Questõesde FGV sobre Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

1
1
1
Foram encontradas 30 questões
661ceb9f-05
FGV 2020 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ao dizer "força de expressão" (2° parágrafo), o narrador informa que não se devem tomar as palavras em seu sentido

Considere o trecho inicial do conto "Uns sábados, uns agostos", de Caio Fernando Abreu, para responder à questão.

      Eles vinham aos sábados, sem telefonar. Não lembro desde quando criou-se o hábito de virem aos sábados, sem telefonar – e de vez em quando isso me irritava, pensando que se quisesse sair para, por exemplo, passear pelo parque ou tomar uma dessas lanchas de turismo que fazem excursões pelas ilhas, não poderia porque eles bateriam com as caras na porta fechada e ficariam ofendidos (eles eram sensíveis) e talvez não voltassem nunca mais. E como, aos sábados, eu jamais faria coisas como ir ao parque ou andar nessas tais lanchas que fazem excursões pelas ilhas, era obrigado a esperá-los, trancado em casa. Certamente os odiava um pouco enquanto não chegavam: um ódio de ter meus sábados totalmente dependentes deles, que não eram eu, e que não viveriam a minha vida por mim – embora eu nunca tivesse conseguido aprender como se vive aos sábados, se é que existe uma maneira específica de atravessá-los.  
[...]
     E afinal, chovesse ou fizesse sol, sagradamente lá estavam eles, aos sábados. Naturalmente chovesse-ou-fizesse-sol é apenas isso que se convencionou chamar força de expressão, já que há muito tempo não fazia sol, talvez por ser agosto − mas de certa forma é sempre agosto nesta cidade, principalmente aos sábados.
      Não é que fossem chatos. Na verdade, eu nunca soube que critérios de julgamento se pode usar para julgar alguém definitivamente chato, irremediavelmente burro ou irrecuperavelmente desinteressante. Sempre tive uma dificuldade absurda para arrumar prateleiras. Acontece que não tínhamos nada em comum, não que isso tenha importância, mas nossas famílias não se conheciam, então não podíamos falar sobre os meus pais ou os avós deles, sobre os meus tios ou os seus sobrinhos ou qualquer outra dessas combinações genealógicas. Também não sabia que tipo de trabalho faziam, se é que faziam alguma coisa, nem sequer se liam, se estudavam, iam ao cinema, assistiam à televisão ou com que se ocupavam, enfim, além de me visitar aos sábados.

(Caio Fernando Abreu. Mel e girassóis, 1988. Adaptado.) 
A
abstrato.
B
exagerado.
C
literal.
D
ofensivo.
E
irônico.
66272ee8-05
FGV 2020 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

"[...] para julgar alguém definitivamente chato, irremediavelmente burro ou irrecuperavelmente desinteressante. Sempre tive uma dificuldade absurda para arrumar prateleiras. Acontece que não tínhamos nada em comum, não que [...]" (3° parágrafo).

Considerado o contexto, a expressão sublinhada pode ser entendida como:

Considere o trecho inicial do conto "Uns sábados, uns agostos", de Caio Fernando Abreu, para responder à questão.

      Eles vinham aos sábados, sem telefonar. Não lembro desde quando criou-se o hábito de virem aos sábados, sem telefonar – e de vez em quando isso me irritava, pensando que se quisesse sair para, por exemplo, passear pelo parque ou tomar uma dessas lanchas de turismo que fazem excursões pelas ilhas, não poderia porque eles bateriam com as caras na porta fechada e ficariam ofendidos (eles eram sensíveis) e talvez não voltassem nunca mais. E como, aos sábados, eu jamais faria coisas como ir ao parque ou andar nessas tais lanchas que fazem excursões pelas ilhas, era obrigado a esperá-los, trancado em casa. Certamente os odiava um pouco enquanto não chegavam: um ódio de ter meus sábados totalmente dependentes deles, que não eram eu, e que não viveriam a minha vida por mim – embora eu nunca tivesse conseguido aprender como se vive aos sábados, se é que existe uma maneira específica de atravessá-los.  
[...]
     E afinal, chovesse ou fizesse sol, sagradamente lá estavam eles, aos sábados. Naturalmente chovesse-ou-fizesse-sol é apenas isso que se convencionou chamar força de expressão, já que há muito tempo não fazia sol, talvez por ser agosto − mas de certa forma é sempre agosto nesta cidade, principalmente aos sábados.
      Não é que fossem chatos. Na verdade, eu nunca soube que critérios de julgamento se pode usar para julgar alguém definitivamente chato, irremediavelmente burro ou irrecuperavelmente desinteressante. Sempre tive uma dificuldade absurda para arrumar prateleiras. Acontece que não tínhamos nada em comum, não que isso tenha importância, mas nossas famílias não se conheciam, então não podíamos falar sobre os meus pais ou os avós deles, sobre os meus tios ou os seus sobrinhos ou qualquer outra dessas combinações genealógicas. Também não sabia que tipo de trabalho faziam, se é que faziam alguma coisa, nem sequer se liam, se estudavam, iam ao cinema, assistiam à televisão ou com que se ocupavam, enfim, além de me visitar aos sábados.

(Caio Fernando Abreu. Mel e girassóis, 1988. Adaptado.) 
A
lembrar o nome de cada um dos visitantes.
B
classificar de maneira precisa os visitantes.
C
arrumar a casa para receber os visitantes.
D
interagir adequadamente com os visitantes.
E
sentir-se confortável na presença dos visitantes.
4e3cdb22-fd
FGV 2015 - Português - Interpretação de Textos, Adjetivos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Examine os seguintes comentários sobre diferentes elementos linguísticos presentes no texto:

I Na oração que inicia o texto, a palavra “concretas” é um adjetivo que amplia o significado de outro adjetivo.
II No trecho “do documento que depois será objeto de pesquisa histórica”, a palavra “objeto” assume sentido abstrato.
III A expressão “prova dos nove” deve ser entendida, no texto, em seu sentido literal.


Está correto o que se afirma em

     Jornais impressos são coisas palpáveis, concretas, estão materializados em papel. No papel está seu suporte físico. Do papel, assim como da tinta, podem-se examinar a idade e a autenticidade. Já em televisão, como em toda forma de mídia eletrônica, é cada vez mais difícil encontrar o suporte físico original da informação. A bem da verdade, na era digital, quando já não se tem mais sequer o negativo de uma fotografia, posto que as fotos passaram a ser produzidas em máquinas digitais, praticamente não há mais o suporte físico primeiro, original, do documento que depois será objeto de pesquisa histórica. São tamanhas as possibilidades de alteração da imagem digital que, anos depois, será difícil precisar se aquela imagem que se tem corresponde exatamente à cena que foi de fato fotografada. E não se terá um negativo original para que seja tirada a prova dos nove.

Eugênio Bucci e Maria R. Kehl, Videologias: ensaios sobre televisão. São Paulo: Boitempo, 2004
A
I, apenas.
B
II, apenas.
C
III, apenas.
D
I e II, apenas.
E
I, II e III.
4e39c448-fd
FGV 2015 - Português - Interpretação de Textos, Preposições, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Problemas da língua culta, Coesão e coerência, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia

Tendo em vista o tom de crônica que a colunista imprime a seu artigo, ela se sente livre para utilizar elementos linguísticos que não se enquadram nas normas da língua escrita padrão.
Dos elementos citados abaixo, o único que NÃO tem essa característica, isto é, o único que preserva a norma-padrão é o emprego

Para responder à questão, leia o seguinte texto, em que a autora, colunista de gastronomia, recorda cenas de sua infância: 


Uma tia-avó 


    Fico abismada de ver de quanta coisa não me lembro. Aliás, não me lembro de nada.
    Por exemplo, as férias em que eu ia para uma cidade do interior de Minas, acho que nem cidade era, era uma rua, e passava por Belo Horizonte, onde tinha uma tia-avó. 
    Não poderia repetir o rosto dela, sei que muito magra, vestido até o chão, fantasma em cinzentos, levemente muda, deslizando por corredores de portas muito altas. 
    O clima da casa era de passado embrulhado em papel de seda amarfanhado, e posto no canto para que não se atrevesse a voltar à tona. Nem um riso, um barulho de copos tinindo. Quem estava ali sabia que quanto menos se mexesse menor o perigo de sofrer. Afinal o mundo era um vale de lágrimas. 
    A casa dava para a rua, não tinha jardim, a não ser que você se aventurasse a subir uma escada de cimento, lateral, que te levava aos jardins suspensos da Babilônia. 
    Nem precisava ser sensível para sentir a secura, a geometria esturricada dos canteiros sob o céu de anil de Minas. Nada, nem uma flor, só coisas que espetavam e buxinhos com formatos rígidos e duras palmas e os urubus rodando alto, em cima, esperando… O quê? Segredos enterrados, medo, sentia eu destrambelhando escada abaixo. 
    Na sala, uma cristaleira antiga com um cacho enorme de uvas enroladas em papel brilhante azul. 
    Para mim, pareciam uvas de chocolate, recheadas de bebida, mas não tinha coragem de pedir, estavam lá ano após ano, intocadas. A avó, baixinho, permitia, “Quer, pode pegar”, com voz neutra, mas eu declinava, doida de desejo. 
    Das comidas comuns da casa, não me lembro de uma couvinha que fosse, não me lembro de empregadas, cozinheiras, sala de jantar, nada. 
    Enfim, Belo Horizonte para mim era uma terra triste, de mulheres desesperadas e mudas enterradas no tempo, chocolates sedutores e proibidos. Só valia como passagem para a roça brilhante de sol que me esperava. 

Nina Horta, Folha de S. Paulo, 17/07/2013. Adaptado.
A
da preposição “em”, no trecho “as férias em que eu ia para uma cidade do interior de Minas”.
B
do verbo “tinha” em lugar de “havia”, no trecho “onde tinha uma tia-avó”.
C
dos pronomes “você e “te” na mesma frase, tal como ocorre no 5º parágrafo.
D
da palavra “destrambelhado” (6º parágrafo).
E
de uma frase nominal (sem verbo) para constituir o 7º parágrafo.
3e7aff0e-fc
FGV 2020 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Estrutura das Palavras: Radical, Desinência, Prefixo e Sufixo, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Sintaxe, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere as seguintes afirmações sobre diferentes trechos do texto: 
I “Esse é o benefício da vez”: A expressão “da vez” dá ideia de precedência.
II “A resposta também passa pela saúde” / “Um deles é oferecer mais do que apenas acesso a uma academia de ginástica”: As palavras sublinhadas introduzem no texto ideia, respectivamente, de inclusão e exclusão.
III “em consequência da inatividade física” / “Uma quantia nada desprezível”: Os prefixos que entram na formação das palavras sublinhadas podem ser considerados sinônimos.

Está correto o que se afirma em 

Texto para a pergunta

É TRABALHO OU MALHAÇÃO?

Uma academia dentro do escritório. Esse é o benefício da vez em empresas que levam a sério a saúde (e a produtividade) dos funcionários. 

    O que uma empresa pode oferecer para fazer os olhos do funcionário brilharem? A lista tem crescido nos últimos anos: horário flexível, sala de descompressão, propósito... A resposta também passa pela saúde. É na área do bem-estar que parecem estar os novos e desejáveis benefícios. Um deles é oferecer mais do que apenas acesso a uma academia de ginástica – e, sim, uma academia dentro do próprio escritório

(...) 

    A tendência é impulsionada por algo mais do que altruísmo: cuidar da saúde dos funcionários é bom, também, para a companhia. No mundo, segundo levantamentos da Organização Mundial da Saúde, os gastos anuais em consequência da inatividade física chegam a 67,5 bilhões de dólares, entre perda de produtividade e cuidados médicos. No Brasil, são 3,6 bilhões de dólares por ano. Uma quantia nada desprezível.

(...) 

Natália Leão, Exame, No . 1202, 5/2/2020.  

A
I, II e III. 
B
III, apenas.
C
II, apenas.
D
I e II, apenas.
E
I, apenas.
ba3cad6e-fb
FGV 2012 - Português - Interpretação de Textos, Formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo), Adjetivos, Morfologia - Verbos, Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva), Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tendo em vista o contexto, sobre os seguintes trechos, só NÃO é correto afirmar:

Texto para a questão.



A
"era tido e havido" (L. 01 e 02): trata-se de uma repetição com valor enfático.
B
"meus cinco, meus seis anos" (L. 01): expressa ideia de aproximação.
C
"Bocage fidedigno" / "verdadeiro Bocage" (L. 13 e 14): embora sinônimos, os adjetivos foram usados com sentidos diferentes.
D
"justiça se lhe faça" (L. 02): pode ser considerada uma construção na voz passiva sintética.
E
"correndo (...), matando-se, agonizando, rilhando" (L. 17): apenas o primeiro gerúndio dá ideia de continuidade.
ba3415e9-fb
FGV 2012 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A expressão "Nero de fita de cinema" (L. 05) tem a finalidade de, principalmente,

Texto para a questão.



A
expressar um paradoxo, semelhante ao da expressão "anjo de boca suja".
B
opor-se, quanto ao sentido, a "proporções feéricas de um Drácula".
C
mostrar a popularidade do menino que falava palavrões.
D
traduzir a admiração que o autor nutria pelo seu vizinho.
E
reforçar a ideia contida em "anticristo da rua".
8af4ec45-f3
FGV 2012, FGV 2012 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Uma palavra, própria da língua escrita, foi empregada figuradamente, no texto, para caracterizar uma ação não verbal. Ela aparece no seguinte trecho:

Texto para as questão.



CAPÍTULO 73 - O Luncheon*


        O despropósito fez-me perder outro capítulo. Que melhor não era dizer as coisas lisamente, sem todos estes solavancos! Já comparei o meu estilo ao andar dos ébrios. Se a ideia vos parece indecorosa, direi que ele é o que eram as minhas refeições com Virgília, na casinha da Gamboa, onde às vezes fazíamos a nossa patuscada, o nosso luncheon. Vinho, frutas, compotas. Comíamos, é verdade, mas era um comer virgulado de palavrinhas doces, de olhares ternos, de criancices, uma infinidade desses apartes do coração, aliás o verdadeiro, o ininterrupto discurso do amor. Às vezes vinha o arrufo temperar o nímio adocicado da situação. Ela deixava-me, refugiava-se num canto do canapé, ou ia para o interior ouvir as denguices de Dona Plácida. Cinco ou dez minutos depois, reatávamos a palestra, como eu reato a narração, para desatá-la outra vez. Note-se que, longe de termos horror ao método, era nosso costume convidá-lo, na pessoa de Dona Plácida, a sentar-se conosco à mesa; mas Dona Plácida não aceitava nunca.

Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas.


(*) Luncheon (Ing.): lanche, refeição ligeira, merenda.

A
"Já comparei o meu estilo".
B
"era um comer virgulado".
C
"desses apartes do coração"
D
"o ininterrupto discurso do amor".
E
"reatávamos a palestra".
8ad99884-f3
FGV 2012 - Português - Interpretação de Textos, Formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo), Morfologia - Verbos, Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva), Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tendo em vista o contexto, sobre os seguintes trechos, só NÃO é correto afirmar:

Texto para as questão.


BOCAGE NO FUTEBOL



A
"era tido e havido" (L. 01 e 02): trata-se de uma repetição com valor enfático.
B
"meus cinco, meus seis anos" (L. 01): expressa ideia de aproximação.
C
"Bocage fidedigno" / "verdadeiro Bocage" (L. 13 e 14): embora sinônimos, os adjetivos foram usados com sentidos diferentes.
D
"justiça se lhe faça" (L. 02): pode ser considerada uma construção na voz passiva sintética.
E
"correndo (...), matando-se, agonizando, rilhando" (L. 17): apenas o primeiro gerúndio dá ideia de continuidade.
8ad38a6a-f3
FGV 2012, FGV 2012 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A expressão "Nero de fita de cinema" (L. 05) tem a finalidade de, principalmente,

Texto para as questão.


BOCAGE NO FUTEBOL



A
expressar um paradoxo, semelhante ao da expressão "anjo de boca suja".
B
opor-se, quanto ao sentido, a "proporções feéricas de um Drácula".
C
mostrar a popularidade do menino que falava palavrões.
D
traduzir a admiração que o autor nutria pelo seu vizinho.
E
reforçar a ideia contida em "anticristo da rua".
d92f7324-dd
FGV 2012 - Português - Interpretação de Textos, Formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo), Adjetivos, Morfologia - Verbos, Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva), Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tendo em vista o contexto, sobre os seguintes trechos, só NÃO é correto afirmar:

Texto para a questão


BOCAGE NO FUTEBOL



Nélson Rodrigues, À sombra das chuteiras imortais. São Paulo: Cia. das Letras, 1993.
A
“era tido e havido” (L. 01 e 02): trata-se de uma repetição com valor enfático.
B
“meus cinco, meus seis anos” (L. 01): expressa ideia de aproximação.
C
“Bocage fidedigno” / “verdadeiro Bocage” (L. 13 e 14): embora sinônimos, os adjetivos foram usados com sentidos diferentes.
D
“justiça se lhe faça” (L. 02): pode ser considerada uma construção na voz passiva sintética.
E
“correndo (...), matando-se, agonizando, rilhando” (L. 17): apenas o primeiro gerúndio dá ideia de continuidade.
13d629f1-de
FGV 2014, FGV 2014 - Português - Interpretação de Textos, Substantivos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Pronomes pessoais oblíquos, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Considere as seguintes afirmações sobre diferentes elementos do texto:


I O verbo “rimarei”, empregado duas vezes no início do texto, pode ser entendido em seu sentido literal nas duas ocorrências.

II No verso “nem deslizar de lancha entre camélias” (2ª. estrofe), a palavra “deslizar” deve ser lida como substantivo e não como verbo.

III O pronome que ocorre na frase “se ainda as há” (3ª. estrofe), embora esteja no plural, relaciona-se, quanto ao sentido, com uma palavra no singular.


Está correto apenas o que se afirma em

Texto para a questão


Consideração do poema



Carlos Drummond de Andrade, A rosa do povo.

A
I.
B
II.
C
III.
D
I e II,
E
II e III.
13b6268e-de
FGV 2014, FGV 2014 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

De acordo com a norma-padrão, se o verbo sublinhado no trecho “das quais vimos tratando” for substituído por um sinônimo, também será necessário o uso de uma preposição antes de “as quais”, se o sinônimo for

Texto para a questão


Evanildo Bechara, Na ponta da língua. Adaptado. 

A
abordando.
B
discorrendo.
C
desenvolvendo.
D
analisando.
E
examinando.
1d6f5463-de
FGV 2013 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Dentre os comentários sobre as expressões sublinhadas nos seguintes trechos extraídos do texto, o único que NÃO está correto é:

texto para a questão.




J. Mattoso Câmara Jr., A língua literária. In: A. Coutinho (org.), A literatura no Brasil, 1968. 

A
há que levar em conta” (L. 7): expressa ideia de obrigação.
B
“era totalmente erma” (L. 9): evita, no contexto, a repetição da palavra “desabitada”.
C

de par secundariamente com a fixação” (L. 15): corresponde ao advérbio “paralelamente”.

D
“que desarraigou in totum” (L. 16): deriva da palavra “raiz”.
E
malgrado certa assimilação” (L. 17): poderia ser substituída, no contexto, por “em detrimento de”.
2df6887c-d8
FGV 2014 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Considere os seguintes pares de palavras retirados do texto:

I     “metamorfose” – “transmutação”; 
II     “dúctil” – “inerte”;
III    “empedernia” – “mineralizava”.


Tendo em vista as relações de sentido estabelecidas no texto, é correto afirmar que pode ser lido como sinônimo apenas o par indicado em

    Depois de uma parte de concerto, que foi como descanso reparador, seguiu-se a oferta do busto. Teve a palavra o Professor Venâncio.
(...)
O orador acumulou paciente todos os epítetos de engrandecimento, desde o raro metal da sinceridade até o cobre dúctil, cantante das adulações. Fundiu a mistura numa fogueira de calorosas ênfases, e sobre a massa bateu como um ciclope, longamente, até acentuar a imagem monumental do diretor.
    Aristarco depois do primeiro receio esquecia-se na delícia de uma metamorfose. Venâncio era o seu escultor.
    A estátua não era mais uma aspiração: batiam-na ali. Ele sentia metalizar-se a carne à medida que o Venâncio falava. Compreendia inversamente o prazer de transmutação da matéria bruta que a alma artística penetra e anima: congelava-lhe os membros uma frialdade de ferro; à epiderme, nas mãos, na face, via, adivinhava reflexos desconhecidos de polimento. Consolidavam-se as dobras das roupas em modelagem resistente e fixa. Sentia-se estranhamente maciço por dentro, como se houvera bebido gesso. Parava-lhe o sangue nas artérias comprimidas. Perdia a sensação da roupa; empedernia-se, mineralizava-se todo. Não era um ser humano: era um corpo inorgânico, rochedo inerte, bloco metálico, escória de fundição, forma de bronze, vivendo a vida exterior das esculturas, sem consciência, sem individualidade, morto sobre a cadeira, oh, glória! Mas feito estátua.
    “Coroemo-lo!” bradou de súbito Venâncio.

                                               Raul Pompeia, O Ateneu
A
I.
B
II.
C
III.
D
I e II.
E
I e III.
4c27dd1c-d7
FGV 2013 - Português - Interpretação de Textos, Advérbios, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Dentre os comentários sobre as expressões sublinhadas nos seguintes trechos extraídos do texto, o único que NÃO está correto é:

A
há que levar em conta” (L. 7): expressa ideia de obrigação.
B
“era totalmente erma” (L. 9): evita, no contexto, a repetição da palavra “desabitada”.
C
de par secundariamente com a fixação” (L. 15): corresponde ao advérbio “paralelamente”.
D
“que desarraigou in totum” (L. 16): deriva da palavra “raiz”.
E
malgrado certa assimilação” (L. 17): poderia ser substituída, no contexto, por “em detrimento de”.
70f5c70b-b6
FGV 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Nas passagens “totalizando assim seis semestres consecutivos no vermelho”, “mostrou que o desemprego continua a se encorpar” e “A profusão de dados pintando um cenário contraditório”, os termos em destaque significam, respectivamente,

Leia o texto para responder a questão.

O país tenta se recompor

No Brasil, que enfrenta uma das piores recessões de sua história, a cada novo dado econômico que é divulgado, a questão que se coloca é a mesma: melhoramos ou continuamos a piorar? No final de agosto, os indicadores de desempenho do produto interno bruto do segundo trimestre apontaram uma retração de 0,6%, totalizando assim seis semestres consecutivos no vermelho. Da mesma forma, o último balanço do mercado de trabalho mostrou que o desemprego continua a se encorpar. Conclusão: pioramos. Já o índice que mede a produção industrial registrou em julho a quinta alta consecutiva. Para quem observa o mercado financeiro, com a recente sequência de altas da Bovespa e a valorização do real, a mensagem é de volta da confiança. Nova conclusão: estamos melhorando. A profusão de dados pintando um cenário contraditório apenas confirma que a retomada – por mais que seja desejada – tende a ser difícil e lenta. O que vai ficando claro é que, enquanto grande parte da economia brasileira ainda contabiliza seus mortos, outra parcela – menor, é verdade – começa a se recompor. Trata-se de uma reorganização que, motivada pela crise, deverá redesenhar setores inteiros, determinar novos líderes de mercado e, no longo prazo, tornar a economia brasileira mais competitiva.
(Fabiane Stefano e Flávia Furlan. Exame, 14.09.2016. Adaptado)
A
posteriores, firmar e relevância.
B
resultantes, fortalecer e disseminação.
C
seguidos, ampliar e abundância.
D
emparelhados, recrudescer e iminência.
E
próximos, amenizar e limitação.