Questõessobre Uso dos conectivos
Pode-se afirmar que na frase “Porém, essa concepção,
embora hegemônica, não existe sem ser tensionada.” (1º§)
observa-se corretamente
A sugestão de substituição para o trecho selecionado que
manteria a correção gramatical e o sentido original do
texto pode ser observada em:
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima, na ordem em que aparecem no texto.
O texto a seguir é referência para a questão.
Por que as lhamas podem guardar o segredo para combater a gripe
Cientistas americanos recrutaram uma curiosa aliada para desenvolver tratamentos contra a gripe: a lhama. O sangue desse
animal sul-americano foi utilizado para produzir uma nova terapia com anticorpos que têm o potencial de combater todos os tipos de
gripe.
A gripe é uma das doenças mais hábeis na hora de mudar de forma. Constantemente, modifica sua aparência para despistar
nosso sistema imunológico. Isso explica porque as vacinas nem sempre são efetivas e, a cada inverno, é necessário receber uma
nova injeção para prevenir a doença.
Por isso, a ciência está à procura de uma forma de acabar com todos os tipos de gripe, não importando de qual cepa provenha
ou o quanto possa sofrer mutações. É aí que entra a lhama.
Esses animais, nativos dos Andes, têm anticorpos incrivelmente pequenos em comparação com os dos humanos. Os
anticorpos são as armas do sistema imunológico, e aderem às proteínas que sobressaem na superfície dos vírus.
Os anticorpos humanos tendem a atacar as pontas dessas proteínas,_______essa é a parte em que o vírus da gripe muda
com mais rapidez._______os anticorpos da lhama, com seu tamanho diminuto, conseguem atacar as partes do vírus da gripe que
não sofrem mutação.
Uma equipe do Instituto Scripps, nos Estados Unidos, infectou lhamas com múltiplos tipos de gripe, para estimular uma resposta
do seu sistema imunológico. Em seguida, analisou o sangue dos animais, procurando pelos anticorpos mais potentes, que poderiam
atacar uma ampla variedade de vírus.
Os cientistas,_______, identificaram quatro anticorpos das lhamas. Depois, começaram a desenvolver um anticorpo sintético,
que une elementos desses quatro tipos.
O trabalho, que foi publicado na revista científica Science, ainda está em estágios muito iniciais. A equipe de cientistas pretende
realizar mais experimentos antes de fazer testes com humanos. “Ter um tratamento que possa funcionar contra uma variedade de
cepas diferentes do vírus da gripe é algo muito desejado. É o Santo Graal da gripe”, afirma o professor Jonathan Ball, da Uni versidade
de Nottingham.
(James Gallagher, Correspondente de Saúde e Ciência, BBC News. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-46101443?ocid=socialflow_
facebook&fbclid=IwAR1Bj0yRbAN1yzVPG9X8H0KC2B5I59XTXbPwX7w0kk9O4kfMIop3H-wjmIY. Acesso em 07/07/2019. Adaptado.)
Não resguardei os apontamentos obtidos em largos dias e meses de observação: num
momento de aperto fui obrigado a atirá-los na água. (l. 15-16)
O fragmento acima poderia ser reescrito com a inserção de um conectivo no início do trecho
sublinhado.
Esse conectivo, que garantiria o mesmo sentido básico do fragmento, está indicado em:
Não resguardei os apontamentos obtidos em largos dias e meses de observação: num momento de aperto fui obrigado a atirá-los na água. (l. 15-16)
O fragmento acima poderia ser reescrito com a inserção de um conectivo no início do trecho sublinhado.
Esse conectivo, que garantiria o mesmo sentido básico do fragmento, está indicado em:
Texto para as questão.
Poema
Encontrado por Thiago de Mello
No Itinerário de Pasárgada
Vênus luzia sobre nós tão grande,
Tão intensa, tão bela, que chegava
A parecer escandalosa, e dava
Vontade de morrer.
Manuel Bandeira
No poema, o conectivo "que" introduz uma oração com ideia de
Texto para as questão.
Poema
Encontrado por Thiago de Mello
No Itinerário de Pasárgada
Vênus luzia sobre nós tão grande,
Tão intensa, tão bela, que chegava
A parecer escandalosa, e dava
Vontade de morrer.
Manuel Bandeira
No poema, o conectivo "que" introduz uma oração com ideia de
“É quase inacreditável que jornais e jornalistas se unam para
pedir que o Estado seja dotado de instrumentos para cercear
sua liberdade. Ainda mais porque tudo isso é inútil, já que
aqui, como em todo lugar, o que de fato garante a liberdade
de expressão não é a existência ou inexistência de leis, mas
a maneira como se expressa a dinâmica social”. (l. 38-44)
Analise os aspectos linguísticos do fragmento em evidência
e assinale V para as proposições verdadeiras e F, para as
proposições falsas.
( ) “inacreditável” é um atributo do sujeito oracional,
constituído de uma derivação, cujo prefixo apresenta ideia
de negação, independente da expressa pelo sufixo.
( ) “que o Estado seja dotado de instrumentos” completa o
sentido da forma verbal “pedir”, apresentando o
comportamento dos jornais e jornalistas quanto à sua
própria liberdade de expressão.
( ) “para”, em “para pedir”, e “para”, em “para cercear”,
apresentam semânticas diversas.
( ) “já que” introduz uma consequência da falta de eficácia
da Lei de Imprensa.
( ) “como”, em “como se expressa a dinâmica social”, retoma
a palavra “maneira”, denotando uma circunstância de
modo.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para
baixo, é a


Sobre o segundo parágrafo do texto, está correto o que se afirma em


O termo “ainda que” (l. 17) equivale a


Analise o fragmento “Isso é comumente interpretado como se significasse que a apreciação estética
fosse puramente formal, desprezando conteúdo ou significado.” (l. 5-7) e indique a afirmação correta
sobre ele


Quanto aos recursos sintáticos- semânticos do
texto, podemos afirmar que


Releia o trecho: “O grau da expectativa futebolístico-messiânica é altíssimo, e não é de se espantar que o time brasileiro entre em colapso em certas
situações cruciais. Aliás, isso já aconteceu pelo menos três vezes: lá no Maracanazo [Copa de 1950], agora no Mineiraço, e na final de 1998 na França [...].” O termo “aliás”, na segunda sentença, estabelece com a antecedente uma relação de
Texto para a questão:
Complexo de d. Sebastião
Neymar expia a culpa pela derrota, mas as mudanças em
nosso futebol não podem mais esperar, diz autor
Entrevista de Ivan Marsiglia com José Miguel Wisnik
ESTADÃO - A palavra mais usada nas avaliações da derrota da seleção brasileira para a alemã, por 7 a 1, na Copa de 2014, foi “apagão”. Concorda com ela?
WISNIK - Prefiro “implosão”. “Apagão” sugere uma falha de energia, um acidente de percurso, um lapso momentâneo. A comissão técnica, que se especializou na negação da evidência e da amplitude dos fatos, apega-se a essa versão. Implosão, em vez disso, significa que uma estrutura cedeu a pressões que ela não pôde mais suportar. Acho que é claramente esse o caso. Ou, pelo menos, é esse o claro enigma.
ESTADÃO - Outra palavra muito repetida foi 'vexame', e de tal proporção que teria redimido a histórica derrota na final de 1950 para o Uruguai.
WISNIK - “Vexame” dá uma inflexão moral a essa catástrofe futebolística, e quem dirá que não se trata de uma tremenda humilhação esportiva? Mas martelar a palavra soa como uma atualização do gozo regressivo da eleição do bode expiatório. Não vejo mais essa necessidade de achar nos jogadores o novo Barbosa e o novo Bigode, [jogadores culpabilizados pela derrota da seleção na Copa de 1950] felizmente. O que não passou, no entanto, é a permanente espera mágica pela vitória por goleada, independente da existência do adversário, combinada com a precária análise dos dados de realidade. Esse desequilíbrio pesa sobre os jogadores. O grau da expectativa futebolístico-messiânica é altíssimo, e não é de se espantar que o time brasileiro entre em colapso em certas situações cruciais. Aliás, isso já aconceu pelo menos três vezes: lá no Maracanazo [Copa de 1950], agora no Mineiraço, e na final de 1998 na França, depois da convulsão de Ronaldo. Não me consta que outras seleções nacionais passem pela mesma síndrome. Uma vez é um acidente. Duas, uma coincidência. Mas três é uma estrutura.
ESTADÃO - E de onde vem essa estrutura?
WISNIK - Essas partidas fazem pensar na batalha de Alcácer Quibir, em 1578, durante a qual, segundo relatos, o jovem rei português d. Sebastião foi tomado por estranha catatonia, antes de desaparecer no deserto e ter a sua volta aguardada durante séculos pelos portugueses. [...] Em 1950, a equipe, encolhida na partida final ante a enormidade do sucesso ou do fracasso inéditos, esteve paralisada abaixo do seu tamanho. Em 2014, sucumbiu ante a expectativa maciça, projetada sobre ela, por algo maior do que seu tamanho. Nos dois casos, espelhados sintomaticamente em território brasileiro, há uma resistente dificuldade de dimensionar, isto é, de encarar o real, que se junta à euforização publicitária, à cobertura da Rede Globo, aos oportunismos políticos de todo tipo e ao baixo nível médio da cultura futebolística. Tudo continua muito parecido com o ambiente que cercou a final de 1950, embora sem a mesma inocência trágica.
ESTADÃO - Você escreveu que 'a glorificação frenética de Neymar, justificada pela excepcionalidade do jogador, disfarça uma ansiedade compensatória de fundo'. Por quê?
WISNIK - Sem querer me repetir, [a figura de Neymar] ferida encarnava d. Sebastião em batalha, desaparecido do campo, mas preservado misteriosamente da desgraça explícita e ocupando mais ainda o lugar mítico do Desejado.
(O Estado de S. Paulo, 12/07/2014. Disponível em http://m.estadao.com.br/ O Estado de S. Paulo noticias/ali%C3%A1s,complexo-de-d-sebastiao,1527395,0.htm, acesso em 01/09/2014)
Em “No Brasil, apesar de a desigualdade cair nos últimos 20 anos, o
fato é que alguns enriquecem muito mais rapidamente”, a locução
destacada expressa uma relação de:
“Eu compro as minhas coisas com o meu suor. É um dinheiro
que não foi pedido, nem roubado. Foi honesto. Parece tão
simples...” (l.24-26)
Considerando os operadores argumentativos, assinale a
alternativa que contenha um único período com as mesmas
ideias do texto acima:


Quanto aos mecanismos linguísticos usados no texto, é
correto afirmar



Há correlação entre o termo transcrito e o que dele se afirma
em



“A desigualdade é tamanha que esvazia nossa democracia e
cerceia nossa economia.” (l. 08-09)
Reestruturando o período, identifique a alternativa que mantém
as mesmas ideias do original:



Observe as afirmações seguintes:
I. São adolescentes, mas pode chamá-los de maquininhas
de consumo. (l. 1-2)
II. E não precisa nem mandar, porque a turma vai mesmo. (l.
14)
III. "Nós educamos as crianças e os jovens para que tenham
autonomia, opinião, poder de decisão (l. 56-57)
Os termos em destaque nas afirmações acima traduzem,
respectivamente


explicação, causa, conclusão;