Questão b1ecb48a-05
Prova:
Disciplina:
Assunto:
As normas sintáticas da concordância e da regência
verbal foram integralmente respeitadas na seguinte
alternativa:
As normas sintáticas da concordância e da regência
verbal foram integralmente respeitadas na seguinte
alternativa:
Como e por que leio o romance brasileiro
Leitora apaixonada, fã de carteirinha, me envolvo com os
romances de que gosto: curto, torço, roo as unhas, leio de
novo um pedaço que tenha me agradado de forma
particular. Se não gosto, largo no meio ou até no começo. O
autor tem vinte ou trinta páginas para me convencer de que
seu livro vai fazer diferença. Pois acredito piamente que a
leitura faz a diferença. Se não, adeus! O livro volta para a
estante e vou cuidar de outra coisa...
Ao terminar a leitura de um romance de que gosto, fico
com vontade de dividi-lo com os amigos. Recomendar a
leitura, emprestar, dar de presente. Mas, sobretudo,
discutir. Nada melhor do que conversar sobre livros... eu
acho uma coisa, meu amigo acha outra, a colega discorda
de nós dois...
Na discussão, pode tudo, só não pode não achar nada
nem concordar com todo mundo. No fim do papo, cada um
fica mais cada um, ouvindo os outros. Quem sabe o livro
tem mais de um sentido? Como foi mesmo aquele lance? E
aquele personagem... vilão ou herói?
Na minha geração e nas minhas relações, é assim que
se lê romance.
A leitura de romance, no entanto, não é só esta leitura
envolvida e vertiginosa. Junto com o suspense, ao lado do
mergulho na história, transcorre o tempo de decantação.
Enredo, linguagem e personagens depositam-se no leitor.
Passam a fazer parte da vida de quem lê. Vêm à tona meio
sem aviso, aos pedaços, evocados não se sabe bem por
quais articulações...
Vida e literatura enredam-se em bons e em maus
momentos, e os romances que leio passam a fazer parte da
minha vida, me expressam em várias situações.
Marisa Lajolo. Como e por que ler o romance brasileiro. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2004, p. 13-14.
Como e por que leio o romance brasileiro
Leitora apaixonada, fã de carteirinha, me envolvo com os
romances de que gosto: curto, torço, roo as unhas, leio de
novo um pedaço que tenha me agradado de forma
particular. Se não gosto, largo no meio ou até no começo. O
autor tem vinte ou trinta páginas para me convencer de que
seu livro vai fazer diferença. Pois acredito piamente que a
leitura faz a diferença. Se não, adeus! O livro volta para a
estante e vou cuidar de outra coisa...
Ao terminar a leitura de um romance de que gosto, fico
com vontade de dividi-lo com os amigos. Recomendar a
leitura, emprestar, dar de presente. Mas, sobretudo,
discutir. Nada melhor do que conversar sobre livros... eu
acho uma coisa, meu amigo acha outra, a colega discorda
de nós dois...
Na discussão, pode tudo, só não pode não achar nada
nem concordar com todo mundo. No fim do papo, cada um
fica mais cada um, ouvindo os outros. Quem sabe o livro
tem mais de um sentido? Como foi mesmo aquele lance? E
aquele personagem... vilão ou herói?
Na minha geração e nas minhas relações, é assim que
se lê romance.
A leitura de romance, no entanto, não é só esta leitura
envolvida e vertiginosa. Junto com o suspense, ao lado do
mergulho na história, transcorre o tempo de decantação.
Enredo, linguagem e personagens depositam-se no leitor.
Passam a fazer parte da vida de quem lê. Vêm à tona meio
sem aviso, aos pedaços, evocados não se sabe bem por
quais articulações...
Vida e literatura enredam-se em bons e em maus
momentos, e os romances que leio passam a fazer parte da
minha vida, me expressam em várias situações.
Marisa Lajolo. Como e por que ler o romance brasileiro. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2004, p. 13-14.
A
Enredo, linguagem e personagens vem à tona na
memória do leitor, pois destinou-se à ficar na sua
experiência de leitor.
B
Nenhum dos romances que leio passam a ficar
indiferentes à mim; me expressam à cada
situação de leitura.
C
Na escola haviam situações de leitura em que o
nosso ímpeto era fazer o livro voltar as estantes
da biblioteca.
D
As escolas mais tradicionais haviam deixado à
escolha de cada um os romances para leitura e
para a elaboração de resenhas.
E
Fazem muitos anos que as escolas passaram à
estimular a leitura de romances que à todos
interessava.