No contexto do poema, o verso “Parodiar o sol e associar-se
à lua” (1a estrofe) expressa,
No contexto do poema, o verso “Parodiar o sol e associar-se
à lua” (1a estrofe) expressa,
Leia o poema de Jorge de Lima (1895-1953) para responder
à questão.
O acendedor de lampiões
Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!
Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.
Triste ironia atroz que o senso humano irrita: —
Ele que doira a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.
Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua!
(Antologia poética: Jorge de Lima, 2014.)
A
em linguagem conotativa, a ideia de que cabe ao acendedor de lampiões estabelecer um contraste entre a luz
solar e a claridade lunar.
B
em linguagem conotativa, a ideia de que o acendedor
de lampiões imita o sol, provendo a luminosidade que se
junta à claridade da lua.
C
em linguagem conotativa, a ideia de que, à medida que o
sol se esconde, o acendedor de lampiões aproxima-se da
lua para se servir de sua luz.
D
em linguagem denotativa, a ideia de que cabe ao acendedor de lampiões garantir que a lua que surge seja tão
luminosa quanto o sol.
E
em linguagem denotativa, a ideia de que o acendedor de
lampiões despede-se do sol para poder acercar-se da lua.