especial de concordância, a qual não segue a regra geral que estabelece: “todo verbo deve concordar em número e pessoa com o núcleo do sujeito”.
E
Após o adjunto adverbial de lugar “No quintal”, poderia haver uma vírgula.
6b22e7d0-01
MACKENZIE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Artigos, Pronomes relativos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Pontuação, Morfologia, Uso da Vírgula, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa correta

Texto para a questão.


A
É opcional o uso de vírgula antes do pronome relativo que na linha 03.
B
A expressão por exemplo (linha 05) deve obrigatoriamente vir separada por vírgulas.
C
Os artigos definidos masculinos nas linhas 07 e 08 apresentam como função refererir-se anaforicamente ao termo participantes, anteriormente utilizado.
D
A concordância em só podem ser (linha 09) apresenta outra possibilidade de realização como “só podem serem”, de acordo com as regras da norma culta.
E
As expressões na verdade (linha 08) e no entanto (linha 12) são sinônimas, pois denotam o mesmo sentido no contexto em que são empregadas no texto.
2b1de2a6-f8
UFRGS 2019 - Português - Parênteses, Uso dos dois-pontos, Pontuação, Uso da Vírgula

Na coluna da esquerda, abaixo, estão listados sinais de pontuação e marcações gráficas; na da direita, o sentido ou a função que expressam no contexto em que ocorrem.

Associe corretamente a coluna da direita à da esquerda.

( ) vírgula (l. 01) 1 - Permite inserir enumerações.
( ) vírgula (l. 09) 2 - Permite inserir um comentário elucidativo.
( ) dois-pontos (l. 50) 3 - Permite realçar a inserção de termo técnico.
( ) parênteses (l. 66-68) 4 - Permite inserir um aposto.
5 -Permite deslocar um adjunto.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

Instrução: A questão está relacionada ao texto abaixo.  

Adaptado de: KENEDY, E. Curso básico de linguística
gerativa. São Paulo: Contexto, 2013. p. 79-80.
A
5 -4 -3 -2.
B
1 - 5 - 3 - 2.
C
4 - 1 - 3 - 2.
D
5 - 4 - 2 - 4.
E
4 -2 -4 - 3.
c5ea0550-9e
ULBRA 2018 - Português - Análise sintática, Sintaxe, Pontuação, Uso da Vírgula

Assinale a alternativa correta quanto ao emprego da vírgula no trecho abaixo.


“Em seguida, vieram os requintes de cinismo.” (l. 9)

Instrução: A questão refere-se ao texto Você anda espalhando mentiras por aí, de Eugênio Bucci, disponível em https://epoca.globo.com/politica/eugenio-bucci/noticia/2017/08/voce-anda-espalhando-mentiras-por-ai.html

2.png (664×697)
A
A vírgula marca a separação de uma oração coordenada.
B
A vírgula marca a presença de sujeitos diferentes.
C
A vírgula separa o adjunto adverbial.
D
A vírgula sinaliza a elipse do verbo.
E
A vírgula separa uma expressão explicativa.
cd432524-eb
ULBRA 2010 - Português - Análise sintática, Sintaxe, Pontuação, Uso da Vírgula

Por que foi empregada a vírgula antes de “que” em “... , que fora proibido de brincar com fogo” (linha 17)?


Tantã, da autora Marie-Aude MURAIL, tradução de Rita Jover, publicado em São Paulo pela editora Comboio de Corda, em 2009, p. 19-21. 

A
Porque se trata de um aposto.
B
Porque se trata de uma oração subordinada adjetiva restritiva.
C
Porque se trata de uma oração subordinada adjetiva explicativa.
D
Porque se trata de um vocativo.
E
Porque se trata de um sintagma deslocado.
df2e1cf1-7b
USP 2021 - Português - Pontuação, Uso da Vírgula

As vírgulas em "E depois, o silêncio." (L. 1) e em "Mas seu rosto continua sorrindo, para sempre." (L. 2-3) são usadas, respectivamente, com a mesma finalidade que as vírgulas em

A
"Após a queda, tomaram mais cuidado." e "Quanto mais espaço, mais liberdade.".
B
"Aos estrangeiros, ofereceram iguarias." e "Limpavam a casa, e preparávamos as refeições.".
C
"Colheram trigo e nós, algodão." e "Eles se encontraram nas férias, mas não viajaram.".
D
"Para meus amigos, o melhor." e "Organizava tudo, cautelosamente.".
E
"Viu o espetáculo, considerado o maior fenômeno de bilheteria." e "'Conheço muito bem', afirmou o rapaz.".
624ed144-76
UNIVESP 2017 - Português - Pontuação, Uso da Vírgula

A vírgula é um sinal de pontuação usado para marcar uma pausa no enunciado. Assinale a alternativa que apresenta um período corretamente pontuado, seguindo a norma padrão da língua portuguesa

A
O aluno levantou, o braço, pois tinha, uma dúvida.
B
O aluno, levantou o braço, pois tinha uma dúvida.
C
O aluno levantou o braço, pois tinha uma dúvida.
D
O aluno levantou o braço pois, tinha uma dúvida.
E
O aluno levantou o braço pois tinha uma dúvida.
da773301-76
UNIVESP 2018 - Português - Pontuação, Uso da Vírgula

No primeiro parágrafo, as vírgulas são empregadas para

Leia o texto para responder a questão.

   Tentativa e erro, experimentar o novo, entender que algumas questões têm respostas complexas ou podem mesmo não ter uma resposta, cultivar a noção de que o fracasso é essencial para o progresso, aceitar que erros são o que nos faz eventualmente acertar, saber persistir quando as dificuldades parecem não acabar nunca.
   Esses são alguns dos componentes da pesquisa científica, uma espécie de sabedoria acumulada através dos tempos que, acredito, é também muito útil em vários aspectos da vida – de como enfrentar desafios individualmente até como reger empresas.
   Quem poderia adivinhar que a eletricidade e o magnetismo são manifestações de um campo eletromagnético que se propaga através do espaço com a velocidade da luz? Quem poderia adivinhar que as espécies animais evoluem devido a mutações genéticas aliadas ao processo de seleção natural? Esse conhecimento todo não veio do nada; exigiu muita coragem intelectual, disciplina de trabalho e tolerância ao erro.
    Se as coisas não funcionam, precisamos deixar o orgulho para trás e aceitar que falhamos. Todo cientista sabe muito bem que a maioria das suas ideias não vai funcionar. Resolutos, vamos em frente; mas devemos também estar abertos a críticas.
    Na ciência, e em qualquer outra área de trabalho, é bom ouvir as sábias palavras de Isaac Newton – mesmo se o próprio, durante a vida, não tenha sido o que chamaria de um modelo de humildade profissional: “Não sei o que possa parecer aos olhos do mundo, mas aos meus pareço apenas ter sido como um menino brincando à beira-mar, divertindo-me com o fato de encontrar de vez em quando um seixo mais liso ou uma concha mais bonita que o normal, enquanto o grande oceano da verdade permanece completamente por descobrir à minha frente”.

(Marcelo Gleiser. www.folha.uol.com.br. 10.12.2017. Adaptado)
A
enfatizar palavras empregadas com sentido figurado.
B
separar elementos que se somam em uma sequência.
C
contrastar expressões com sentidos contraditórios no contexto.
D
listar eventos históricos que se sucederam cronologicamente.
E
evidenciar que o parágrafo é a citação do discurso de um terceiro.
d77d8430-72
UNIFESP 2021 - Português - Uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação, Pontuação, Uso da Vírgula

O eu lírico recorre a um sinal de pontuação para indicar a supressão de um verbo em

Cruz na porta da tabacaria!
Quem morreu? O próprio Alves? Dou
Ao diabo o bem-’star que trazia.
Desde ontem a cidade mudou.

Quem era? Ora, era quem eu via.
Todos os dias o via. Estou
Agora sem essa monotonia.
Desde ontem a cidade mudou.

Ele era o dono da tabacaria.
Um ponto de referência de quem sou.
Eu passava ali de noite e de dia.
Desde ontem a cidade mudou.

Meu coração tem pouca alegria,
E isto diz que é morte aquilo onde estou.
Horror fechado da tabacaria!
Desde ontem a cidade mudou.

Mas ao menos a ele alguém o via,
Ele era fixo, eu, o que vou,
Se morrer, não falto, e ninguém diria:
Desde ontem a cidade mudou.

(Obra poética, 1997.)
A
“Ao diabo o bem-’star que trazia.” (1a estrofe)
B
“Todos os dias o via. Estou” (2a estrofe)
C
Quem era? Ora, era quem eu via.” (2a estrofe)
D
“Se morrer, não falto, e ninguém diria:” (5a estrofe)
E
“Ele era fixo, eu, o que vou,” (5a estrofe)
415a4e3e-6a
URCA 2021 - Português - Pontuação, Uso da Vírgula

Observe a imagem a seguir e assinale a alternativa CORRETA, quanto ao emprego de pontuação:


HIDALGO, Emilio Sanchéz. Barbie e Ken, chacota dos opositores aos antipetistas ricos. Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/23/politica/1540287712_846177.html>

A
Eu, particularmente, acho que não existe racismo no Brasil.
B
Eu acho que não existe particularmente, racismo no Brasil.
C
Eu, particularmente, acho, que não existe racismo no Brasil.
D
Eu acho que não existe racismo no, particularmente, Brasil.
E
Particularmente eu, acho que não existe racismo no Brasil.
213b71c4-32
UEL 2019 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos dois-pontos, Tipos de Discurso: Direto, Indireto e Indireto Livre, Pontuação, Uso da Vírgula, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre os recursos de pontuação empregados no texto, considere as afirmativas a seguir.

I. As aspas, ao marcarem o discurso direto, revelam o grau de formalidade do discurso, próprio de textos opinativos.
II. No trecho “A gente vai trabalhando numa escalada:”, após os dois pontos há uma sequência com efeito de gradação.
III. Em “Sandra Aiaish Menta, doutora em psicologia da Universidade Federal de Sergipe, tem um papel fundamental”, as vírgulas separam um trecho explicativo.
IV. As vírgulas utilizadas no discurso direto do primeiro parágrafo desempenham papel fundamental de enumerar ações.

Assinale a alternativa correta.

Leia o texto a seguir e responda à questão.

Projeto ajuda a interromper ciclo de violência contra mulheres

Em Sergipe, um projeto tem ajudado a interromper o ciclo de violência contra mulheres. Foram 16 anos sofridos em silêncio até que ela resolveu dar um basta. “Quando eu saí de casa, fui para a casa de minha mãe. Ele me ligou, esculhambou de tudo, falou que estava indo para a casa da minha mãe para me bater, para quebrar meus dentes, para fazer o que ele queria. Foi nessa hora que resolvi ir para a delegacia e prestei queixa”, disse a mulher.
A queixa virou um acordo entre o casal. Ao invés de responder a um inquérito, uma vez por semana, o ex-marido frequenta um grupo só para homens. Antes do primeiro empurrão, do tapa, geralmente existe a agressão verbal seguida de ameaça. Os homens que foram denunciados por esse tipo de agressão estão no grupo para aprender a enxergar a mulher com outros olhos, com respeito. Uma mudança de comportamento que fez romper o ciclo da violência doméstica. 
“A ideia do grupo é uma mudança de atitude, de comportamento, mesmo que você não concorde. Está na lei”, diz a psicóloga aos homens. Sandra Aiaish Menta, doutora em psicologia da Universidade Federal de Sergipe, tem um papel fundamental. “Quando eles chegam ao grupo, a gente tem que sensibilizá-los de que aquilo que eles fizeram é algo que é uma agressão ao outro”, disse.
A cada encontro, novas descobertas. Um homem que sequer admitia que era agressor está na sexta reunião e já mudou de atitude. “Reconheço sim, reconheço que errei com ela. O grupo ajudou muito, graças a Deus”, disse. Mas se ele voltar a ser violento, não tem acordo.
“A gente vai trabalhando numa escalada: para os crimes mais simples, oferecendo a mediação. Houve descumprimento, a gente vai para investigação com medida protetiva. Se ele descumprir, a gente pede a prisão”, disse a delegada Ana Carolina Machado Jorge.
O projeto é uma parceria da Universidade Federal de Sergipe com a prefeitura e delegacia da cidade de Lagarto. Começou há seis anos e, nesse tempo, foi registrado apenas um caso de feminicídio na cidade. Pelo grupo já passaram mais de 300 homens e muitas foram as lições. “Estou aprendendo várias coisas. Se eu pudesse não errar, voltava para trás”, disse o homem.

Adaptado de: g1.globo.com
A
Somente as afirmativas I e II são corretas
B
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
C
Somente as afirmativas III e IV são corretas
D
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
E
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
2a7e4cdb-ff
Unichristus 2018 - Português - Problemas da língua culta, Pontuação, Uso da Vírgula

Considerando que os fragmentos incluídos nos itens seguintes são partes de um texto adaptado (Internet:<http://revistapesquisa.fapesp.br/2017/10/25/dois-passos-para-tras-um-para-frente/> ), qual a opção em que foi atendida a norma-padrão da Língua Portuguesa? 

A
Encontrada principalmente nos embriões, mas também em alguns tecidos adultos como o adiposo, as células-tronco tem a capacidade de se transformar em células de diversos tipos.
B
Embora a chamada plasticidade das embrionárias sejam maior, os desafios éticos de pesquisas com esse tipo de células, levou a atenção de muitos cientistas as células-tronco adultas.
C
Na virada do milênio, publicações científicas em periódicos importantes sugeriam que ambas teriam propriedades equivalentes.
D
Esperavam-se, que ao serem injetadas em órgãos danificados, como um coração infartado, as células-tronco adultas, pudessem originar vasos sanguíneos e células cardíacas. Tiveram início, então, uma série de ensaios clínicos.
E
Hoje, se sabe, que as células-tronco adultas, não são tão versáteis quanto prometiam. Os resultados dos ensaios, não foram animadores.
145819c4-ff
UNICENTRO 2017 - Português - Pontuação, Uso da Vírgula

Percebe-se um desvio relativo ao emprego ou ausência da pontuação, especificamente, no emprego da vírgula em:

Leia o texto a seguir para responder a questão


O ambiente escolar é um excelente laboratório para a vida adulta de nossas crianças e adolescentes. Entre inúmeras virtudes, a escola desenvolve resiliência às frustrações e propicia a convivência com a diversidade, pois é um espaço de aprendizado e alegria.

Ademais, a escola tem legitimidade e autoridade intelectual e moral para ser um agente de transformação da comunidade na qual está inserida. Desgraçadamente, no entanto, não é isso que ocorre em uma boa parte de nossos estabelecimentos de ensino. Mesmo reconhecida por uma maioria como a “nova riqueza das nações”, a escola, no Brasil, tem sido exacerbadamente o espaço de frequentes agressões físicas e morais, muito acima da média mundial, como bem demonstram estatísticas comparativas internacionais.

Sem forças para reverter uma dura realidade boa parte de nossas escolas é um escoadouro das mazelas sociais e éticas. Destarte, vivenciam-se a violência física e o bullying, cuja frequência e intensidade indicam o quanto a escola está moralmente comprometida, como decorrência da falta de regras claras e de punição adequada, conflitos mal resolvidos e ausência de uma cultura mais humana no colégio ou em casa.

[...] Além disso, nos últimos anos temos passado por um agravamento de toda essa problemática, uma vez que o Brasil vivencia a imbricação de três graves crises: econômica, política e, a mais avassaladora delas, a crise moral. E, como professa Aristóteles, “o homem guiado pela ética é o melhor dos animais; quando sem ela, é o pior”.

Assim, quando os valores, virtudes, mérito, dedicação aos estudos e ao trabalho duro são relegados por uma boa parcela de nossos políticos e da população, cabe à pergunta: que força tem a escola para romper os grilhões de violências físicas e morais? Quando o entorno é conflagrado, a agressividade e a intimidação adentram as escolas – se não for pelas portas ou pelas janelas, será pelas frestas. E como estancar essa invasão indesejada e deletéria?[...] Um bom educador é comprometido com a sua comunidade escolar, pois ele carrega dentro de si a chama esplendorosa do entusiasmo em promover o ser humano nos espectros ético, cognitivo, social e espiritual. (Gazeta do Povo, Jacir J. Venturi, coordenador da Universidade Positivo, 10 set. 2017, com adaptações

A
Entre inúmeras virtudes, a escola desenvolve resiliência às frustrações e propicia a convivência com a diversidade, pois é um espaço de aprendizado e alegria.
B
Desgraçadamente, no entanto, não é isso que ocorre em uma boa parte de nossos estabelecimentos de ensino.
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Sem forças para reverter uma dura realidade boa parte de nossas escolas é um escoadouro das mazelas sociais e éticas.
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Além disso, nos últimos anos temos passado por um agravamento de toda essa problemática, uma vez que o Brasil vivencia a imbricação de três graves crises: econômica, política e, a mais avassaladora delas, a crise moral.