Questõesde UFT 2019
Sobre o emprego dos pronomes, analise as afirmativa.
I. Em: "Me corta o coração eles quererem um pão e eu não
ter [...]‖, ocorre próclise, pois o elemento destacado pode
ser empregado no início da frase, em função da
linguagem coloquial.
II. Em: "[...] afirma Alessandra, que, desempregada, coleta
latinhas na favela de Paraisópolis, em São Paulo, onde
mora. [...]", o elemento destacado é pronome indefinido e
equivale a "em que, no qual" .
III. Em: "Para essas crianças, nos períodos sem aulas é que
a fome, uma ameaça ao longo de todo ano, torna-se uma
realidade a ser enfrentada [...]" , ocorre ênclise, já que o
pronome está após o verbo.
IV. Em: "Um pouquinho de arroz sempre alguém me dá" , o
elemento destacado é pronome indefinido.
Assinale a alternativa CORRETA.
Leia os textos I e II e responda a QUESTÃO.
Texto I
Texto II
- Sem merenda: quando férias escolares significam fome no Brasil
"Me corta o coração eles quererem um pão e eu não ter. Já coloquei os meninos na escola pra isso mesmo, por causa da merenda. Um pouquinho de arroz sempre alguém me dá, mas nas férias complica", afirma Alessandra, que, desempregada, coleta latinhas na favela de Paraisópolis, em São Paulo, onde mora. [...]
O drama de Alessandra não é incomum. As férias
escolares, quando muitas crianças deixam de ter o acesso
diário à merenda, intensificam a vulnerabilidade social de
muitas famílias em todo o país. Embora variem em conteúdo e
qualidade (às vezes, são apenas bolacha ou pão, em outras,
são refeições completas de arroz, feijão, legumes e carne), as
merendas ocupam função importante no dia a dia de certos
alunos. Para essas crianças, nos períodos sem aulas é que a
fome, uma ameaça ao longo de todo ano, torna-se uma
realidade a ser enfrentada. [...]
Embora não haja estudos nacionais que indiquem o tamanho da insegurança alimentar durante o período de férias escolares, uma série de indicadores comprova a evolução da pobreza no país e o modo como ela incide sobre as crianças.
De acordo com a Fundação Abrinq, que fez cálculos, a partir de dados do IBGE, 9 milhões de brasileiros entre zero e 14 anos do Brasil vivem em situação de extrema pobreza. O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde (Sisvan) identificou, no ano retrasado, 207 mil crianças menores de cinco anos com desnutrição grave no Brasil.
A mais recente pesquisa de Segurança Alimentar do IBGE, de 2013, apontava que uma a cada cinco famílias brasileiras tinha restrições alimentares ou preocupação com a possibilidade de não ter dinheiro para pagar comida.
Se a pesquisa fosse feita hoje, a família da faxineira Marinalva Maria de Paula, de 57 anos, se enquadraria nessa condição. Com uma renda de R$ 360,00 mensais para três adultos e uma criança, ela se vê cotidianamente frente a decisões dramáticas: "Se eu pagar a prestação do apartamento ou a conta de água, não temos o que comer‖. [...]
O fenômeno que acontece na casa da faxineira já havia sido identificado pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) em 2008, quando um terço dos titulares do Bolsa Família declaravam em pesquisa que a alimentação da família piorava durante as férias escolares. [...]
Marinalva não consegue emprego formal há quatro anos. Ela está muito longe de atingir a renda mínima familiar, estimada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em R$ 4.214,62, para suprir sem carências as necessidades com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência dos quatro integrantes da casa. O valor, calculado em julho, equivale a aproximadamente quatro vezes o salário mínimo atual, de R$ 998,00.
Fonte: IDOETA, Paula Adamo; SANCHES, Mariana. In: BBC News Brasil. 15 jul. 2019.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-48953335.
Acesso em: 09 agost. 2019. (texto adaptado).
Considere a assertiva: "Se eu pagar a prestação do
apartamento ou a conta de água, não temos o que comer'' (6º
parágrafo). O elemento, em destaque, é:
Leia os textos I e II e responda a QUESTÃO.
Texto I
Texto II
- Sem merenda: quando férias escolares significam fome no Brasil
"Me corta o coração eles quererem um pão e eu não ter. Já coloquei os meninos na escola pra isso mesmo, por causa da merenda. Um pouquinho de arroz sempre alguém me dá, mas nas férias complica", afirma Alessandra, que, desempregada, coleta latinhas na favela de Paraisópolis, em São Paulo, onde mora. [...]
O drama de Alessandra não é incomum. As férias
escolares, quando muitas crianças deixam de ter o acesso
diário à merenda, intensificam a vulnerabilidade social de
muitas famílias em todo o país. Embora variem em conteúdo e
qualidade (às vezes, são apenas bolacha ou pão, em outras,
são refeições completas de arroz, feijão, legumes e carne), as
merendas ocupam função importante no dia a dia de certos
alunos. Para essas crianças, nos períodos sem aulas é que a
fome, uma ameaça ao longo de todo ano, torna-se uma
realidade a ser enfrentada. [...]
Embora não haja estudos nacionais que indiquem o tamanho da insegurança alimentar durante o período de férias escolares, uma série de indicadores comprova a evolução da pobreza no país e o modo como ela incide sobre as crianças.
De acordo com a Fundação Abrinq, que fez cálculos, a partir de dados do IBGE, 9 milhões de brasileiros entre zero e 14 anos do Brasil vivem em situação de extrema pobreza. O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde (Sisvan) identificou, no ano retrasado, 207 mil crianças menores de cinco anos com desnutrição grave no Brasil.
A mais recente pesquisa de Segurança Alimentar do IBGE, de 2013, apontava que uma a cada cinco famílias brasileiras tinha restrições alimentares ou preocupação com a possibilidade de não ter dinheiro para pagar comida.
Se a pesquisa fosse feita hoje, a família da faxineira Marinalva Maria de Paula, de 57 anos, se enquadraria nessa condição. Com uma renda de R$ 360,00 mensais para três adultos e uma criança, ela se vê cotidianamente frente a decisões dramáticas: "Se eu pagar a prestação do apartamento ou a conta de água, não temos o que comer‖. [...]
O fenômeno que acontece na casa da faxineira já havia sido identificado pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) em 2008, quando um terço dos titulares do Bolsa Família declaravam em pesquisa que a alimentação da família piorava durante as férias escolares. [...]
Marinalva não consegue emprego formal há quatro anos. Ela está muito longe de atingir a renda mínima familiar, estimada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em R$ 4.214,62, para suprir sem carências as necessidades com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência dos quatro integrantes da casa. O valor, calculado em julho, equivale a aproximadamente quatro vezes o salário mínimo atual, de R$ 998,00.
Fonte: IDOETA, Paula Adamo; SANCHES, Mariana. In: BBC News Brasil. 15 jul. 2019.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-48953335.
Acesso em: 09 agost. 2019. (texto adaptado).
A partir da leitura dos dois poemas do escritor tocantinense
Célio Pedreira é CORRETO afirmar que eles:
A partir da leitura do fragmento de O auto de São Lourenço,
de José de Anchieta, é CORRETO afirmar que
Sobre as temáticas retratadas nos textos I e II, assinale a
alternativa CORRETA.
Leia os textos I e II e responda a QUESTÃO.
Texto I
Texto II
- Sem merenda: quando férias escolares significam fome no Brasil
"Me corta o coração eles quererem um pão e eu não ter. Já coloquei os meninos na escola pra isso mesmo, por causa da merenda. Um pouquinho de arroz sempre alguém me dá, mas nas férias complica", afirma Alessandra, que, desempregada, coleta latinhas na favela de Paraisópolis, em São Paulo, onde mora. [...]
O drama de Alessandra não é incomum. As férias
escolares, quando muitas crianças deixam de ter o acesso
diário à merenda, intensificam a vulnerabilidade social de
muitas famílias em todo o país. Embora variem em conteúdo e
qualidade (às vezes, são apenas bolacha ou pão, em outras,
são refeições completas de arroz, feijão, legumes e carne), as
merendas ocupam função importante no dia a dia de certos
alunos. Para essas crianças, nos períodos sem aulas é que a
fome, uma ameaça ao longo de todo ano, torna-se uma
realidade a ser enfrentada. [...]
Embora não haja estudos nacionais que indiquem o tamanho da insegurança alimentar durante o período de férias escolares, uma série de indicadores comprova a evolução da pobreza no país e o modo como ela incide sobre as crianças.
De acordo com a Fundação Abrinq, que fez cálculos, a partir de dados do IBGE, 9 milhões de brasileiros entre zero e 14 anos do Brasil vivem em situação de extrema pobreza. O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde (Sisvan) identificou, no ano retrasado, 207 mil crianças menores de cinco anos com desnutrição grave no Brasil.
A mais recente pesquisa de Segurança Alimentar do IBGE, de 2013, apontava que uma a cada cinco famílias brasileiras tinha restrições alimentares ou preocupação com a possibilidade de não ter dinheiro para pagar comida.
Se a pesquisa fosse feita hoje, a família da faxineira Marinalva Maria de Paula, de 57 anos, se enquadraria nessa condição. Com uma renda de R$ 360,00 mensais para três adultos e uma criança, ela se vê cotidianamente frente a decisões dramáticas: "Se eu pagar a prestação do apartamento ou a conta de água, não temos o que comer‖. [...]
O fenômeno que acontece na casa da faxineira já havia sido identificado pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) em 2008, quando um terço dos titulares do Bolsa Família declaravam em pesquisa que a alimentação da família piorava durante as férias escolares. [...]
Marinalva não consegue emprego formal há quatro anos. Ela está muito longe de atingir a renda mínima familiar, estimada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em R$ 4.214,62, para suprir sem carências as necessidades com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência dos quatro integrantes da casa. O valor, calculado em julho, equivale a aproximadamente quatro vezes o salário mínimo atual, de R$ 998,00.
Fonte: IDOETA, Paula Adamo; SANCHES, Mariana. In: BBC News Brasil. 15 jul. 2019.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-48953335.
Acesso em: 09 agost. 2019. (texto adaptado).
Leia o fragmento para responder a QUESTÃO .
Horácio não gostava de ser contestado, mas compreendeu não
era bom tema de conversa. Voltou à literatura, aconselhando
os outros a lerem Drummond de Andrade, na sua opinião o
melhor poeta de língua portuguesa de sempre. Qual Camões,
qual Pessoa, Drummond é que era, tudo estava nele, até a
situação de Angola se podia inferir na sua poesia. Por isso vos
digo, os portugueses passam a vida a querer-nos impingir a
sua poesia, temos de a estudar na escola, e escondem-nos os
brasileiros, nossos irmãos, poetas e prosadores sublimes,
relatando os nossos problemas e numa linguagem bem mais
próxima da que falamos nas cidades. Quem não leu
Drummond é um analfabeto. Os outros iam comendo, trocando
de vez em quando olhares cúmplices. Até que Malongo e Vítor
terminaram a refeição. Malongo despediu-se, levantando-se,
um analfabeto vos saúda. Vítor e Furtado riram, Horácio fingiu
que não ouviu. Agarrou no braço de Furtado e continuou a
cultivá-lo com versos de Drummond e os seus próprios,
dedicados ao grande brasileiro.
Fonte: PEPETELA. A geração da utopia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira: 2000,
p. 30-31 (fragmento).
No fragmento do romance do escritor angolano Pepetela,
Horácio aconselha seus amigos Malongo, Vítor e Furtado a
lerem o poeta Drummond de Andrade.
Analise as afirmativas a seguir.
I. A poesia de Drummond é melhor que a de Camões e de
Pessoa.
II. Há uma aproximação entre a literatura de Drummond e a
realidade angolana.
III. Nas escolas portuguesas se estuda a poesia de
Drummond.
IV. A poesia de Drummond está sendo usada para alfabetizar
nas escolas angolanas.
V. As obras dos literatos brasileiros possuem uma linguagem
próxima a dos angolanos nas cidades.
Assinale a alternativa CORRETA.
Assinale a alternativa CORRETA sobre as informações
apresentadas no texto II.
Leia os textos I e II e responda a QUESTÃO.
Texto I
Texto II
- Sem merenda: quando férias escolares significam fome no Brasil
"Me corta o coração eles quererem um pão e eu não ter. Já coloquei os meninos na escola pra isso mesmo, por causa da merenda. Um pouquinho de arroz sempre alguém me dá, mas nas férias complica", afirma Alessandra, que, desempregada, coleta latinhas na favela de Paraisópolis, em São Paulo, onde mora. [...]
O drama de Alessandra não é incomum. As férias
escolares, quando muitas crianças deixam de ter o acesso
diário à merenda, intensificam a vulnerabilidade social de
muitas famílias em todo o país. Embora variem em conteúdo e
qualidade (às vezes, são apenas bolacha ou pão, em outras,
são refeições completas de arroz, feijão, legumes e carne), as
merendas ocupam função importante no dia a dia de certos
alunos. Para essas crianças, nos períodos sem aulas é que a
fome, uma ameaça ao longo de todo ano, torna-se uma
realidade a ser enfrentada. [...]
Embora não haja estudos nacionais que indiquem o tamanho da insegurança alimentar durante o período de férias escolares, uma série de indicadores comprova a evolução da pobreza no país e o modo como ela incide sobre as crianças.
De acordo com a Fundação Abrinq, que fez cálculos, a partir de dados do IBGE, 9 milhões de brasileiros entre zero e 14 anos do Brasil vivem em situação de extrema pobreza. O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde (Sisvan) identificou, no ano retrasado, 207 mil crianças menores de cinco anos com desnutrição grave no Brasil.
A mais recente pesquisa de Segurança Alimentar do IBGE, de 2013, apontava que uma a cada cinco famílias brasileiras tinha restrições alimentares ou preocupação com a possibilidade de não ter dinheiro para pagar comida.
Se a pesquisa fosse feita hoje, a família da faxineira Marinalva Maria de Paula, de 57 anos, se enquadraria nessa condição. Com uma renda de R$ 360,00 mensais para três adultos e uma criança, ela se vê cotidianamente frente a decisões dramáticas: "Se eu pagar a prestação do apartamento ou a conta de água, não temos o que comer‖. [...]
O fenômeno que acontece na casa da faxineira já havia sido identificado pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) em 2008, quando um terço dos titulares do Bolsa Família declaravam em pesquisa que a alimentação da família piorava durante as férias escolares. [...]
Marinalva não consegue emprego formal há quatro anos. Ela está muito longe de atingir a renda mínima familiar, estimada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em R$ 4.214,62, para suprir sem carências as necessidades com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência dos quatro integrantes da casa. O valor, calculado em julho, equivale a aproximadamente quatro vezes o salário mínimo atual, de R$ 998,00.
Fonte: IDOETA, Paula Adamo; SANCHES, Mariana. In: BBC News Brasil. 15 jul. 2019.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-48953335.
Acesso em: 09 agost. 2019. (texto adaptado).
Assinale a alternativa CORRETA sobre as informações
apresentadas no texto II.
Leia os textos I e II e responda a QUESTÃO.
Texto I
Texto II
- Sem merenda: quando férias escolares significam fome no Brasil
"Me corta o coração eles quererem um pão e eu não ter. Já coloquei os meninos na escola pra isso mesmo, por causa da merenda. Um pouquinho de arroz sempre alguém me dá, mas nas férias complica", afirma Alessandra, que, desempregada, coleta latinhas na favela de Paraisópolis, em São Paulo, onde mora. [...]
O drama de Alessandra não é incomum. As férias
escolares, quando muitas crianças deixam de ter o acesso
diário à merenda, intensificam a vulnerabilidade social de
muitas famílias em todo o país. Embora variem em conteúdo e
qualidade (às vezes, são apenas bolacha ou pão, em outras,
são refeições completas de arroz, feijão, legumes e carne), as
merendas ocupam função importante no dia a dia de certos
alunos. Para essas crianças, nos períodos sem aulas é que a
fome, uma ameaça ao longo de todo ano, torna-se uma
realidade a ser enfrentada. [...]
Embora não haja estudos nacionais que indiquem o tamanho da insegurança alimentar durante o período de férias escolares, uma série de indicadores comprova a evolução da pobreza no país e o modo como ela incide sobre as crianças.
De acordo com a Fundação Abrinq, que fez cálculos, a partir de dados do IBGE, 9 milhões de brasileiros entre zero e 14 anos do Brasil vivem em situação de extrema pobreza. O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde (Sisvan) identificou, no ano retrasado, 207 mil crianças menores de cinco anos com desnutrição grave no Brasil.
A mais recente pesquisa de Segurança Alimentar do IBGE, de 2013, apontava que uma a cada cinco famílias brasileiras tinha restrições alimentares ou preocupação com a possibilidade de não ter dinheiro para pagar comida.
Se a pesquisa fosse feita hoje, a família da faxineira Marinalva Maria de Paula, de 57 anos, se enquadraria nessa condição. Com uma renda de R$ 360,00 mensais para três adultos e uma criança, ela se vê cotidianamente frente a decisões dramáticas: "Se eu pagar a prestação do apartamento ou a conta de água, não temos o que comer‖. [...]
O fenômeno que acontece na casa da faxineira já havia sido identificado pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) em 2008, quando um terço dos titulares do Bolsa Família declaravam em pesquisa que a alimentação da família piorava durante as férias escolares. [...]
Marinalva não consegue emprego formal há quatro anos. Ela está muito longe de atingir a renda mínima familiar, estimada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em R$ 4.214,62, para suprir sem carências as necessidades com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência dos quatro integrantes da casa. O valor, calculado em julho, equivale a aproximadamente quatro vezes o salário mínimo atual, de R$ 998,00.
Fonte: IDOETA, Paula Adamo; SANCHES, Mariana. In: BBC News Brasil. 15 jul. 2019.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-48953335.
Acesso em: 09 agost. 2019. (texto adaptado).
Assinale a alternativa CORRETA sobre as informações
apresentadas no texto I.
Leia os textos I e II e responda a QUESTÃO.
Texto I
Texto II
- Sem merenda: quando férias escolares significam fome no Brasil
"Me corta o coração eles quererem um pão e eu não ter. Já coloquei os meninos na escola pra isso mesmo, por causa da merenda. Um pouquinho de arroz sempre alguém me dá, mas nas férias complica", afirma Alessandra, que, desempregada, coleta latinhas na favela de Paraisópolis, em São Paulo, onde mora. [...]
O drama de Alessandra não é incomum. As férias
escolares, quando muitas crianças deixam de ter o acesso
diário à merenda, intensificam a vulnerabilidade social de
muitas famílias em todo o país. Embora variem em conteúdo e
qualidade (às vezes, são apenas bolacha ou pão, em outras,
são refeições completas de arroz, feijão, legumes e carne), as
merendas ocupam função importante no dia a dia de certos
alunos. Para essas crianças, nos períodos sem aulas é que a
fome, uma ameaça ao longo de todo ano, torna-se uma
realidade a ser enfrentada. [...]
Embora não haja estudos nacionais que indiquem o tamanho da insegurança alimentar durante o período de férias escolares, uma série de indicadores comprova a evolução da pobreza no país e o modo como ela incide sobre as crianças.
De acordo com a Fundação Abrinq, que fez cálculos, a partir de dados do IBGE, 9 milhões de brasileiros entre zero e 14 anos do Brasil vivem em situação de extrema pobreza. O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde (Sisvan) identificou, no ano retrasado, 207 mil crianças menores de cinco anos com desnutrição grave no Brasil.
A mais recente pesquisa de Segurança Alimentar do IBGE, de 2013, apontava que uma a cada cinco famílias brasileiras tinha restrições alimentares ou preocupação com a possibilidade de não ter dinheiro para pagar comida.
Se a pesquisa fosse feita hoje, a família da faxineira Marinalva Maria de Paula, de 57 anos, se enquadraria nessa condição. Com uma renda de R$ 360,00 mensais para três adultos e uma criança, ela se vê cotidianamente frente a decisões dramáticas: "Se eu pagar a prestação do apartamento ou a conta de água, não temos o que comer‖. [...]
O fenômeno que acontece na casa da faxineira já havia sido identificado pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) em 2008, quando um terço dos titulares do Bolsa Família declaravam em pesquisa que a alimentação da família piorava durante as férias escolares. [...]
Marinalva não consegue emprego formal há quatro anos. Ela está muito longe de atingir a renda mínima familiar, estimada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em R$ 4.214,62, para suprir sem carências as necessidades com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência dos quatro integrantes da casa. O valor, calculado em julho, equivale a aproximadamente quatro vezes o salário mínimo atual, de R$ 998,00.
Fonte: IDOETA, Paula Adamo; SANCHES, Mariana. In: BBC News Brasil. 15 jul. 2019.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-48953335.
Acesso em: 09 agost. 2019. (texto adaptado).
Assinale a alternativa INCORRETA sobre o entendimento de
―insegurança alimentar‖, presente no 1º e 2º parágrafos, do
texto II.
Leia os textos I e II e responda a QUESTÃO.
Texto I
Texto II
- Sem merenda: quando férias escolares significam fome no Brasil
"Me corta o coração eles quererem um pão e eu não ter. Já coloquei os meninos na escola pra isso mesmo, por causa da merenda. Um pouquinho de arroz sempre alguém me dá, mas nas férias complica", afirma Alessandra, que, desempregada, coleta latinhas na favela de Paraisópolis, em São Paulo, onde mora. [...]
O drama de Alessandra não é incomum. As férias
escolares, quando muitas crianças deixam de ter o acesso
diário à merenda, intensificam a vulnerabilidade social de
muitas famílias em todo o país. Embora variem em conteúdo e
qualidade (às vezes, são apenas bolacha ou pão, em outras,
são refeições completas de arroz, feijão, legumes e carne), as
merendas ocupam função importante no dia a dia de certos
alunos. Para essas crianças, nos períodos sem aulas é que a
fome, uma ameaça ao longo de todo ano, torna-se uma
realidade a ser enfrentada. [...]
Embora não haja estudos nacionais que indiquem o tamanho da insegurança alimentar durante o período de férias escolares, uma série de indicadores comprova a evolução da pobreza no país e o modo como ela incide sobre as crianças.
De acordo com a Fundação Abrinq, que fez cálculos, a partir de dados do IBGE, 9 milhões de brasileiros entre zero e 14 anos do Brasil vivem em situação de extrema pobreza. O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde (Sisvan) identificou, no ano retrasado, 207 mil crianças menores de cinco anos com desnutrição grave no Brasil.
A mais recente pesquisa de Segurança Alimentar do IBGE, de 2013, apontava que uma a cada cinco famílias brasileiras tinha restrições alimentares ou preocupação com a possibilidade de não ter dinheiro para pagar comida.
Se a pesquisa fosse feita hoje, a família da faxineira Marinalva Maria de Paula, de 57 anos, se enquadraria nessa condição. Com uma renda de R$ 360,00 mensais para três adultos e uma criança, ela se vê cotidianamente frente a decisões dramáticas: "Se eu pagar a prestação do apartamento ou a conta de água, não temos o que comer‖. [...]
O fenômeno que acontece na casa da faxineira já havia sido identificado pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) em 2008, quando um terço dos titulares do Bolsa Família declaravam em pesquisa que a alimentação da família piorava durante as férias escolares. [...]
Marinalva não consegue emprego formal há quatro anos. Ela está muito longe de atingir a renda mínima familiar, estimada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em R$ 4.214,62, para suprir sem carências as necessidades com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência dos quatro integrantes da casa. O valor, calculado em julho, equivale a aproximadamente quatro vezes o salário mínimo atual, de R$ 998,00.
Fonte: IDOETA, Paula Adamo; SANCHES, Mariana. In: BBC News Brasil. 15 jul. 2019.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-48953335.
Acesso em: 09 agost. 2019. (texto adaptado).
As queimadas recentes na Floresta Amazônica, a maior
florestal tropical do mundo, geraram preocupação mundial.
Algumas personalidades públicas se referiram a essa floresta
como o “Pulmão do Mundo”. Sabe-se que ela é importante para
o clima do planeta e abriga enorme biodiversidade. No entanto,
o termo “Pulmão do Mundo” é incorreto porque a Floresta
Amazônica é um ambiente em clímax ecológico e consome a
maior parte do oxigênio nela produzido. Na realidade, os
grupos de organismos responsáveis pela maior parte do
oxigênio produzido no planeta são as:
Analise as afirmativas sobre o sistema cardiovascular humano.
I. O sistema cardiovascular envolve tanto o sistema
sanguíneo quanto o sistema linfático.
II. As paredes do coração são constituídas por tecido
muscular liso.
III. O fluido sanguíneo é formado por células e fragmentos
celulares dispersos no plasma.
IV. As válvulas no interior das veias de maior calibre
impedem o refluxo sanguíneo.
V. As artérias levam sangue dos órgãos e tecidos corporais
para o coração.
Assinale a alternativa CORRETA.
II. As paredes do coração são constituídas por tecido muscular liso.
III. O fluido sanguíneo é formado por células e fragmentos celulares dispersos no plasma.
IV. As válvulas no interior das veias de maior calibre impedem o refluxo sanguíneo.
V. As artérias levam sangue dos órgãos e tecidos corporais para o coração.
Cinco classes do filo Mollusca apresentam organismos com as
seguintes características:
1. vivem enterrados na areia ou no lodo, têm um pé afilado e
a concha se assemelha a uma pequena presa de
elefante.
2. são exclusivamente marinhos, a concha é dividida em
placas e o pé é achatado.
3. muitas espécies vivem aderidas a rochas e outros
substratos, enquanto outras escavam túneis em madeira
e provocam estragos no casco de embarcações.
4. são os mais diversos dentre os moluscos, vivem nos
ambientes marinho, água doce e terrestre, havendo
espécies com e sem concha.
5. são animais marinhos e alguns têm concha espiralada;
muitos têm células que permitem mudar rapidamente de
cor.
De acordo com as características enumeradas, assinale a
alternativa CORRETA que indica, respectivamente, os nomes
das classes:
2. são exclusivamente marinhos, a concha é dividida em placas e o pé é achatado.
3. muitas espécies vivem aderidas a rochas e outros substratos, enquanto outras escavam túneis em madeira e provocam estragos no casco de embarcações.
4. são os mais diversos dentre os moluscos, vivem nos ambientes marinho, água doce e terrestre, havendo espécies com e sem concha.
5. são animais marinhos e alguns têm concha espiralada; muitos têm células que permitem mudar rapidamente de cor.
Analise as afirmativas quanto aos sistemas digestório,
circulatório, respiratório e locomotor de artrópodes.
I. Em crustáceos, a troca entre o oxigênio dissolvido na
água e o gás carbônico da hemolinfa ocorre nos
filamentos branquiais.
II. O sistema circulatório de artrópodes é aberto, e a aorta
anterior de insetos termina abruptamente na região da
cabeça.
III. As nervuras das asas dos insetos são revestidas por
exoesqueleto e no interior delas acumulam-se gases para
facilitar o voo.
IV. As células da parede do esôfago e dos cecos gástricos
contribuem para a secreção de enzimas e a absorção de
nutrientes.
V. No sistema traqueal, o ar atmosférico penetra pelos
espiráculos e difunde-se por tubos que se ramificam até
próximo às células.
Com base nas afirmativas, assinale a alternativa CORRETA.
Para explicar a ascensão da seiva no xilema, a hipótese mais
amplamente aceita é a da coesão-tensão, descrita
primeiramente pelo botânico Henry Horatio Dixon, em 1914.
Considerando essa hipótese, as palavras que preenchem,
respectivamente, as lacunas do texto a seguir são:
Ao perder água por __________________, as _________
criam uma tensão que puxa a seiva dos tubos
________________, com isso, a coluna de seiva sobe. A
tensão da coluna chega até _____________, retirando água de
suas células; assim, por sua vez, elas absorvem água do solo.
Assinale a alternativa CORRETA.
O peróxido de hidrogênio se decompõe lentamente segundo a
reação:
Na presença do íon brometo (Br-
), a decomposição ocorre
rapidamente segundo as reações:
As reações vistas podem ser demonstradas graficamente a
partir de um diagrama de energia potencial:
Em relação à decomposição do H2O2:
I. A reação sem catalisador acontece em apenas uma etapa
e a reação com catalisador acontece em duas etapas,
porém o produto formado é exatamente o mesmo.
II. E1 é a energia de ativação referente à decomposição do
H2O2 na ausência de catalisador e E3 é a energia de
ativação referente à decomposição do H2O2 na presença
de catalisador.
III. E2 é a energia de ativação da etapa determinante da
velocidade da reação catalisada pelo íon Br-
.
IV. E4 é a variação de entalpia da reação, que é endotérmica.
V. No gráfico, os pontos identificados por (2), (3) e (5)
correspondem à energia dos complexos ativados para as
reações representadas.
Assinale a alternativa CORRETA.
II. E1 é a energia de ativação referente à decomposição do H2O2 na ausência de catalisador e E3 é a energia de ativação referente à decomposição do H2O2 na presença de catalisador.
IV. E4 é a variação de entalpia da reação, que é endotérmica.
V. No gráfico, os pontos identificados por (2), (3) e (5) correspondem à energia dos complexos ativados para as reações representadas.