Questão 1efd7766-b0
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Assinale a alternativa INCORRETA a respeito do
sentido do texto e de fenômenos morfológicos,
sintáticos ou semânticos que nele se observam:
Assinale a alternativa INCORRETA a respeito do
sentido do texto e de fenômenos morfológicos,
sintáticos ou semânticos que nele se observam:
Leia o texto a seguir, para responder a questão que a ele se refere:
De todos os conceitos fundamentais na ciência da
vida, a evolução é o mais importante e também o mais
mal compreendido. Primeiramente, a evolução, assim
como qualquer área da ciência, não é capaz de sondar a
questão das origens fundamentais ou significados éticos.
A ciência, como um empreendimento, busca explicar
fenômenos e regularidades do universo empírico, sob o
pressuposto de que leis naturais são uniformes no
espaço e no tempo. Assim, a evolução não é o estudo da
origem primordial da vida no universo ou do significado
intrínseco da vida entre os objetos da natureza; essas
questões são filosóficas (ou teológicas) e não fazem parte do domínio da ciência. Esse aspecto é relevante, pois
fundamentalistas fervorosos, disfarçados de “criacionistas
científicos”, afirmam que a criação deve ser equiparada à
evolução e receber tempo proporcional nas escolas, uma
vez que ambas são igualmente “religiosas”, ao lidar com
mistérios primordiais. Em segundo lugar, a evolução foi acrescentado um
conjunto de conceitos e significados que representam
muito mais antigos preconceitos sociais e crenças
psicológicas da cultura ocidental do que uma descrição
da realidade natural. Tal “bagagem” pode ser inevitável
em qualquer campo que se relacione de modo tão íntimo
com preocupações humanas profundas, mas esse forte
viés social impediu-nos de levar a termo a revolução de
Darwin. O mais pernicioso e limitante desses
preconceitos é a ideia de progresso, a noção de que a
evolução possui uma motivação ou manifesta uma
poderosa tendência de caminhar em direção à maior
complexidade, ao projeto biomecânico mais eficiente, a
cérebros maiores ou alguma outra definição paroquial de
progresso. Esse preconceito baseia-se num antigo desejo
que os seres humanos têm de se colocar no ápice do
mundo natural – e, dessa forma, afirmar um direito natural
de dominar e explorar nosso planeta. Evolução, na
formulação de Darwin, é adaptação a ambientes que
mudam, não “progresso” universal. (BROCKMAN, J. &
MATSON, K. As coisas são assim, p. 95-96. Adaptado.)
Leia o texto a seguir, para responder a questão que a ele se refere:
De todos os conceitos fundamentais na ciência da
vida, a evolução é o mais importante e também o mais
mal compreendido. Primeiramente, a evolução, assim
como qualquer área da ciência, não é capaz de sondar a
questão das origens fundamentais ou significados éticos.
A ciência, como um empreendimento, busca explicar
fenômenos e regularidades do universo empírico, sob o
pressuposto de que leis naturais são uniformes no
espaço e no tempo. Assim, a evolução não é o estudo da
origem primordial da vida no universo ou do significado
intrínseco da vida entre os objetos da natureza; essas
questões são filosóficas (ou teológicas) e não fazem parte do domínio da ciência. Esse aspecto é relevante, pois
fundamentalistas fervorosos, disfarçados de “criacionistas
científicos”, afirmam que a criação deve ser equiparada à
evolução e receber tempo proporcional nas escolas, uma
vez que ambas são igualmente “religiosas”, ao lidar com
mistérios primordiais.
Em segundo lugar, a evolução foi acrescentado um
conjunto de conceitos e significados que representam
muito mais antigos preconceitos sociais e crenças
psicológicas da cultura ocidental do que uma descrição
da realidade natural. Tal “bagagem” pode ser inevitável
em qualquer campo que se relacione de modo tão íntimo
com preocupações humanas profundas, mas esse forte
viés social impediu-nos de levar a termo a revolução de
Darwin. O mais pernicioso e limitante desses
preconceitos é a ideia de progresso, a noção de que a
evolução possui uma motivação ou manifesta uma
poderosa tendência de caminhar em direção à maior
complexidade, ao projeto biomecânico mais eficiente, a
cérebros maiores ou alguma outra definição paroquial de
progresso. Esse preconceito baseia-se num antigo desejo
que os seres humanos têm de se colocar no ápice do
mundo natural – e, dessa forma, afirmar um direito natural
de dominar e explorar nosso planeta. Evolução, na
formulação de Darwin, é adaptação a ambientes que
mudam, não “progresso” universal. (BROCKMAN, J. &
MATSON, K. As coisas são assim, p. 95-96. Adaptado.)
A
No último período do primeiro parágrafo, o
conectivo “uma vez que” tem valor semântico-sintático de causa.
B
Por transmitir informações objetivas e dados
concretos, a função do texto é a referencial ou
denotativa.
C
A ciência não especula sobre o porquê do
surgimento das coisas, sendo, por isso, diferente
da filosofia.
D
A teoria de Darwin, embora cientificamente
correta, tem sido prejudicada devido às más
interpretações.
E
O “se”, em “os seres humanos têm de se colocar”
(segundo parágrafo), é uma palavra expletiva ou
de realce.
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