Questõesde UNIR 2008

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Foram encontradas 75 questões
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UNIR 2008 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

O desenvolvimento tecnológico agora dependia de matérias-primas que, devido ao clima ou ao acaso geológico, seriam encontradas exclusiva ou profusamente em lugares remotos. O motor de combustão interna, criação típica do período que nos ocupa, dependia do petróleo e da borracha. O petróleo ainda vinha predominantemente dos EUA e da Europa (Rússia e, muito atrás, da Romênia) mas os campos petrolíferos do Oriente Médio já eram objeto de intenso confronto e conchavo diplomático. A borracha era um produto exclusivamente tropical, extraída com uma exploração atroz de nativos nas florestas equatoriais do Congo e da Amazônia.[...] A Malaia cada vez mais significava borracha e estanho; o Brasil, café; o Chile, nitratos; o Uruguai, carne; Cuba, açúcar e charutos.


(HOBSBAWM, Eric J. A era dos impérios. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.)


Sobre a expansão imperial do século XIX referida no texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) Contribuiu para que as potências européias diminuíssem suas rivalidades econômicas, políticas e militares, em razão das ações conjuntas desenvolvidas para promover a exploração colonial, especialmente na África.

( ) Ao expandir-se à procura de petróleo, borracha, açúcar, café, ouro, diamantes na América, no Oriente, na África e na Ásia, as potências imperiais contaram com a ação de missionários cristãos que empreenderam com sucesso a conversão de todos os pagãos e infiéis.

( ) Pautou-se pela exploração de colônias como complementares à economia metropolitana e como áreas de domínio político direto e indireto.

( ) Implementou o novo colonialismo como um subproduto de uma era de rivalidade econômico-política entre as economias nacionais, intensificada pelo protecionismo.


Assinale a seqüência correta.

A
F, V, F, F
B
V, F, F, V
C
V, V, F, F
D
F, F, V, V
E
V, V, V, V
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UNIR 2008 - História - História Geral, Renascimento Científico, Artístico e Cultural

A respeito do período renascentista, analise as afirmativas.

I - A partir da cultura e do conhecimento greco-romano, os renascentistas colocavam o homem como a figura central no desenvolvimento da arte e da ciência.
II - O Renascimento afetou diretamente o poder da Igreja Católica a partir da defesa da liberdade do homem, mas a Igreja reprimiu suas expressões pela Europa especialmente por meio da Santa Inquisição e do Index.
III - O pensamento renascentista colocou o homem em segundo plano e revalorizou a relação com o divino a partir da retomada do conhecimento greco-romano.
IV - O Renascimento significou um retorno ao estudo do pensamento da antigüidade clássica e uma ruptura com o mundo medieval a ponto de não haver coexistência entre, por exemplo, os deuses e deusas clássicos e os santos medievais da arte italiana.

Estão corretas as afirmativas

A
II e IV, apenas.
B
I e II, apenas.
C
III e IV, apenas.
D
I, II e III, apenas.
E
I, III e IV, apenas.
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UNIR 2008 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado da Bahia

Está para chegar o tempo feliz da nossa liberdade, o tempo em que todos seremos irmãos, o tempo em que todos seremos iguais. Essa frase apareceu escrita nas paredes das igrejas de Salvador marcando o início da chamada Revolta dos Alfaiates, da qual participaram artesãos, soldados, trabalhadores negros e mulatos livres e mesmo alguns escravos. Entre outros objetivos, esse movimento, de marcado caráter anticlerical, pretendia abolir a escravidão, instaurar a liberdade de comércio e proclamar a República. A partir das características e propósitos desse movimento, pode-se afirmar que foi influenciado principalmente pelos ideais

A
do socialismo.
B
da Inconfidência Mineira.
C
do liberalismo.
D
da Revolução Francesa.
E
do bolivarismo.
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UNIR 2008 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

No âmbito político, 1979 é o ano da Anistia, que foi aprovada em 28 de agosto, envolvendo questões polêmicas [...] Mesmo incorporando o conceito de crimes conexos para beneficiar, em tese, os agentes do Estado envolvidos na prática de torturas e assassinatos, a Lei de Anistia possibilitou o retorno de lideranças políticas que estavam exiladas, o que trouxe novo impulso ao processo de redemocratização. Nesse mesmo ano, foi aprovada a reformulação política que deu origem ao sistema partidário em vigência até os dias de hoje.

(Brasil. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Direito à verdade e à memória: Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2007.)

A partir do texto acima, pode-se afirmar que a Lei de Anistia NÃO beneficiou

A
cidadãos que tiveram os seus direitos políticos cassados.
B
militares envolvidos na prática de tortura.
C
militantes das organizações que empreenderam luta armada contra o regime.
D
lideranças políticas que foram obrigadas a se exilar.
E
condenados que praticaram crimes comuns após 1968.
40054276-df
UNIR 2008 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A respeito do romance, assinale a afirmativa correta.

Mas desconfio que toda esta conversa é feita apenas para adiar a pobreza da história, pois estou com medo. Antes de ter surgido na minha vida essa datilógrafa (Macabéa), eu era homem até mesmo um pouco contente, apesar do mau êxito na minha literatura. As coisas estavam de algum modo tão boas que podiam se tornar muito ruins porque o que amadurece plenamente pode apodrecer.

(LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.)
A
Filia-se à corrente realista e trata de questões próprias ao operariado urbano.
B
É o único romance da autora que traz aspectos do regionalismo, tratando da vida dos migrantes nas metrópoles.
C
Denuncia o charlatanismo das ledoras de sorte e a cultura massificada das estações de rádio.
D
Ausenta-se de questões sociais, detendo-se na exploração dos sentidos da linguagem.
E
Apresenta uma linguagem de cunho predominantemente referencial, centrando-se exclusivamente na ação das personagens.
400ba6bf-df
UNIR 2008 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado de Rondônia

Na segunda metade do século XX e primeiros anos do XXI, observou-se o crescimento de conflitos pela terra, com enfrentamentos entre posseiros, proprietários de terras, polícia militar, jagunços e movimentos de trabalhadores sem-terra, em muitas ocasiões levando à morte pessoas de todas as partes envolvidas.
Em qual cidade do Estado de Rondônia ocorreu, em 1995, um dos maiores conflitos relativo à questão da terra?

A
Eldorado dos Carajás
B
Espigão D’Oeste
C
Campo Novo de Rondônia
D
Ariquemes
E
Corumbiara
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UNIR 2008 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre o processo de narração do romance, marque a afirmativa correta.

Mas desconfio que toda esta conversa é feita apenas para adiar a pobreza da história, pois estou com medo. Antes de ter surgido na minha vida essa datilógrafa (Macabéa), eu era homem até mesmo um pouco contente, apesar do mau êxito na minha literatura. As coisas estavam de algum modo tão boas que podiam se tornar muito ruins porque o que amadurece plenamente pode apodrecer.

(LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.)
A
O narrador-autor reflete sobre sua escritura e une sua vida à de sua personagem, existindo com ela e para ela.
B
Clarice enuncia ser a narradora, retomando questões próprias ao conjunto de sua obra.
C
Sem qualquer empatia pela personagem, o narrador, da mesma classe social, recusa qualquer sentimento de culpa ou piedade por Macabéa.
D
No relato de vida e morte de Macabéa, o foco narrativo detém-se nas conquistas e vitórias da personagem.
E
Os fatos da vida da heroína, suas carências, são mostradas cruamente, sem qualquer reflexão.
400248bd-df
UNIR 2008 - Literatura - Teoria Literária

O regionalismo é uma das linhas temáticas mais constantes da literatura brasileira, diferenciando-se conforme época e estilo. A coluna da esquerda apresenta algumas dessas vertentes e a da direita, escritores da literatura brasileira. Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda.

1 - Regionalismo neo-realista marcado pela visão crítica das relações sociais.
2 - O regional é transfigurado pelo mítico, retomando as novelas feudais de cavalaria.
3 - O romance regional faz parte do projeto mais amplo de construção da identidade nacional.
4 - O regional confunde-se com o pitoresco, apresentando tipos interioranos que retratam costumes e usos de seu grupo social.

( ) José de Alencar
( ) Graciliano Ramos
( ) Monteiro Lobato
( ) José Lins do Rego
( ) Guimarães Rosa Assinale a seqüência correta.

A
3, 1, 1, 4, 2
B
4, 3, 2, 1, 4
C
1, 2, 3, 4, 4
D
1, 4, 3, 2, 3
E
3, 1, 4, 1, 2
3ffefa7c-df
UNIR 2008 - Português - Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Em Muito obrigado, moço., a concordância é feita segundo as regras da escrita padrão. Qual frase NÃO atende às mesmas regras?

Mendigo

    Eu estava diante de uma banca de jornais na Avenida, quando a mão do mendigo se estendeu. Dei-lhe uma nota tão suja e tão amassada quanto ele. Guardou-a no bolso, agradeceu com um seco obrigado e começou a ler as manchetes dos vespertinos. Depois me disse:
    - Não acredito um pingo em jornalistas. São muito mentirosos. Mas tá certo: mentem para ganhar a vida. O importante é o homem ganhar a vida, o resto é besteira.
    Calou-se e continuou a ler as notícias eleitorais:
    - O Brasil ainda não teve um governo que prestasse. Nem rei, nem presidente. Tudo uma cambada só.
    Reconheceu algumas qualidades nessa ou naquela figura (aliás, com invulgar pertinência para um mendigo), mas isso, a seu ver, não queria dizer nada:
    - O problema é o fundo da coisa: o caso é que o homem não presta. Ora, se o homem não presta, todos os futuros presidentes serão ruínas. A natureza humana é que é de barro ordinário. Meu pai, por exemplo, foi um homem bastante bom. Mas não deu certo ser bom durante muito tempo: então ele virou ruim.
    Suspeitando de que eu não estivesse convencido da sua teoria, passou a demonstrar para mim que também ele era um sujeito ordinário como os outros:
    - O senhor não vê? Estou aqui pedindo esmola, quando poderia estar trabalhando. Eu não tenho defeito físico nenhum e até que não posso me queixar da saúde.
    Tirei do bolso uma nota de cinqüenta e lhe ofereci pela sua franqueza.
    - Muito obrigado, moço, mas não vá pensar que eu vou tirar o senhor da minha teoria. Vai me desculpar, mas o senhor também no fundo é igualzinho aos outros. Aliás, quer saber de uma coisa? Houve um homem de fato bom. Chamava-se Jesus Cristo. Mas o senhor viu o que fizeram com ele?

(Para gostar de ler. Vol. 2. São Paulo: Ática, 1978.)
A
São estes os documentos anexos que foram devolvidos.
B
Esse contrato oferece menos garantias ao mutuário.
C
Meia maçã é suficiente para fazer o chá.
D
Elas própria costuravam suas roupas de festa.
E
O relógio bateu meio-dia e meia.
3ffbc534-df
UNIR 2008 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe

As frases Não acredito um pingo em jornalistas. e São muito mentirosos. guardam implícita uma relação de sentido de causa/conseqüência. Reescrevendo-as em um único período e conservando esse sentido, ficaria:

Mendigo

    Eu estava diante de uma banca de jornais na Avenida, quando a mão do mendigo se estendeu. Dei-lhe uma nota tão suja e tão amassada quanto ele. Guardou-a no bolso, agradeceu com um seco obrigado e começou a ler as manchetes dos vespertinos. Depois me disse:
    - Não acredito um pingo em jornalistas. São muito mentirosos. Mas tá certo: mentem para ganhar a vida. O importante é o homem ganhar a vida, o resto é besteira.
    Calou-se e continuou a ler as notícias eleitorais:
    - O Brasil ainda não teve um governo que prestasse. Nem rei, nem presidente. Tudo uma cambada só.
    Reconheceu algumas qualidades nessa ou naquela figura (aliás, com invulgar pertinência para um mendigo), mas isso, a seu ver, não queria dizer nada:
    - O problema é o fundo da coisa: o caso é que o homem não presta. Ora, se o homem não presta, todos os futuros presidentes serão ruínas. A natureza humana é que é de barro ordinário. Meu pai, por exemplo, foi um homem bastante bom. Mas não deu certo ser bom durante muito tempo: então ele virou ruim.
    Suspeitando de que eu não estivesse convencido da sua teoria, passou a demonstrar para mim que também ele era um sujeito ordinário como os outros:
    - O senhor não vê? Estou aqui pedindo esmola, quando poderia estar trabalhando. Eu não tenho defeito físico nenhum e até que não posso me queixar da saúde.
    Tirei do bolso uma nota de cinqüenta e lhe ofereci pela sua franqueza.
    - Muito obrigado, moço, mas não vá pensar que eu vou tirar o senhor da minha teoria. Vai me desculpar, mas o senhor também no fundo é igualzinho aos outros. Aliás, quer saber de uma coisa? Houve um homem de fato bom. Chamava-se Jesus Cristo. Mas o senhor viu o que fizeram com ele?

(Para gostar de ler. Vol. 2. São Paulo: Ática, 1978.)
A
Não acredito um pingo em jornalistas, embora sejam muito mentirosos.
B
Não acredito um pingo em jornalistas, por serem muito mentirosos.
C
Não acredito um pingo em jornalistas, apesar de serem muito mentirosos.
D
Não acredito um pingo em jornalistas, mas são muito mentirosos.
E
Não acredito um pingo em jornalistas, portanto são muito mentirosos.
3ff4d00a-df
UNIR 2008 - Português - Problemas da língua culta, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Sobre o uso da linguagem, assinale a alternativa em que há INADEQUAÇÃO entre o contexto e a linguagem utilizada.

A
Professor em reunião com pais de alunos no salão da escola: “Como já falamos, a gente não pode continuar com alguns alunos com maus comportamento. A discussão desse assunto com vocês, pais, vai de encontro às teorias mais contemporâneas”.
B
Jovem na praça de alimentação de um shopping: “Cara, fala sério. Não acredito que você azarô aquela mina. Manero, heim. Não esquece que amanhã tem prova de Biologia.”
C
Pescador ribeirinho falando com outro: “Nóis num pode pescá nessa época. Se o Ibama pega, prende as tarrafa. Vamo esperá o fim da piracema”.
D
Cientista em entrevista em programa de televisão: “Pesquisas mostram que a violência doméstica é encoberta pela própria mulher que não faz denúncia para não expor o fato publicamente”.
E
Gerente de banco a um correntista: “Conforme o senhor solicitou, comprovamos que suas aplicações renderam acima do esperado. A taxa de juros teve alta em virtude da estabilização da moeda.”
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UNIR 2008 - Português - Regência, Análise sintática, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe, Encontros consonantais: Dígrafos, Fonologia

O trecho abaixo, em que o narrador descreve as mãos de Capitu, pertence ao capítulo XIII da obra Dom Casmurro.

As mãos, a despeito de alguns ofícios rudes, eram curadas com amor; não cheiravam a sabões finos nem águas de toucador, mas com água do poço e sabão comum trazia-as sem mácula.

Sobre os recursos lingüísticos, assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Atualmente, a palavra toucador, no sentido de penteadeira, caiu em desuso, constituindo exemplo de variedade histórica.
( ) As palavras cheiravam e águas possuem, respectivamente, os dígrafos ch e gu, pois são agrupamentos de letras que simbolizam um som.
( ) O verbo cheirar está usado como transitivo indireto, no sentido de exalar determinado cheiro.
( ) No trecho trazia-as sem mácula, o sujeito está elíptico e a expressão adjetiva funciona como predicativo do objeto.

Marque a seqüência correta.

A
V, V, F, F
B
F, V, V, F
C
V, F, V, V
D
F, F, V, V
E
F, V, V, V
3ff8b753-df
UNIR 2008 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre a crônica, assinale a afirmativa correta.

Mendigo

    Eu estava diante de uma banca de jornais na Avenida, quando a mão do mendigo se estendeu. Dei-lhe uma nota tão suja e tão amassada quanto ele. Guardou-a no bolso, agradeceu com um seco obrigado e começou a ler as manchetes dos vespertinos. Depois me disse:
    - Não acredito um pingo em jornalistas. São muito mentirosos. Mas tá certo: mentem para ganhar a vida. O importante é o homem ganhar a vida, o resto é besteira.
    Calou-se e continuou a ler as notícias eleitorais:
    - O Brasil ainda não teve um governo que prestasse. Nem rei, nem presidente. Tudo uma cambada só.
    Reconheceu algumas qualidades nessa ou naquela figura (aliás, com invulgar pertinência para um mendigo), mas isso, a seu ver, não queria dizer nada:
    - O problema é o fundo da coisa: o caso é que o homem não presta. Ora, se o homem não presta, todos os futuros presidentes serão ruínas. A natureza humana é que é de barro ordinário. Meu pai, por exemplo, foi um homem bastante bom. Mas não deu certo ser bom durante muito tempo: então ele virou ruim.
    Suspeitando de que eu não estivesse convencido da sua teoria, passou a demonstrar para mim que também ele era um sujeito ordinário como os outros:
    - O senhor não vê? Estou aqui pedindo esmola, quando poderia estar trabalhando. Eu não tenho defeito físico nenhum e até que não posso me queixar da saúde.
    Tirei do bolso uma nota de cinqüenta e lhe ofereci pela sua franqueza.
    - Muito obrigado, moço, mas não vá pensar que eu vou tirar o senhor da minha teoria. Vai me desculpar, mas o senhor também no fundo é igualzinho aos outros. Aliás, quer saber de uma coisa? Houve um homem de fato bom. Chamava-se Jesus Cristo. Mas o senhor viu o que fizeram com ele?

(Para gostar de ler. Vol. 2. São Paulo: Ática, 1978.)
A
Intenciona levar o leitor a refletir sobre a relação homem e qualidade de vida.
B
Aborda um momento na vida do mendigo, leitor de jornais, que se posiciona frente às manchetes.
C
Contrasta características inerentes a presidentes com as inerentes a jornalistas.
D
A fala do mendigo, ao usar a si mesmo como exemplo de sujeito ruim, é um argumento incoerente.
E
O cronista, no final do texto, mantém a mesma percepção do mendigo tida no início.
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UNIR 2008 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Uma das discussões que a obra de Machado de Assis Dom Casmurro suscita é a possível traição de Capitu. Marque a afirmativa que NÃO justifica tal ambigüidade.

A
Os ciúmes de Bento podem ser fruto das condições em que foi criado, sempre lisonjeado por agregados e parentes que viviam em torno à casa de sua família.
B
A origem humilde de Capitu, uma razão para a não aceitação inicial do casamento, pode ter levado Bento a desconfiar dos reais interesses da esposa quanto ao casamento.
C
Percebendo que, desde a infância, era mais decidido e engenhoso do que Capitu, Bentinho tem a esperteza necessária para flagrar a traição.
D
A semelhança entre Escobar e Ezequiel é vista como prova das relações ilícitas de Capitu, entretanto há várias personagens que são mostradas como semelhantes sem terem qualquer parentesco.
E
O narrador escreve a partir de sua memória, depois de os fatos já terem ocorrido, sem nenhum familiar para servir-lhe como testemunha.
3fe500bb-df
UNIR 2008 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia a tira de Ciça.


(CIÇA. Pagando o pato. São Paulo: Circo Editorial, 1986.)


Sobre a tira, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) O uso da expressão rainha do lar é um recurso persuasivo, uma vez que a personagem masculina tem intenção de interferir na vontade e na ação das personagens femininas.

( ) Outrora, a expressão rainha do lar era usada como forma de a mulher sentir-se importante e feliz como dona de casa, sem desejar entrar no mundo pertencente ao homem.

( ) No segundo quadrinho, a fala da personagem masculina indica sua resistência em aceitar a nova situação da mulher e, no terceiro, reafirma sua postura de autoritarismo.


Assinale a seqüência correta.

A
V, F, V
B
V, V, F
C
F, V, F
D
V, V, V
E
F, F, V