Questõessobre Tipologia Textual

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UNIVIÇOSA 2015 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

Quanto à tipologia, podemos classificar o texto acima como uma

A
crônica narrativa, pois tenta captar um instante do cotidiano.
B
narração em forma de um apólogo, pois seus personagens são seres inanimados que representam tipos humanos.
C
descrição em forma de fábula, pois seus personagens representam tipos humanos.
D
dissertação, pois discorre sobre um determinado tema.
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UDESC 2018 - Português - Interpretação de Textos, Ortografia, Uso dos conectivos, Estrutura das Palavras: Radical, Desinência, Prefixo e Sufixo, Tipologia Textual, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos, Sintaxe, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Analise as proposições em relação ao conto As formigas, Lygia Fagundes Telles, e ao Texto 2.


I. No conto, o tempo é marcado pelas madrugadas preocupantes e pela presença das formigas. A narrativa ocorre no breve espaço temporal de três noites (curta permanência das universitárias na casa sinistra). Assim a estrutura alegórica noturna contribui, também, para propiciar à narrativa um clima mais sombrio, visguento, acentuando a atmosfera sobrenatural.
II. Na oração ‘‘só vocês é que vão usar” (linha 8) a palavra destacada é invariável, pode ser substituída por somente, sem que ocorra alteração de sentido, no texto.
III. No texto há predominância do discurso indireto, pois há um narrador onisciente de todos os sentimentos, pensamentos, falas e reações das personagens.
IV. A linguagem, no conto, está carregada de simbologia existente na imaginação, em especial da estudante de Direito, e, assim, a autora utiliza-se de climas ambíguos, figuras retóricas, sentenças premonitórias e outros recursos estilísticos para acentuar o clima do fantástico.
V. As palavras “miudinhos” (linha 1), “dentinhos” (linha 6) e “caixotinho” (linha 21) apresentam o mesmo sufixo -inho, que indica o grau diminutivo das palavras. Nos dois primeiros vocábulos o sufixo é usado com o sentido de mostrar a diminuição, enquanto no terceiro ele é usado com o sentido pejorativo, desprezo.


Assinale a alternativa correta.

A
Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
B
Somente as afirmativas I, III e V são verdadeiras.
C
Somente as afirmativas II, IV e V são verdadeiras.
D
Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
E
Todas as afirmativas são verdadeiras.
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IF-PR 2019 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

Sabe-se que existem os chamados tipos textuais, dos quais advém os gêneros textuais.

Leia o texto abaixo para, em seguida, responder ao que se pede:

1) Para evitar acidentes, mantenha o material da embalagem fora do alcance de crianças.

2) Deve-se ficar especialmente atento quando o aparelho for usado perto de crianças.

3) Não utilize o aparelho para outros fins além dos previstos neste Manual do Usuário.

4) Nunca mergulhe o aparelho em água ou qualquer outro tipo de líquido.

5) Verifique se a tensão da rede elétrica no local de instalação é a mesma indicada na etiqueta localizada no aparelho.

(Fonte: MIDEA. Manual do Usuário.)

Com base no exposto no texto analise as proposições abaixo:

I) Trata-se de um texto injuntivo ou instrucional

PORQUE

II) O tipo textual injuntivo expõe de forma sucinta uma descrição do produto, tornando mais fácil o entendimento e conhecimento sobre suas características ao usuário.

Sobre as proposições, assinale a alternativa verdadeira.

A
As proposições I e II são verdadeiras e a II é uma consequência da I.
B
As proposições I e II são verdadeiras, mas a II não é uma consequência da I.
C
A proposição I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa, embora seja uma consequência da I.
D
A proposição I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa, não sendo, portanto, consequência da I.
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IF-BA 2019 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

No conto “Maria”, é predominante:


A
a tipologia textual injuntiva.
B
a tipologia textual narrativa.
C
a tipologia textual expositiva.
D
a tipologia textual descritiva.
E
a tipologia textual dissertativa.
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.

Os recursos expressivos e o enfoque do tema emprestam ao texto um caráter:

(...)
Em lugares distantes, onde não há hospital
nem escola
homens que não sabem ler e morrem de fome
aos 27 anos
plantaram e colheram a cana
que viraria açúcar.
Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
A
informativo: revelando o processo de fabricação do açúcar desde o trabalho nos engenhos até a chegada na mesa do consumidor
B
político-social: enfoca as desastrosas condições de vida dos trabalhadores na indústria açucareira.
C
panfletário: ausência de valor poético, resultando em uma “convocação para a luta”
D
conformista: o eu lírico não se percebe como integrante da realidade enfocada e não demonstra interesse em desvendá-la.
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UNEMAT 2017 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

POR QUE VOCÊ DEVE TIRAR, AGORA, OS SEUS FILHOS PEQUENOS DO FACEBOOK E DO WHATSAPP

Caso em Mato Grosso envolvendo menina de 9 anos e agressor sexual no WhatsApp é mais comum do que se imagina. É impossível ter controle total do que eles acessam

     “A geração atual de mães e pais de crianças e pré-adolescentes cresceu ouvindo de seus responsáveis a frase: ‘jamais converse com estranhos na rua’. O objetivo era evitar que eles caíssem nas mãos de abusadores e pedófilos. Esses criminosos e doentes continuam existindo e encontraram nas redes sociais ferramentas eficientes para aliciar menores. O exemplo mais recente a se tornar público ocorreu nesta semana na região metropolitana de Cuiabá, em Mato Grosso. Mensagens de assédio encaminhadas por um homem de 47 anos a uma menina de 9 foram descobertas pelo pai dela. Ele avisou a polícia e compareceu, com os policiais, a um encontro que o suspeito havia marcado com a menor na última terça-feira (23). No celular do suspeito, foram encontradas trocas de mensagens similares com cerca de 20 crianças. O delegado responsável pelo caso desconfia que em ao menos um dos casos houve o estupro de fato ...” Bruno Ferrari
Disponível em: http://epoca.globo.com Acesso em maio 2017. 

      No texto acima, considere o seguinte excerto:
    “Ele avisou a polícia e compareceu, com os policiais, a um encontro que o suspeito havia marcado com a menor na última terça-feira (23).”

     O trecho acima corresponde a qual tipo textual?  

A
Descrição, pois apresenta as características das pessoas e do lugar.
B
Dissertação, pois há debate e argumentação sobre um assunto.
C
Narração, pois traz enredo (acontecimentos), personagens e narrador.
D
Descrição, pois há exposição e argumentação sobre um tema.
E
Dissertação, pois o trecho explora o campo sensorial.
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FAG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ao iniciar a introdução do conceito de “memória coletiva”, pode-se afirmar que a autora do texto 3:


I. Utiliza como recurso textual, um argumento de autoridade de modo a gerar o nível de credibilidade pretendido.
II. Através de fatos históricos e testemunhos comprováveis produz um nível de expectativa pertinente ao tipo textual proposto.
III. Estabelece um comparativo entre tipos diferentes de lembranças, de modo a considerar a superioridade de um em relação ao outro.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Texto 3 - Memória coletiva

    Em 1925, quando a era das comunicações começava a se acelerar, o filósofo francês Maurice Halbwachs aventou a ideia de uma “memória coletiva”: o conjunto de lembranças que um grupo de pessoas compartilha sobre um evento marcante e que, somado a fatos e imagens de domínio público, forma um tecido muito mais extenso e bem tramado do que a simples soma das recordações individuais. Esse tecido é tão forte, aliás, que pode ser compartilhado até mesmo por gerações que não assistiram aos acontecimentos. É um fenômeno presente na maneira como os judeus lembram o Holocausto ou os americanos revivem a Guerra do Vietnã. Na vida brasileira, o ano de 1970 é um desses polarizadores da memória coletiva: o ano em que o país reuniu a mais brilhante escalação da história do futebol, em que esse time derrotou de maneira quase heroica cada um dos seus adversários [...], em que a população experimentou, na Copa do Mundo, seu primeiro grande evento de mídia – e também um ano em que a ditadura militar arrancava as pessoas de suas casas e sumia com elas, em que tudo era dito aos sussurros e em que essa euforia de uma torcida nacional foi usada como cortina de fumaça para o desgoverno e se misturou a ele. [...] E está aí, em boa medida, a beleza de O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (Brasil, 2006) [...]: na maneira como ele ao mesmo tempo separa e une esses dois fios da memória.
    No começo de 1970, Mauro (Michel Joelsas), de 12 anos, é tirado às pressas de sua casa em Belo Horizonte e levado para o apartamento do avô, no bairro paulistano do Bom Retiro. Os pais, aflitos, dizem que estão saindo de férias e, quando puderem, voltarão para buscá-lo, de preferência a tempo de assistirem juntos à Copa. Vão-se embora sem conferir se o avô recebeu o menino em segurança. Mas ele não está em casa, nem vai voltar. Mauro vira então atribuição da vizinhança. Mora meio na casa vazia do avô, meio no apartamento ao lado, do velho Shlomo (Germano Haiut), zelador da sinagoga local – o Bom Retiro reunia então uma forte comunidade judaica, a que Mauro nem sabia pertencer. Janta com uma pessoa, almoça com outra, brinca com as crianças do bairro e, o tempo todo, mantém um olho grudado no futebol e o outro no telefone, à espera de uma ligação dos pais que não chega nunca.
[...]
(BOSCOV, Isabela. Disponível em: http://arquivoetc.blogspot.com.br/2006/10/memria-coletiva.html.)
A
I.
B
II.
C
I e III.
D
II e III.
E
I, II e III.
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UFC 2010 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

O primeiro parágrafo do texto apresenta essencialmente caráter:

Adaptado de MASSON, Celso e BARREIRA, Eliseu. A mente de quem tem músculos. Revista Época. 10/02/2010. Disponível em http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI121750-15228,00-A+MENTE+DE+QUEM+TEM+MUSCULOS.html. Acesso em 25 mai 2010.



A
técnico.
B
narrativo.
C
descritivo.
D
científico.
E
expositivo.
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UFC 2009 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

Assinale a alternativa que classifica corretamente os textos 1 e 2.

Com base nos TEXTOS 1 e 2, responda à questão.


(Agência Estado- 15/05/2009 - Disponível em http://www.opovo.com.br/saude/877865.html)

FÁBIO DE AZEVEDO PETRA BITTENCOURT (Brasília, DF) - Painel do Leitor – Folha de São Paulo. Disponível em http://03www1.folha.uol.com.br/folha/paineldoleitor/ult10077u500793.shtml - 09/02/2009 

A
O texto 1 é expositivo, e o texto 2 é argumentativo.
B
Os dois textos são tanto descritivos como narrativos.
C
O texto 1 é descritivo-narrativo, mas o 2 é expositivo.
D
O texto 1 é essencialmente descritivo, já o 2 é narrativo.
E
O texto 1 é argumentativo, e o 2 é essencialmente narrativo.
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UFJF 2018 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Tipologia Textual

Dos trechos a seguir, qual deles apresenta características predominantemente descritivas?

TEXTO 1



Os não-ditos das leituras silenciosas

Está no papo

25 de junho de 2018 às 09h52

Guimarães Rosa já anunciava em Grande Sertão: Veredas: "O silêncio é a gente mesmo demais". Foi ele mesmo um menino quieto e sensível durante a infância. Do silêncio fizeram-se as palavras. "O silêncio está na constituição da poesia porque é parte integrante de alguns de seus principais elementos: ritmo e imagem. Não há ritmo sem pausas, não há som, sem silêncio. Do mesmo modo, não há imagem sem vazio", explica Cristiane Tavares, especialista em literatura infantil e coordenadora do curso de pós-graduação Livros, crianças e jovens: teoria, mediação e crítica, do Instituto Vera Cruz.

Ela lembra que Guimarães Rosa é um grande representante da tríade literatura, infância e silêncio, tema importante para se discutir as infâncias contemporâneas. "Penso que o silêncio é necessário para as crianças, tanto quanto para a literatura, pois é condição para a criação, é janela para a contemplação. Em tempos de tanta velocidade, de excesso de ruído, profusão de imagens, o silêncio é raridade, deve ser preservado."

Ao mesmo tempo, a especialista reconhece que nem todos os silêncios são poéticos. Cita alguns presentes na infância, advindos de experiências de violência, ausência, solidão e preconceito. "Em todos esses casos, em maior ou menor grau, sempre haverá (quero crer!) pontos de fuga para silêncios poéticos que devolvam a dignidade e a beleza às infâncias. Mas é preciso muito trabalho para desenhar esses pontos de fuga na realidade." São pontos de fuga que, segundo a pesquisadora, alimentam "de dentro para fora a complexidade de existir".

Na literatura, esses silêncios reverberam naqueles textos que não dizem tudo de um modo óbvio, mas abrem espaço para o diálogo com o leitor. Habitam, por exemplo, os livros-álbum, nos quais o texto e a imagem têm uma relação intrínseca. Nessas obras, o silêncio é pré-requisito. São desafiadores porque pedem uma mediação mais silenciosa, sem tanta fala do adulto. "Nem todo leitor gosta de se deparar com esses espaços em branco porque podem ser angustiantes mesmo. Mas a angústia faz parte da experiência leitora e pode levar a lugares pouco visitados por nós."

Daí vem a necessidade de nos silenciarmos após a leitura, sem precisar prestar contas, convencer o outro a ler também ou elaborar rapidamente alguma interpretação do que se leu. Assim também nos conta Teresa Colomer, em Andar entre livros – a leitura literária na escola (Global, 2007): "A leitura autônoma, continuada, silenciosa, de gratificação imediata e livre escolha é imprescindível para que o próprio texto ensine a ler”. 

Leia agora abaixo parte da conversa com Cristiane Tavares sobre silêncio, infância e literatura.

Em artigo publicado na revista Emília, Cecilia Bajour cita Breton: “O silêncio não é nunca o vazio, mas a respiração entre as palavras, a dobra momentânea que permite a fluência dos significados, o intercâmbio de observações e emoções, o equilíbrio das frases que se amontoam nos lábios e o eco de sua recepção, é o tato que cedo ao uso da palavra mediante uma rápida inflexão da voz, explorada de imediato pelo que se espera do momento favorável”. Qual a relação entre silêncio, literatura e infância?

Cristiane Tavares – Quando penso nessa relação entre “silêncio, literatura e infância”, logo me vem uma frase do Guimarães Rosa em Grande Sertão: Veredas: “O senhor sabe o que o silêncio é? O silêncio é a gente mesmo demais.” Gosto muito desse modo mineiro e roseano de entender o silêncio. E cito esse autor porque penso que ele traduz muito bem essa tríade – silêncio, literatura e infância – em sua obra. Miguilim é um exemplo: menino quieto, sensível, que armava arapuca e pensava no que deviam sentir os pássaros quando estavam presos, separados dos seus companheiros, e observava como saíam felizes soltos das arapucas. Ele mesmo, o Rosa, foi menino quieto, prezava o silêncio. Esse menino quieto, quando adulto, falava mais de cinco línguas... O silêncio é também condição para a aprendizagem. Da cabeça e do coração desse menino quieto saíram obras-primas como Grande Sertão e Manuelzão e Miguilim. Penso que o silêncio é necessário para as crianças, tanto quanto para a literatura, pois é condição para a criação, é janela para a contemplação. Em tempos de tanta velocidade, de excesso de ruído, profusão de imagens, o silêncio é raridade, deve ser preservado.

[...]

Como o silêncio pode dialogar com a autonomia do jovem leitor?

Cristiane Tavares – Silêncio e autonomia leitora andam lado a lado. Do mesmo modo que é importante compartilhar as leituras e conversar sobre os livros, é fundamental respeitar e proporcionar momentos de silêncio depois da leitura. Ler sem precisar prestar contas, ler sem precisar convencer o outro a ler também, ler sem precisar elaborar rapidamente o que se leu. Uma situação alimenta a outra, a autonomia se constrói firmada na partilha e, em especial na escola, as duas situações precisam ser garantidas: ler com os outros e ler sozinho. Teresa Colomer reflete muito sobre isso em Andar entre livros – a leitura literária na escola (Global, 2007) e destaca a importância de garantir momentos de leitura silenciosa na sala de aula: “A criação de um espaço de leitura individual na escola pretende dar a oportunidade de ler a todos os alunos; aos que têm livros em casa e aos que não os têm, aos que dedicam tempo de lazer à leitura e aos que só leriam nos minutos dedicados a realizar as tarefas escolares na aula. A leitura autônoma, continuada, silenciosa, de gratificação imediata e livre escolha é imprescindível para que o próprio texto ensine a ler.”

(Texto adaptado. Disponível em:http://www.blogdaletrinhas.com.br/conteudos/visualizar/Os-nao-ditos-das-leituras-silenciosas  . Acesso em: 31 jul. 2018.) 




TEXTO 2



Campo Geral

    Um certo Miguilim morava com sua mãe, seu pai e seus irmãos, longe, longe daqui, muito depois da Veredado-Frango-d'Água e de outras veredas sem nome ou pouco conhecidas, em ponto remoto, no Mutúm. No meio dos Campos Gerais, mas num covão em trecho de matas, terra preta, pé de serra. Miguilim tinha oito anos. Quando completara sete, havia saído dali, pela primeira vez: o tio Terêz levou-o a cavalo, à frente da sela, para ser crismado no Sucuriju, por onde o bispo passava. Da viagem, que durou dias, ele guardara aturdidas lembranças, embaraçadas em sua cabecinha. De uma, nunca pôde se esquecer: alguém, que já estivera no Mutúm, tinha dito: ― "É um lugar bonito, entre morro e morro, com muita pedreira e muito mato, distante de qualquer parte; e lá chove sempre..."

    Mas sua mãe, que era linda e com cabelos pretos e compridos, se doía de tristeza de ter de viver ali. Queixava-se, principalmente nos demorados meses chuvosos, quando carregava o tempo, tudo tão sozinho, tão escuro, o ar ali era mais escuro; ou, mesmo na estiagem, qualquer dia, de tardinha, na hora do sol entrar. — "Oê, ah, o triste recanto..." — ela exclamava. Mesmo assim, enquanto esteve fora, só com o tio Terêz, Miguilim padeceu tanta saudade, de todos e de tudo, que às vezes nem conseguia chorar, e ficava sufocado. E foi descobriu, por si, que, umedecendo as ventas com um tico de cuspe, aquela aflição um pouco aliviava. Daí, pedia ao tio Terêz que molhasse para ele o lenço; e tio Terêz, quando davam com um riacho, um minadouro ou um poço de grota, sem se apear do cavalo abaixava o copo de chifre, na ponta de uma correntinha, e subia um punhado d'água. Mas quase sempre eram secos os caminhos, nas chapadas, então tio Terêz tinha uma cabacinha que vinha cheia, essa dava para quatro sedes; uma cabacinha entrelaçada com cipós, que era tão formosa. — "É para beber, Miguilim..." — tio Terêz dizia, caçoando. Mas Miguilim ria também e preferia não beber a sua parte, deixava-a para empapar o lenço e refrescar o nariz, na hora do arrocho. Gostava do tio Terêz, irmão de seu pai.

    Quando voltou para casa, seu maior pensamento era que tinha a boa notícia para dar à mãe: o que o homem tinha falado — que o Mutúm era lugar bonito... A mãe, quando ouvisse essa certeza, havia de se alegrar, ficava consolada. Era um presente; e a ideia de poder trazê-lo desse jeito de cor, como uma salvação, deixava-o febril até nas pernas. Tão grave, grande, que nem o quis dizer à mãe na presença dos outros, mas insofria por ter de esperar; e, assim que pôde estar com ela só, abraçou-se a seu pescoço e contou-lhe, estremecido, aquela revelação. A mãe não lhe deu valor nenhum, mas mirou triste e apontou o morro; dizia: — "Estou sempre pensando que lá por detrás dele acontecem outras coisas, que o morro está tapando de mim, e que eu nunca hei de poder ver..." Era a primeira vez que a mãe falava com ele um assunto todo sério. No fundo de seu coração, ele não podia, porém, concordar, por mais que gostasse dela: e achava que o moço que tinha falado aquilo era que estava com a razão. Não porque ele mesmo Miguilim visse beleza no Mutúm — nem ele sabia distinguir o que era um lugar bonito e um lugar feio. Mas só pela maneira como o moço tinha falado: de longe, de leve, sem interesse nenhum; e pelo modo contrário de sua mãe — agravada de calundú e espalhando suspiros, lastimosa. No começo de tudo, tinha um erro — Miguilim conhecia, pouco entendendo. Entretanto, a mata, ali perto, quase preta, verde-escura, punha-lhe medo.

(ROSA, João Guimarães. Manuelzão e Miguilim. 11.ed. São Paulo: Nova Fronteira, 2001.)

A
Como o silêncio pode dialogar com a autonomia do jovem leitor?
B
Ele mesmo, o Rosa, foi menino quieto, prezava o silêncio. Esse menino quieto, quando adulto, falava mais de cinco línguas...
C
A leitura autônoma, continuada, silenciosa, de gratificação imediata e livre escolha é imprescindível para que o próprio texto ensine a ler.
D
Quando penso nessa relação entre “silêncio, literatura e infância”, logo me vem uma frase do Guimarães Rosa em Grande Sertão: Veredas: “O senhor sabe o que o silêncio é? O silêncio é a gente mesmo demais.”
E
Silêncio e autonomia leitora andam lado a lado. Do mesmo modo que é importante compartilhar as leituras e conversar sobre os livros, é fundamental respeitar e proporcionar momentos de silêncio depois da leitura.
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ULBRA 2011 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa correta com relação ao texto acima.

a questão está baseada no texto Ah, como gastam, escrito por Carolina Araújo para a Folha de São Paulo, no dia 27 de julho de 2008


A
O texto de Carolina Araújo é argumentativo e realiza uma crítica contumaz ao consumismo entre a juventude contemporânea.
B
O texto de Carolina Araújo é informativo e, apesar de apresentar a temática do consumismo entre a juventude contemporânea, não toma posição favorável ou contrária ao assunto.
C
O texto de Carolina Araújo é dissertativo e discorre em profundidade sobre os fatores que levam a juventude contemporânea ao consumo desenfreado.
D
O texto de Carolina Araújo possui um caráter científico e acadêmico, apresentando algumas das principais teorias sobre o consumismo entre a juventude contemporânea.
E
O texto de Carolina Araújo é narrativo e apresenta, como situação inicial, a situação do consumo entre a juventude brasileira, terminando com a análise de profissionais renomados sobre o assunto.
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CESMAC 2019 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Tipologia Textual, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A compreensão do Texto requer que o vejamos como um texto: 


Se você parar para pensar...


1. Na correria do dia a dia, o urgente não vem deixando tempo para o importante. Essa constatação, carregada de estranha obviedade, obriga-nos quase a tratar como uma circunstância paralela e eventual aquela que deve ser considerada a marca humana por excelência: a capacidade de reflexão e consciência. Aliás, em alguns momentos, as pessoas usam até uma advertência (quando querem afirmar que algo não vai bem): “Se você parar para pensar...”

2. Por que parar para pensar? Será tão difícil pensar enquanto continua fazendo outras coisas ou, melhor ainda, seria possível fazer sem pensar e, num determinado momento, ter de parar? Ora, pensar é uma atitude contínua, e não um evento episódico! Não é preciso parar – nem se deve fazê-lo – sob pena de romper com nossa liberdade consciente.

3. O escritor francês Anatole França, um mestre da ironia e do ceticismo, dizia: “O pensamento é uma doença peculiar de certos indivíduos, que, ao propagar-se, em breve acabaria com a espécie”.

4. Talvez “pensar mais” não levasse necessariamente ao “término da espécie”, mas, com muita probabilidade, dificultaria a presença daqueles, no mundo dos negócios e da comunicação, que só entendem e tratam as pessoas como consumidores vorazes e insanos. Talvez, um “pensar mais” nos levasse a gritar que basta de tantos imperativos. Compre! Olhe! Veja! Faça! Leia! Sinta! E a vontade própria e o desejo sem contornos? E a liberdade de decidir, escolher, optar, aderir? Será um basta do corpo e da mente que já não mais aguentam tantas medicinas, tantas dietas compulsórias, tantas ordens da moda e admoestações da mídia; corpo e mente que carecem, cada dia mais, de horas de sono complementares, horas de lazer suplementares e horas de sossego regulamentares, quase esgotados na capacidade de persistir, combater e evitar o amortecimento dos sentidos e dos sonhos pessoais e sinceros. Essa demora em “pensar mais”, esse retardamento da reflexão como uma atitude continuada e deliberada, vem produzindo um fenômeno quase coletivo: mais e mais pessoas querendo desistir, com vontade imensa de mudar de vida, transformar-se, livrando-se das pequenas situações que as torturam, que as amarguram, que as esvaem. Vêm à tona impulsos de romper as amarras da civilização e partir, céleres, em direção ao incerto, ao sedutor repouso oferecido pela irracionalidade e pela inconsequência. Cansaço imenso de um grande sertão com diminutas veredas? (...)

5. Pouco importa, dado que ser humano é ser capaz de dizer “não” ao que parece não ter alternativa. Apesar dos constrangimentos e da tentativa de sequestro da nossa subjetividade, pensar não é, de fato, crime e, por isso, não se deve parar.

(CORTELLA, Mário Sérgio. Folha de S. Paulo, maio de 2001. Adaptado)

A
do tipo narrativo e do gênero notícia: com detalhes sobre fatos que atingiram pessoas e cenários.
B
do tipo narrativo e do gênero ‘ficção literária’; logo são justas as referências a autores e a obras da Literatura.
C
do tipo expositivo e do gênero ‘lição acadêmica’; por isso, uma abordagem descontextualizada.
D
do tipo dissertativo e do gênero ‘relato’; assim, se justifica a falta de apelo a transformações.
E
do tipo expositivo e do gênero comentário opinativo; daí, críticas a posturas gerais e propostas de mudança.
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MACKENZIE 2012 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa correta sobre o Texto I.

A
Trata-se de texto narrativo, na medida em que apresenta personagens envolvidos em enredo que se encaminha para um clímax final.
B
O leitor depara-se com estrutura tipicamente descritiva, na qual se expõem características e peculiaridades do objeto tratado.
C
Em uma construção expositiva, o objetivo central do texto é transmitir informações a respeito do coração, em uma linguagem informal e não técnica.
D
Observa-se predomínio do jargão técnico na apresentação do assunto do texto, o que se evidencia ainda mais com a referência a opiniões de um especialista no assunto.
E
Partindo de uma tese central, o texto elabora argumentos de natureza hipotético-dedutiva para defender o ponto de vista do veículo que o divulga. 
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UEAP 2009 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Tipologia Textual, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

I. Há predominância da linguagem no seu registro formal.

II. O autor mescla, de forma eqüitativa, o registro formal e o registro informal da linguagem.

III. Por ser um texto de cunho jornalístico, ele foi escrito, totalmente, levando em consideração o registro formal da linguagem.

IV. De maneira geral, o uso de termos em inglês (Information Mapping) e alguns termos do registro informal da língua, em nada comprometem o caráter prioritariamente formal do texto.


Assinale a alternativa correta.


A
Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
B
Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
C
Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
D
Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
E
Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
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IF-BA 2014 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Tipologia Textual

O texto I é um fragmento de um artigo, que se insere no conjunto dos textos de tipo argumentativo, os quais se caracterizam por


A
apresentar dados sobre um objeto ou fato específico, sua descrição e a indicação de suas qualidades.
B
ter a função apelativa como predominante, e tentar convencer o receptor a tender à vontade do emissor.
C
arranjar uma sequência de fatos na qual os personagens se movimentam num determinado espaço à medida que o tempo passa.
D
defender um ponto de vista, em que apresentar fundamentos para sustentar a tese é essencial.
E
representar verbalmente um objeto sensível, através da indicação dos seus aspectos mais característicos, que o individualizam.
c460e507-e3
FAG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

O texto 2 que serve de base para esta prova é classificado como informativo; a característica que NÃO marca geralmente esse tipo de texto é:

Texto 2


Um dos maiores mitos propagados por aí é o de que dois raios não caem no mesmo lugar. Mas não dê ouvidos a tudo o que lhe dizem. Em áreas de grande incidência, podem cair não somente dois, mas diversos raios. Prova disso é o Cristo Redentor, agraciado por seis raios por ano, em média, de acordo com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). E o Empire State Building, em Nova York, que recebe 25 descargas, sendo que já aconteceu de o topo do prédio ser atingido oito vezes em apenas oito minutos.
A chance de uma pessoa ser atingida diretamente por um raio é muito baixa, em termos estatísticos: é menor do que um para um milhão. O que não é motivo para baixar a guarda. Se você estiver em uma área descampada (como uma praia ou campo de futebol) durante uma tempestade forte, a probabilidade é bem maior: de um para mil. Isso porque o seu corpo acaba se transformando em para-raios nessas situações.
Raios são descargas elétricas de grande intensidade que conectam as nuvens de tempestade e o solo. Ou seja: para que eles ocorram, é necessário haver uma nuvem carregada de partículas com carga negativa (geradas pelo choque das partículas de gelo) e um solo repleto de partículas com carga positiva. Como os campos elétricos costumam se acumular em extremidades, não é de se estranhar que arranha-céus, monumentos pontiagudos, copas de árvores e cabeças sejam mais vulneráveis.
É bom lembrar que relâmpago é o nome genérico que se dá às descargas elétricas, mas os raios são só os que se conectam ao solo. E o trovão? É o som produzido pelo ar que se aquece e se expande rapidamente na região em que circula a corrente elétrica do raio.
http://noticias.uol.com.br/ciencia/
A
a preocupação com a precisão das informações.
B
o cuidado com a clareza da linguagem.
C
a intenção de veicular dados necessários ou desconhecidos.
D
a procura de um equilíbrio na distribuição de informações.
E
a presença da linguagem erudita, por ser a de mais amplo uso.
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FAG 2014 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Tipologia Textual

O gênero textual utilizado no Texto III possui tipologia:

TEXTO III


Os problemas de escrita nas empresas que podem tornar a comunicação profissional um inferno


    A comunicação é um ato diário e constante, que faz a diferença entre o sucesso e o fracasso de relações profissionais, pessoais e familiares. No entanto, muitas pessoas preferem transferir o problema ao leitor ou interlocutor, afirmando que ele não é capaz de entender a sua mensagem. Nunca param para analisar que a limitação pode estar na maneira como se expressam.
    Para eliminar essa barreira comportamental rumo ao sucesso na comunicação, temos de deixar de lado a postura egoísta que registramos na infância. Ainda bebês, mesmo com muita dificuldade, limitações e erros, nossos pais e familiares conseguem nos entender, passando a falsa imagem de que é fácil sermos entendidos e não há necessidade de nos esforçarmos.
    No mundo corporativo, há anos já não existe mais a figura da secretária de departamento responsável pela elaboração e revisão de comunicados, apresentações e relatórios. Na era do conhecimento e da internet, em que qualquer funcionário escreve e-mails para toda a empresa, fornecedores e clientes, e não raro escreve em nome da empresa, a exigência da comunicação eficiente em português tornou-se fundamental.
    O e-mail se consolidou como uma ferramenta de comunicação corporativa, mas também é um documento que, na maioria das empresas, ficará arquivado por muito tempo, um registro de erros. Por isso, é preciso que as pessoas dediquem uma especial atenção a essa modalidade de interação.
(Lígia Velozo Crispino) 
A
dissertativa e injuntiva
B
instrucional e descritiva
C
descritiva e dissertativa
D
dissertativa e expositiva
E
narrativa e descritiva
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FAG 2013 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

Tradicionalmente, a redação de um texto de tipo dissertativo está estruturada em partes complementares. Qual das alternativas abaixo traz a designação comum destas partes?

A
prefácio, conclusão;
B
prefácio, apresentação, epílogo;
C
epílogo, epígrafe, desenvolvimento;
D
palavra, frase, oração, parágrafo;
E
introdução, desenvolvimento, conclusão.
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FAG 2014 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Tipologia Textual

O gênero textual utilizado no Texto III possui tipologia:

TEXTO III


Os problemas de escrita nas empresas que podem tornar a comunicação profissional um inferno


    A comunicação é um ato diário e constante, que faz a diferença entre o sucesso e o fracasso de relações profissionais, pessoais e familiares. No entanto, muitas pessoas preferem transferir o problema ao leitor ou interlocutor, afirmando que ele não é capaz de entender a sua mensagem. Nunca param para analisar que a limitação pode estar na maneira como se expressam.
    Para eliminar essa barreira comportamental rumo ao sucesso na comunicação, temos de deixar de lado a postura egoísta que registramos na infância. Ainda bebês, mesmo com muita dificuldade, limitações e erros, nossos pais e familiares conseguem nos entender, passando a falsa imagem de que é fácil sermos entendidos e não há necessidade de nos esforçarmos.
    No mundo corporativo, há anos já não existe mais a figura da secretária de departamento responsável pela elaboração e revisão de comunicados, apresentações e relatórios. Na era do conhecimento e da internet, em que qualquer funcionário escreve e-mails para toda a empresa, fornecedores e clientes, e não raro escreve em nome da empresa, a exigência da comunicação eficiente em português tornou-se fundamental.
    O e-mail se consolidou como uma ferramenta de comunicação corporativa, mas também é um documento que, na maioria das empresas, ficará arquivado por muito tempo, um registro de erros. Por isso, é preciso que as pessoas dediquem uma especial atenção a essa modalidade de interação.
(Lígia Velozo Crispino)  
A
dissertativa e injuntiva
B
instrucional e descritiva
C
descritiva e dissertativa
D
dissertativa e expositiva
E
narrativa e descritiva
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FAG 2013 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual

Tradicionalmente, a redação de um texto de tipo dissertativo está estruturada em partes complementares. Qual das alternativas abaixo traz a designação comum destas partes?

A
prefácio, conclusão;
B
prefácio, apresentação, epílogo;
C
epílogo, epígrafe, desenvolvimento;
D
palavra, frase, oração, parágrafo;
E
introdução, desenvolvimento, conclusão.