Questõesde UESPI sobre Português

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Foram encontradas 115 questões
73153a69-b5
UESPI 2011 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Observe o trecho abaixo, para responder a questão.

Segundo um estudo recém-concluído na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, pessoas que se queixam de uma vida reclusa possuem genes menos ativos na proteção contra vírus. “Os sociáveis estão naturalmente mais propensos a contrair viroses porque estão em maior contato com outros indivíduos”, raciocina o psicólogo Steve Cole, que liderou o trabalho. (l. 07-11).

Observe o trecho: “... pessoas que se queixam de uma vida reclusa possuem genes menos ativos na proteção contra vírus. “Os sociáveis estão naturalmente mais propensos a contrair viroses ...”. Alterando-se a forma verbal “queixam” para “queixassem”, a correção gramatical estará mantida se alterarmos, também, as formas verbais “possuem” e “estão”.

Assinale a alternativa em que a alteração dessas formas verbais garante essa correção.

TEXTO II 


A
“possuíam” – “estavam”;
B
“possuiriam” – “estavam”;
C
“possuiriam” – “estariam”;
D
“possuíram” – “estiveram”;
E
“possuíram” – “estariam”.
730fb5e7-b5
UESPI 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Observe o trecho abaixo, para responder a questão.

Segundo um estudo recém-concluído na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, pessoas que se queixam de uma vida reclusa possuem genes menos ativos na proteção contra vírus. “Os sociáveis estão naturalmente mais propensos a contrair viroses porque estão em maior contato com outros indivíduos”, raciocina o psicólogo Steve Cole, que liderou o trabalho. (l. 07-11).

Comparando-se o comportamento dos grupos pesquisados: “pessoas que se queixam de uma vida reclusa...” e “Os sociáveis...”, é CORRETO afirmar que entre eles constata-se uma relação de:

TEXTO II 


A
oposição;
B
exclusão;
C
inclusão;
D
causa e efeito;
E
condição.
72feef27-b5
UESPI 2011 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Considere o trecho a seguir, para responder a questão.

“Pessoas que já vivenciaram um terremoto costumam ter lembranças claras dessa experiência: o solo vibra, treme, fica abaulado e se desloca; o ar se enche de estrondos; abrem-se rachaduras; e vidros se estilhaçam; armários se abrem; livros, pratos e bugigangas caem das prateleiras” (l. 01 - 04).

Quanto ao sentido, textualmente, a palavra “bugigangas” equivale a:

TEXTO I 


A
“ornamentos”;
B

“objetos de estimação”;

C
“quinquilharias”;
D
“objetos de decoração”;
E
“objetos de valor sentimental”.
73034f4c-b5
UESPI 2011 - Português - Análise sintática, Sintaxe

Considere o trecho a seguir, para responder a questão.

“Pessoas que já vivenciaram um terremoto costumam ter lembranças claras dessa experiência: o solo vibra, treme, fica abaulado e se desloca; o ar se enche de estrondos; abrem-se rachaduras; e vidros se estilhaçam; armários se abrem; livros, pratos e bugigangas caem das prateleiras” (l. 01 - 04).

Assinale a opção em que o termo destacado desempenha a mesma função sintática da palavra “que”, no trecho: “Pessoas que já vivenciaram um terremoto costumam ter lembranças claras dessa experiência: ...”.

TEXTO I 


A
“... nosso cérebro evoluiu para fazer isto:” (l. 04-05).
B
“A capacidade de aprender com experiências anteriores permite a todos os animais se adaptar a um mundo que é complexo ...” (l. 06-07).
C
“... como o cérebro produz lembranças.” (l. 09).
D
“... e transformá-las em lembranças.” (l. 13).
E
“Essas representações demandam atividade coordenada de grandes populações de neurônios.” (l. 16-17).
730b70ca-b5
UESPI 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

É CORRETO afirmar em relação às ideias apresentadas no texto.

TEXTO II 


A
As pessoas mais sociáveis dificilmente contraem doenças.
B
Todo solitário contrai doenças mais graves do que as pessoas que vivem rodeadas de gente.
C
Os cientistas descobriram que os solitários estão muito propensos a contrair doenças de fundo emocional, apenas.
D
Os cientistas descobriram que os solitários estão menos propensos a contrair vírus e mais sujeitos às reações inflamatórias.
E
A vida reclusa é sempre uma escolha e, por isso, é prejudicial à saúde de qualquer pessoa.
730708d2-b5
UESPI 2011 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

Considere o trecho abaixo para responder à questão, 

“Esses episódios são lembrados com notável clareza mesmo anos depois, porque nosso cérebro evoluiu para fazer isto: extrair informação de eventos relevantes e tal conhecimento para guiar nossa resposta a situações semelhantes no futuro.” (l. 04-07). 


Assinale a opção na qual a oração “porque nosso cérebro evoluiu” está reescrita sem que tenha havido alteração de sentido.

TEXTO I 


A

“embora o nosso cérebro tenha evoluído”.

B
“ainda que o nosso cérebro tenha evoluído”.
C
“conforme o nosso cérebro tenha evoluído”.
D
“se o nosso cérebro evoluiu”.
E
“já que nosso cérebro evoluiu”.
72f941aa-b5
UESPI 2011 - Português - Morfologia - Verbos, Uso dos dois-pontos, Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva), Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe, Pontuação

Considere o trecho a seguir, para responder a questão.

“Pessoas que já vivenciaram um terremoto costumam ter lembranças claras dessa experiência: o solo vibra, treme, fica abaulado e se desloca; o ar se enche de estrondos; abrem-se rachaduras; e vidros se estilhaçam; armários se abrem; livros, pratos e bugigangas caem das prateleiras” (l. 01 - 04).

Analise as opções abaixo e assinale aquela que contém uma informação INCORRETA, quanto ao emprego de palavras, expressões e estruturas linguísticas.

TEXTO I 


A
Subentende-se a existência da palavra “solo”, antes de “treme”, “fica abaulado” e “se desloca”.
B
O sujeito gramatical de “estilhaçam” é o mesmo de “caem”.
C
No segmento “abrem-se rachaduras”, a forma verbal encontra-se na voz passiva sintética.
D
Os dois pontos utilizados logo após a palavra “experiência” indicam a explicação dos itens que são apresentados a seguir.
E
“abrem-se” (primeira ocorrência) e “caem” possuem sujeitos gramaticais distintos.
72f46568-b5
UESPI 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a opção em que, no trecho apresentado, o destaque NÃO verifica qualquer referência à ideia de tempo.

TEXTO I 


A
“Esses episódios são lembrados com notável clareza mesmo anos depois,” (l. 04).
B
“... para guiar nossa resposta a situações semelhantes no futuro.” (l. 05-06).
C
Por décadas, neurocientistas tentaram descobrir como o cérebro produz lembranças.” (l. 09).
D
Agora, combinando um conjunto de novos experimentos ...” (l. 10).
E
“... para explicar como o cérebro representa percepções e reminiscências.” (l. 15-16).
72ef9df4-b5
UESPI 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

As ideias apresentadas no texto nos permitem afirmar, CORRETAMENTE, que:

TEXTO I 


A
o interesse dos cientistas em descobrir a maneira como o cérebro produz lembranças é uma preocupação muito recente;
B
os animais adaptam-se ao mundo somente em virtude das experiências vividas anteriormente;
C
os cientistas descobriram os mecanismos de formação das lembranças, na mente humana, em virtude da constante evolução por que passa o nosso cérebro;
D
as descobertas relativas à produção das lembranças no cérebro humano só se tornaram possíveis em virtude de um conjunto de experimentos conjugados;
E
para os cientistas, as experiências vividas pelo homem não contam na formação das lembranças.
72eaf9d1-b5
UESPI 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando-se as informações apresentadas no texto, é CORRETO afirmar que:

TEXTO I 


A
as ligações existentes entre os neurônios, por si só, tornam as lembranças possíveis no cérebro humano;
B
os estudiosos, finalmente, acreditam ter desvendado os mecanismos cerebrais responsáveis pela formação das lembranças na mente humana;
C
a dificuldade encontrada pelos cientistas em relação a descobertas relacionadas às lembranças deve-se à constante mutação do mundo;
D
em suas pesquisas, os cientistas realizaram cálculos matemáticos que, por si sós, lhes permitiram extrair as informações necessárias para que fosse revelada a maneira como se formam as lembranças no cérebro humano;
E
em suas pesquisas, os cientistas descobriram, somente por meio da observação da atividade de 200 neurônios em camundongos despertos, a maneira como se formam as lembranças na mente humana.
c4096d74-b5
UESPI 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Analise o segmento: “O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro”. Nesse trecho, é evidente o propósito do autor de reforçar sua argumentação:

TEXTO 2 

A revolução digital

Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.

Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.

Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.

O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.

Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.

A mudança conduz a veredas ainda não exploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.

Isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.

Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos. A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos, autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente, arriscar textos próprios.

Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia destes”.

Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.

O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”.

Josias de Souza. A revolução digital. Folha de São Paulo. 6/05/96.

Caderno Brasil, p. 2). 

A
fazendo uma comparação.
B
refutando os termos de uma ideia.
C
recorrendo a uma enumeração.
D
apresentando uma ressalva.
E
levantando uma dúvida.
c40cff27-b5
UESPI 2010 - Português - Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Analisando a concordância verbal no seguinte fragmento: “Saem as árvores”, pode-se afirmar que:

1) o verbo poderia estar no singular: o sujeito vem posposto ao verbo.
2) nesse caso, a concordância é facultativa: o período é simples.
3) o verbo está corretamente flexionado: trata-se de um sujeito plural.

Está(ão) correta(s):

TEXTO 2 

A revolução digital

Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.

Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.

Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.

O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.

Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.

A mudança conduz a veredas ainda não exploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.

Isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.

Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos. A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos, autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente, arriscar textos próprios.

Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia destes”.

Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.

O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”.

Josias de Souza. A revolução digital. Folha de São Paulo. 6/05/96.

Caderno Brasil, p. 2). 

A
1, 2 e 3 apenas
B
1 apenas
C
2 apenas
D
3 apenas
E
1 e 2 apenas
c4104b9c-b5
UESPI 2010 - Português - Morfologia - Verbos, Problemas da língua culta, Locução Verbal, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Em: “as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências”, o uso do verbo ‘haver’:

1) está correto, pois, nesse caso, ‘haver’ é verbo auxiliar do verbo principal.
2) é facultativo: singular ou plural; trata-se de uma crônica literária.
3) deveria estar no singular: o verbo ‘haver’ é sempre impessoal.

Está(ão) correta(s):

TEXTO 2 

A revolução digital

Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.

Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.

Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.

O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.

Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.

A mudança conduz a veredas ainda não exploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.

Isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.

Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos. A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos, autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente, arriscar textos próprios.

Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia destes”.

Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.

O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”.

Josias de Souza. A revolução digital. Folha de São Paulo. 6/05/96.

Caderno Brasil, p. 2). 

A

1, 2 e 3 apenas

B
1 apenas
C
2 apenas
D
3 apenas
E
1 e 2 apenas
c405dff3-b5
UESPI 2010 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe

Os dois segmentos a seguir formariam, coerentemente, um só segmento se fossem unidos pela seguinte expressão conectora:


1) A Internet é, por assim dizer, um livro interativo.

2) Plugados à rede, somos, autores e leitores.

TEXTO 2 

A revolução digital

Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.

Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.

Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.

O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.

Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.

A mudança conduz a veredas ainda não exploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.

Isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.

Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos. A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos, autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente, arriscar textos próprios.

Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia destes”.

Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.

O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”.

Josias de Souza. A revolução digital. Folha de São Paulo. 6/05/96.

Caderno Brasil, p. 2). 

A
mesmo que
B
no entanto
C
para que
D
dado que
E
por outro lado
c402a1d3-b5
UESPI 2010 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Buscando o sentido do fragmento: “Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido”, podemos perceber um caso de:

TEXTO 2 

A revolução digital

Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.

Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.

Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.

O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.

Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.

A mudança conduz a veredas ainda não exploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.

Isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.

Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos. A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos, autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente, arriscar textos próprios.

Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia destes”.

Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.

O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”.

Josias de Souza. A revolução digital. Folha de São Paulo. 6/05/96.

Caderno Brasil, p. 2). 

A
ambiguidade sintática: ‘quem descobriu o quê’?
B
polissemia: que sentido é atribuído à expressão ‘a palavra’?
C
antonímia entre os termos ‘palavra’ e ‘cristal líquido’.
D
associação semântica entre ‘súbito’ e ‘novo meio’.
E
inversão sintática: o sujeito vem depois do verbo.
c3ff034b-b5
UESPI 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No Texto 2, o fragmento: “Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.”, o autor, implicitamente:

1) atribui uma função menos efêmera à atividade da escrita.
2) declara sua inteira preferência pelo uso da língua falada.
3) crê que a escrita pode ser mais favorável à produção da literatura.
4) reitera o saber popular, que diz: a palavra voa, a escrita permanece.

Estão corretas

TEXTO 2 

A revolução digital

Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.

Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.

Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.

O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.

Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.

A mudança conduz a veredas ainda não exploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.

Isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.

Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos. A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos, autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente, arriscar textos próprios.

Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia destes”.

Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.

O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”.

Josias de Souza. A revolução digital. Folha de São Paulo. 6/05/96.

Caderno Brasil, p. 2). 

A
1, 2 e 3 apenas
B
1, 2, 3 e 4
C
1, 3 e 4 apenas
D
1 e 2 apenas
E
2 e 3 apenas
c3fa89da-b5
UESPI 2010 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando a coerência requerida para o Texto 2, pode-se reconhecer uma ligação, historicamente sequenciada, entre quatro elementos referidos no texto, a saber:

TEXTO 2 

A revolução digital

Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.

Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.

Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.

O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.

Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.

A mudança conduz a veredas ainda não exploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.

Isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.

Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos. A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos, autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente, arriscar textos próprios.

Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia destes”.

Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.

O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”.

Josias de Souza. A revolução digital. Folha de São Paulo. 6/05/96.

Caderno Brasil, p. 2). 

A
a memória, o cérebro, as ideias, o texto.
B
o computador, o e-mail, o livro, o texto.
C
o telefonema, o cristal, a carta, o livro.
D
a pedra, o papiro, o papel, a tecla.
E
a memória, o texto, a página, o e-mail.
c3f6e076-b5
UESPI 2010 - Português - Interpretação de Textos, Intertextualidade, Análise sintática, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O teor argumentativo do Texto 2 é reforçado também:

TEXTO 2 

A revolução digital

Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.

Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.

Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.

O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.

Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.

A mudança conduz a veredas ainda não exploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.

Isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.

Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos. A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos, autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente, arriscar textos próprios.

Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia destes”.

Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.

O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”.

Josias de Souza. A revolução digital. Folha de São Paulo. 6/05/96.

Caderno Brasil, p. 2). 

A
pelo uso de sujeitos pospostos ao verbo.
B
pelo recurso da intertextualidade.
C
pelo uso de uma sintaxe elaborada.
D
pelo uso de palavras eruditas.
E
pelo uso de períodos curtos.
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UESPI 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O tema desenvolvido no Texto 2 focaliza:

TEXTO 2 

A revolução digital

Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.

Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.

Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.

O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.

Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.

A mudança conduz a veredas ainda não exploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.

Isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.

Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos. A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos, autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente, arriscar textos próprios.

Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia destes”.

Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.

O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”.

Josias de Souza. A revolução digital. Folha de São Paulo. 6/05/96.

Caderno Brasil, p. 2). 

A
as relações históricas entre a evolução da fala para a escrita.
B
as mudanças provocadas pela tecnologia da comunicação.
C
as limitações da linguagem falada, veloz e efêmera.
D
a popularização crescente do correio eletrônico.
E
o fim do gosto pela troca pessoal de correspondências.
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UESPI 2010 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais

O Texto 2 traz as marcas linguístico-textuais do gênero:

TEXTO 2 

A revolução digital

Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.

Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.

Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.

O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.

Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.

A mudança conduz a veredas ainda não exploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.

Isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.

Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos. A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos, autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente, arriscar textos próprios.

Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia destes”.

Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.

O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”.

Josias de Souza. A revolução digital. Folha de São Paulo. 6/05/96.

Caderno Brasil, p. 2). 

A
relato pessoal, fruto de várias especulações pessoais.
B
comentário opinativo, bem apropriado à esfera jornalística.
C
homilia, escrito com uma formulação expositivo-argumentativa.
D
memorando, usado para trazer alguma coisa à lembrança.
E
um relato informativo, embora de interesse particular.