Questõesde UECE sobre Mundo do trabalho

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UECE 2019 - Sociologia - Cidadania e movimentos sociais, Movimentos sociais no Brasil, Globalização, reestruturação produtiva e mudanças recentes do trabalho, Mundo do trabalho

Numere, corretamente, os conceitos, abaixo apresentados, de acordo com a seguinte indicação:


1. ideologia;

2. modernidade;

3. movimento social;

4. globalização.


( ) Expressão da organização da sociedade civil, formada por ações coletivas, onde os indivíduos têm como objetivo alcançar mudanças sociais mediante ações e debates políticos em um determinado contexto na sociedade.

( ) Conjunto de proposições elaborado, na sociedade burguesa, com a finalidade de fazer aparentar os interesses da classe dominante com o interesse coletivo, construindo uma hegemonia daquela classe.

( ) Processo de integração social, econômica e cultural entre as diferentes regiões do planeta. Remete à atual conjuntura do sistema capitalista e sua consolidação no mundo.

( ) Período influenciado pelo Iluminismo, em que o homem passa a se reconhecer como um ser autônomo, autossuficiente e universal, e a se mover pela crença de que, por meio da razão, se pode atuar sobre a natureza e a sociedade.


A sequência correta, de cima para baixo, é:


A
2, 3, 4, 1.

B
3, 1, 4, 2.
C
4, 2, 3, 1.
D
4, 2, 1, 3.
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UECE 2019 - Sociologia - Globalização, reestruturação produtiva e mudanças recentes do trabalho, Mundo do trabalho

Leiao seguinte excerto: “A globalização econômica e o advento da chamada 3ª Revolução Industrial proporcionaram aumentos expressivos da produtividade mecanizada, com consequentes transformações na forma e na disponibilidade de postos de trabalho em todo o mundo”.



Fonte: OLIVEIRA, L. J. de. MASSARO, M. L. SCIENTIA IURIS, Londrina, v.18, n.2, p.189-209, dez.2014 | DOI: 10.5433/2178-8189.2014v18n2p189.



Tendo como referência as transformações atuais do mundo do trabalho, é correto afirmar que

A
modificações no setor produtivo resultam na escassez de postos de trabalho, bem como no surgimento de outros tipos de trabalho diferentes do tradicional vínculo de emprego.
B
o desemprego estrutural, devido à diminuição permanente dos postos de trabalhos, não tem influído no aumento da pobreza em todas as partes do mundo.
C
no caso do Brasil, apesar da modernização rápida do processo produtivo no País, as mudanças advindas da terceira revolução industrial não afetaram a população trabalhadora.
D
os novos padrões das relações de trabalho e emprego no contexto das transformações do mundo do trabalho não afetam a oferta de postos de trabalho,porque existem empregos, mas faltam trabalhadores qualificados.
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UECE 2019 - Sociologia - Globalização, reestruturação produtiva e mudanças recentes do trabalho, Mundo do trabalho

Leia atentamente o excerto a seguir:


“São diversas, diferentes e insistentes as pressões externas e internas destinadas a provocar a reestruturação do Estado. Trata-se de promover a desestatização e desregulação da economia nacional; simultaneamente, promover a privatização de empresas produtivas estatais e dos sistemas de saúde, educação e previdência. Além disso, abrem-se os mercados, facilitando-se as negociações em associações de corporações transnacionais com empresas nacionais. Muitas conquistas sociais já foram ou estão sendo redefinidas, reduzidas ou mesmo eliminadas, sempre a partir de palavras de ordem como ‘mercado’, ‘produtividade’, ‘competitividade’; com graves prejuízos para os que 
são obrigados a vender a sua força de trabalho para viver ou sobreviver”.

Fonte: IANNI, O. https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/ article/download/753/618 p.110



De acordo com a análise de Otávio Ianni acerca da globalização e seus efeitos sobre os Estados nacionais, é correto afirmar que

A
os Estados nacionais, embora passem a ser dependentes do jogo de forças do mercado mundial, dispõem de condições plenas de exercerem suas soberanias.
B
é a destruição de projetos de capitalismo nacional, bem como a transformação dessas nações em províncias dependentes do capitalismo global.
C
se dá a abertura dos mercados para a livre circulação de direitos sociais e civis em um novo modelo de sociedade sem fronteiras nem restrições..
D
os Estados nacionais se enfraquecem para, em seu lugar, ser criado espaço para o fortalecimento de uma cidadania planetária de igualdade para todos.
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UECE 2019 - Sociologia - Mundo do trabalho

Atente para o seguinte enunciado: A crise econômica que o Brasil vem enfrentando nos últimos anos resultou em uma triste realidade para os trabalhadores: o aumento da informalidadeempregados de pequenas empresas sem registro, o comércio ambulante, a execução de reparos ou pequenos consertos, a prestação de serviços pessoais (de empregadas domésticas, babás) e de serviços de entrega (de entregadores, motoboys), a coleta de materiais recicláveis, motorista de aplicativos como o UBER etc.). Apenas em 2017 foram criadas 1,8 milhão de vagas no setor informal, enquanto 685 mil vagas com carteira assinada foram perdidas.



Disponível em:https://financasfemininas.com.br/estudo-consequencias-do-crescimento-do-emprego-informal-no-brasil/



Considerando o enunciado acima, é correto afirmar que

A

o aumento do trabalho informal no Brasil é reflexo do aumento da liberdade de escolha do trabalhador em relação ao trabalho assalariado e da sua condição empreendedora.

B
todos os trabalhadores fazem a economia funcionar, mas as condições de trabalho e renda a que se submetem aqueles da informalidade são precárias.
C
não estar amparado pela carteira assinada significa menos custo para o trabalhador, que passa a ter mais garantias de renda, com menos encargos sociais e previdenciários.
D
o crescimento da informalidade expressa a força do empreendedorismo e da liberdade pessoal de escolhas no mercado formal de trabalho.
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UECE 2019 - Sociologia - Globalização, reestruturação produtiva e mudanças recentes do trabalho, Mundo do trabalho

As novas técnicas de controle organizacional sobre os trabalhadores – chamados atualmente de “colaboradores” – são, na fase contemporânea das empresas capitalistas, menos diretas e mais sutis (ALVES e OLIVEIRA, 2011). Tais técnicas possibilitam uma sensação de maior liberdade e autonomia aos trabalhadores dentro e, mesmo, fora do ambiente laboral, mas não deixam de ser formas de manutenção do controle das empresas sobre sua mão de obra.

ALVES, D. e OLIVEIRA, S. R. de. “Controle organizacional no processo capitalista de produção” In: PICCININI, Valmíria Carolina et ali (org.). Sociologia e Administração – Relações sociais nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

Considerando essas sutis formas contemporâneas de controle organizacional, é correto afirmar que

A
a identificação do trabalhador com os valores da organização em que trabalha diminui a responsabilidade individual para o atingimento dos resultados e metas estabelecidos.
B
a manipulação de símbolos da cultura organizacional que aproximam os valores dos trabalhadores aos das empresas faz com que os funcionários sejam mais descompromissados.
C
a utilização de tecnologias da informação e comunicação, como os grupos de trabalho nos aplicativos de mensagens, são maneiras sutis de controle das organizações.
D
essas técnicas de controle sutil, que podem conceder liberdade e autonomia ao trabalhador, desestimulam a participação dos colaboradores para atingirem as metas das empresas
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UECE 2019 - Sociologia - Globalização, reestruturação produtiva e mudanças recentes do trabalho, Mundo do trabalho

Atente para o seguinte trecho extraído de uma reportagem do Jornal Estadão: 


“Bikeboys rodam 12 horas por dia e 7 dias por semana para ganhar R$ 936 


Renato Jakitas e Tiago Queiroz 


São Paulo - 15/09/201908h28 

“[...] Existem cerca de 30 mil entregadores ciclistas cadastrados nos aplicativos de entrega de comida na capital paulista. O número dá a dimensão de uma atividade que, há um ano, passava desapercebida em São Paulo. Hoje, os ciclistas com caixa nas costas tomam as paisagens dos centros comerciais nas horas de pico da fome – das 12h às 15h e das 19h às 22h –, além de serem presença constante em calçadas próximas a shopping centers, restaurantes ou supermercados nos fins de semana.

Um perfil desse trabalhador foi traçado em junho pela Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike), coordenado pelo instituto Multiplicidade e apoiado pelo Laboratório de Mobilidade Urbana da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Após entrevistas com 270 ciclistas em São Paulo, o levantamento concluiu que 75% desses profissionais têm idade entre 18 e 27 anos e, como Samuel Marques, pedalam cerca de 12 horas por um salário médio mensal de R$ 936. Realizam diariamente dez entregas, a R$ 5 cada. Seis em cada dez ciclistas trabalham todos os dias da semana, sem folgas”.


Trecho de matéria disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/estadaoconteudo/2019/09/15/bikeboys-rodam-12-horas.htm Acesso em: 10/11/2019.


Partindo de uma perspectiva sociológica crítica sobre essas novas condições de exploração do trabalho de prestação de serviços na era digital, assinale a afirmação verdadeira.

A
O aumento do desemprego no Brasil é certamente uma oportunidade para muitas pessoas empreenderem, como fazem os bikeboys.
B
O trabalho dos bikeboys retrata a forma como essas novas modalidades de atividade trazem muito mais vantagens e garantias ao trabalhador.
C
O bikeboy demonstra a nova face do trabalho informal, intermitente e precarizado, que reduz ainda mais os ganhos do trabalhador.
D
O bikeboy é um privilegiado nessa nova era digital de prestação de serviços, uma vez que pode trabalhar de acordo com sua disposição.
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UECE 2019 - Sociologia - Globalização, reestruturação produtiva e mudanças recentes do trabalho, Mundo do trabalho

Atente para o seguinte excerto a respeito das crises econômicas globalizadas dos últimos anos:
“Nessa segunda década do século XXI, [...], praticamente não se fala em globalização. Apesar da constatação de que, de fato, vivemos em um mundo globalizado, principalmente em função da rede mundial de comunicações comandada pela Internet, esse termo não aparece com frequência nos noticiários. Pelo contrário, desde 2008 a economia mundial entrou em mais uma crise, de grandes proporções – e, desde então, somente se fala sobre isso, ou seja, sobre a crise e seus efeitos, como por exemplo, a queda na produção industrial e o aumento do desemprego, principalmente nos países mais pobres.
De acordo com dados apurados pela instituição financeira Credit Suisse, em seu Informe sobre a Riqueza Global, 1% da população mundial (ou seja, os habitantes que têm bens patrimoniais avaliados em cerca de 760,000 dólares), possuem tanto dinheiro quanto os demais 99% do planeta. Essa diferença enorme só faz aumentar desde 2008, a ponto de a Credit Suisse concluir que, se a crise for interrompida, os ricos sairão dela mais ricos, ‘tanto em termos absolutos como relativos, e os pobres, relativamente mais pobres’”.

OLIVEIRA, L. F. de e COSTA, R. C. R. Sociologia para Jovens do Século XXI. 4ª ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2016. Adaptado.

Partindo desse entendimento de Oliveira e Costa, no que diz respeito às crises econômicas globalizadas dos últimos anos, é correto dizer que

A
com a rede mundial de computadores, a globalização deu lugar a uma economia que é centralizada e se encontra em crises constantes.
B
as crises econômicas globais e suas consequências socioeconômicas tomaram conta das discussões mundiais e pouco se pensa hoje a globalização.
C
a globalização deste início de século é caracterizada pela industrialização dos países pobres e pelo aumento dos empregos nesses países.
D
as crises da economia mundial produzem menos riqueza concentrada e menos pobreza pelos países da periferia capitalista.