Questõesde PUC - RS 2014

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Foram encontradas 177 questões
6ae411c1-2a
PUC - RS 2014 - Matemática - Semelhança de Triângulo, Geometria Plana

INSTRUÇÃO: Para responder à questão , considere a imagem abaixo, que representa o fundo de uma piscina em forma de triângulo com a parte mais profunda destacada.

                              imagem-015.jpg

O valor em metros da medida “x” é

A
2
B
2,5
C
3
D
4
E
6
6f974fbf-2a
PUC - RS 2014 - Matemática - Probabilidade

Dois dados são jogados simultaneamente. A probabilidade de se obter soma igual a 10 nas faces de cima é

A
1/18
B
1/12
C
1/10
D
1/6
E
1/5
6ea61fbd-2a
PUC - RS 2014 - Matemática - Funções, Função de 2º Grau

A representação gráfica da função dada por y = f(x) = ax2 + bx + c, sendo a ≠ 0, intercepta o eixo das abscissas no ponto em que x = 2. Então, o resto da divisão de f(x) por x – 2 é

A
– 2
B
0
C
2
D
– c
E
c
6db6c5f2-2a
PUC - RS 2014 - Matemática - Trigonometria

Se 0 ≤ x < 2π, então o conjunto solução da equação sen(x) =√1 - cos2 x é

A
S = [ 0; π/2 )
B
S = [ π /2 ; π]
C
S = [ π ; 3π /2 ]
D
S = [0 ; 2π)
E
S = [ 0 ; π]
6bd43a1b-2a
PUC - RS 2014 - Matemática - Funções, Equações Exponenciais

O decrescimento da quantidade de massa de uma substância radioativa pode ser apresentado pela função exponencial real dada por f(t) = at . Então, pode-se afirmar que

A
a < 0
B
a = 0
C
0 < a < 1
D
a > 1
E
a ∈ R
69f52938-2a
PUC - RS 2014 - Matemática - Matrizes, Álgebra Linear, Sistemas Lineares

O sistema imagem-009.jpg pode ser apresentado como

A
imagem-010.jpg
B
imagem-011.jpg
C
imagem-012.jpg
D
imagem-013.jpg
E
imagem-014.jpg
653648d3-2a
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

INSTRUÇÃO: Para responder à questão , analise as afirmações sobre os poemas das duas questões anteriores e numere os parênteses, de acordo com o seguinte código:

1. Caracteriza apenas o poema A Cavalgada.
2. Caracteriza apenas o poema Inefável.
3. Caracteriza os dois poemas.
4. Não caracteriza nenhum dos poemas.

( ) Soneto com versos livres.
( ) Apresentação de rimas interpoladas (ABBA) nas duas primeiras estrofes.
( ) Apresentação de cena com forte caráter descritivo.
( ) Presença de uma série de figuras de linguagem, especialmente metáforas e comparações.

O correto preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

A cavalgada, de Raimundo Correia.

A lua banha a solitária estrada...
Silêncio!... Mas além, confuso e brando,
O som longínquo vem-se aproximando
Do galopar de estranha cavalgada.

São fidalgos que voltam da caçada;
Vêm alegres, vêm rindo, vêm cantando,
E as trompas a soar vão agitando
O remanso da noite embalsamada...

E o bosque estala, move-se, estremece...
Da cavalgada o estrépito que aumenta
Perde-se após no centro da montanha...

E o silêncio outra vez soturno desce,
E límpida, sem mácula, alvacenta
A lua a estrada solitária banha...

Inefável em

Nada há que me domine e que me vença
Quando a minh’alma mudamente acorda...
Ela rebenta em flor, ela transborda
Nos alvoroços da emoção imensa.

Sou como um Réu de celestial sentença,
Condenado do Amor, que se recorda
Do Amor e sempre no Silêncio borda
De estrelas todo o céu em que erra e pensa.

Claros, meus olhos tornam-se mais claros
E tudo vejo dos encantos raros
E de outras mais serenas madrugadas!

Todas as vozes que procuro e chamo
Ouço-as dentro de mim porque eu as amo
Na minha alma volteando arrebatadas
A
4 – 1 – 3 – 2
B
3 – 1 – 2 – 3
C
3 – 4 – 1 – 2
D
4 – 3 – 1 – 2
E
4 – 4 – 2 – 1
69025e12-2a
PUC - RS 2014 - Matemática - Áreas e Perímetros, Geometria Plana

A área da figura representada no plano de Argand Gauss pelo conjunto de pontos { z ∈ C : | z | ≤ 1 } é

A
1/2
B
1
C
π /2
D
π
E
681171b3-2a
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos

INSTRUÇÃO: Para responder à questão , considere o seguinte excerto do texto Silêncio, de Clarice Lispector, e as afirmativas que seguem.

É tão vasto o silêncio da noite na montanha. É tão despovoado. Tenta-se em vão trabalhar para não ouvi-lo, pensar depressa para disfarçá-lo. Ou inventar um programa, frágil ponto que mal nos liga ao subitamente improvável dia de amanhã. Silêncio tão grande que o desespero tem pudor. Os ouvidos se afiam, a cabeça inclina, o corpo todo escuta: nenhum rumor. Nenhum galo. Como estar ao alcance dessa profunda meditação do silêncio. (...) Mas há um momento em que do corpo descansado se ergue o espírito atento, e da terra a lua alta. Então ele, o silêncio, aparece. O coração bate ao reconhecê-lo. Pode-se depressa pensar no dia que passou. Ou nos amigos que passaram e para sempre se perderam. (...) Pode-se tentar enganá-lo também. Deixa-se como por acaso o livro de cabeceira cair no chão. Mas, horror – o livro cai dentro do silêncio e se perde na muda e parada voragem deste. E se um pássaro enlouquecido cantasse? Esperança inútil. O canto apenas atravessaria como uma leve flauta o silêncio. Que se espere. Não o fim do silêncio, mas o auxílio bendito de um terceiro elemento, a luz da aurora. Depois nunca mais se esquece. Inútil até fugir para outra cidade. Pois quando menos se espera pode-se reconhecê-lo – de repente. Ao atravessar a rua no meio das buzinas dos carros. Entre uma gargalhada fantasmagórica e outra. Depois de uma palavra dita. Às vezes no próprio coração da palavra. Os ouvidos se assombram, o olhar se esgazeia – ei-lo. E dessa vez ele é fantasma.

I. A autora sugere a dificuldade do homem de ficar em silêncio.
II. Alguns de nossos sentidos tornam-se mais aguçados em momentos de absoluto silêncio.
III. A autora aponta que a fuga para a cidade é a forma de, afinal, vencer o silêncio.
IV. Em determinada passagem, a narradora personifica o silêncio.

A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são

A
I, apenas.
B
II e III, apenas.
C
III e IV, apenas.
D
I, II e IV, apenas.
E
I, II, III e IV.
671ddab3-2a
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos

INSTRUÇÃO: Para responder à questão , leia o trecho do conto Trezentas onças e, considerando também o seu contexto, preencha os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).

A estrada estendia-se deserta; à esquerda os campos desdobravam-se a perder de vista, serenos, verdes, clareados pela luz macia do sol morrente, manchados de pontas de gado que iam se arrolhando nos paradouros da noite; à direita, o sol, muito baixo, vermelho-dourado, entrando em massa de nuvens de beiradas luminosas. Nos atoleiros, secos, nem um quero-quero: uma que outra perdiz, sorrateira, piava de manso por entre os pastos maduros; e longe, entre o resto da luz que fugia de um lado e a noite que vinha, peneirada, do outro, alvejava a brancura de um joão- grande, voando, sereno, quase sem mover as asas, como uma despedida triste, em que a gente também não sacode os braços... Foi caindo uma aragem fresca; e um silêncio grande, em tudo.

( ) O autor deste conto, que pertence à obra Contos gauchescos, é Simões Lopes Neto.
( ) O narrador utiliza-se de uma série de adjetivos em sua descrição para dar vida a uma cena que traz o amanhecer no campo.
( ) O trecho descreve o campo como um lugar em que a imensidão compactua com a solidão, sendo espaço também de melancolia.
( ) Outra obra do mesmo autor de Trezentas onças é Lendas do Sul.

O correto preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

A
V – V – V – V
B
V – F – V – V
C
F – F – V – V
D
F – V – F – F
E
V – F – F – F
662cc7a6-2a
PUC - RS 2014 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

INSTRUÇÃO: O ano de 1922 trouxe muito barulho ao cenário das letras brasileiras. Para responder à questão , preencha as lacunas do texto relacionado a dois dos mais representativos articuladores desta época.

Mario de Andrade e __________ são considerados os principais nomes do __________ brasileiro, movimento que, entre outras características, apresentava __________ e __________.

A alternativa que completa o excerto adequadamente é:

A
Oswald de Andrade – Modernismo – uma liberdade formal – um ideário nacionalista
B
Augusto dos Anjos – Pré-Modernismo – um cientificismo grotesco – uma ideologia de vanguarda
C
Olavo Bilac – Modernismo – um vínculo com a razão – um pessimismo ideológico
D
Augusto dos Anjos – Pré-Modernismo – uma valorização do nacional – uma subversão expressionista
E
Oswald de Andrade – Futurismo – um convencionalismo da linguagem – um nacionalismo utópico
644672ff-2a
PUC - RS 2014 - Literatura - Simbolismo, Escolas Literárias

INSTRUÇÃO: Para responder à questão , considere o poema Inefável em seu contexto, e leia as afirmativas que seguem.

Nada há que me domine e que me vença
Quando a minh’alma mudamente acorda...
Ela rebenta em for, ela transborda
Nos alvoroços da emoção imensa.

Sou como um Réu de celestial sentença,
Condenado do Amor, que se recorda
Do Amor e sempre no Silêncio borda
De estrelas todo o céu em que erra e pensa.

Claros, meus olhos tornam-se mais claros
E tudo vejo dos encantos raros
E de outras mais serenas madrugadas!

Todas as vozes que procuro e chamo
Ouço-as dentro de mim porque eu as amo
Na minha alma volteando arrebatadas

I. A subjetividade, a sugestão no conteúdo e um cultivo à técnica formal revelam características da obra de um dos poetas mais importantes da escola simbolista.
II. Substantivos comuns grifados com maiúsculas, a obsessão pelo claro, pela cor branca, são marcas do poeta Cruz e Souza.
III. As aliterações são também um traço típico da obra deste poeta, perceptíveis no poema “Inefável”.
IV. Característica típica do simbolismo, o eu lírico neste poema sofre fisicamente por um amor não vivido.

As afirmativas corretas são, apenas,

A
I e II.
B
I e IV.
C
III e IV.
D
I, II e III.
E
II, III e IV.
607ea9bd-2a
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos

INSTRUÇÃO: Para responder à questão , leia o trecho da canção de Chico Buarque e analise a obra de arte do artista chinês Wang Keping, Silêncio, levando em consideração que ambas foram proibidas em seus países nos anos 1970.

Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta

Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa (...)

                        imagem-008.jpg

Por serem obras produzidas e proibidas em regimes autoritários, é possível associar a canção e a escultura à(s) seguinte(s) temática(s):

I. O silenciamento do indivíduo
II. A alienação do sujeito
III. A força da violência

Está/Estão correta(s) a(s) temática(s)

A
I, apenas.
B
II, apenas.
C
I e III, apenas.
D
II e III, apenas.
E
I, II e III.
635527c6-2a
PUC - RS 2014 - Literatura - Simbolismo, Parnasianismo, Escolas Literárias, Romantismo

INSTRUÇÃO: Para responder à questão , leia o poema A cavalgada, de Raimundo Correia.

A lua banha a solitária estrada...
Silêncio!... Mas além, confuso e brando,
O som longínquo vem-se aproximando
Do galopar de estranha cavalgada.

São fidalgos que voltam da caçada;
Vêm alegres, vêm rindo, vêm cantando,
E as trompas a soar vão agitando
O remanso da noite embalsamada...

E o bosque estala, move-se, estremece...
Da cavalgada o estrépito que aumenta
Perde-se após no centro da montanha...

E o silêncio outra vez soturno desce,
E límpida, sem mácula, alvacenta
A lua a estrada solitária banha...

O texto do crítico Sergius Gonzaga refere-se a características da obra de Raimundo Correia, também perceptíveis no poema da questão.

“Raimundo Correia é um dos poetas mais ligados aos padrões do movimento __________. Alguns críticos valorizam nele o __________, muitas vezes acrescido de uma __________ que __________”.

                                    (GONZAGA, Sergius. Curso de Literatura Brasileira. Adaptado.)

A alternativa que completa as lacunas do excerto adequadamente é:

A
simbolista – grande potencial para a construção de imagens – euforia – dá vida ao culto à forma
B
parnasiano – sentimentalismo nos conflitos humanos – subjetividade – subverte o mero culto à forma
C
romântico – pendor à idealização da natureza – força – espiritualiza o humano
D
simbolista – poder sugestivo da construção simbólica – musicalidade – valoriza a forma e o conteúdo
E
parnasiano – sentido plástico de suas descrições da natureza – melancolia – humaniza a paisagem
62625c83-2a
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos

INSTRUÇÃO: Para responder à questão , leia o trecho da obra de Eça de Queirós.

Daí a pouco as pessoas que estavam nas lojas viram atravessar a Praça, entre a corpulência vagarosa do cônego Dias e a figura esguia do coadjutor, um homem um pouco curvado, com um capote de padre. Soube- se que era o pároco novo; e disse-se logo na botica que era uma ‘boa figura de homem’. (...) Eram quase nove horas, a noite cerrara. Em redor da Praça as casas estavam já adormecidas: das lojas debaixo da arcada saía a luz triste dos candeeiros de petróleo, entreviam-se dentro figuras sonolentas, caturrando em cavaqueira, ao balcão. As ruas que vinham dar à Praça, tortuosas, tenebrosas, com um lampião mortiço, pareciam desabitadas. E no silêncio o sino da Sé dava vagarosamente o toque das almas.

Com base no trecho e em seu contexto, assinale a única afirmativa INCORRETA.

A
O trecho pertence à obra O crime do Padre Amaro, cujo enredo traz uma relação amorosa entre um padre e uma mulher.
B
Eça de Queirós, autor da obra Os Maias, pertenceu à escola realista do século XIX e é considerado um dos maiores escritores portugueses.
C
O excerto apresenta uma característica do estilo de Eça de Queirós: a capacidade descritiva, que se evidencia quando o autor procura fotografar a realidade.
D
O trecho apresenta uma primeira repercussão da chegada do novo pároco, já reforçando uma imagem mais ‘carnal’ do que ‘espiritual’.
E
A obra à qual este trecho pertence apresenta um olhar benevolente para a igreja católica.
61709902-2a
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos

Com relação às obras dos autores dos textos das questões anteriores, Lya Luft e Chico Buarque, assinale a única afirmativa INCORRETA:

A
Chico Buarque é também autor de textos dramáticos, como Gota d’água e Ópera do Malandro.
B
Lya Luft é autora de diversas obras, entre elas As parceiras, Reunião de família e Exílio.
C
Benjamim e Budapeste são alguns dos romances publicados por Chico Buarque.
D
Adepta de uma linguagem essencialmente realista e objetiva, as obras de Lya Luft são um retrato do mundo urbano e de suas mazelas sociais.
E
Chico Buarque, em seus romances, trabalha com questões caras à contemporaneidade, como a fragmentação do sujeito.
5f8e41de-2a
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos

Buzinas. Máquinas. Sirenes. A modernidade grita. Na rua, os sons entorpecem os nossos sentidos, mas quase nem mais os percebemos nesta sinfonia diária de ruídos. Dentro de casa, muitas vezes nos refugiamos junto ao barulho: música alta, televisão ligada, eletrodomésticos em funcionamento. Ainda há lugar para o silêncio no nosso mundo de hoje? Dentro da literatura, há. E sempre houve. Literatura que também denunciou outros silêncios, como aquele forjado pelas ditaduras. Concentre-se e escute o som do silêncio, ao responder as questões que seguem nesta prova.

INSTRUÇÃO: Para responder à questão , leia a crônica Um pouco de silêncio, de Lya Luft, e preencha os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).

Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade. Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. (...) Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho. Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hâmsteres que se alimentam de sua própria agitação. Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa ou dentro de si mesmo ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma. Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se a amizade ou o amor se arrumasse em loja. (...) Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Pensamos logo em depressão: quem sabe terapia e antidepressivos? Uma criança que não brinca ou salta ou participa de atividades frenéticas está com algum problema. O silêncio assusta-nos por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se observa outro ângulo de nós mesmos. (...) O silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de vermos quem – ou o que – somos, adiamos o confronto com a nossa alma sem máscaras. Mas, se aprendermos a gostar um pouco de sossego, descobrimos – em nós e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente negativas. Nunca esqueci a experiência de quando alguém me pôs a mão no meu ombro de criaça e disse: – Fica quietinha um momento só, escuta a chuva a chegar.(...) Então, por favor, deem-me isso: um pouco de silêncio bom, para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito para além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos.

( ) No excerto, é possível perceber a crítica da autora ao isolamento de certos indivíduos, que não conseguem viver em comunidade.
( ) A crônica tem um caráter pedagógico, uma vez que faz um alerta sobre crianças com problemas de socialização, que não brincam, não pulam, não se divertem juntamente às demais.
( ) A autora insinua, em diferentes momentos do texto, a extrema preocupação que as pessoas têm com a opinião dos outros.
( ) A narradora associa o silêncio com a capacidade de reflexão ao olhar para si mesmo.

O correto preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

A
V – V – V – V
B
V – F – V – V
C
F – F – V – V
D
V – F – F – F
E
F – V – F – F
58ea8fe6-2a
PUC - RS 2014 - História - História Geral, Primeira Guerra Mundial

O período que se estende do final da guerra franco- prussiana (1871) até a eclosão da Primeira Guerra Mundial (1914) é marcado pela paz armada e pela política das alianças e da diplomacia secreta entre as potências do sistema internacional. Nesse contexto, a chamada entente cordiale, de 1904, pode ser vista como parcialmente resultante

A
de uma iniciativa unilateral da diplomacia estadunidense, que buscou acercar-se da França e da Inglaterra para contrabalançar o avanço japonês na Ásia.
B
de uma mudança na política externa britânica, que passara a identificar na Alemanha o maior competidor do país.
C
da continuidade da orientação isolacionista da política internacional francesa, que buscava aproximar-se da Inglaterra em questões estritamente comerciais.
D
do relativo enfraquecimento da presença militar do Império Alemão na África, na Ásia e na região balcânica, o que promovia a aproximação anglo- francesa.
E
do abandono da política pan-eslavista da Rússia nos Balcãs, que levou os Estados Unidos a incentivarem a ação conjunta da Inglaterra e da França na região.
5e9b5264-2a
PUC - RS 2014 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil, Reconstrução Democrática : Governo Sarney

Do ponto de vista econômico, os anos 80, no Brasil, são considerados como a “década perdida”, pois os índices de crescimento da economia, que chegaram a atingir a casa dos 10% anuais entre 1950 e 1970, caíram a taxas inferiores a 1%. Sobre os fatos que podem explicar essa queda, NÃO é correto incluir

A
o excesso de intervenção do Estado na economia durante o governo militar, que criou inúmeras empresas estatais, aumentando, assim, o peso da máquina estatal e o déficit público.
B
a “crise do petróleo” de 1979, que diminuiu a oferta do produto e, consequentemente, aumentou o seu preço, prejudicando os países importadores desse combustível, como o Brasil.
C
o aumento deliberado do salário mínimo, que ampliou a renda dos trabalhadores, permitindo o seu maior acesso ao mercado de consumo e, dessa maneira, provocando inflação e carência de produtos.
D
o crescimento do endividamento externo, derivado dos empréstimos tomados pelo governo militar para ampliar os investimentos no país, mas que se tornaram impagáveis depois que os bancos internacionais aumentaram as taxas de juros.
E
a tendência de os governos brasileiros procurarem resolver os problemas do déficit público sem cortar gastos ou ampliar receitas, mas aumentando a emissão de moedas, com o acirramento do surto inflacionário.
5da52f2d-2a
PUC - RS 2014 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

INSTRUÇÃO: Para responder à questão , leia o texto e as afirmativas que seguem, preenchendo os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).

O golpe militar, que deu origem a uma das mais longas ditaduras brasileiras (1964-1985), completou 50 anos em 2014. Esse acontecimento

( ) derrubou o governo constitucional de João Goulart, que optou por não reagir militarmente à sua destituição do poder, preferindo o exílio no Uruguai.
( ) foi mal recebido pela maioria da população brasileira, que se mobilizou contra o movimento golpista em passeatas e manifestações de massa, como a “Marcha dos 100 mil”, ocorrida no Rio de Janeiro.
( ) foi condenado por amplos setores da grande imprensa brasileira, como os jornais liberais Correio da Manhã e Jornal do Brasil, que consideravam a medida uma ação contrária à democracia.
( ) não é considerado uma ação exclusivamente militar, porque recebeu apoio de instituições civis, como o IPES (Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais) e o IBADE (Instituto Brasileiro de Ação Democrática).

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

A
V – V – F – V
B
V – F – F – V
C
V – F – F – F
D
F – V – V – F
E
F – F – V – V