Questõessobre Redação - Reescritura de texto

1
1
Foram encontradas 241 questões
4b85cdc5-30
PUC - RS 2015 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere a possibilidade de reescrita dos períodos das linhas 15 a 17 do texto 2.

I. O que Smolka queria, mesmo, era ter um espectrômetro e voltar ao Brasil, já que nenhuma das opções era a ideal.

II. Nenhuma das duas opções era a ideal porque o que Smolka queria mesmo era voltar ao Brasil e ter um espectrômetro.

III. Nenhuma das duas opções era a ideal para Smolka: o que ele queria mesmo, era voltar ao Brasil e ter um espectrômetro.

IV. Como o que Smolka queria mesmo era voltar ao Brasil e ter um espectrômetro, nenhuma das duas opções era a ideal.

As propostas de reescrita corretas e coerentes são, apenas,

INSTRUÇÃO: Responder às questão com base no texto 2.


A
I e II.
B
I e III.
C
II e IV.
D
III e IV.
E
II, III e IV.
59d3b6f4-d6
PUC - RS 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Redação - Reescritura de texto

Analise as substituições sugeridas para as palavras ou expressões indicadas, preenchendo os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) “quase que” (linha 03) por “quase”
( ) “identificáveis” (linha 22) por “identificados”
( ) “certa” (linha 23) por “alguma”
( ) “enfim” (linha 26) por “finalmente”
( ) “É assim que” (linha 27) por “Consequentemente”
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é


A
V – V – F – F – F
B
V – F – V – F – F
C
V – F – F – V – V
D
F – V – V – F – V
E
F – F – V – V – F
59dd2535-d6
PUC - RS 2016 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

Analise as propostas de reescrita de trechos do texto.

I. Embora muitas pessoas tenham presenciado esse ritual ao longo da vida, alguns representantes das gerações mais jovens o desconheciam (linhas 03 a 06).
II. O detalhe era que, em vez de amigos ou parentes dos noivos, os convidados eram ilustres desconhecidos que adquiriram ingressos para a ocasião (linhas 09 a 12).
III. Ele disse que a ideia de realizar um evento “temático” – o Casamento Falso – partiu do desejo de organizarem uma festa diferente, que fosse original (linhas 14 a 17).
IV. Pablo argumenta que é possível passar bons momentos com os amigos e não se encontra com todos os tios e avôs que normalmente vão a essas cerimônias (linhas 25 a 28).

As propostas que mantêm o sentido e a correção do texto são apenas


A
I e II.
B
I e IV.
C
II e III.
D
I, II e IV.
E
II, III e IV.
59d0febf-d6
PUC - RS 2016 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Redação - Reescritura de texto

Os verbos “emprestam” (linha 17), “concedem” (linha 23) e “demonstram” (linha 30) poderiam ser substituídos, respectivamente, por


A
se valem de, conferem, evidenciam.
B
se inspiram em, consideram, explicam.
C
se aliam a, facilitam, revelam.
D
se assemelham a, permitem, comprovam.
E
recorrem a, inserem, simulam.
35951e55-c0
FGV 2016 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

Pode-se corrigir o erro gramatical presente na frase “valorizam mais a qualidade de vida ao poder aquisitivo”, substituindo o verbo “valorizar” por “preferir” e fazendo as adaptações necessárias, como ocorre em:

Geração Z desafia mercado 

   Eles já nasceram plugados e não conhecem a vida off-line. São generalistas, não gostam de hierarquia e querem fazer o próprio horário. Diferentes dos profissionais das gerações X e Y, valorizam mais a qualidade de vida ao poder aquisitivo. Empresas têm grande desafio para se adaptar e reter essa mão de obra.

  Esse é o perfil dos jovens que nasceram depois de 1995 e começam a entrar agora no mercado de trabalho.

Destak. 22.02.2016. Adaptado

A
preferem mais a qualidade de vida do que o poder aquisitivo.
B
preferem menos o poder aquisitivo e mais a qualidade de vida.
C
ao poder aquisitivo, preferem a qualidade de vida.
D
do que o poder aquisitivo preferem mais a qualidade de vida.
E
preferem ao poder aquisitivo mais que à qualidade de vida.
3361c2fe-8a
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

Assinale a opção em que o enunciado tem o mesmo sentido do enunciado do texto: “Amante das artes plásticas desde cedo, educado no culto do belo, eu não pude me conter” (linhas 13-15).

                                     Texto 1

O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.


  

(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)

A
Amante das artes plásticas, educado, desde cedo, no culto do belo, eu não pude me conter.
B
Amante, desde cedo, das artes plásticas, educado no culto do belo, eu não pude me conter.
C
Amante das artes plásticas, desde cedo educado no culto do belo, eu não pude me conter.
D
Amante das artes plásticas, educado no culto do belo desde cedo, eu não pude me conter.
046ad3f2-60
UERJ 2011, UERJ 2011, UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Mais perto do senso comum, (l. 25)


A expressão que inicia o trecho transcrito acima introduz uma comparação em relação ao comentário anterior, feito por Décio Pignatari.


O emprego da expressão comparativa revela que o autor considera o exemplo dos filmes de cowboy como algo que teria a seguinte caracterização:

A
muito complexo
B
menos elaborado
C
pouco importante
D
bastante diferente
7b1481b2-5f
UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética., Redação - Reescritura de texto, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em sua reflexão acerca das possibilidades de recompor a memória para escrever o livro, o narrador utiliza um procedimento de construção textual que contribui para a expressão de suas inquietudes.

Tal procedimento pode ser identificado como:


A
encadeamento de fatos passados
B
extensão de parágrafos narrativos
C
sequência de frases interrogativas
D
construção de diálogos presumidos
7b109bae-5f
UERJ 2011 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

Não resguardei os apontamentos obtidos em largos dias e meses de observação: num momento de aperto fui obrigado a atirá-los na água. (l. 15-16)

O fragmento acima poderia ser reescrito com a inserção de um conectivo no início do trecho sublinhado.

Esse conectivo, que garantiria o mesmo sentido básico do fragmento, está indicado em:


A
porque
B
contudo
C
contudo
D
portanto
5192623b-37
PUC - RS 2016 - Português - Interpretação de Textos, Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Redação - Reescritura de texto, Morfologia

Para resolver a questão, analise as propostas de reescrita, numeradas de 1 a 4, para o trecho compreendido entre as linhas 10 e 13 do texto 2.

1. Sobre a escolha do símbolo do “Deboísmo”, ele alega que a calmaria natural da preguiça passa uma sensação automática de “ficar de boas”, sendo esta o animal mais “de boa”.

2. Ao justificar a escolha de uma preguiça como símbolo do “Deboísmo”, ele diz que, sendo ela o animal mais “de boa”, é natural que a calmaria passe, automaticamente uma sensação de “ficar de boas”.

3. Ele diz que a escolha do símbolo do “Deboísmo” se justifica pela calmaria natural da preguiça, que passa uma sensação automática de “ficar de boas”, sendo ela o animal mais “de boa”.

4. Sobre a escolha da preguiça que é símbolo do “Deboísmo”, ele diz que, como a calmaria natural da mesma passa uma sensação automática de “ficar de boas”, é o animal mais “de boa”.

As propostas de reescrita que mantêm a correção e o sentido original do trecho são

TEXTO 2


01– “Deboísta” é quem é adepto da filosofia do “ser de
02 boa” – explica Carlos Abelardo, 19 anos, estudante de
03 Ciências Biológicas na Universidade Federal de Goiás
04 e criador, ao lado da namorada, Laryssa de Freitas, da
05 página no Facebook “Deboísmo”.   – É aquela pessoa
06 que não se deixa levar por problemas bestas, que, mes-
07 mo discordando de alguém, não parte para a agressão.
08 É a pessoa calma, que escolhe o lutar em vez de brigar.
09 Segundo Abelardo, o movimento é apartidário, mas
10 político. E sobre a escolha do símbolo, que é uma pre-
11 guiça, ele diz que a calmaria natural do animal passa
12 uma sensação automática de “ficar de boas”.
13 – É o animal mais de boa – diz.
                                                                                              Adaptado de: http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/ conheca-deboismo-nova-filosofia-de-boas-da-internet-17392121. Acesso em 02 abr. 2016
A
1 e 2, apenas.
B
1 e 3, apenas.
C
3 e 4, apenas.
D
1, 3 e 4, apenas.
E
1, 2, 3 e 4.
60c8d676-1b
FGV 2015 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes relativos, Funções morfossintáticas da palavra QUE, Preposições, Redação - Reescritura de texto, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Das seguintes propostas de substituição para o trecho sublinhado em “os poucos de que dispomos”, a única que requer o uso de preposição antes do pronome “que”, tal como ocorre no referido trecho, é:  

                 À margem de Memórias de um sargento de milícias

      É difícil associar à impressão deixada por essa obra divertida e leve a ideia de um destino trágico. Foi, entretanto, o que coube a Manuel Antônio de Almeida, nascido em 1831 e morto em 1861. A simples justaposição dessas duas datas é bastante reveladora: mais alguns dados, os poucos de que dispomos, apenas servem para carregar nas cores, para tornar a atmosfera do quadro mais deprimente. Que é que cabe num prazo tão curto?

      Uma vida toda em movimento, uma série tumultuosa de lutas, malogros e reerguimentos, as reações de uma vontade forte contra os golpes da fatalidade, os heroicos esforços de ascensão de um self-made man esmagado pelas circunstâncias. Ignoramos quase totalmente seus começos de menino pobre, mas talvez seja possível reconstruí-los em parte pelas cenas tão vivas em que apresenta o garoto Leonardo lançado de chofre nas ruas pitorescas da indolente cidadezinha que era o Rio daquela época. Basta enumerar todas as profissões que o escritor exerceu em seguida para adivinhar o ambiente. Estudante na Escola de Belas-Artes e na Faculdade de Medicina, jornalista e tradutor, membro fundador da Sociedade das Belas-Artes, administrador da Tipografia Nacional, diretor da Academia Imperial da Ópera Nacional, Manuel Antônio provavelmente não se teria candidatado ainda a uma cadeira da Assembleia Provincial se suas ocupações sucessivas lhe garantissem uma renda proporcional ao brilho de seus títulos. Achava-se justamente a caminho da “sua” circunscrição, quando, depois de tantos naufrágios no sentido figurado, pereceu num naufrágio concreto, deixando saudades a um reduzido círculo de amigos, um medíocre libreto de ópera e algumas traduções, do francês, de romances de cordel, aos pesquisadores de curiosidade, e as Memórias de um sargento de milícias ao seu país.

                                     Paulo Rónai, Encontros com o Brasil. Rio de Janeiro:

                                                                                   Edições de Janeiro, 2014. 

A
que podemos nos valer.
B
que resgatamos.
C
que sobrevivem.
D
que nos restam.
E
que podemos consultar.
91b039f1-4e
UNB 2014 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item a seguir.

Sem contrariar a prescrição gramatical e a ideia original do texto, o primeiro período poderia ser iniciado da seguinte forma: A literatura de Clarice e a de Guimarães Rosa contrastam em muitos aspectos, contudo, tem em comum a experimentação da linguagem.

imagem-005.jpg
C
Certo
E
Errado
9c3dfe1a-80
UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Análise sintática, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto, Orações subordinadas substantivas: Subjetivas, Objetivas diretas, Objetivas indiretas..., Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação ao Texto 4, leia e analise as proposições que seguem.
I. Se a expressão “E isso com os dentes serrilhando" (linha 13) for substituída por E isso entre dentes, mantém-se o sentido original da oração.
II. As expressões “m'imbora" (linha 3), “cambriuzano" (linha 4), “damanhã" (linha 5), “im jejum" (linha 5) e “descurpe" (linha 6) são vocábulos que caracterizam somente o linguajar africano – a fala dos escravos.
III. Da expressão “e disse com todas as suas forças e todos os seus erres" (linhas 12 e 13) infere- se que a autora quis ressaltar o sotaque alemão do Dr. Büchmann.
IV. A oração destacada no período “eu cheguei a pensar que o camarada fosse desmaiar" (linha 14) sintaticamente é classificada como uma oração subordinada substantiva subjetiva.
V. O sentido do verbo passar (linha 14) é equivalente a tornar-se, portanto pode ser classificado como verbo de ligação, na oração.

Assinale a alternativa correta.

O mulato Praxedes se encheu daquela safadeza toda e resolveu se levantar e, de mão na cintura, soltou seu verbo: – Sabe o que mais seu dotô? Eu vou mais é m’imbora. Deixa esse diabo morrê de uma vez. Então eu, um trabalhadô às direita, pai de família, cambriuzano de nascimento e de coração, fico dês das 6 damanhã im jejum pra sarvá uma merda dessas e ela ainda me chama de sifilítico? Sifilítico [...]. Me descurpe da má palavra, eu que não entendo nada de alemão, sou capaz de jurar que foi isso aí que o senhor disse dejahoje pra ela. Eu lhe peço, seu dotô, deixa esse diabo morrê de uma veiz. Ela não tá xingando só a mim não. Ela tá xingando é a minha raça inteira. É o brasileiro. E xingou a minha raça, xinga a minha mãe! Quinta coluna dos infernos! Ela que vá pros quinto. O Dr. Büchmann, vermelho como um pimentão, os dentes cerrados, a boca aberta, agarrou o mulato, deu um safanão, jogou-o na cama e disse com todas as suas forças e todos os seus erres: “Fai a merrrdaaa!” E isso com os dentes serrilhando. O Praxedes, de mulato que era, passou a meio desbotado e eu cheguei a pensar que o camarada fosse desmaiar. LAUS, Lausimar. O guarda-roupa alemão. Rio de Janeiro, Pallas S.A., 1975, p. 153.
A
 Somente as afirmativas II e V são verdadeiras.
B
 Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
C
 Somente as afirmativas I, III e V são verdadeiras.
D
Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
E
 Todas as afirmativas são verdadeiras.
97838d48-80
UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Artigos, Advérbios, Pronomes Indefinidos, Sintaxe, Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas..., Redação - Reescritura de texto, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa incorreta, levando em consideração o Texto 3.

                                                      O espelho

[...]
Sendo talvez meu medo a revivescência de impressões atávicas? O espelho inspirava receio supersticioso aos primitivos, aqueles povos com a idéia de que o reflexo de uma pessoa fosse a alma. Via de regra, sabe-o o senhor, é a superstição fecundo ponto de partida para a pesquisa. A alma do espelho – anote-a – esplêndida metáfora. Outros, aliás, identificavam a alma com a sombra do corpo; e não lhe terá escapado a polarização: luz – treva. Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede, quando morria alguém da casa? Se, além de os utilizarem nos manejos de magia, imitativa ou simpática, videntes serviam-se deles, como da bola de cristal, vislumbrando em seu campo esboços de futuros fatos, não será porque, através dos espelhos, parece que o tempo muda de direção e de velocidade? Alongo-me, porém. Contava-lhe... [...] ROSA, Guimarães. Primeiras estórias. 50ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 122. 
A
Em “Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede, quando morria alguém da casa?" (linhas 6 e 7) as palavras destacadas, na morfologia, são classificadas, sequencialmente, como advérbio de negação, conjunção integrante, artigo indefinido, advérbio, pronome indefinido e preposição.
B
Em “e não lhe terá escapado a polarização: luz – treva" (linhas 5 e 6), há uma antítese, figura de linguagem comum na obra roseana.
C
 No período “Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede..." (linha 6) a oração destacada traz uma ideia de alternância.
D
 Anafórico é o termo que se refere a outro enunciado anteriormente. Sendo assim, a palavra “deles" (linha 8) constitui uma anáfora de “espelhos" (linha 6).
E
Em “Outros, aliás, identificavam a alma com a sombra do corpo" (linhas 4 e 5), se a oração for assim reescrita: Outros identificavam a alma com a sombra do corpo, aliás, não se altera o sentido da oração no texto.
76c42778-ad
FGV 2015 - Português - Interpretação de Textos, Colocação Pronominal, Redação - Reescritura de texto, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa em que a passagem está reescrita, de acordo os sentidos do original e com a norma-padrão de emprego e colocação de pronomes.

                   
          O velho Lima

      O velho Lima, que era empregado – empregado antigo – numa das nossas repartições públicas, e morava no Engenho de Dentro, caiu de cama, seriamente enfermo, no dia 14 de novembro de 1889, isto é, na véspera da Proclamação da República dos Estados Unidos do Brasil.
      O doente não considerou a moléstia coisa de cuidado, e tanto assim foi que não quis médico. Entretanto, o velho Lima esteve de molho oito dias.
      O nosso homem tinha o hábito de não ler jornais e, como em casa nada lhe dissessem (porque nada sabiam), ele ignorava completamente que o Império se transformara em República.
      No dia 23, restabelecido e pronto para outra, comprou um bilhete, segundo o seu costume, e tomou lugar no trem, ao lado do comendador Vidal, que o recebeu com estas palavras:
      – Bom dia, cidadão.
      O velho Lima estranhou o cidadão, mas de si para si pensou que o comendador dissera aquilo como poderia ter dito ilustre, e não deu maior importância ao cumprimento, limitando-se a responder:
      – Bom dia, comendador.
      – Qual comendador! Chama-me Vidal! Já não há mais comendadores!
      – Ora essa! Então por quê?
      – A República deu cabo de todas as comendas! Acabaram-se!
      O velho Lima encarou o comendador e calou-se, receoso de não ter compreendido a pilhéria.
      Ao entrar na sua seção, o velho Lima sentou-se e viu que tinham tirado da parede uma velha litografia representando D. Pedro de Alcântara. Como na ocasião passasse um contínuo, perguntou-lhe:
      – Por que tiraram da parede o retrato de Sua Majestade?
      O contínuo respondeu num tom lentamente desdenhoso:
      – Ora, cidadão, que fazia ali a figura do Pedro Banana?
      – Pedro Banana! – repetiu raivoso o velho Lima.
      – Não dou três anos para que isso seja República!

                                                  (Arthur Azevedo. Seleção de contos, 2014)

A

O nosso homem tinha o hábito de não ler jornais e, como em casa nada lhe dissessem... (3° parágrafo)

= O nosso homem desconhecia o hábito de não ler jornais e, como em casa nada falou-se a ele...

B

... ele ignorava completamente que o Império se transformara em República. (3° parágrafo)

= ... ele ignorava completamente que o Império tinha transformado-se em República.

C

... e tomou lugar no trem, ao lado do comendador Vidal, que o recebeu com estas palavras... (4° parágrafo)

= ... e tomou lugar no trem, ao lado do comendador Vidal, que acolheu-lhe com estas palavras...

D

O velho Lima estranhou o cidadão, mas de si para si pensou que o comendador dissera aquilo como poderia ter dito ilustre... (6° parágrafo)

= Espantou-se o velho Lima com o cidadão, mas pensou com seus botões que lhe dissera aquilo o comendador como poderia ter dito ilustre...

E

– Qual comendador! Chama-me Vidal! Já não há mais comendadores! (8°parágrafo)

= – Qual comendador! Me chama de Vidal! Agora não tem-se mais comendadores!

7694cbaf-ad
FGV 2015 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Considere o trecho:

“Nos últimos anos, muitos brasileiros viajaram para os Estados Unidos para – além de aproveitar as férias – pagar mais barato por artigos eletrônicos, utilidades domésticas, roupas e acessórios para bebês, entre outros itens.”

Assinale a alternativa em que esse trecho está reescrito adequadamente, considerando-se os aspectos de coesão e coerência textual.

      Peça-chave em qualquer economia desenvolvida, a moeda americana ___________ pode significar um perigo. A excessiva valorização do dólar já provoca mudanças de hábitos de consumo da classe média. Nos últimos anos, muitos brasileiros viajaram para os Estados Unidos para – além de aproveitar as férias – pagar mais barato por artigos eletrônicos, utilidades domésticas, roupas e acessórios para bebês, entre outros itens. Mas, pela primeira vez em muito tempo, está deixando de ser vantajoso _________ das férias e fechar negócios em solo americano. Em economias abertas como a brasileira, que dependem do fluxo de comércio internacional, a alta do dólar _________uma série de prejuízos.

                                                                       (IstoÉ, 19.08.2015. Adaptado)

A
Nos últimos anos, muitos brasileiros viajaram para os Estados Unidos e aproveitaram as férias, conquanto pagassem mais barato por artigos eletrônicos, utilidades domésticas, roupas e acessórios para bebês, entre outros itens.
B
Nos últimos anos, muitos brasileiros viajaram para os Estados Unidos, embora aproveitassem as férias, também pagaram mais barato por artigos eletrônicos, utilidades domésticas, roupas e acessórios para bebês, entre outros itens.
C
Nos últimos anos, muitos brasileiros viajaram para os Estados Unidos para aproveitar as férias e também para pagar mais barato por artigos eletrônicos, utilidades domésticas, roupas e acessórios para bebês, entre outros itens.
D
Nos últimos anos, muitos brasileiros viajaram para os Estados Unidos, que aproveitaram as férias, inclusive para pagar mais barato por artigos eletrônicos, utilidades domésticas, roupas e acessórios para bebês, entre outros itens.
E
Nos últimos anos, muitos brasileiros viajaram tanto para os Estados Unidos que aproveitaram as férias, inclusive para pagar mais barato por artigos eletrônicos, utilidades domésticas, roupas e acessórios para bebês, entre outros itens.
cfbebe60-94
UERJ 2013, UERJ 2013, UERJ 2013 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

Isso era cinema. (l. 21)

O verbo assume, nesta frase, o sentido específico de indicar um estado de coisas que durava. No entanto, ele assume o sentido específico de indicar uma mudança sem retorno na seguinte reescritura:


A
Isso foi o cinema.
B
Isso será o cinema.
C
Isso tem sido o cinema.
D
Isso teria sido o cinema.
3bca5761-8d
UNESP 2011 - Português - Interpretação de Textos, Regência, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

E é na adolescência, como vimos, que a linguagem adquire essa qualidade de instrumento para compreender e agir sobre o mundo real.

Neste período do texto, considerando que o verbo compreender não pede a preposição sobre, como ocorre com agir, a construção ficaria sintaticamente mais adequada com a substituição da sequência “para compreender e agir sobre o mundo real” por:

Instrução: A questão toma por base uma passagem da Proposta Curricular do Estado de São Paulo (2008).

                               Prioridade para a competência da leitura e da escrita

      A humanidade criou a palavra, que é constitutiva do humano, seu traço distintivo. O ser humano constitui-se assim um ser de linguagem e disso decorre todo o restante, tudo o que transformou a humanidade naquilo que é. Ao associar palavras e sinais, criando a escrita, o homem construiu um instrumental que ampliou exponencialmente sua capacidade de comunicar-se, incluindo pessoas que estão longe no tempo e no espaço.

      Representar, comunicar e expressar são atividades de construção de significado relacionadas a vivências que se incorporam ao repertório de saberes de cada indivíduo. Os sentidos são construídos na relação entre a linguagem e o universo natural e cultural em que nos situamos. E é na adolescência, como vimos, que a linguagem adquire essa qualidade de instrumento para compreender e agir sobre o mundo real.

      A ampliação das capacidades de representação, comunicação e expressão está articulada ao domínio não apenas da língua mas de todas as outras linguagens e, principalmente, ao repertório cultural de cada indivíduo e de seu grupo social, que a elas dá sentido. A escola é o espaço em que ocorre a transmissão, entre as gerações, do ativo cultural da humanidade, seja artístico e literário, histórico e social, seja científico e tecnológico. Em cada uma dessas áreas, as linguagens são essenciais.

      As linguagens são sistemas simbólicos, com os quais recortamos e representamos o que está em nosso exterior, em nosso interior e na relação entre esses âmbitos; é com eles também que nos comunicamos com os nossos iguais e expressamos nossa articulação com o mundo.

      Em nossa sociedade, as linguagens e os códigos se multiplicam: os meios de comunicação estão repletos de gráficos, esquemas, diagramas, infográficos, fotografias e desenhos. O design diferencia produtos equivalentes quanto ao desempenho ou à qualidade. A publicidade circunda nossas vidas, exigindo permanentes tomadas de decisão e fazendo uso de linguagens sedutoras e até enigmáticas. Códigos sonoros e visuais estabelecem a comunicação nos diferentes espaços. As ciências construíram suas próprias linguagens, plenas de símbolos e códigos. A produção de bens e serviços foi em grande parte automatizada e cabe a nós programar as máquinas, utilizando linguagens específicas. As manifestações artísticas e de entretenimento utilizam, cada vez mais, diversas linguagens que se articulam.

      Para acompanhar tal contexto, a competência de leitura e de escrita vai além da linguagem verbal, vernácula – ainda que esta tenha papel fundamental – e refere-se a sistemas simbólicos como os citados, pois essas múltiplas linguagens estão presentes no mundo contemporâneo, na vida cultural e política, bem como nas designações e nos conceitos científicos e tecnológicos usados atualmente.

                                                (Proposta Curricular do Estado de São Paulo: Língua Portuguesa / Coord.

                                                                          Maria Inês Fini. São Paulo: SEE, 2008. p. 16. Adaptado.)

A
para compreender o mundo real e agir sobre este.
B
para compreender e agir o mundo real.
C
para compreender sobre o mundo real e agir.
D
para compreender o mundo real e agi-lo.
E
para compreender o mundo real e agir-lhe.
04804956-8d
UNESP 2010 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Redação - Reescritura de texto, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Chibateava a cupidez, a materialidade, o sensualismo de doutores, padres, delegados, fazendo-os cantar versinhos que eram confissões estertóricas.

Nesta passagem, Luís da Câmara Cascudo, mencionado pelo autor, explica que, em apresentações do bumba-meu-boi da época da escravidão,

Instrução: A questão  toma por base um fragmento do livro Comunicação e folclore, de Luiz Beltrão (1918-1986).

                                                          O Bumba-Meu-Boi

Entre os autos populares conhecidos e praticados no Brasil – pastoril, fandango, chegança, reisado, congada, etc. – aquele em que melhor o povo exprime a sua crítica, aquele que tem maior conteúdo jornalístico, é, realmente, o bumba-meu-boi, ou simplesmente boi.
Para Renato Almeida, é o “bailado mais notável do Brasil, o folguedo brasileiro de maior significação estética e social”. Luís da Câmara Cascudo, por seu turno, observou a sua superioridade porque “enquanto os outros autos cristalizaram, imóveis, no elenco de outrora, o bumba-meu-boi é sempre atual, incluindo soluções modernas, figuras de agora, vocabulário, sensação, percepção contemporânea. Na época da escravidão mostrava os vaqueiros escravos vencendo pela inteligência, astúcia e cinismo. Chibateava a cupidez, a materialidade, o sensualismo de doutores, padres, delegados, fazendo-os cantar versinhos que eram confissões estertóricas. O capitão-do-mato, preador de escravos, assombro dos moleques, faz-sono dos negrinhos, vai ‘caçar’ os negros que fugiram, depois da morte do Boi, e em vez de trazê-los é trazido amarrado, humilhado, tremendo de medo. O valentão mestiço, capoeira, apanha pancada e é mais mofino que todos os mofinos. Imaginem a alegria negra, vendo e ouvindo essa sublimação aberta, franca, na porta da casa-grande de engenho ou no terreiro da fazenda, nos pátios das vilas, diante do adro da igreja! A figura dos padres, os padres do interior, vinha arrastada com a violência de um ajuste de contas. O doutor, o curioso, metido a entender de tudo, o delegado autoritário, valente com a patrulha e covarde sem ela, toda a galeria perpassa, expondo suas mazelas, vícios, manias, cacoetes, olhada por uma assistência onde estavam muitas vítimas dos personagens reais, ali subalternizados pela virulência do desabafo”.
Como algumas outras manifestações folclóricas, o bumbameu-boi utiliza uma forma antiga, tradicional; entretanto, fá-la revestir-se de novos aspectos, atualiza o entrecho, recompõe a trama. Daí “o interesse do tipo solidário que desperta nas camadas populares”, como o assinala Édison Carneiro. Interesse que só pode manter-se porque o que no auto se apresenta não reflete apenas situações do passado, “mas porque têm importância para o futuro”. Com efeito, tendo por tema central a morte e a ressurreição do boi, “cerca-se de episódios acessórios, não essenciais, muito desligados da ação principal, que variam de região para região... em cada lugar, novos personagens são enxertados, aparentemente sem outro objetivo senão o de prolongar e variar a brincadeira”. Contudo, dentre esses personagens, os que representam as classes superiores são caricaturados, cobrindo-se de ridículo, o que torna “o folguedo, em si mesmo, uma reivindicação”.

Sílvio Romero recolheu os versos de um bumba-meu-boi, através dos quais se constata a intenção caricaturesca nos personagens do folguedo. Como o Padre, que recita:
                                 
                                  Não sou padre, não sou nada
                                  “Quem me ver estar dançando
                                  Não julgue que estou louco;
                                  Secular sou como os outros”.

Ou como o Capitão-do-Mato que, dando com o negro Fidélis, vai prendê-lo:
                                 
                                 “CAPITÃO – Eu te atiro, negro
                                                      Eu te amarro, ladrão,
                                                      Eu te acabo, cão.”

Mas, ao contrário, quem vai sobre o Capitão e o amarra é o Fidélis:

                                     “CORO – Capitão de campo
                                                     Veja que o mundo virou
                                                     Foi ao mato pegar negro
                                                     Mas o negro lhe amarrou.

                                  CAPITÃO – Sou valente afamado
                                                     Como eu não pode haver;
                                                     Qualquer susto que me fazem
                                                     Logo me ponho a correr”.

(Luiz Beltrão. Comunicação e folclore. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1971.)
A
as pessoas da plateia eram convidadas a participar do bumba-meu-boi para declamar versinhos ridículos.
B
o auto era uma forma de fazer as pessoas presentes confessarem estertoricamente os seus pecados.
C
havia uma personagem que usava uma chibata para agredir pessoas da plateia, enquanto apontava seus defeitos.
D
todos os presentes participavam do auto, improvisando falas e declamações.
E
o bumba-meu-boi satirizava em seu enredo personagens que apresentavam os mesmos defeitos de pessoas reais.
0479a1a8-8d
UNESP 2010 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Redação - Reescritura de texto, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O fragmento apresentado focaliza, por meio da opinião do autor e de outros folcloristas mencionados, o bumba-meu-boi, auto popular brasileiro bastante conhecido. A leitura do fragmento, como um todo, deixa claro que o núcleo temático do bumba-meu-boi é sempre,

Instrução: A questão  toma por base um fragmento do livro Comunicação e folclore, de Luiz Beltrão (1918-1986).

                                                          O Bumba-Meu-Boi

Entre os autos populares conhecidos e praticados no Brasil – pastoril, fandango, chegança, reisado, congada, etc. – aquele em que melhor o povo exprime a sua crítica, aquele que tem maior conteúdo jornalístico, é, realmente, o bumba-meu-boi, ou simplesmente boi.
Para Renato Almeida, é o “bailado mais notável do Brasil, o folguedo brasileiro de maior significação estética e social”. Luís da Câmara Cascudo, por seu turno, observou a sua superioridade porque “enquanto os outros autos cristalizaram, imóveis, no elenco de outrora, o bumba-meu-boi é sempre atual, incluindo soluções modernas, figuras de agora, vocabulário, sensação, percepção contemporânea. Na época da escravidão mostrava os vaqueiros escravos vencendo pela inteligência, astúcia e cinismo. Chibateava a cupidez, a materialidade, o sensualismo de doutores, padres, delegados, fazendo-os cantar versinhos que eram confissões estertóricas. O capitão-do-mato, preador de escravos, assombro dos moleques, faz-sono dos negrinhos, vai ‘caçar’ os negros que fugiram, depois da morte do Boi, e em vez de trazê-los é trazido amarrado, humilhado, tremendo de medo. O valentão mestiço, capoeira, apanha pancada e é mais mofino que todos os mofinos. Imaginem a alegria negra, vendo e ouvindo essa sublimação aberta, franca, na porta da casa-grande de engenho ou no terreiro da fazenda, nos pátios das vilas, diante do adro da igreja! A figura dos padres, os padres do interior, vinha arrastada com a violência de um ajuste de contas. O doutor, o curioso, metido a entender de tudo, o delegado autoritário, valente com a patrulha e covarde sem ela, toda a galeria perpassa, expondo suas mazelas, vícios, manias, cacoetes, olhada por uma assistência onde estavam muitas vítimas dos personagens reais, ali subalternizados pela virulência do desabafo”.
Como algumas outras manifestações folclóricas, o bumbameu-boi utiliza uma forma antiga, tradicional; entretanto, fá-la revestir-se de novos aspectos, atualiza o entrecho, recompõe a trama. Daí “o interesse do tipo solidário que desperta nas camadas populares”, como o assinala Édison Carneiro. Interesse que só pode manter-se porque o que no auto se apresenta não reflete apenas situações do passado, “mas porque têm importância para o futuro”. Com efeito, tendo por tema central a morte e a ressurreição do boi, “cerca-se de episódios acessórios, não essenciais, muito desligados da ação principal, que variam de região para região... em cada lugar, novos personagens são enxertados, aparentemente sem outro objetivo senão o de prolongar e variar a brincadeira”. Contudo, dentre esses personagens, os que representam as classes superiores são caricaturados, cobrindo-se de ridículo, o que torna “o folguedo, em si mesmo, uma reivindicação”.

Sílvio Romero recolheu os versos de um bumba-meu-boi, através dos quais se constata a intenção caricaturesca nos personagens do folguedo. Como o Padre, que recita:
                                 
                                  Não sou padre, não sou nada
                                  “Quem me ver estar dançando
                                  Não julgue que estou louco;
                                  Secular sou como os outros”.

Ou como o Capitão-do-Mato que, dando com o negro Fidélis, vai prendê-lo:
                                 
                                 “CAPITÃO – Eu te atiro, negro
                                                      Eu te amarro, ladrão,
                                                      Eu te acabo, cão.”

Mas, ao contrário, quem vai sobre o Capitão e o amarra é o Fidélis:

                                     “CORO – Capitão de campo
                                                     Veja que o mundo virou
                                                     Foi ao mato pegar negro
                                                     Mas o negro lhe amarrou.

                                  CAPITÃO – Sou valente afamado
                                                     Como eu não pode haver;
                                                     Qualquer susto que me fazem
                                                     Logo me ponho a correr”.

(Luiz Beltrão. Comunicação e folclore. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1971.)
A
a perseguição aos escravos que fugiram das fazendas.
B
a vingança dos escravos contra o capitão-do-mato.
C
a morte e a ressurreição do boi.
D
o castigo dos valentões, que acabam se mostrando covardes.
E
a crítica aos padres e religiosos em geral pela sensualidade.