Questõessobre Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

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ESPM 2019 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Ortografia, Regência, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

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Observando o aviso acima, é possível constatar duas ocorrências linguísticas (uma ligada à transgressão gramatical e outra ligada à semântica). Essas ocorrências são respectivamente de:

A
concordância nominal e ambiguidade.
B
concordância verbal e ambiguidade.
C
flexão de gênero e polissemia.
D
ortografia e redundância.
E
regência verbal e léxico.
922c79dd-02
UNIFOA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Em “Em face de uma trama social que se torna cada vez mais complexa, a verdade é que não há como insistir com respostas casuísticas, provisórias e crescentemente brutais, que sintomaticamente já não podem prescindir do apoio recorrente das Forças Armadas" (12º Parágrafo), as palavras sublinhadas podem ser substituídas sem que haja perda de sentido, respectivamente, por:

A indiferença com a violência nas favelas do Rio de Janeiro

O silêncio de autoridades e instituições revela o fatalismo de uma política de segurança pública falida

Marcelo Baumann Burgo

 

A rotina de tiroteios em diversas favelas do Rio de Janeiro tem por cenário um labirinto de casas recheadas de seres humanos, acuados e humilhados. O quadro ultrapassa as raias do absurdo, e nem os escritores do realismo mágico seriam capazes de imaginá-lo.

O que mais surpreende, contudo, é o silêncio condescendente das autoridades e instituições cujo papel deveria ser o de, antes de qualquer outra coisa, zelar pelas garantias mínimas do direito à vida e integridade física dos cidadãos.

            Mas ao que tudo indica, para os moradores das favelas cariocas, nem mesmo esse aspecto elementar do pacto hobbesiano tem sido preservado, o que sugere que, para eles, a lei é a da barbárie. Na favela da Rocinha, por exemplo, desde setembro de 2017, a cada três dias pelo menos uma pessoa – incluindo policiais - morreu nesses confrontos.

O primeiro e mais ensurdecedor silêncio é o do governador e das autoridades da segurança pública estaduais e federais. No máximo, se manifestam quando algum policial é morto no “campo de batalha”, para lamentar sua perda e reafirmar o “espírito de combate da tropa”.

Diante desse silêncio deliberado, ficam no ar várias perguntas: como explicar o sentido de uma política de segurança que tem como efeito real a tortura diária da população das favelas, que se vê obrigada a conviver com um fogo cruzado intenso e aleatório? Quem realmente responde por ela, e pelas mortes e sofrimento que ela provoca? Onde se pretende chegar com isso? Quais as suas razões “técnicas”, se é que não é uma ofensa às vítimas formular essa pergunta? SILÊNCIO...

Sob esse primeiro vácuo de respostas, há um segundo nível de silêncio, o das instituições que deveriam questionar as autoridades estaduais e federais. Cadê os poderes legislativos, que não criam um grupo suprapartidário de parlamentares para interpelar o governo? Neste caso, não vale alegar que estamos aguardando as próximas eleições para “fazer o debate”, pois o sofrimento é hoje, e a morte espreita diariamente a vida dessa população.

E o Ministério Público, que não organiza uma força-tarefa para, tempestivamente, proteger a ordem jurídica escandalosamente violada, com a agressão de todo tipo aos direitos fundamentais dos cidadãos? SILÊNCIO...

Sob essa segunda e espessa camada de silêncios, subsiste uma terceira igualmente decisiva, a da grande imprensa. Não que ela não faça a crônica diária dos tiroteios, mas em geral as faz descrevendo os fatos com aparente neutralidade, como se eles simplesmente fizessem parte da rotina, não dando sinais, portanto, de que reflete sobre o que significa informar, em uma mesma matéria, que três ou quatro pessoas morreram ou se feriram, e que a operação teve como saldo a apreensão de “um fuzil”, “dez trouxinhas de maconha”, e “alguns papelotes de cocaína”...

Cadê os editoriais cobrando respostas das autoridades? Cadê o trabalho que, em outras áreas da vida pública, por exemplo na questão da corrupção, a grande imprensa faz com tanto zelo para mobilizar a opinião pública? No caso da rotina de tiroteios nas favelas o que parece resultar do trabalho da grande imprensa é o oposto da mobilização, ou seja, um efeito de resignação diante da violência ordinária.

Restaria, ainda, a sociedade civil organizada. Cadê a OAB, CNBB, ABI, as universidades, associações de bairro, e tantas outras que se irmanaram na luta contra a ditadura? Para ser justo com elas, até esboçaram alguma reação, mas sem força para fazer diferença. Com isso, tudo se passa como se esse bangue-bangue diário e estúpido dissesse respeito apenas aos moradores das favelas. Será que devemos esperar que somente eles se mobilizem?

Como se vê, para além de quaisquer outras razões de ordem econômica e social, o que se passa com a (in)segurança nos territórios populares do Rio de Janeiro deve ser creditado, antes de mais nada, aos silêncios e omissões de diferentes autoridades e instituições. Tal postura não deixa de revelar o quadro de fatalismo e perplexidade a que chegamos e não por acaso! Pois não há mesmo muito a se fazer com o modelo atual de segurança pública.

Em face de uma trama social que se torna cada vez mais complexa, a verdade é que não há como insistir com respostas casuísticas, provisórias e crescentemente brutais, que sintomaticamente já não podem prescindir do apoio recorrente das Forças Armadas.

Mas se é assim, que ao menos se reconheça, com honestidade, a necessidade de enfrentarmos um amplo debate sobre a reforma estrutural das instituições de segurança pública, a começar pelas polícias civil e militar. A cada dia, sua incompatibilidade com o projeto de democracia se mostra mais explícita.

O sofrimento de quem convive diariamente sob a tortura da loteria dos tiroteios nos territórios populares não terá como ser reparado, mas ainda não é tarde demais para mobilizarmos energia para esse debate.

No caso do Rio de Janeiro, o mínimo aceitável seria exigir que as autoridades, de um lado, contribuíssem para precipitar esta discussão e, de outro, interrompessem imediatamente a escalada do descalabro que elas vêm chancelando, movidas sabe-se lá por que tipo de cálculo.

 

Adaptado a partir de: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-indiferenca-com-a-violencia-nasfavelas-do-rio-de-janeiro /. Acesso em 10 de maio de 2018.

A
conjuntura e transitórias.
B
estória e substitutas.
C
estória e transitórias.
D
conjuntura e permanente.
E
luta e efêmeras.
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UEA 2018 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

“um estabelecimento exclusivamente dedicado à produção por meio de maquinário pesado, concentrando massas de operários em turnos de trabalhos previamente estabelecidos” (1º parágrafo)

O termo sublinhado, no contexto em que está inserido, indica que se trata de

Considere o texto de Rodrigo Duarte para responder à questão.


Um dos aspectos mais óbvios de nossa realidade – amplamente difundido em todo o mundo contemporâneo – é a divisão do tempo de cada um numa parte dedicada ao trabalho e noutra dedicada ao lazer. Mas essa realidade atual, por mais evidente que seja para nós, não deveria nos levar à crença enganosa de que terá sido sempre assim: a divisão entre tempo de trabalho e tempo livre – inexistente na Idade Média e no período que a sucedeu imediatamente – se consolidou apenas com o amadurecimento do modo de produção capitalista, isto é, após a chamada Revolução Industrial, que eliminou o trabalho produtivo realizado nas próprias casas dos trabalhadores (quase sempre com o auxílio de suas famílias), limitando as atividades à grande indústria: um estabelecimento exclusivamente dedicado à produção por meio de maquinário pesado, concentrando massas de operários em turnos de trabalhos previamente estabelecidos.

Na Idade Média, por um lado, a aristocracia, mesmo não tendo necessidade de se dedicar a qualquer trabalho produtivo, reservava para si atividades que, não obstante seu caráter socialmente obrigatório, eram também consideradas prazerosas. Os bailes e jantares, as festas e os concertos, as caçadas e a frequência às óperas eram parte integrante da vida cortesã e nobre.

Por outro lado, o horizonte vital das classes servis – e possivelmente também da burguesia em sua fase inicial – era dado pelo trabalho de sol a sol, com pouquíssimo tempo que extrapolasse a produção material. Esse exíguo período antes do sono preparador para a próxima jornada de trabalho, embora não deva ser entendido como tempo de lazer no sentido moderno do termo, provavelmente constituía o momento coletivo de se cantar e narrar, tempo que servia, ao mesmo tempo, como pretexto e elemento aglutinador para a comida e a bebida em comum. 


(Indústria cultural: uma introdução, 2010.)

A
um estabelecimento autorizado e regulamentado por lei
B
um estabelecimento com rígidas regras de conduta.
C
um estabelecimento isolado de seu exterior.
D
um estabelecimento voltado para uma única finalidade.
E
um estabelecimento preparado para exercer sua função.
cb486713-02
MACKENZIE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Assinale a alternativa que indica a relação sinonímica correta, tendo em vista o emprego das palavras no texto.

Texto para a questão



A
implicaria (linha 03) = negaria
B
ferragens (linha 06) = relações
C
enfatizar (linha 12) = antecipar
D
face (linha 16) = igual
E
explanatório (linha 16) = esclarecedor
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MACKENZIE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Assinale a alternativa que indica a relação sinonímica INCORRETA, tendo em vista o emprego das palavras no texto.

Texto para a questão.


A
se engajar (linha 06) = participar voluntariamente
B
complementares (linha 07) = excedentes
C
distintos (linha 07) = diferentes
D
volição (linha 09) = decisão
E
despretensiosa (linha 13) = simples
6b268aaa-01
MACKENZIE 2019 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Adjetivos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa correta.

Texto para a questão.


A
O tempo verbal em acontece (linha 12) denota a ideia de uma ação realizada exclusivamente no momento em que a expressão foi empregada no texto.
B
O emprego da 1a. pessoa do plural no segundo parágrafo indica que o autor faz referência exclusivamente a ele e a seus editores.
C
Particulares e coletivos (linhas 13-14) são adjetivos que denotam o mesmo significado. Por essa semelhança, são empregados como sinônimos no texto.
D
Simples (linha 20) pode ter sua posição alterada para “enunciado linguístico simples” sem que isso implique mudança de sentido para o fragmento textual.
E
A forma verbal poderia (linha 19) indica posicionamento assumido como consequência de um outro afirmado no período imediatamente anterior.
6b22e7d0-01
MACKENZIE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Artigos, Pronomes relativos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Pontuação, Morfologia, Uso da Vírgula, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa correta

Texto para a questão.


A
É opcional o uso de vírgula antes do pronome relativo que na linha 03.
B
A expressão por exemplo (linha 05) deve obrigatoriamente vir separada por vírgulas.
C
Os artigos definidos masculinos nas linhas 07 e 08 apresentam como função refererir-se anaforicamente ao termo participantes, anteriormente utilizado.
D
A concordância em só podem ser (linha 09) apresenta outra possibilidade de realização como “só podem serem”, de acordo com as regras da norma culta.
E
As expressões na verdade (linha 08) e no entanto (linha 12) são sinônimas, pois denotam o mesmo sentido no contexto em que são empregadas no texto.
820f1650-ff
FIMCA 2019 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

De acordo com o contexto, o elemento destacado em “Mas inócuo para prevenção de fato.” (2º§) tem o seu significado corretamente expresso em:

O que é prevenção de suicídio, afinal?

   Dia mundial de prevenção de suicídio, 10 de setembro. De um tempo para cá todo ano voltamos ao tema. Mas ainda estamos encontrando o tom.
   Após uma vida inteira ignorando o assunto os meios de comunicação resolveram finalmente abordá-lo. Mas, presos aos modelos de campanhas de conscientização habituais focaram-se nos números, taxas de crescimento, histórias individuais, entrevistas com pessoas afetadas pela questão. Tudo muito importante para que a sociedade fique mais esclarecida sobre o panorama local, nacional e até mundial sobre o suicídio. Mas inócuo para prevenção de fato.
  O que é prevenção, afinal? A prevenção em saúde se dá em três níveis:
   Prevenção primária: estratégias para evitar o adoecimento, retirando fatores de risco.
  Prevenção secundária: detecção precoce de pessoas acometidas por um problema, se possível antes de ele se manifestar.
  Prevenção terciária: intervenções para evitar sequelas depois que o problema acontece.
   De trás para frente, quando se fala em suicídio, não é possível fazer prevenção terciária, a não ser tratar das feridas emocionais de quem ficou (na chamada pósvenção).
  E o que seria a prevenção secundária nesses casos? Evitar que pessoas já com intenções ou planos suicidas cometam o ato. Tal situação normalmente se dá quando existe um transtorno mental que agrava uma situação de crise – por estar doente ela não vê outra saída que não a morte. É preciso então dissuadi-las disso, mostrando que o ser humano consegue superar qualquer coisa se tiver ajuda suficiente e se suas emoções não estiverem adoecidas. Não adianta apresentar números, contar histórias tristes. Ninguém nessa situação vai pensar “Puxa, quanta gente já se matou, né? Melhor eu não fazer isso”. Ao contrário, tais dados podem até normalizar para elas esse comportamento. Faremos prevenção se ensinarmos todo mundo a detectar sintomas de depressão, a diferenciar uso e dependência de substâncias; se combatermos o preconceito com psiquiatria, psicologia, estimulando em quem precisa a busca de ajuda e apresentando caminhos para atendimento em crises (como o CVV – fone 188). Se a sociedade inteira compreender que essas são formas eficazes de se buscar saídas para situações aparentemente insolúveis e insuportáveis, poderemos prevenir alguns casos.
  Evidentemente o ideal é que a gente não chegue a ponto de considerar seriamente o suicídio. Como já vimos que isso normalmente ocorre quando crises parecem insuportáveis e insolúveis em função do adoecimento emocional, esse último deveria ser o alvo da prevenção primária. É ingênuo achar ser possível prevenir crises. Mas evitar o adoecimento é um alvo a ser perseguido com afinco. Atividade física regular, sono de qualidade, alimentação saudável, desenvolvimento de vínculos afetivos, criação de uma rede de suporte, tudo isso – de preferência ao mesmo tempo – oferece boa proteção ao adoecimento ou ao agravamento dos transtornos mentais. Falar disso – que aparentemente nada tem a ver com o suicídio – talvez seja uma das formas mais importantes de prevenir novos casos.
    Ah, e apesar de óbvio, vale a pena lembrar: não adianta voltarmos a esses temas apenas ano que vem, ok?
  Já percebeu como diante das mesmas situações – mesmo as dramáticas – tem gente que desmorona, outros sofrem por um tempo mas seguem em frente, e ainda há quem não se abale? Isso mostra que boa parte do problema diante de eventos negativos não está neles, mas em nós – como nossa história, nossos pensamentos, pressupostos e crenças interferem na forma com que lidamos com as adversidades. Em O poder da resiliência (Sextante, 2019) o psicólogo Rick Hanson se uniu ao consultor Forrest Hanson para mostrar, baseado em pesquisas científicas e exemplos práticos, como resiliência vai além da capacidade de absorver os golpes e ficar em pé (o que já é bastante). Ela também coopera para termos mais qualidade de vida e um bem-estar efetivo. Habilidades que vêm muito a calhar tanto para prevenção primária como para secundária e pósvenção.

(Daniel Martins de Barros, 10/09/2019. Disponível em: https://emais.estadao.com.br/blogs/daniel-martins-de-barros/o-que-eprevencao-de-suicidio-afinal/.)
A
Prejudicial à prevenção proposta.
B
Desagradável para o fim pretendido.
C
Fato não acatado diante do proposto.
D
Motivação contrária ao fato proposto.
E
Incapaz de produzir o efeito pretendido.
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ESPM 2018 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

(...)Pergunto-me se eu deveria caminhar à frente do tempo e esboçar logo um final. Acontece porém que eu mesmo ainda não sei bem como esse isto terminará. E também porque entendo que devo caminhar passo a passo de acordo com um prazo determinado por horas: até um bicho lida com o tempo. E esta também é minha mais primeira condição: a de caminhar paulatinamente apesar da impaciência que tenho em relação a essa moça.

(Clarice Lispector, A Hora da Estrela)

O comentário acima, sobre a história de Macabéa, pertence ao narrador Rodrigo S.M. Assinale a afirmação correta. O narrador:

A
relata seu problema em lidar com a temporalidade da narrativa, daí a intensidade com que anseia iniciar a história da moça.
B
identifica-se com um bicho e sugere acompanhar voluntariamente a personagem.
C
afirma acompanhar temporariamente a personagem Macabéa, embora não demonstre nenhuma empatia com ela.
D
usa as expressões “caminhar passo a passo” e “caminhar paulatinamente” com valores de antonímia.
E
não vê obrigação em contar a história da personagem, sobretudo por haver estranheza entre ambos.
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ESPM 2018 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Parafraseando o trecho: “vingavam das desditas da existência transbordando o fel da maledicência travestido em constantes ataques a tudo e a todos.”, tem-se:

    Afora espíritos essencialmente satíricos e caricatos como Emílio de Menezes, outros havia, como Lima Barreto, que parece se vingavam das desditas da existência transbordando o fel da maledicência travestido em constantes ataques a tudo e a todos. (...) Raro era o homem de letras e, até mesmo, o homem público que tivesse passado a vida sem experimentar a vivência belicosa da polêmica. Tal era a frequência, que tinha foros de gênero literário que alguém poderia cultivar e no qual fosse, por assim dizer, um especialista. As biografias dos grandes homens da época são, a esse respeito, bastante instrutivas. Não são poucos aqueles cujos biógrafos qualificam de polemista como poderiam qualificar de publicista, romancista ou polígrafo.

(Antonio Luís Machado Neto, Estrutura social da república das Letras: sociologia da vida intelectual brasileira 1870-1930, Edusp) 
A
indizíveis fatos da vida geram o ódio da blasfêmia embutido em ataques verbais à sociedade.
B
infelicidades da vida produzem o veneno do maldizer disfarçado em crítica generalizada.
C
trajetórias malditas da existência se transformam em aversão atroz ao próximo.
D
conflitos existenciais criam o amargor pessimista disfarçado em ameaça geral à humanidade.
E
injúrias da vida originam inimigos figadais, provocando violentas discussões verbais entre as pessoas.
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ESPM 2018 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

No texto, é possível substituir os termos caricato / foros / polígrafo, sem prejuízo semântico, respectivamente por:

    Afora espíritos essencialmente satíricos e caricatos como Emílio de Menezes, outros havia, como Lima Barreto, que parece se vingavam das desditas da existência transbordando o fel da maledicência travestido em constantes ataques a tudo e a todos. (...) Raro era o homem de letras e, até mesmo, o homem público que tivesse passado a vida sem experimentar a vivência belicosa da polêmica. Tal era a frequência, que tinha foros de gênero literário que alguém poderia cultivar e no qual fosse, por assim dizer, um especialista. As biografias dos grandes homens da época são, a esse respeito, bastante instrutivas. Não são poucos aqueles cujos biógrafos qualificam de polemista como poderiam qualificar de publicista, romancista ou polígrafo.

(Antonio Luís Machado Neto, Estrutura social da república das Letras: sociologia da vida intelectual brasileira 1870-1930, Edusp) 
A
ridículo / caráter / escritor de vários gêneros.
B
teatral / ares / redator de jornal.
C
incoerente / imunidades / cronista.
D
exagerado / ares / jornalista.
E
grotesco / caráter / editor.
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UFRGS 2019 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Observe as propostas de reescrita para o seguinte trecho do texto.

Nessa mesma noite, no jantar de despedida, reunida a famllia, meu pai anunciou que pretendia fazer-me voltar a Paris para acabar meus estudos (1. 26-29).

I - Reunida a família, no jantar de despedida, meu pai anunciou que, para acabar meus estudos, nessa mesma noite pretendia me fazer voltar a Paris.
II - Nessa mesma noite, reunida a família, meu pai anunciou que pretendia, no jantar de despedida, me fazer voltar a Paris para acabar meus estudos.
III- Reunida a família, meu pai anunciou, no jantar de despedida nessa mesma noite, que pretendia me fazer voltar a Paris para acabar meus estudos.

Quais estão corretas e preservam a significação do trecho original?

Instrução: A questão está relacionada ao texto abaixo.  

Adaptado de DUMONT, Santos. O que eu vi, o que
nós veremos. Rio de Janeiro: Hedra, 2016 ..
Organização de Marcos Villares.
A
Apenas I.
B
Apenas III.
C
Apenas I e II.
D
Apenas II e III.
E
I, II e III.
2b15e12d-f8
UFRGS 2019 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Assinale 9 alternativa em que a substituição proposta mantém o sentido da passagem do texto, considerando o contexto em que a palavra ou expressão é empregada.

Instrução: A questão está relacionada ao texto abaixo.  

Adaptado de: KENEDY, E. Curso básico de linguística
gerativa. São Paulo: Contexto, 2013. p. 79-80.
A
aparentemente (l. 06) por superficialmente.
B
associados (l. 13) por dissociados.
C
mero problema (l. 13-14) por problema excepcional.
D
subjacente (l. 51) por implícita.
E
anomalias (l. 59) por dislexias.
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UFRGS 2019 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Considere as seguintes propostas de substituição de palavras do texto.

1 - testemunho (l. 29) por declaração.
2 - cogitações (l. 34) por proposições.
3 - esvaeceu (l. 48) por dissipou.

Quais propostas indicam que a segunda palavra constitui sinônimo adequado da primeira, considerando o contexto de ocorrência?

Instrução: A questão está relacionada ao texto abaixo.  

Adaptado de: VERISSIMO. Erico, Caminhos
Cruzados. 26. ed. Porto Alegre/Rio de Janeiro:
Editora Globo, 1982. p. 57-58.
A
Apenas 1.
B
Apenas 2.
C
Apenas 3.
D
Apenas 2 e 3.
E
1, 2 e 3.
429b3b16-f7
UNEMAT 2015 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Millôr Fernandes, morto em 2012, foi um dos mais profícuos intelectuais brasileiros das últimas décadas. Escritor, poeta, tradutor, cartunista, jornalista e dramaturgo, seus escritos e desenhos são a expressão de seu talento humorístico, sua irreverência e sua perspicácia.

São dele as seguintes sentenças:

(1) Quando um quer, dois brigam.
(2) A esperança é a última que mata.
(3) Cão que ladra não morde. Enquanto ladra.

Sobre as sentenças, assinale a alternativa incorreta.

A
Trata-se de aforismos que confrontam ideias de caráter cultural, cristalizadas nos ditados populares.
B
A sentença (1) tem sentido equivalente a “quando um não quer, dois brigam”.
C
Na sentença (3), o autor utiliza uma circunstância temporal para desconstruir o ditado.
D
Na sentença (2), o que altera o efeito moral é o uso de um verbo antônimo ao usado no ditado original.
E
Ao subverter o sentido dos ditados populares, Millôr demonstração que é falho o conhecido pelo senso comum.
42804369-f7
UNEMAT 2015 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Sintaxe


Disponível em: www.oslevadosdabreca.com. Acesso em: 28 nov. 2014


O termo mesmo, em ambos os quadrinhos, corresponde ao sentido de:

A
portanto, pois, porque.
B
ou, ora, quer.
C
não só, mas também, bem como.
D
ainda que, apesar de, embora.
E
e, antes, agora.
507de390-f7
UNEMAT 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A pesquisadora Alicia Kowaltowski mostra-se indignada frente à notícia do investimento em pesquisas sobre a ‘pílula do câncer’ e finaliza assim: “É um desrespeito aos cientistas brasileiros sérios”.

A palavra em destaque, ao ser relacionada com todo o texto, deixa pressuposto que:

“GOVERNO VAI INVESTIR R$ 10 MILHÕES EM ESTUDO DA FOSFOETANOLAMINA

Ministério da Ciência e Tecnologia quer saber se a polêmica ‘pílula do câncer’ realmente é segura e funciona.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) vai investir R$ 10 milhões em pesquisas sobre a fosfoetanolamina sintética, para descobrir se a polêmica substância produzida por um laboratório da Universidade de São Paulo (USP) tem mesmo potencial para tratar o câncer. [...] O compromisso foi acertado numa reunião do recém-empossado ministro Celso Pansera com representantes da comunidade científica e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ontem, em Brasília. [...] O pesquisador que orientou a pesquisa inicial, Gilberto Chierice, está aposentado. Ele defende a distribuição da substância, que acredita ser segura, apesar de não ter dados para comprovar isso. Segundo informações do MCTI, um primeiro repasse de R$ 2 milhões já sairá do orçamento da pasta neste ano. O restante será repassado em duas parcelas de R$ 4 milhões, nos próximos dois anos. [...] ‘Absurdo isso’, reagiu a pesquisadora Alicia Kowaltowski, do Instituto de Química da USP em São Paulo, ao ler a notícia nas redes sociais. ‘Atitudes completamente antiéticas por parte de um pesquisador sendo premiado com um ‘caminho paralelo’ de financiamento significativo, enquanto milhares de projetos regulares já aprovados seguem sem pagamento [...] É um desrespeito aos cientistas brasileiros sérios’.” (adaptado)

Disponível em: ciencia.estadao.com.br/blogs/herton-escobar. Acesso em nov. 2015.
A
O governo não respeita os cientistas brasileiros sérios.
B
Os cientistas brasileiros são sérios, pois vão receber investimentos para suas pesquisas.
C
Alicia também pesquisa a fosfoetanolamina sintética, mas não é respeitada.
D
Alicia é tão séria quanto o pesquisador Gilberto Chierice.
E
Existem cientistas brasileiros que não são sérios.
507ac463-f7
UNEMAT 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia


Disponível em: https://www.google.com.br /search?q=charges&espv =2&biw=1366&bih=25252Fcharges%25252Fpage%25252F8%25252 F&source=iu&pf=m&fir=CBth0t-ae Acesso em fev. 2016.


O emprego do verbo “sair” permite duas leituras: uma, dada pelo falante no quadro 1, e outra, compreendida pela personagem no quadro 2, o que se confirma na fala final do quadro 4.


Assinale a alternativa em que acontece o mesmo no emprego dos verbos.

A

“─ Você pode me dizer o endereço?

─ Posso”.

B

“─ Ele gosta de você?

─ Sim, ele gosta muito de mim”.

C

“─ Maria, você quer ir ao cinema?

─ Sim, eu quero.”.

D

“─ Você viu o acidente?

─ Eu vi”.

E

“─ Você estudou para a prova?

─ Estudei”.



214152e3-f7
UEG 2015 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto



Tradicionalmente são consideradas antônimas palavras cujos significados estão em oposição entre si. Considerando-se isso, verifica-se no poema “Conjugação”, de Affonso Romano de Sant’Anna, que

A
o fato de usar versos curtos, com apenas duas ou três palavras, dificulta a compreensão das oposições lexicais e enfraquece a estética do poema.
B
as oposições de sentido são apresentadas de forma dicotômica no poema, já que as oposições ocorrem apenas em agrupamentos bipolares.
C
as palavras apresentam oposição de sentido de vários modos distintos, de acordo com o texto em que ocorrem e com seu contexto de uso.
D
o uso de três verbos diferentes em cada estrofe do poema tem como meta semântica a construção de um significado econômico.
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UERJ 2021 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Palavras de um mesmo campo de significados podem indicar diferentes valores, como o de definição de um elemento e o de resultado de um processo.
Esses dois valores estão exemplificados, respectivamente, no seguinte par de palavras:


LILIA MORITZ SCHWARCZ
Adaptado de nexojornal.com.br, 31/07/2017.
A
africanos (l. 5) − africanizado (l. 35)
B
desterritorialização (l. 9) − desterro (l. 21)
C
escravocrata (l. 27) − escravo (l. 38)
D
Brasil (l. 22) − brasileiro (l. 37)