Questõessobre Regência

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Foram encontradas 179 questões
ffa5daf6-58
UECE 2021 - Português - Regência, Sintaxe

Atente para a relação dos termos em destaque, nos trechos a seguir, com a classificação apresentada:


I. “A camada de gelo que cobre a Terra diminuiu, em média, 87 mil quilômetros quadrados (km2) por ano de 1979 a 2016” (linhas 135-137) — VERBO TRANSITIVO INDIRETO

II. “A estimativa resulta de análises da equipe do físico e geógrafo Xiaoqing Peng” (linhas 141-143) — VERBO INTRANSITIVO

III. “Essa diminuição foi ligeiramente compensada pelo aumento de 14 mil km2 por ano na camada de gelo do Hemisfério Sul no mesmo período” (linhas 147-150) — VERBO DE LIGAÇÃO

IV. “A cobertura de gelo da Terra é importante porque reflete a luz do Sol” (linhas 155-156) — VERBO DE LIGAÇÃO


Está correto o que consta nos itens 

A
I e II apenas.
B
II, III e IV apenas.
C
III e IV apenas.
D
I, II, III e IV.
60c81d75-09
UEA 2018 - Português - Regência, Sintaxe

Em “a melhor forma de saber o que significa é ir direto ao assunto”, o termo sublinhado é um verbo

Considere o poema de Chacal para responder à questão.


Beijo beijos

qual o sentido da palavra beijo?

ato de tocar com os lábios em alguém

ou alguma coisa, fazendo leve sucção; ósculo?

ou aquele que o cauã reymond deu na mariana

ximenes na novela?

ou aquele que você deu no daniel que só você sentiu?

que é diferente do que eu dei na dolores que nunca

vou esquecer.

já a gabi, sempre que sai de casa, dá em sua mãe

um beijo automático

parecido com os dois beijos de cumprimento que eu

dou numa garota

se estiver no rio, um em são paulo ou três em minas

gerais.

diferente ainda do beijo de despedida apaixonado que

você deu no julinho

quando ele foi para a austrália

diferente do derradeiro beijo no leito de morte que o

luís deu na laís, sua avó

ou do beijo da traição de judas ou do beijo que a

princesa deu no sapo.

diante de tantos sentidos diferentes da palavra beijo,

a melhor forma de saber o que significa é ir direto ao

assunto:

língua pra que te quero!

(Murundum, 2012.)

A
transitivo direto e indireto.
B
transitivo indireto, apenas.
C
transitivo direto, apenas.
D
intransitivo.
E
de ligação.
b1ecb48a-05
CESMAC 2018 - Português - Regência, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

As normas sintáticas da concordância e da regência verbal foram integralmente respeitadas na seguinte alternativa:

Como e por que leio o romance brasileiro

     Leitora apaixonada, fã de carteirinha, me envolvo com os romances de que gosto: curto, torço, roo as unhas, leio de novo um pedaço que tenha me agradado de forma particular. Se não gosto, largo no meio ou até no começo. O autor tem vinte ou trinta páginas para me convencer de que seu livro vai fazer diferença. Pois acredito piamente que a leitura faz a diferença. Se não, adeus! O livro volta para a estante e vou cuidar de outra coisa...
      Ao terminar a leitura de um romance de que gosto, fico com vontade de dividi-lo com os amigos. Recomendar a leitura, emprestar, dar de presente. Mas, sobretudo, discutir. Nada melhor do que conversar sobre livros... eu acho uma coisa, meu amigo acha outra, a colega discorda de nós dois...
     Na discussão, pode tudo, só não pode não achar nada nem concordar com todo mundo. No fim do papo, cada um fica mais cada um, ouvindo os outros. Quem sabe o livro tem mais de um sentido? Como foi mesmo aquele lance? E aquele personagem... vilão ou herói?
       Na minha geração e nas minhas relações, é assim que se lê romance.
    A leitura de romance, no entanto, não é só esta leitura envolvida e vertiginosa. Junto com o suspense, ao lado do mergulho na história, transcorre o tempo de decantação. Enredo, linguagem e personagens depositam-se no leitor. Passam a fazer parte da vida de quem lê. Vêm à tona meio sem aviso, aos pedaços, evocados não se sabe bem por quais articulações...
    Vida e literatura enredam-se em bons e em maus momentos, e os romances que leio passam a fazer parte da minha vida, me expressam em várias situações.

Marisa Lajolo. Como e por que ler o romance brasileiro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004, p. 13-14.
A
Enredo, linguagem e personagens vem à tona na memória do leitor, pois destinou-se à ficar na sua experiência de leitor.
B
Nenhum dos romances que leio passam a ficar indiferentes à mim; me expressam à cada situação de leitura.
C
Na escola haviam situações de leitura em que o nosso ímpeto era fazer o livro voltar as estantes da biblioteca.
D
As escolas mais tradicionais haviam deixado à escolha de cada um os romances para leitura e para a elaboração de resenhas.
E
Fazem muitos anos que as escolas passaram à estimular a leitura de romances que à todos interessava.
8475a10c-06
UFRGS 2016 - Português - Interpretação de Textos, Regência, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

Considere as seguintes afirmações sobre propostas de alteração de frases do texto.

I - Se não entende (l. 03) fosse substituído por desconfia, seria necessário substituir o que (l. 02) por que.
II - Se está (l. 04) fosse substituído por ele não localiza, nenhuma outra alteração seria necessária à frase.
III- Se se agarra (l. 16) fosse substituído por ele se protege, seria necessário substituir à qual (l. 16) por com a qual.

Sem considerar alterações de sentido, quais afirmações mantêm a correção da frase?


A
Apenas I.
B
Apenas III.
C
Apenas I e II.
D
Apenas II e III.
E
I, II e III.
85691af5-04
ESPM 2019 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Ortografia, Regência, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

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Observando o aviso acima, é possível constatar duas ocorrências linguísticas (uma ligada à transgressão gramatical e outra ligada à semântica). Essas ocorrências são respectivamente de:

A
concordância nominal e ambiguidade.
B
concordância verbal e ambiguidade.
C
flexão de gênero e polissemia.
D
ortografia e redundância.
E
regência verbal e léxico.
b0424820-02
UEA 2018, UEA 2018 - Português - Regência, Sintaxe

Em “a melhor forma de saber o que significa é ir direto ao assunto”, o termo sublinhado é um verbo 

Considere o poema de Chacal para responder à questão.


Beijo beijos


qual o sentido da palavra beijo?

ato de tocar com os lábios em alguém

ou alguma coisa, fazendo leve sucção; ósculo?

ou aquele que o cauã reymond deu na mariana

ximenes na novela?

ou aquele que você deu no daniel que só você sentiu?

que é diferente do que eu dei na dolores que nunca

vou esquecer.

já a gabi, sempre que sai de casa, dá em sua mãe

um beijo automático

parecido com os dois beijos de cumprimento que eu

dou numa garota

se estiver no rio, um em são paulo ou três em minas

gerais.

diferente ainda do beijo de despedida apaixonado que

você deu no julinho

quando ele foi para a austrália

diferente do derradeiro beijo no leito de morte que o

luís deu na laís, sua avó

ou do beijo da traição de judas ou do beijo que a

princesa deu no sapo.

diante de tantos sentidos diferentes da palavra beijo,

a melhor forma de saber o que significa é ir direto ao

assunto:

língua pra que te quero!

(Murundum, 2012.)

A
de ligação.
B
transitivo direto e indireto.
C
transitivo direto, apenas.
D
intransitivo.
E
transitivo indireto, apenas.
82043543-ff
FIMCA 2019 - Português - Regência, Colocação Pronominal, Análise sintática, Preposições, Pronomes pessoais oblíquos, Sintaxe, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Considerando o trecho destacado “Após uma vida inteira ignorando o assunto os meios de comunicação resolveram finalmente abordá-lo.”, (2º§) pode-se afirmar que:

O que é prevenção de suicídio, afinal?

   Dia mundial de prevenção de suicídio, 10 de setembro. De um tempo para cá todo ano voltamos ao tema. Mas ainda estamos encontrando o tom.
   Após uma vida inteira ignorando o assunto os meios de comunicação resolveram finalmente abordá-lo. Mas, presos aos modelos de campanhas de conscientização habituais focaram-se nos números, taxas de crescimento, histórias individuais, entrevistas com pessoas afetadas pela questão. Tudo muito importante para que a sociedade fique mais esclarecida sobre o panorama local, nacional e até mundial sobre o suicídio. Mas inócuo para prevenção de fato.
  O que é prevenção, afinal? A prevenção em saúde se dá em três níveis:
   Prevenção primária: estratégias para evitar o adoecimento, retirando fatores de risco.
  Prevenção secundária: detecção precoce de pessoas acometidas por um problema, se possível antes de ele se manifestar.
  Prevenção terciária: intervenções para evitar sequelas depois que o problema acontece.
   De trás para frente, quando se fala em suicídio, não é possível fazer prevenção terciária, a não ser tratar das feridas emocionais de quem ficou (na chamada pósvenção).
  E o que seria a prevenção secundária nesses casos? Evitar que pessoas já com intenções ou planos suicidas cometam o ato. Tal situação normalmente se dá quando existe um transtorno mental que agrava uma situação de crise – por estar doente ela não vê outra saída que não a morte. É preciso então dissuadi-las disso, mostrando que o ser humano consegue superar qualquer coisa se tiver ajuda suficiente e se suas emoções não estiverem adoecidas. Não adianta apresentar números, contar histórias tristes. Ninguém nessa situação vai pensar “Puxa, quanta gente já se matou, né? Melhor eu não fazer isso”. Ao contrário, tais dados podem até normalizar para elas esse comportamento. Faremos prevenção se ensinarmos todo mundo a detectar sintomas de depressão, a diferenciar uso e dependência de substâncias; se combatermos o preconceito com psiquiatria, psicologia, estimulando em quem precisa a busca de ajuda e apresentando caminhos para atendimento em crises (como o CVV – fone 188). Se a sociedade inteira compreender que essas são formas eficazes de se buscar saídas para situações aparentemente insolúveis e insuportáveis, poderemos prevenir alguns casos.
  Evidentemente o ideal é que a gente não chegue a ponto de considerar seriamente o suicídio. Como já vimos que isso normalmente ocorre quando crises parecem insuportáveis e insolúveis em função do adoecimento emocional, esse último deveria ser o alvo da prevenção primária. É ingênuo achar ser possível prevenir crises. Mas evitar o adoecimento é um alvo a ser perseguido com afinco. Atividade física regular, sono de qualidade, alimentação saudável, desenvolvimento de vínculos afetivos, criação de uma rede de suporte, tudo isso – de preferência ao mesmo tempo – oferece boa proteção ao adoecimento ou ao agravamento dos transtornos mentais. Falar disso – que aparentemente nada tem a ver com o suicídio – talvez seja uma das formas mais importantes de prevenir novos casos.
    Ah, e apesar de óbvio, vale a pena lembrar: não adianta voltarmos a esses temas apenas ano que vem, ok?
  Já percebeu como diante das mesmas situações – mesmo as dramáticas – tem gente que desmorona, outros sofrem por um tempo mas seguem em frente, e ainda há quem não se abale? Isso mostra que boa parte do problema diante de eventos negativos não está neles, mas em nós – como nossa história, nossos pensamentos, pressupostos e crenças interferem na forma com que lidamos com as adversidades. Em O poder da resiliência (Sextante, 2019) o psicólogo Rick Hanson se uniu ao consultor Forrest Hanson para mostrar, baseado em pesquisas científicas e exemplos práticos, como resiliência vai além da capacidade de absorver os golpes e ficar em pé (o que já é bastante). Ela também coopera para termos mais qualidade de vida e um bem-estar efetivo. Habilidades que vêm muito a calhar tanto para prevenção primária como para secundária e pósvenção.

(Daniel Martins de Barros, 10/09/2019. Disponível em: https://emais.estadao.com.br/blogs/daniel-martins-de-barros/o-que-eprevencao-de-suicidio-afinal/.)
A
O complemento verbal de “abordar” poderia ser substituído por seu equivalente “lhe”.
B
Os termos “ignorando” e “abordar” apresentam como complemento verbal termos que equivalem ao mesmo referente.
C
Para que o enunciado fosse mais sucinto, a expressão “ignorando o assunto” deveria ser substituída por “ignorando-lhe“.
D
De acordo com as normas da língua formal, é facultativo o emprego da preposição “a” diante de “o assunto” sendo “ao assunto”.
E
Caso o complemento verbal de “abordar” fosse alterado para “pauta”, o emprego da preposição antecedendo-o seria uma obrigatoriedade.
7bab5305-f6
UNINOVE 2015 - Português - Pronomes relativos, Regência, Preposições, Crase, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Tinha na cabeça um chapéu de couro, ________ se prendiam, na aba, duas plumas matizadas.

Assinale a alternativa que completa, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a lacuna do texto.

Leia o trecho do romance O guarani, de José de Alencar, para responder à questão.

    Quando a cavalgata chegou à margem da clareira, aí se passava uma cena curiosa.
    Em pé, no meio do espaço que formava a grande abóbada de árvores, encostado a um velho tronco decepado pelo raio, via-se um índio na flor da idade.
    Uma simples túnica de algodão, a que os indígenas chamavam aimará, apertada à cintura por uma faixa de penas escarlates, caía-lhe dos ombros até ao meio da perna, e desenhava o talhe delgado e esbelto como um junco selvagem.
    Sobre a alvura diáfana do algodão, a sua pele, cor do cobre, brilhava com reflexos dourados; os cabelos pretos cortados rentes, a tez lisa, os olhos grandes com os cantos exteriores erguidos para a fronte; a pupila negra, móbil, cintilante; a boca forte mas bem modelada e guarnecida de dentes alvos, davam ao rosto pouco oval a beleza inculta da graça, da força e da inteligência.
  Tinha a cabeça cingida por uma fita de couro, à qual se prendiam do lado esquerdo duas plumas matizadas, que descrevendo uma longa espiral, vinham roçar com as pontas negras o pescoço flexível.
Era de alta estatura; tinha as mãos delicadas; a perna ágil e nervosa, ornada com uma axorca1 de frutos amarelos, apoiava-se sobre um pé pequeno, mas firme no andar e veloz na corrida. Segurava o arco e as flechas com a mão direita caída, e com a esquerda mantinha verticalmente diante de si um longo forcado de pau enegrecido pelo fogo.

(O guarani, 2006.)

1 axorca: argola

A
o qual
B
do qual
C
as quais
D
à qual
E
ao qual
7ba5b85a-f6
UNINOVE 2015 - Português - Regência, Sintaxe

Em “mantinha verticalmente diante de si um longo forcado de pau enegrecido pelo fogo”, o verbo em destaque é

Leia o trecho do romance O guarani, de José de Alencar, para responder à questão.

    Quando a cavalgata chegou à margem da clareira, aí se passava uma cena curiosa.
    Em pé, no meio do espaço que formava a grande abóbada de árvores, encostado a um velho tronco decepado pelo raio, via-se um índio na flor da idade.
    Uma simples túnica de algodão, a que os indígenas chamavam aimará, apertada à cintura por uma faixa de penas escarlates, caía-lhe dos ombros até ao meio da perna, e desenhava o talhe delgado e esbelto como um junco selvagem.
    Sobre a alvura diáfana do algodão, a sua pele, cor do cobre, brilhava com reflexos dourados; os cabelos pretos cortados rentes, a tez lisa, os olhos grandes com os cantos exteriores erguidos para a fronte; a pupila negra, móbil, cintilante; a boca forte mas bem modelada e guarnecida de dentes alvos, davam ao rosto pouco oval a beleza inculta da graça, da força e da inteligência.
  Tinha a cabeça cingida por uma fita de couro, à qual se prendiam do lado esquerdo duas plumas matizadas, que descrevendo uma longa espiral, vinham roçar com as pontas negras o pescoço flexível.
Era de alta estatura; tinha as mãos delicadas; a perna ágil e nervosa, ornada com uma axorca1 de frutos amarelos, apoiava-se sobre um pé pequeno, mas firme no andar e veloz na corrida. Segurava o arco e as flechas com a mão direita caída, e com a esquerda mantinha verticalmente diante de si um longo forcado de pau enegrecido pelo fogo.

(O guarani, 2006.)

1 axorca: argola

A
transitivo indireto.
B
intransitivo.
C
transitivo direto.
D
de ligação.
E
transitivo direto e indireto.
cd365022-eb
ULBRA 2010 - Português - Regência, Colocação Pronominal, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia - Pronomes

O humor da tirinha da Mafalda também está baseado no uso de um recurso gramatical: no primeiro quadrinho, a palavra “iguais” é utilizada sem qualquer complemento; já no último, ela é seguida de uma preposição e de um pronome. Que recurso gramatical foi mobilizado no último quadrinho?


A
Regência verbal.
B
Regência nominal.
C
Concordância nominal.
D
Concordância verbal.
E
Colocação pronominal
da8389f0-76
UNIVESP 2018 - Português - Regência, Sintaxe

Assinale a alternativa em que a regência, no trecho destacado, apresenta-se de acordo com a da norma-padrão.

A
Houve muita coragem intelectual, disciplina de trabalho e tolerância ao erro comprometidas da aquisição desse conhecimento todo.
B
Adquirir esse conhecimento todo demandou de muita coragem intelectual, disciplina de trabalho e tolerância ao erro.
C
Esse conhecimento todo foi adquirido à custa em muita coragem intelectual, disciplina de trabalho e tolerância ao erro.
D
Muita coragem intelectual, disciplina de trabalho e tolerância ao erro estiveram envolvidas na aquisição desse conhecimento todo.
E
Para adquirir esse conhecimento todo, foi preciso demonstrar de muita coragem intelectual, disciplina de trabalho e tolerância ao erro.
dbf734cb-6e
UPE 2021 - Português - Ortografia, Regência, Crase, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Nos textos literários, os aspectos formais podem ser analisados como elementos que colaboram para a expressividade. Acerca de aspectos formais dos Textos 15, 16 e 17, analise as proposições abaixo.


1) No que se refere ao nível de formalidade, podemos dizer que o Texto 17 tende para a informalidade. Apesar disso, sua autora segue as normas de regência nominal, o que se observa, por exemplo, no trecho ―Estou consciente de que tudo o que sei não posso dizer‖. A regência estaria igualmente atendida se a autora tivesse escrito: "Não faço alusão a tudo o que sei".

2) Observe a concordância feita no seguinte trecho do Texto 15: "e nem o rubro galo do sol / nem a andorinha azul da lua / podem levar qualquer recado [...]". O plural empregado na primeira forma verbal (podem) indica que a ação expressa por ―podem levar‖ é praticada, concomitantemente, pelo "rubro galo do sol" e pela "andorinha azul da lua".

3) O sinal indicativo de crase presente no trecho "podem levar qualquer recado / à prisão por onde as mulheres / se convertem em sal e muro" (Texto 15) deveria manter-se se o termo "prisão" fosse substituído pelo termo "cárcere".

4) Para indicar que o Texto 16 tematiza o cotidiano do século passado, nele está preservada a norma ortográfica que era vigente nesse século, a exemplo de "Adélia", "dói" e "pôr", formas que, após o último Acordo Ortográfico, devem ser grafadas sem acento.


Estão CORRETAS:

Texto 15

PRISÃO
Cecília Meireles

Nesta cidade
quatro mulheres estão no cárcere.
Apenas quatro.
Uma na cela que dá para o rio,
outra na cela que dá para o monte,
outra na cela que dá para a igreja
e a última na do cemitério
ali embaixo.

[...]

Quatrocentas mulheres
quatrocentas, digo, estão presas:
cem por ódio, cem por amor,
cem por orgulho, cem por desprezo
em celas de ferro, em celas de fogo,
em celas sem ferro nem fogo, somente
de dor e silêncio,
quatrocentas mulheres, numa outra cidade,
quatrocentas, digo, estão presas. 

Quatro mil mulheres, no cárcere,
e quatro milhões – e já nem sei a conta,
em cidades que não se dizem,
em lugares que ninguém sabe,
estão presas, estão para sempre –
sem janela e sem esperança,
umas voltadas para o presente,
outras para o passado, e as outras
para o futuro, e o resto – o resto,
sem futuro, passado ou presente,
presas em prisão giratória,
presas em delírio, na sombra,
presas por outros e por si mesmas,
tão presas que ninguém as solta,
e nem o rubro galo do sol
nem a andorinha azul da lua
podem levar qualquer recado
à prisão por onde as mulheres
se convertem em sal e muro.

MEIRELES, Cecília. Prisão. Excertos. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104- 83332006000200013&script=sci_arttext Acesso em: 08/08/2020.


Texto 16

GRANDE DESEJO

Adélia Prado

Não sou matrona, mãe dos Gracos, Cornélia,
sou é mulher do povo, mãe de filhos, Adélia.
Faço comida e como.
Aos domingos bato o osso no prato pra chamar
o cachorro
e atiro os restos.
Quando dói, grito ai,
quando é bom, fico bruta,
as sensibilidades sem governo.
Mas tenho meus prantos,
claridades atrás do meu estômago humilde
e fortíssima voz pra cânticos de festa.
Quando escrever o livro com o meu nome
e o nome que eu vou pôr nele, vou com ele a uma
igreja,
a uma lápide, a um descampado,
para chorar, chorar e chorar,
requintada e esquisita como uma dama.

Disponível em: https://www.tudoepoema.com.br/adelia-prado-grande-desejo/ Acesso em: 08/08/2020.


Texto 17

"Estou consciente de que tudo o que sei não posso dizer, só sei pintando ou pronunciando, sílabas cegas de sentido. [...] Então escrever é o modo de quem tem a palavra como isca: a palavra pescando o que não é palavra. Quando essa não palavra – a entrelinha – morde a isca, alguma coisa se escreveu."

LISPECTOR, Clarice. Água viva. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1993. Excertos. pp.15-25. (Adaptado)


A
1, 2, 3 e 4.
B
1 e 2, apenas.
C
2 e 3, apenas.
D
1, 3 e 4, apenas.
E
2 e 4, apenas.
11e357ac-6a
UPE 2021 - Português - Regência, Crase, Sintaxe

Analisando a aplicação de algumas regularidades sintáticas da norma padrão aos Textos 7, 8 e 10, é correto afirmar:

Texto 7


XVII – DO TRAPÉZIO E OUTRAS COISAS

[...]

    "... Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. Meu pai, logo que teve aragem dos onze contos, sobressaltou-se deveras; achou que o caso excedia as raias de um capricho juvenil. [...]"


ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ática, 1997. p. 44. Excertos.


Texto 8


XXVII – VIRGÍLIA?


    "Virgília? Mas então era a mesma senhora que alguns anos depois...? A mesma; era justamente a senhora que em 1869 devia assistir aos meus últimos dias, e que antes, muito antes, teve larga parte nas minhas mais íntimas sensações. Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação. Era isto Virgília, e era clara, muito clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de uns ímpetos misteriosos; muita preguiça e alguma devoção, — devoção, ou talvez medo; creio que medo. [...]"

ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ática, 1997. p. 59. Excertos. 

Texto 9



Texto 10

    "Tinha-me lembrado a definição que José Dias dera deles, 'olhos de cigana oblíqua e dissimulada.‘ Eu não sabia o que era oblíqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar. Só me perguntava o que era, se nunca os vira, eu nada achei extraordinário; a cor e a doçura eram minhas conhecidas. A demora da contemplação creio que lhe deu outra ideia do meu intento; imaginou que era um pretexto para mirá-los mais de perto, com os meus olhos longos, constantes, enfiados neles, e a isto atribuo que entrassem a ficar crescidos, crescidos e sombrios, com tal expressão que...
[...] 

    E bem, qualquer que seja a solução, uma coisa fica e é a suma das sumas, ou o resto dos restos, a saber, que a minha primeira amiga e o meu maior amigo, tão extremosos ambos e tão queridos também, quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me... [...]"

ASSIS, Machado de. D. Casmurro. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 67; p. 232-233. Excertos.


A
Em: "o caso excedia as raias de um capricho juvenil" (Texto 7), o emprego da crase em "as raias" é facultativo, isto é, também estaria em conformidade com a norma-padrão: "o caso excedia às raias de um capricho juvenil".
B
No trecho: "a senhora que em 1869 devia assistir aos meus últimos dias" (Texto 8), a opção por "assistir aos", em vez de "assistir os", conforme a norma-padrão, indica que o autor quer dizer: "A senhora que em 1869 devia presenciar os meus últimos dias".
C
O trecho "fecha os olhos às sardas e espinhas" (Texto 8) também estaria em conformidade com as regras de uso da crase em: "fecha os olhos à manchas e erupções".
D
O trecho: "Virgília era cheia de uns ímpetos misteriosos" (Texto 8) também atenderia às normas da regência nominal em: "Virgília era tomada com uns ímpetos misteriosos".
E
O trecho: "e a isto atribuo que entrassem a ficar crescidos" (Texto 10) mantém o mesmo sentido em: "e após isto atribuo que entrassem a ficar crescidos".
1144005f-03
UniREDENTOR 2020 - Português - Regência, Sintaxe

Há uma passagem do texto que foge à norma gramatical, e cuja correção reescreve o desvio. Assinale a alternativa que corresponde ao desvio e à respectiva correção entre parênteses.

Texto: Aos estudantes de Medicina

Na coluna de hoje vou resumir-lhes as lições mais importantes que aprendi em quarenta anos de atividade clínica. Na verdade, a ideia de reuni-las surgiu semanas atrás quando o diretor Wolf Maia me convidou para fazer uma pequena palestra para atrizes e atores que interpretavam papéis de estudantes de medicina numa cena da novela das nove. “Haverá uma classe com alunos e nenhuma dramaturgia, diga o que quiser”, propôs ele. Hesitei diante do convite inusitado, mas no fim achei que seria boa oportunidade para dizer aos alunos: 1- Tenham sempre em mente que encontrarão mais dificuldade para receber os cuidados de vocês justamente as pessoas que mais necessitarão deles. O médico deve lutar por condições dignas de trabalho e por remuneração condizente com as exigências do exercício profissional, mas sem esquecer de cobrar da sociedade o acesso universal dos brasileiros ao sistema de saúde. 2- É fundamental ouvir as queixas dos doentes. Sem ouvi-las com atenção, como descobrir o mal que os aflige? Embora as características do atendimento em ambulatórios, hospitais e unidades de saúde criem restrições de tempo, cabe a nós exigirmos para cada consulta a duração mínima que nos permita recolher as informações imprescindíveis. Com a prática vocês verão que ficará mais fácil, porque aprenderão a orientar o interrogatório, especialmente no caso de pessoas prolixas e pouco objetivas. O desconhecimento da história e da evolução da enfermidade é causa de erros graves. 3- Medicina se faz com as mãos. Os exames laboratoriais e as imagens radiológicas ajudam bastante, mas não substituem o exame físico. Esse ensinamento dos tempos de Hipócrates deve ser repetido à exaustão, porque a tendência do ensino nas faculdades tem sido a ênfase nos exames subsidiários em prejuízo da palpação, da ausculta e da observação atenta aos sinais que o corpo emite. Como consequência, cada vez são mais frequentes as queixas de que o médico pediu e analisou os exames e preencheu a prescrição sem chegar perto do doente. Não culpem a falta de tempo nem tenham preguiça, em cinco minutos é possível fazer um exame físico razoável. Tocar o corpo do outro faz parte dos fundamentos de nossa profissão. 4- Procurem colocar-se na pele da pessoa enferma. Quanto mais empatia houver, mais fácil será compreender suas angústias, seus desejos e seu modo de encarar a vida. Não cabe ao médico fazer julgamentos morais, impor soluções nem decidir por ela, mas orientá-la para encontrar o caminho que mais atenda suas necessidades. 5- Medicina é profissão para quem gosta muito. Exige do estudante bem mais do que as outras: são seis anos de graduação, dos quais os dois últimos dedicados ao internato, que não por acaso recebeu esse nome. Depois vem a residência, com três, quatro e até cinco anos de duração. O dia inteiro nos hospitais públicos, os plantões de vinte e quatro horas, as jornadas intermináveis. É a única profissão que obriga o trabalhador a cumprir horários que a abolição da escravatura eliminou. Por exemplo, trabalhar o dia inteiro, entrar no plantão noturno e emendar o expediente do dia seguinte; trinta e seis horas sem dormir. Existe outra categoria de profissionais em que essa prática desumana faça parte da rotina? Se o exercício da medicina já é árduo para os apaixonados por ela, é possível que se torne insuportável para os demais. Se vocês escolheram segui-la apenas em busca de reconhecimento social ou recompensa financeira, estão no caminho errado, existem opções menos sacrificadas e bem mais vantajosas. 6- Medicina é para quem pretende estudar a vida inteira. É para gente curiosa que tem fascínio pelo funcionamento corpo humano e quer aprender como ele reage nas diversas circunstâncias que se apresentam. O médico que não estuda é mais do que irresponsável, coloca em risco a vida alheia. 7- Finalmente, para que foi criada a medicina? Qual a função desse ofício que resiste à passagem dos séculos? Embora a arte de curar encante os jovens e encha de prazer os mais experientes, não é esse o papel mais importante do médico. É interminável a lista de doenças que não sabemos curar. A finalidade primordial de nossa profissão é aliviar o sofrimento humano. (Drauzio Varella é médico cancerologista e escritor. Foi um dos pioneiros no tratamento da aids no Brasil. Disponível em https://drauziovarella.uol.com.br/dra uzio/aos-estudantes-de-medicina/)
A
Procurem colocar-se na pele da pessoa enferma. (se colocar)
B
Existe outra categoria de profissionais em que essa prática desumana faça parte da rotina? (que essa prática)
C
É para gente curiosa que tem fascínio pelo funcionamento corpo humano e quer aprender como ele reage nas diversas circunstâncias que se apresentam. (reage às diversas circunstâncias)
D
Qual a função desse ofício que resiste à passagem dos séculos? (resiste a)
E
É interminável a lista de doenças que não sabemos curar. (a qual não sabemos)
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IF-PE 2019 - Português - Regência, Sintaxe

Observe o segundo quadrinho do TEXTO 2.
Oração 1 – Porque não cuida da sua vida?... Guri!
Oração 2 – Estou cuidando!
Sabendo que o verbo “cuidar”, no sentido em que aparece no texto, é transitivo indireto, é CORRETO afirmar que, na oração 2, o verbo utilizado

A
também é transitivo indireto, levando em conta que uma parte da Oração 2 está oculta.
B
é intransitivo, ou seja, não necessita de complemento verbal.
C
é transitivo direto, já que não exige preposição.
D
é, ao mesmo tempo, transitivo direto e indireto, pois aceita qualquer tipo de complemento verbal.
E
pode variar a transitividade dependendo da oração apresentada no 3º quadrinho.
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UEL 2019 - Português - Interpretação de Textos, Regência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com base nos trechos e na leitura do romance, considere as afirmativas a seguir.

I. O uso da primeira pessoa explica-se por se tratar de uma fala do narrador-personagem dirigida à outra personagem da história.
II. A referência à intransitividade deliberada do verbo “ter” no trecho corresponde tanto a um uso peculiar da linguagem em outras passagens do livro quanto à insignificância da protagonista.
III. O fato de haver referência à personagem como “a moça” deve-se ao recurso de retardar o momento de informar seu nome, o que ocorre apenas quando ela encontra Olímpico.
IV. O “trigo puramente maduro” constitui uma imagem de esplendor que se caracteriza como o contrário do perfil da personagem da moça.

Assinale a alternativa correta.

Leia os trechos a seguir, extraídos de A hora da estrela, de Clarice Lispector, e responda à questão

(Há os que têm. E há os que não têm. É muito simples: a moça não tinha. Não tinha o quê? É apenas isso mesmo: não tinha. Se der para me entenderem, está bem. Se não, também está bem. Mas por que trato dessa moça quando o que mais desejo é trigo puramente maduro e ouro no estio?)
[...]
(Ela me incomoda tanto que fiquei oco. Estou oco desta moça. E ela tanto mais me incomoda quanto menos reclama. Estou com raiva. Uma cólera de derrubar copos e pratos e quebrar vidraças. Como me vingar? Ou melhor, como me compensar? Já sei: amando meu cão que tem mais comida do que a moça. Por que ela não reage? Cadê um pouco de fibra? Não, ela é doce e obediente.)
LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. 10. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. p. 32-33.
A
Somente as afirmativas I e II são corretas.
B
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
C
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
D
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
E
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
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UNC 2017 - Português - Regência, Preposições, Sintaxe, Morfologia

Nas frases a seguir, preencha as lacunas com uma das preposições sugeridas entre parênteses e depois assinale a alternativa com a sequência correta.


l Nesse caso, é estranho que o Ministro do Meio Ambiente ignore as informações técnicas _____ que detém a posse. (sobre, com, de)

ll De acordo com as fontes _____ as quais mantive contato ontem, a mudança na legislação eleitoral não valerá para 2018. (com, perante, a)

lll Quando um homem _____ quem eu confiava me disse que havia uma solução para isso, eu acreditei. (a, em, de)

lV Logo cedo chegaram dois gaúchos pilchados e um vizinho meu recente, ____ cuja procedência não me lembro. (em, de, sobre)

V Ontem resolvi mandar uma carta à empresa _____ a qual o jornal fez uma longa reportagem, publicada na semana passada. (com, perante, sobre)

A
sobre - a - de - de - com
B
de - com - em - de - sobre
C
sobre - perante - a - em - perante
D
com - perante - em - sobre - com
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UNICENTRO 2018 - Português - Regência, Sintaxe

Gramaticalmente, é correto o emprego de onde indicando lugar real, e não lugar virtual. Para esse último emprego, a língua dispõe de outras formas pronominais, como em que, no qual, através do qual, pelo qual, entre outras, a depender do campo semântico em que for empregado.


Assim, percebe-se que o emprego de onde (l. 2), como palavra curinga ou vicária, nesse contexto, é a gramatical, e uma forma de corrigi-lo seria a sua substituição por


A
aonde.
B
na qual.
C
do qual.
D
através do qual.
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UEMG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Regência, Variação Linguística, Problemas da língua culta, Sintaxe

A Bela e a Fera


Uma bela atriz reaparece em um famoso programa de auditório. Os telespectadores vibram com os olhos da musa, que responde às perguntas do apresentador.

Como está o seu relacionamento com a imprensa?, pergunta a fera. Há repórteres bons e maus. Eu prefiro muito mais me lembrar das pessoas sérias do que das outras.

(Luis Carlos Rocha. Norma culta escrita: tentativa de caracterização.)


O uso que a atriz fez do verbo preferir

A
apresenta uma regência permitida na língua falada.
B
é um erro que não se deve considerar, dada a importância da atriz.
C
não é justificável em uma entrevista, na qual o uso da norma padrão pode ser menos rigoroso.
D
não representa um problema, segundo a norma padrão escrita.
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UEMG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Regência, Pronomes pessoais retos, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Não deixe sua cachorrinha entrar na minha casa de novo. Ela está cheia de pulgas.

(http://goo.gl/5QjHy. Acesso: 08/11/2012. Adaptado.)

Há ambiguidade nessa frase porque

A
a palavra “pulgas” se refere apenas à palavra “cachorrinha”.
B
a preposição “na” desrespeita a regência do verbo “entrar”.
C
o pronome “ela” pode retomar dois termos da frase anterior.
D
o substantivo “cachorrinha” gera duas formas de interpretação.