Questõessobre Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

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CÁSPER LÍBERO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Assinale a opção que identifica corretamente um sinônimo para o vocábulo “gênese” em: “Uma decisão acertada que leva em conta a necessidade de estudantes adolescentes desenvolverem habilidades críticas, além de compreenderem a complexidade da gênese de conceitos fundamentais para nossas formas de vida”.

Leia o texto a seguir e responda à questao:


Os adolescentes e a filosofia

Vladimir Safatle


    Há poucos anos, o ensino de filosofia tornou-se matéria obrigatória para os alunos de ensino médio. Uma decisão acertada que leva em conta a necessidade de estudantes adolescentes desenvolverem habilidades críticas, além de compreenderem a complexidade da gênese de conceitos fundamentais para nossas formas de vida.

    De fato, a filosofia, tal como a conhecemos hoje, é o discurso que permite à chamada “experiência do pensamento ocidental” criticar seus próprios valores morais, estéticos, normas sociais e evidências cognitivas. A cláusula restritiva relativa ao “ocidente” justifica-se pelo fato de conhecermos muito pouco a respeito dos sistemas não ocidentais de pensamento. Temos, em larga medida, uma visão estereotipada de que eles ainda seriam fortemente vinculados ao pensamento mítico e, por isso, não teriam algo parecido à nossa razão desencantada, que baseia seus princípios na confrontação das argumentações a partir da procura do melhor argumento. É provável que em alguns anos tenhamos de rever tal análise.

    De toda forma, que adolescentes sejam apresentados à filosofia, eis algo que vale a pena conservar. A adolescência transformou-se entre nós em um momento de revisão profunda do sistema de valores e crenças, de abertura e de profunda insegurança. Em sociedades com tendências a criticar modelos de autoridade baseados no legado da tradição e na repetição de experiências passadas, sociedades que incitam os indivíduos a tomar em seus ombros a responsabilidade pela construção de seus estilos de vida, inclusive como estratégia para apagar os impasses propriamente sociais de nossos modelos de conduta e julgamento, a adolescência será necessariamente vivenciada de forma mais angustiante. Nesse sentido, o contato com a filosofia encontra um terreno fértil de questionamento.

    A avaliação dos livros e projetos pedagógicos normalmente direcionados a nossos alunos revela, no entanto, que deveríamos procurar outras estratégias de ensino. Nossos livros didáticos e paradidáticos são, na sua grande maioria, manuais de exposição da história da filosofia a partir de seus personagens principais. Os melhores se organizam a partir de temas específicos e do seu desdobramento nos últimos dois mil anos (o que, convenhamos, não é pouco tempo). Nos dois casos, alcança-se, no máximo, uma visão geral da história das ideias. Normalmente muito bem ilustrada.

    Melhor seria focar o ensino na leitura dirigida de textos maiores da tradição filosófica. Um adolescente tem todas as condições de ter uma primeira leitura produtiva de textos como O banquete ou A república, de Platão, Discurso sobre a origem da desigualdade, de Rousseau, Meditações, de Descartes, Além do bem e do mal, de Nietzsche, ou mesmo um texto como O que é o esclarecimento?, de Kant, entre tantos outros. São obras que abrem parte de suas questões diante de uma primeira leitura dirigida. Eles permitem ainda uma problematização sobre questões maiores como o amor, a política, a autoidentidade, a injustiça social e as aspirações da razão.

    Nesse sentido, ganharíamos mais se os cursos fossem direcionados, por um lado, ao aprendizado sistemático da leitura e da interpretação. Nossos alunos chegam à universidade sem uma real capacidade de compreensão e problematização de textos. Os cursos de Filosofia poderiam colaborar em muito para mudar tal realidade.

    Por outro lado, e sei que isso pode estranhar alguns, ganharíamos muito se uma parte dos cursos de Filosofia para os adolescentes fosse dedicada ao ensino da lógica. Nossos alunos chegam às universidades com dificuldades de escrita e raciocínio que poderiam ser minoradas se eles tivessem cursos de lógica. Sei que esta é uma das disciplinas de que nossos alunos de filosofia menos gostam, mas eles ganhariam muito, em todas as áreas, se tivessem uma formação mais sistemática no campo da lógica e da teoria do conhecimento.

    Neste momento em que a sociedade brasileira se dá conta da importância da luta pela qualidade do ensino, deveríamos parar de desqualificar a capacidade de raciocínio de nossos adolescentes. Eles merecem conhecer diretamente os textos e ideias que constituíram nossa experiência social. Esta seria uma estratégia melhor do que lhes apresentar manuais.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/revista/760/os-adolescentes-e-a-filosofia-9201.html

A
Geração
B
Origem
C
Espécie
D
Quantidade
E
Classe
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UECE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Ao utilizar o termo dormir no enunciado “Baleia queria dormir. Acordaria feliz, num mundo cheio de preás” (linhas 154-155), o escritor cria


A
um sinônimo para o termo descansar
B
um antônimo para criar o sentido contrário ao de morte.
C
uma metáfora para corresponder, por analogia, ao sentido de vida sobrenatural.
D
um eufemismo para suavizar traços semânticos negativos do termo morrer.
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UECE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

Considere os seguintes versos da canção: “A gente não quer só comida /A gente quer saída para qualquer parte” (linhas 90-91). É possível reescrever estes versos de diversas maneiras, mantendo a equivalência de sentido, com EXCEÇÃO da forma como está estruturada no seguinte enunciado:

A
A gente não quer só comida porque a gente quer também saída para qualquer parte.
B
Da mesma forma que a gente quer comida, a gente quer também saída para qualquer parte.
C
Além de comida, a gente quer ainda saída para qualquer parte.
D
Não só comida mas também a gente quer saída para qualquer parte.
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IF-MT 2016 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Ortografia, Intertextualidade, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Parônimos e Homônimos

A relação que se estabelece entre os textos II e III, considerando o uso da referência bíblica, constitui uma

TEXTO III

Todos os homens são iguais perante Deus

E sem uma boa agência de propaganda,

todas as margarinas também.

(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PROPAGANDA 20º Anuário do Clube de Criação de São Paulo)

A
intertextualidade.
B
ironia.
C
homonímia.
D
ambiguidade.
E
polissemia.
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IF-PR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Assinale a alternativa que reescreve o texto, a seguir, melhorando-lhe a estruturação, sem mudar-lhe o sentido.
Mesmo que o idoso nunca tenha treinado na vida, ele tem uma possibilidade muito alta de melhorar a sua própria força. Se fizer de duas a três vezes por semana um exercício físico que misture duas modalidades, resistência e aeróbico, como musculação, caminhadas ou corridas, será mais que suficiente para aprimorar todos os aspectos cardíacos e respiratórios (Viver Bem, nov. 2015).

A
Mesmo que o idoso nunca tenha treinado na vida, ele tem uma possibilidade muito alta de melhorar a sua própria força. Se fizer de duas a três vezes por semana um exercício físico que misturem duas modalidades de resistência e aeróbico, como musculação, caminhadas ou corridas, é mais que suficiente para aprimorar todos os aspectos cardíaco e respiratório.
B
Até o idoso que nunca tenha treinado na vida, ele tem uma possibilidade muito alta de melhorar a sua própria força, com, de duas a três vezes por semana, um exercício físico que misture duas modalidades, resistência e aeróbico, como musculação, caminhadas ou corridas, é mais que suficiente para aprimorar todos os aspectos cardíacos e respiratórios.
C
Mesmo que o idoso nunca tenha treinado na vida, ele tem uma possibilidade de melhorar a sua própria força. Se fizer, de duas a três vezes por semana, um exercício físico que misture: resistência e aeróbico (como musculação, caminhadas ou corridas), será mais que suficiente para aprimorar todos os aspectos cardíacos e respiratórios.
D
Mesmo se o idoso nunca tenha treinado na vida, ele tem uma possibilidade muito alta de melhorar a sua própria força. Fazendo de duas a três vezes por semana um exercício físico que misture duas modalidades, resistência e aeróbico, como musculação, caminhadas ou corridas, é mais que suficiente para aprimorar todos os aspectos cardíacos e respiratórios.
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CESMAC 2017 - Português - Interpretação de Textos, Ortografia, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Parônimos e Homônimos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Avaliando as relações de sentido entre algumas palavras do Texto, podemos admitir que entre as palavras ou expressões:

Aspectos relevantes para a observação da relação fala e escrita


1. Na tradição filosófica ocidental, nos acostumamos a distinguir entre natureza e cultura, atribuindo à cultura tudo aquilo que não se dá naturalmente. No entanto, hoje, esta distinção está cada vez mais difícil de ser mantida, como, de resto, acontece em todas as dicotomias. O certo é que a cultura é um dado que torna o ser humano especial no contexto dos seres vivos. Mas, o que o torna ainda mais especial é o fato de ele dispor de uma linguagem simbólica articulada que é muito mais do que um sistema de classificação, pois é também uma prática que permite que estabeleçamos crenças e pontos de vista diversos ou coincidentes sobre as mesmas coisas. Daí ser a língua um ponto de apoio e de emergência de consenso e dissenso, de harmonia e luta. Não importa se na modalidade escrita ou falada.

2. Nessa perspectiva, seria útil ter presente que, assim como a fala não apresenta propriedades intrínsecas negativas, também a escrita não tem propriedades intrínsecas privilegiadas. São modos de representação cognitiva e social que se revelam em práticas específicas. Postular algum tipo de supremacia ou superioridade de alguma das duas modalidades seria uma visão equivocada, pois não se pode afirmar que a fala é superior à escrita ou vice-versa. Em primeiro lugar, deve-se considerar o aspecto que se está comparando e, em segundo, deve-se considerar que esta relação não é homogênea nem constante.

3. Do ponto de vista cronológico, a fala tem grande precedência sobre a escrita, mas do ponto de vista do prestígio social, a escrita é vista como mais prestigiada que a fala. Não se trata, porém, de algum critério intrínseco nem de parâmetros linguísticos e sim de postura ideológica. Por outro lado, há culturas em que a fala é mais prestigiada que a escrita.

4. Mesmo considerando a enorme e inegável importância que a escrita tem nos povos e nas civilizações letradas, continuamos povos orais. A oralidade jamais desaparecerá e sempre será, ao lado da escrita, o grande meio de expressão e de atividade comunicativa. A oralidade enquanto prática social é inerente ao ser humano e não será substituída por nenhuma tecnologia. Ela será sempre a porta de nossa iniciação à racionalidade e fator de identidade social, regional, grupal dos indivíduos.


                                     (Luís Antônio Marcuschi. Da fala para a escrita. São Paulo: Editora Contexto, 2001, p. 35-36)
A
‘seres vivos’ e ‘ser humano’, existe uma relação de sinonímia.
B
‘natureza’ e ‘cultura’, existe uma relação de hiperonímia.
C
‘consenso’ e ‘dissenso’; ‘harmonia’ e ‘luta’, existe uma relação de antonímia.
D
‘propriedades intrínsecas’ e ‘bens inerentes’, existem sentidos antagônicos.
E
meio de expressão’ e ‘atividade comunicativa’, existe uma relação de homonímia.
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CESMAC 2017 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

No segmento: “A identificação do aquecimento global como de origem antrópica”, a palavra em negrito significa que ‘este tipo de aquecimento’:

Ciência e aquecimento global


1. O que até recentemente parecia ficção tomou forma na realidade como desafio que exige – se não solução imediata, algo bem provável – ao menos encaminhamento promissor.

2. O aquecimento global, como consequência da liberação crescente na atmosfera de gases de efeito estufa, é o maior impacto ambiental da história da civilização, o que não significa que aponte para o final dos tempos. (...)

3. O conhecimento científico tem participação ampla e profunda tanto no processo de aquecimento da Terra como nos encaminhamentos para evitar uma tragédia de proporções inéditas para a humanidade. Foram avanços de natureza científica – particularmente na termodinâmica, o estudo das transformações da energia – que permitiram a substituição de músculos humanos e animais pelas engrenagens das máquinas. Este mesmo conhecimento advertiu, já no século XIX, para o praticamente inevitável aquecimento futuro da atmosfera por elementos tão insuspeitos quanto vapor d’água e dióxido de carbono.

4. As manchetes dos jornais, anunciando a identificação do aquecimento global a partir de atividades humanas, fizeram do dióxido de carbono um vilão quase indefensável ao longo dos últimos meses. A verdade, no entanto, é que este gás é imprescindível para a vida como a conhecemos e, além disso, atua como cobertor químico, para fazer da Terra o mundo aconchegante que ela é.

5. Quais as possibilidades de o atual conhecimento científico permitir uma reversão deste processo, ainda que nem tudo volte a ser como antes?

6. A identificação do aquecimento global como de origem antrópica, devidamente separada de causas naturais que já foram responsáveis por esta ocorrência mais de uma vez na história da Terra, certamente não deve passar despercebida. Assim, o obstáculo maior, ao que tudo indica, não está no estoque de conhecimentos – promissores ainda que não ilimitados – mas na necessidade de mudança de hábitos, pela primeira vez na história da civilização, de toda a humanidade.


            (Ponto de Vista. Scientific American Brasil, São Paulo: Ed. Especial, dez. 2003, p. 7)

A
não prevê, por enquanto, soluções fáceis.
B
provém de causas desconhecidas.
C
é anterior às descobertas modernas.
D
é resultado de atividades humanas.
E
supõe fases de desenvolvimento regular.
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Univap 2017 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Sinonímia é um fenômeno da Língua Portuguesa em que as palavras apresentam significados iguais ou semelhantes. Há esse fenômeno na frase inserida na alternativa

A
Entre o claro do amanhecer e o escuro da vasta noite, havia grandes obstáculos a serem transpostos.
B
Enquanto o mar encontrava-se agitado e os rios, no continente, demonstravam aparente calma, desaparecia, gradativamente, o sol.
C
Na bela casa do sítio, moradia dos Silva Gomes, o sol, ainda, adentrava, iluminando todos os aposentos.
D
O bondoso sitiante, perante aquela realidade, olhava contente o horizonte, esperando o anoitecer.
E
A casa, aos poucos, entregou-se à escuridão, já não mais se via a claridade, oriunda daquele sol sertanejo.
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IF Sul - MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Sintaxe

(...) porém não parece um livro brasileiro, pois não fala nem de plantas (...)

Os articuladores destacados podem ser substituídos, sem prejuízo do significado original no texto, por:

Nós, os brasileiros

Uma editora europeia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil. Como sempre, eles falam da Floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real, aliás. Um bosque poético, com “mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os troncos das árvores, [...]”. Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos.

Traduzo os poemas por dever de ofício, mas com uma secreta – e nunca realizada – vontade de inserir ali um grãozinho de realidade. Nas minhas idas (nem tantas) ao exterior, onde convivi, sobretudo, com escritores ou professores e estudantes universitários – portanto, gente razoavelmente culta – eu fui invariavelmente surpreendida com a profunda ignorância a respeito de quem, como e o que somos. – A senhora é brasileira? Comentaram espantados alunos de uma universidade americana famosa. – Mas a senhora é loira!

Depois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus romances traduzido em inglês, ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário famoso, que segurou comovido minhas duas mãos: – Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas! Pior ainda, no Canadá alguém exclamou incrédulo: – Escritora brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras? A culminância foi a observação de uma crítica berlinense, num artigo sobre um romance meu editado por lá, acrescentando, a alguns elogios, a grave restrição: “porém não parece um livro brasileiro, pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos”. 

Diante dos três poemas sobre o Brasil, esquisitos para qualquer brasileiro, pensei mais uma vez que esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação estrangeira quanto ao geograficamente fora de seus interesses, mas também a culpa é nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico. 

Em uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros (não muito bem arrumados), muita caipirinha na mesa e televisões mostrando carnaval, futebol, praia e mato. E eu, mulher essencialmente urbana, escritora das geografias interiores de meus personagens eróticos, senti-me tão deslocada quanto um macaco em uma loja de cristais. Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria que eu era tão brasileira quanto qualquer negra de origem africana vendendo acarajé nas ruas de Salvador. Porque o Brasil é tudo isso. E nem a cor de meu cabelo e olhos, nem meu sobrenome, nem os livros que li na infância, nem o idioma que falei naquele tempo, além do português, fazem-me menos nascida e vivida nesta terra de tão surpreendentes misturas: imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo da palavra?) maravilhosa.

(Luft, Lya. Pensar e transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2005, pág. 49 – 51) 
A
no entanto, porque.
B
portanto, uma vez que.
C
contudo, por que.
D
entretanto, embora.
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IF Sul - MG 2017 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Assinale a alternativa em que o significado da palavra em destaque está INCORRETAMENTE interpretado.

Nós, os brasileiros

Uma editora europeia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil. Como sempre, eles falam da Floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real, aliás. Um bosque poético, com “mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os troncos das árvores, [...]”. Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos.

Traduzo os poemas por dever de ofício, mas com uma secreta – e nunca realizada – vontade de inserir ali um grãozinho de realidade. Nas minhas idas (nem tantas) ao exterior, onde convivi, sobretudo, com escritores ou professores e estudantes universitários – portanto, gente razoavelmente culta – eu fui invariavelmente surpreendida com a profunda ignorância a respeito de quem, como e o que somos. – A senhora é brasileira? Comentaram espantados alunos de uma universidade americana famosa. – Mas a senhora é loira!

Depois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus romances traduzido em inglês, ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário famoso, que segurou comovido minhas duas mãos: – Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas! Pior ainda, no Canadá alguém exclamou incrédulo: – Escritora brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras? A culminância foi a observação de uma crítica berlinense, num artigo sobre um romance meu editado por lá, acrescentando, a alguns elogios, a grave restrição: “porém não parece um livro brasileiro, pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos”. 

Diante dos três poemas sobre o Brasil, esquisitos para qualquer brasileiro, pensei mais uma vez que esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação estrangeira quanto ao geograficamente fora de seus interesses, mas também a culpa é nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico. 

Em uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros (não muito bem arrumados), muita caipirinha na mesa e televisões mostrando carnaval, futebol, praia e mato. E eu, mulher essencialmente urbana, escritora das geografias interiores de meus personagens eróticos, senti-me tão deslocada quanto um macaco em uma loja de cristais. Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria que eu era tão brasileira quanto qualquer negra de origem africana vendendo acarajé nas ruas de Salvador. Porque o Brasil é tudo isso. E nem a cor de meu cabelo e olhos, nem meu sobrenome, nem os livros que li na infância, nem o idioma que falei naquele tempo, além do português, fazem-me menos nascida e vivida nesta terra de tão surpreendentes misturas: imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo da palavra?) maravilhosa.

(Luft, Lya. Pensar e transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2005, pág. 49 – 51) 
A
“...vontade de inserir ali um grãozinho de realidade.” (introduzir)
B
“...dono de um antiquário famoso...” (loja de antiguidades)
C
“...alguém exclamou incrédulo.” (confiante)
D
“A culminância foi a observação de uma crítica berlinense (...)” (auge)
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UNEMAT 2017 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ao comentar a acusação de corrupção que envolve o ex-presidente Lula e o apartamento tríplex do Guarujá, o jornalista José Nêumanne finaliza fazendo remissão a duas expressões comuns na linguagem do brasileiro: a casa caiu e sua batata está assando. De acordo com o contexto em que estão sendo usadas, elas significam, respectivamente, que

A CASA CAIU

     O empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, contou ao juiz Sérgio Moro, em depoimento em Curitiba, que o apartamento tríplex, no Guarujá, era do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que este lhe deu ordens para destruir toda a documentação que juntou contendo dados sobre depósitos de propinas. O ex-ministro de Lula e de Dilma Rousseff, Antônio Palocci, se dispôs a fornecer fatos, nomes, endereços e documentos que darão trabalho por pelo menos mais de um ano à força-tarefa da Operação Lava Jato. Ou seja, a casa de Lula caiu e a batata dos ex-presidentes petistas pode queimar mais cedo do que se pensava.
José Nêumanne

Comentário no Jornal Eldorado da Rádio Eldorado – FM 107,3, na sexta-feira, 21 de abril de 2007. Disponível em: www.estadao.com.br Acesso em maio 2017. (Adaptado)
A
a acusação de crime deu-se pelo empreiteiro e a corrupção foi confirmada.
B
a acusação de corrupção foi realizada pelo empreiteiro e a prisão pode ocorrer em breve.
C
a corrupção não será confirmada e a prisão pode ocorrer em breve.
D
a justiça confirmou a acusação de crime e a prisão foi decretada.
E
as provas criminais foram descobertas e a prisão foi decretada.
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CÁSPER LÍBERO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Assinale a opção que identifica corretamente o sentido do adjetivo “misantropo”, relacionado à forma “misantrópica” que aparece em: “Dão a entender que, por trás da retórica sobre o empoderamento pessoal e a democratização, se esconde uma realidade que pode ser exploradora, manipuladora e até misantrópica”.

Leia o texto a seguir e responda à questão:


Quem são e o que querem os que negam a Internet?

Nicholas Carr


    O Vale do Silício, conjunto monótono de centros comerciais, parques empresariais e complexos de fast-food, não parece um núcleo cultural, e, no entanto, se converteu exatamente nisso. Nos últimos 20 anos, a partir do exato momento em que a empresa de tecnologia norte-americana Netscape comercializou o navegador inventado pelo visionário inglês Tim Berners-Lee, o Silicon Valley tem remodelado os Estados Unidos e grande parte do mundo à sua imagem e semelhança. Provocou uma revolução na forma de trabalhar dos meios de comunicação, mudou a forma de conversar das pessoas e reescreveu as regras de realização, venda e valorização das obras de arte e outros trabalhos relacionados com o intelecto.

    De bom grado, a maioria das pessoas foi outorgando ao setor tecnológico um crescente poder sobre suas mentes e suas vidas. No fim das contas, os computadores e a Internet são úteis e divertidos, e os empresários e engenheiros se dedicaram a fundo para inventar novas maneiras de fazer com que desfrutemos dos prazeres, benefícios e vantagens práticas da revolução tecnológica, geralmente sem ter que pagar por esse privilégio. Um bilhão de habitantes do planeta usam o Facebook diariamente. Cerca de dois bilhões levam consigo um smartphone a todos os lugares e costumam dar uma olhada no dispositivo a cada poucos minutos durante o tempo em que passam acordadas. Os números reforçam o que já sabemos: ansiamos pelas dádivas do Vale do Silício. Compramos no Amazon, viajamos com o Uber, dançamos com o Spotify e falamos por WhatsApp e Twitter.

    Mas as dúvidas sobre a chamada revolução digital têm crescido. A visão imaculada que as pessoas tinham do famoso vale tem ganhado uma sombra inclusive nos Estados Unidos, um país de apaixonados pelos equipamentos eletrônicos. Uma onda de artigos recentes, surgida após as revelações de Edward Snowden sobre a vigilância na Internet por parte dos serviços secretos, tem manchado a imagem positiva que os consumidores tinham do setor de informática. Dão a entender que, por trás da retórica sobre o empoderamento pessoal e a democratização, se esconde uma realidade que pode ser exploradora, manipuladora e até misantrópica.

    As investigações jornalísticas encontraram provas de que nos armazéns e escritórios do Amazon, assim como nas fábricas asiáticas de computadores, os trabalhadores enfrentam condições abusivas. Descobriu-se que o Facebook realiza experiências clandestinas para avaliar o efeito psicológico em seus usuários manipulando o “conteúdo emocional” das publicações e notícias sugeridas. As análises econômicas das chamadas empresas de serviços compartilhados, como Uber e Airbnb, indicam que, apesar de proporcionarem lucros a investidores privados, é possível que estejam empobrecendo as comunidades em que operam. Livros como The People’s Platform [A plataforma do povo], de Astra Taylor, publicado em 2014, mostram que com certeza a Internet está aprofundando as desigualdades econômicas e sociais, em vez de ajudar a reduzi-las.

    As incertezas políticas e econômicas ligadas aos efeitos do poder do Vale do Silício vão além, enquanto o impacto cultural dos meios de comunicação digitais se submete a uma severa reavaliação. Prestigiosos autores e intelectuais, entre eles o prêmio Nobel peruano Mario Vargas Llosa e o romancista norte-americano Jonathan Franzen, apresentam a Internet como causa e sintoma da homogeneização e da trivialização da cultura. No início deste ano, o editor e crítico social Leon Wieseltier publicou no The New York Times uma enérgica condenação do “tecnologicismo”, em que sustentou que os “gangsteres” empresariais e os filisteus tecnológicos confiscaram a cultura. “À medida que aumenta a frequência da expressão, sua força diminui”, disse, e “o debate cultural está sendo absorvido sem parar pelo debate empresarial”.

    Também no plano pessoal estão se multiplicando as preocupações sobre a nossa obsessão com os dispositivos fornecedores de dados. Em vários estudos recentes, os cientistas começaram a relacionar algumas perdas de memória e empatia com o uso de computadores e da Internet, e estão encontrando novas provas que corroboram descobertas anteriores de que as distrações do mundo digital podem dificultar nossas percepções e julgamentos. Quando o trivial nos invade, parece que perdemos o controle do que é essencial. Em Reclaiming Conversation [Recuperando a conversa], seu controverso novo livro, Sherry Turkle, professora do Massachusetts Institute of Technology (MIT), mostra como uma excessiva dependência das redes sociais e dos sistemas de mensagens eletrônicas pode empobrecer as nossas conversas e até mesmo nossos relacionamentos. Substituímos a verdadeira intimidade por uma simulada.

    Quando examinamos mais de perto a crença do Vale do Silício, descobrimos sua incoerência básica. É uma filosofia quimérica que abrange um amálgama estranho de credos, incluindo a fé neoliberal no livre mercado, a confiança maoísta no coletivismo, a desconfiança libertária na sociedade e a crença evangélica em um paraíso a caminho. Mas o que realmente motiva o Vale do Silício tem muito pouco a ver com ideologia e quase tudo com a forma de pensar de um adolescente. A veneração do setor de tecnologia pela ruptura se assemelha ao desejo de um adolescente por destruir coisas, sem conserto, mesmo que as consequências sejam as piores possíveis.

    Portanto, não surpreende que cada vez mais pessoas contemplem com olhar crítico e cético o legado do setor. Apesar de proliferarem, os críticos continuam, no entanto, constituindo a minoria. A fé da sociedade na tecnologia como uma panaceia para os males sociais e individuais permanece firme, e continua a haver uma forte resistência a qualquer questionamento ao Vale do Silício e seus produtos. Ainda hoje se costuma descartar os opositores da revolução digital chamando-os de nostálgicos retrógrados ou os tachando de “antitecnologia”.

    Tais acusações mostram como está distorcida a visão predominante da tecnologia. Ao confundir seu avanço com o progresso social, sacrificamos nossa capacidade de ver claramente a tecnologia e de diferenciar os seus efeitos. No melhor dos casos, a inovação tecnológica nos possibilita novas ferramentas para ampliar nossas aptidões, concentrar nosso pensamento e exercitar a nossa criatividade; amplia as possibilidades humanas e o poder de ação individual. Mas, com frequência demais, as tecnologias promulgadas pelo Vale do Silício têm o efeito oposto. As ferramentas da era digital geram uma cultura de distração e dependência, uma subordinação irreflexiva que acaba por restringir os horizontes das pessoas, em vez de ampliá-los.

    Colocar em dúvida o Vale do Silício não é se opor à tecnologia. É pedir mais aos nossos tecnólogos, a nossas ferramentas, a nós mesmos. É situar a tecnologia no plano humano que corresponde a ela. Olhando retrospectivamente, nos equivocamos ao ceder tanto poder sobre nossa cultura e nossa vida cotidiana a um punhado de grandes empresas da Costa Oeste dos Estados Unidos. Chegou o momento de corrigir o erro.

Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2015/10/23/tecnologia/1445612531_992107.html Publicado em 25/10/2015. Acesso em 06/11/2017 [Adaptado]

A
Que ou quem sente aversão à tecnologia.
B
Que ou aquele a quem o raciocínio lógico causa irritação ou enfado.
C
Que ou quem age em favor de seu semelhante.
D
Que não se dá segundo as leis naturais ou físicas.
E
Que ou aquele que odeia a humanidade ou sente aversão às pessoas.
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IF-RS 2018 - Português - Interpretação de Textos, Ortografia, Regência, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos, Sintaxe

Observe as seguintes afirmações.


I - “Emérita”, “árido”, “últimas”, “sinônimo”, “métodos”, “fônicos”, “analíticos” “sintéticos” são palavras acentuadas graficamente pela mesma regra.
II - Se a palavra “tema” (l. 05) fosse substituída por “matéria”, o “ao” (l. 04) deveria ser substituído por “à”.
III - A expressão “acerca de ” (l. 14) pode ser substituída por “sobre” sem nenhuma perda do sentido original do período.


Quais stão corretas?

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere o texto abaixo.


Disponível em: <http://www.r vista ducacao.com.br/um-pr mio-para-todos-qu -alfab tizam/>. acesso em: 16 mar. 2018.

A
Apenas I.
B
Apenas I e II.
C
Apenas I e III.
D
Apenas II e III.
E
I, II e III.
65a3d5ad-d9
IF-RS 2018 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A palavra “pendenga” (l. 13) faz alusão à qual outra palavra ou expressão do texto?

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere o texto abaixo.


Disponível em: <http://www.r vista ducacao.com.br/um-pr mio-para-todos-qu -alfab tizam/>. acesso em: 16 mar. 2018.

A
fracasso (l. 10)
B
desafios (l. 11)
C
briga (l. 12)
D
disputas (l. 15)
E
visões restritivas (l. 16)
65a02e33-d9
IF-RS 2018 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Os adj tivos “profícua” (l. 03) “árido” (l. 05) encontram, respectivamente, sinônimos mais adequados em qual das alternativas abaixo?

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere o texto abaixo.


Disponível em: <http://www.r vista ducacao.com.br/um-pr mio-para-todos-qu -alfab tizam/>. acesso em: 16 mar. 2018.

A
propícia – rude
B
favorável – áspero
C
conveniente – improdutivo
D
benéfica – insensível
E
próspera – frio
f08384c4-f8
UFC 2012 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

O verbo haver na frase: Havia um equívoco na formulação da questão tem emprego semelhante ao haver na alternativa:

A
Há muitos pais reféns de seus filhos.
B
Há tempos o Estado protege a família.
C
O Estado há de fazer o papel da família.
D
Há de chegar a época dos valores éticos.
E
A escola há desempenhado tarefas da família.
f0209b0f-f8
UFC 2012 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Assinale a alternativa em que o sentido de tecer corresponde ao do mesmo verbo na linha 01.


 (RODRIGUES, Neidson. Lições do príncipe e outras lições. São Paulo, Cortez, 1987, p 111)

Com base no TEXTO 03, responda à questão.

A
Os cabelos cacheados tecem-lhe a fronte.
B
Os bons professores tecem elogios aos alunos.
C
Tecem-se no céu nuvens negras, prenunciando tempestade.
D
Desocupadas, ficavam nas janelas a tecer uma rede de intrigas.
E
Na natureza, plantas silvestres e cultivadas tecem-se em harmonia.
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UFC 2012 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Assinale, dentre as palavras das alternativas abaixo, a única que substitui “equívoco” (linha 03), sem alterar o sentido do texto.

(Adaptado de: http://www.google.com.br/entrevista Mário Sérgio Cortella/educar para transformar. Acesso em 25 mai 2012 )

Com base no TEXTO 02, responda à questão.

A
engano.
B
dilema.
C
omissão.
D
incoerência.
E
contradição.
efff2f59-f8
UFC 2012 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Assinale a alternativa em que o significado de via equivale ao do mesmo termo em “via escola pública” (linha 08).

(Adaptado de: http://www.google.com.br/entrevista Mário Sérgio Cortella/educar para transformar. Acesso em 25 mai 2012 )

Com base no TEXTO 02, responda à questão.

A
O trabalho está em via de ser entregue.
B
Seguia o mesmo caminho da via férrea.
C
Aquela era uma via de acesso ao trabalho.
D
Não cedia, via de regra, aos apelos da multidão.
E
Atingia, via corrente sanguínea, todo o organismo.
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UFC 2012 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa em que há oposição semântica entre os termos.



(Adaptado de: <http: //www.google.com.br.monografias.com/integração escola-família>. Acesso em: 25 mai.2012 )


Com base no TEXTO 1, responda à questão.

A
“banidos” (linha 02) – afastados.
B
“resgatar” (linha 06) – excluir.
C
“gerando” (linha 09) – criando.
D
“efetiva” (linha 15) – verdadeira.
E
“reféns” (linha 17) – dependentes.