Questõessobre Redação - Reescritura de texto

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Foram encontradas 241 questões
04394a61-8d
UNESP 2010 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Redação - Reescritura de texto

... que frutos a retórica poderá recolher daquilo que ela semeou?

Esta passagem apresenta conformação alegórica, em virtude do sentido figurado com que são empregadas as palavras frutos, recolher e semeou. Aponte, entre as alternativas a seguir, aquela que contém, na ordem adequada, palavras que, sem perda relevante do sentido da frase, evitam a conformação alegórica:

Instrução: A questão  toma por base o seguinte fragmento do diálogo Fedro, de Platão (427-347 a.C.).
                                               
                                                                        Fedro

SÓCRATES: – Vamos então refletir sobre o que há pouco estávamos discutindo; examinaremos o que seja recitar ou escrever bem um discurso, e o que seja recitar ou escrever mal.

FEDRO: – Isso mesmo.

SÓCRATES: – Pois bem: não é necessário que o orador esteja bem instruído e realmente informado sobre a verdade do assunto de que vai tratar?

FEDRO: – A esse respeito, Sócrates, ouvi o seguinte: para quem quer tornar-se orador consumado não é indispensável conhecer o que de fato é justo, mas sim o que parece justo para a maioria dos ouvintes, que são os que decidem; nem precisa saber tampouco o que é bom ou belo, mas apenas o que parece tal – pois é pela aparência que se consegue persuadir, e não pela verdade.

SÓCRATES: – Não se deve desdenhar, caro Fedro, da palavra hábil, mas antes refletir no que ela significa. O que acabas de dizer merece toda a nossa atenção.

FEDRO: – Tens razão.

SÓCRATES: – Examinemos, pois, essa afirmação.

FEDRO: – Sim.

SÓCRATES: – Imagina que eu procuro persuadir-te a comprar um cavalo para defender-te dos inimigos, mas nenhum de nós sabe o que seja um cavalo; eu, porém, descobri por acaso uma coisa: “Para Fedro, o cavalo é o animal doméstico que tem as orelhas mais compridas”...

FEDRO: – Isso seria ridículo, querido Sócrates.

SÓCRATES: – Um momento. Ridículo seria se eu tratasse seriamente de persuadir-te a que escrevesses um panegírico do burro, chamando-o de cavalo e dizendo que é muitíssimo prático comprar esse animal para o uso doméstico, bem como para expedições militares; que ele serve para montaria de batalha, para transportar bagagens e para vários outros misteres.

FEDRO: – Isso seria ainda ridículo.

SÓCRATES: – Um amigo que se mostra ridículo não é preferível ao que se revela como perigoso e nocivo?

FEDRO: – Não há dúvida.

SÓCRATES: – Quando um orador, ignorando a natureza do bem e do mal, encontra os seus concidadãos na mesma ignorância e os persuade, não a tomar a sombra de um burro por um cavalo, mas o mal pelo bem; quando, conhecedor dos preconceitos da multidão, ele a impele para o mau caminho, – nesses casos, a teu ver, que frutos a retórica poderá recolher daquilo que ela semeou?

FEDRO: – Não pode ser muito bom fruto.

SÓCRATES: – Mas vejamos, meu caro: não nos teremos excedido em nossas censuras contra a arte retórica? Pode suceder que ela responda: “que estais a tagarelar, homens ridículos? Eu não obrigo ninguém – dirá ela – que ignore averdade a aprender a falar. Mas quem ouve o meu conselho tratará de adquirir primeiro esses conhecimentos acerca da verdade para, depois, se dedicar a mim. Mas uma coisa posso afirmar com orgulho: sem as minhas lições a posse da verdade de nada servirá para engendrar a persuasão”.

FEDRO: – E não teria ela razão dizendo isso?

SÓCRATES: – Reconheço que sim, se os argumentos usuais provarem que de fato a retórica é uma arte; mas, se não me engano, tenho ouvido algumas pessoas atacá-la e provar que ela não é isso, mas sim um negócio que nada tem que ver com a arte. O lacônio declara: “não existe arte retórica propriamente dita sem o conhecimento da verdade, nem haverá jamais tal coisa”.

(Platão. Diálogos. Porto Alegre: Editora Globo, 1962.)
A
alimentos – colher – plantou.
B
resultados – produzir – prescreveu.
C
lucros – contabilizar – investiu.
D
textos – apresentar – negou.
E
efeitos – causar – menosprezou.
964f8335-7f
ENEM 2015 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

Azeite de oliva e óleo de linhaça: uma dupla imbatível

Rico em gorduras do bem, ela combate a obesidade, dá um chega pra lá no diabete e ainda livra o coração de entraves




   Ninguém precisa esquentar a cabeça caso não seja possível usar os dois óleos juntinhos, no mesmo dia. Individualmente, o duo também bate um bolão. Segundo um estudo recente do grupo EurOlive, formado por instituições de cinco países europeus, os polifenóis do azeite de oliva ajudam a frear a oxidação do colesterol LDL, considerado perigoso. Quando isso ocorre, reduz-se o risco de placas de gordura na parede dos vasos, a temida aterosclerose - doença por trás de encrencas como o infarto.
MANARINI, T. Saúde é vital, n. 347, fev. 2012 (adaptado).

Para divulgar conhecimento de natureza científica para um público não especializado, Manarini recorre à associação entre vocabulário formal e vocabulário informal. Altera-se o grau de formalidade do segmento no texto, sem alterar o sentido da informação, com a substituição de

A
“dá um chega pra lá no diabete" por “manda embora o diabete".
B
“esquentar a cabeça" por “quebrar a cabeça".
C
“bate um bolão" por “é um show.
D
"juntinhos" por “misturadinhos".
E
“por trás de encrencas" por “causadora de problemas".
73ff8227-4c
PUC - Campinas 2015 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

Essa voz atua com muita força, mas muitos de nós acabam por se desviar dela.

Outra formulação para a frase acima, que seja clara e correta e que não prejudique o sentido original, é


A
Eu, como muitos outros fazem, acabo me desviando dessa voz que atua com muita força.
B
Essa voz atuando com muita força, não impede inclusive que acabamos nos desviando dela.
C
Muitas pessoas, eu, inclusive, acabo me desviando dela, a grande força da voz.
D
Atuando com muita força, mesmo assim muitos de nós acabam por se desviar dessa voz.
E
Muitos de nós acabam por se desviar dessa voz, embora ela atue com muita força.
5b4a2fa5-3c
FGV 2014 - Português - Interpretação de Textos, Pontuação, Redação - Reescritura de texto, Uso da Vírgula

Assinale a alternativa em que o período, reescrito com base nas informações do texto, está correto quanto ao emprego da vírgula.

   Leia o texto para responder às questões de números 122 a 125.

    Nuvens contêm uma quantidade impressionante de água. Mesmo as pequenas podem reter um volume de 750 km³ de água e, se calcularmos meio grama de água por metro cúbico, essas minúsculas gotas flutuantes podem formar verdadeiros lagos voadores.

   Imagine a situação de um agricultor que observa, planando sobre os campos ressecados, nuvens contendo água mais que suficiente para salvar sua lavoura e deixar um bom saldo, mas que, em vez disso, produzem apenas algumas gotas antes de desaparecer no horizonte. É essa situação desesperadora que leva o mundo todo a gastar milhões de dólares todos os anos tentando controlar a chuva.

    Nos Estados Unidos, a tendência de extrair mais umidade do ar vem aumentando em mais um ano de secas severas. Em boa parte das planícies centrais e do sudoeste do país, os níveis de chuva, desde 2010, têm diminuído entre um e dois terços, com impacto direto nos preços do milho, trigo e soja. A Califórnia, fonte de boa parte das frutas e legumes que abastecem o país, ainda deve recuperar-se de uma seca que deixou seus reservatórios com metade da capacidade e áreas sem gelo perigosamente reduzidas. Em fevereiro, o Serviço Nacional do Clima divulgou que o estado tem uma chance em mil de se recuperar logo. Produtores de amêndoas estão preocupados com suas plantações por falta de umidade, e até a água potável está ameaçada.

(Scientific American Brasil, julho de 2014. Adaptado)

A
A Califórnia, ainda deve recuperar-se de uma seca que deixou seus reservatórios com metade da capacidade e áreas sem gelo perigosamente reduzidas.
B
Imagine que, um agricultor observa, nuvens contendo água mais que suficiente para salvar a sua lavoura, deixando um bom saldo.
C
Quando a situação fica desesperadora o mundo todo, para controlar a chuva gasta milhões de dólares todos os anos.
D
As nuvens pequenas, que podem reter um volume de 750 km³ de água, são capazes de formar verdadeiros lagos voadores.
E
O Serviço Nacional do Clima divulgou em fevereiro, que a chance de uma recuperação rápida da Califórnia, é de uma em mil.
5b39e5d1-3c
FGV 2014 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa e sem alterar os sentidos do texto, a frase final pode ser reescrita da seguinte forma:

   Leia o texto para responder às questões de números 122 a 125.

    Nuvens contêm uma quantidade impressionante de água. Mesmo as pequenas podem reter um volume de 750 km³ de água e, se calcularmos meio grama de água por metro cúbico, essas minúsculas gotas flutuantes podem formar verdadeiros lagos voadores.

   Imagine a situação de um agricultor que observa, planando sobre os campos ressecados, nuvens contendo água mais que suficiente para salvar sua lavoura e deixar um bom saldo, mas que, em vez disso, produzem apenas algumas gotas antes de desaparecer no horizonte. É essa situação desesperadora que leva o mundo todo a gastar milhões de dólares todos os anos tentando controlar a chuva.

    Nos Estados Unidos, a tendência de extrair mais umidade do ar vem aumentando em mais um ano de secas severas. Em boa parte das planícies centrais e do sudoeste do país, os níveis de chuva, desde 2010, têm diminuído entre um e dois terços, com impacto direto nos preços do milho, trigo e soja. A Califórnia, fonte de boa parte das frutas e legumes que abastecem o país, ainda deve recuperar-se de uma seca que deixou seus reservatórios com metade da capacidade e áreas sem gelo perigosamente reduzidas. Em fevereiro, o Serviço Nacional do Clima divulgou que o estado tem uma chance em mil de se recuperar logo. Produtores de amêndoas estão preocupados com suas plantações por falta de umidade, e até a água potável está ameaçada.

(Scientific American Brasil, julho de 2014. Adaptado)

A
Produtores de amêndoas estão preocupados com suas plantações devido falta de umidade, e até ameaça da água potável.
B
Como há falta de umidade, produtores de amêndoas estão preocupados com suas plantações. Além disso, inclusive a água potável está ameaçada.
C
Falta umidade e ameaça de água potável, coisas com que se preocupa os produtores de amêndoas e suas plantações.
D
Falta umidade e ameaça à água potável existe, contudo os produtores de amêndoas estão preocupados com suas plantações.
E
Produtores de amêndoas estão preocupados com suas plantações que os transtornos se deve à falta de umidade e de água potável.
ef8e9b51-36
UNESP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

Uma das conclusões do estudo foi que a infraestrutura de rede foi inadequada.

Examine as quatro possibilidades de reescrever a frase destacada para evitar a repetição desnecessária da forma verbal foi.

I. Uma das conclusões do estudo aponta que a infraestrutura de rede foi inadequada.

II. Uma das conclusões do estudo foi a inadequação da estrutura de rede.

III. A estrutura de rede foi inadequada, conforme uma das conclusões do estudo.

IV. Uma das conclusões do estudo foi que a infraestrutura de rede foi considerada inadequada. As frases que evitam a repetição da forma verbal foi estão contidas apenas em

As questões de números 16 a 20 tomam por base uma reportagem de Antônio Gois publicada em 03.02.2012 pelo jornal Folha de S.Paulo.

Laptop de aluno de escola pública tem problemas

   Estudo feito pela UFRJ para o governo federal mostra que o programa UCA (Um Computador por Aluno), implementado em 2010 em seis municípios, esbarrou em problemas de coordenação, capacitação de professores e adequação de infraestrutura.

    O programa piloto do MEC forneceu 150 mil laptops de baixo custo a professores e alunos de cerca de 300 escolas públicas. Às cidades foram prometidas infraestrutura para acesso à internet e capacitação de gestores e professores.

    Uma das conclusões do estudo foi que a infraestrutura de rede foi inadequada. Em cinco cidades, os avaliadores identificaram que os sinais de internet eram fracos e instáveis tanto nas escolas quanto nas casas e locais públicos.

    A pesquisa mostra que os professores se mostravam entusiasmados no início, mas, um ano depois, 70% relataram não ter contado com apoio para resolver problemas técnicos e 42% disseram usar raramente ou nunca os laptops em tarefas pedagógicas.

     Em algumas cidades, os equipamentos que davam defeito ficaram guardados por falta de técnicos que soubessem consertá-los.

    Além disso, um quinto dos docentes ainda não havia recebido capacitação, e as escolas não tinham incorporado o programa em seus projetos pedagógicos.

       Um dos pontos positivos foi que os alunos passaram a ter mais domínio de informática. O programa foi mais eficiente quando as escolas que permitiram levar o laptop para casa.

    Foram avaliadas Barra dos Coqueiros (SE), Santa Cecília do Pavão (PR), São João da Ponta (PA), Terenos (MS) e Tiradentes (MG). Os autores do estudo não deram entrevista.

A
I e II.
B
I e III.
C
II e III.
D
I, II e III.
E
II, III e IV.
67875000-36
PUC - RS 2014 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, analise as possibilidades de reescrita do trecho das linhas 04 a 08.

I. Espalhados pelos ambientes coletivos da cidade, os moradores de rua vivem assim: fazem comida no asfalto, arrumam suas camas, limpam as calçadas, tal como dentro de uma casa.

I. Ao se espalharem pelos ambientes coletivos da cidade, como se estivessem dentro de uma casa os moradores de rua vivem assim: a fazerem comida no asfalto, arrumando suas camas e limpam as calçadas.

III. Os moradores de rua vivem assim: espalham-se pelos ambientes coletivos da cidade como dentro de uma casa, fazem comida no asfalto, arrumando suas camas e limpando as calçadas.

A(s) possibilidade(s) de reescrita que mantém/mantêm o sentido e a correção do texto é/são apenas

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto


               Entre o espaço público e o privado


01         Excluídos da sociedade, os moradores de rua

02  ressignificam o único espaço que lhes foi permitido

03   ocupar, o espaço público, transformando-o em

04  seu “lugar”, um espaço privado. Espalhados pelos

05  ambientes coletivos da cidade, fazendo comida no

06  asfalto, arrumando suas camas, limpando as calçadas

07 como se estivessem dentro de uma casa: assim vivem

08  os moradores de rua. Ao andar pelas ruas de São

09  Paulo, vemos essas pessoas dormindo nas calçadas,

10  passando por situações constrangedoras, pedindo

11  esmolas para sobreviver. Essa é a realidade das

12  pessoas que fazem da rua sua casa e nela constroem

13  sua intimidade. Assim, a ideia de individualização que

14 está nas casas, na separação das coisas por cômodos

15  e quartos que servem para proteger a intimidade do

16  indivíduo, ganha outro sentido. O viver nas ruas, um

17 lugar aparentemente inabitável, tem sua própria lógica

18  de funcionamento, que vai além das possibilidades.

19                  A relação que o homem estabelece com o

20  espaço que ocupa é uma das mais importantes para

21  sua sobrevivência. As mudanças de comportamento

22  social foram sempre precedidas de mudanças físicas

23  de local. Por mais que a rua não seja um local para

24  viver, já que se trata de um ambiente público, de

25 passagem e não de permanência, ela acaba sendo,

26 senão única, a mais viável opção. Alguns pensadores

27  já apontam que a habitação é um ponto base e

28  adquire uma importância para harmonizar a vida.

29 O pensador Norberto Elias comenta que “o quarto

30 de dormir tornou-se uma das áreas mais privadas

31 e íntimas da vida humana. Suas paredes visíveis

32  e invisíveis vedam os aspectos mais ‘privados’,

33 ‘íntimos’, irrepreensivelmente ‘animais’ da nossa

34  existência à vista de outras pessoas”.

35         O modo como essas pessoas constituem o único

36  espaço que lhes foi permitido indica que conseguiram

37  transformá-lo em “seu lugar”, que aproximaram, cada

38  um à sua maneira, dois mundos nos quais estamos

39  inseridos: o público e o privado.


RODRIGUES, Robson. Moradores de uma terra sem dono

(fragmento adaptado) In: http://sociologiacienciaevida.uol.com.br/

ESSO/edicoes/32/artigo194186-4.asp.

Acesso em 21/8/2014.

A
I.
B
II.
C
III.
D
I e II.
E
II e III.
56abc5f0-36
PUC - RS 2015 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, analise as possibilidades de reescrita da última frase do texto 3 (linhas 29 a 32).

I. Assim, somos cada um de nós agentes morais e, sendo inviável que alguém censure a opinião de um agente moral, todas as decisões éticas que tomamos em primeira pessoa, são inalienáveis.

II. Nessa linha de pensamento, todo indivíduo é um agente moral, e as decisões éticas são sempre tomadas em primeira pessoa, não se admitindo a apropriação indevida da voz de um agente moral.

III. De acordo com essa concepção, cada um de nós é um agente moral cuja voz não deve ser tolhida, porque todas as decisões éticas são particulares e intransferíveis, não podendo pois ser alienadas. 

A(s) proposta(s) que mantém / mantêm o sentido e a correção da frase original é/são


                      

A
I, apenas.
B
II, apenas.
C
I e III, apenas.
D
II e III, apenas.
E
I, II e III.
444d44e0-1c
UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

O período Quando já tínhamos achado as respostas, mudaram a pergunta. constitui uma reestruturação de “Quando achamos as respostas, mudaram a pergunta”. (l.11-12), sem alterar a semântica do texto.


C
Certo
E
Errado
54ee5099-ac
PUC-MINAS 2014 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

Assinale a alternativa em que a reformulação do trecho transcrito entre parênteses implique erro ou mudança de sentido.

A questão referem-se ao texto a seguir. Leia-o atentamente antes de responder a elas.

                                                                                                                    O PEIXE NEMO E O MAIS MÉDICOS

                                                                                                                                                                                                                                                  Rogério Cezar de Cerqueira Leite

1º § A indústria farmacêutica apresenta uma característica peculiar. Ela vende para um, o doente, que é quem paga, mas quem escolhe o medicamento é outro, o médico.
2º § Essa condição fez com que a indústria farmacêutica internacional desenvolvesse uma estratégia “sui generis” que, não obstante, imita um comportamento comum entre animais inferiores, a simbiose.
3º § Observo em meu aquário o peixe-palhaço percola Nemo colher um vôngole e levá-lo à boca de “sua” anêmona, antes mesmo que ele próprio se alimente. Em troca, recebe da anêmona – um animal com tentáculos venenosos – proteção contra eventuais predadores. Essa troca de favores chamamos simbiose.
4º § A promoção de medicamentos se faz de porta em porta, nos consultórios médicos. Todo mundo sabe que os inúmeros congressos médicos nos mais pitorescos locais do mundo, de Paris a Cancun, são patrocinados pelas empresas produtoras de medicamentos, inclusive com passagens e estadia pagas.
5º § O que não era percebido até recentemente é a importância e o volume de recursos repassados diretamente a médicos como remuneração pela promoção de medicamentos. Pois bem, embora sejam esses recursos diminutos em comparação com os gastos globais dessas empresas com propaganda, em que se incluem as conferências técnico-turísticas, elas ultrapassam só nos Estados Unidos uma centena de milhões de dólares por ano.
6º § E onde fica a ética? E o ensinamento de Hipócrates? A prática quotidiana e a necessidade de sobrevivência geram padrões de comportamento que, por sua vez, estabelecem dogmas, tabus, que enfim são incorporados como princípios éticos à cultura de cada sociedade.
7º § Aos poucos, os médicos acabam por sepultar sua própria percepção dos conflitos de interesse que regem essa maléfica simbiose. Três empresas multinacionais do setor farmacêutico foram há pouco multadas e 18 de seus funcionários presos na China por adotarem essa prática.
8º § Recentemente, o médico britânico e Nobel de medicina Richard J. Roberts acusou as farmacêuticas de evitar a cura em prol da dependência, um fato já conhecido. Se você cura o doente, você deixa de faturar. Se você simplesmente o mantém vivo, você fatura indefinidamente. Uma estratégia também adotada por animais parasitas. Quantas corporações médicas denunciaram essa condição maléfica?
9º § Médicos e suas associações já se opuseram, se não publicamente, pelo menos nos bastidores, a iniciativas positivas do Estado. Isso ocorreu com a instalação do SUS e com as poucas iniciativas de produção de medicamentos em laboratórios estatais. Agora acontece com o programa Mais Médicos, que, para as condições atuais da saúde no Brasil, é imprescindível. Tudo que pareça interferir com a tradicional simbiose médico-produtoras de medicamentos, mesmo que tangencialmente, passa a ser hostilizado.
10º § Quantos dos médicos que se declaram contra o programa repudiaram ofertas de passagens e estadias em gostosas conferências? Quantos colocam o interesse da sociedade brasileira acima dos seus próprios e de sua corporação?

                                                                                                                                                                                                                                    (Extraído de: Folha de S.Paulo, 19 nov. 2013.)

A
O que não se percebia até há pouco é a importância e o volume de recursos diretamente repassados a médicos a título de remuneração pela promoção de medicamentos.
(O que não era percebido até recentemente é a importância e o volume de recursos repassados diretamente a médicos como remuneração pela promoção de medicamentos. – 5º §)
B
As empresas produtoras de medicamentos têm um traço sui generis.
(A indústria farmacêutica apresenta uma característica peculiar. – 1º §)
C
Se se cura o doente, deixa-se de lucrar.
(Se você cura o doente, você deixa de faturar. – 8º §)
D
Tudo quanto interfira, ainda que aparentemente, na tradicional simbiose entre médicos e indústria farmacêutica, apesar de superficialmente, passa a ser alvo de hostilidades.
(Tudo que pareça interferir com a tradicional simbiose médico-produtoras de medicamentos, mesmo que tangencialmente, passa a ser hostilizado. – 9º §)
af66c332-a4
UNB 2011 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

O trecho “é difícil determinar sua posição quanto ao futuro da Igreja na Revolução” (L.9-10) pode ser substituído corretamente por quanto ao futuro da Igreja, é difícil determinar, na Revolução, a posição de Robespierre.


Com base no texto acima, julgue os itens de 23 a 32.

C
Certo
E
Errado
a401d8eb-a4
UNB 2011 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes pessoais oblíquos, Redação - Reescritura de texto, Morfologia - Pronomes

Seriam mantidas a correção gramatical e a interpretação original do texto, se o trecho “os gestos que se esperam dele” (L.17) fosse reescrito como os gestos lhe são esperados.



Considerando o texto acima e aspectos a ele relacionados, julgue os itens de 17 a 22.

C
Certo
E
Errado
9bc5dd87-e8
FAME 2014 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Redação - Reescritura de texto

Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO pode ser substituído pelo termo entre parênteses por alterar o sentido original do texto.

Texto 1

            Somos uma sociedade injusta e segregacionista


O fenômeno dos centenas de rolezinhos que ocuparam shoppings centers no Rio e em São Paulo suscitaram as mais disparatadas interpretações. (...)

Eu, por minha parte, interpreto da seguinte forma tal irrupção:

Em primeiro lugar, são jovens pobres, das grandes periferias, sem espaços de lazer e de cultura, penalizados por serviços públicos ausentes ou muito ruins como saúde, escola, infra-estrutura sanitária, transporte, lazer e segurança. Veem televisão cujas propagandas os seduzem para um consumo que nunca vão poder realizar. E sabem manejar computadores e entrar nas redes sociais para articular encontros. Seria ridículo exigir deles que teoricamente tematizem sua insatisfação.

Mas sentem na pele o quanto nossa sociedade é malvada porque exclui, despreza e mantém os filhos e filhas da pobreza na invisibilidade forçada. O que se esconde por trás de sua irrupção? O fato de não serem incluídos no contrato social. Não adianta termos uma "constituição cidadã" que neste aspecto é apenas retórica, pois implementou muito pouco do que prometeu em vista da inclusão social. Eles estão fora, não contam, nem sequer servem de carvão para o consumo de nossa fábrica social (Darcy Ribeiro). Estar incluído no contrato social significa ter garantidos os serviços básicos: saúde, educação, moradia, transporte, cultura, lazer e segurança. Quase nada disso funciona nas periferias. O que eles estão dizendo com suas penetrações nos bunkers do consumo? "Oia nóis na fita"; "nois não tamo parado";"nóis tamo aqui para zoar"(incomodar). Eles estão com seu comportamento rompendo as barreiras do aparheid social.(...)

Continuamos uma Brasilíndia: uma Bélgica rica dentro de uma Índia pobre. Tudo isso os rolezinhos denunciam, por atos e menos por palavras.

Em segundo lugar, eles denunciam a nossa maior chaga: a desigualdade social cujo verdadeiro nome é injustiça histórica e social. Releva constatar que, com as políticas sociais do governo do PT, a desigualdade diminuiu, pois, segundo o IPEA, os 10% mais pobres tiveram entre 2001-2011 um crescimento de renda acumulado de 91,2%, enquanto a parte mais rica cresceu 16,6%. Mas esta diferença não atingiu a raiz do problema, pois o que supera a desigualdade é uma infraestrutura social de saúde, escola, transporte, cultura e lazer que funcione e seja acessível a todos. Não é suficiente transferir renda; tem que criar oportunidades e oferecer serviços, coisa que não foi o foco principal no Ministério de Desenvolvimento Social.

O "Atlas da Exclusão Social" de Márcio Poschmann (Cortez 2004) nos mostra que há cerca de 60 milhões de famílias no Brasil, das quais cinco mil famílias extensas detém 45% da riqueza nacional. Democracia sem igualdade, que é seu pressuposto, é farsa e retórica. Os rolezinhos denunciam essa contradição. Eles entram no "paraíso das mercadorias" vistas virtualmente na TV para vê-las realmente e senti-las nas mãos. Eis o sacrilégio insuportável pelos donos dos shoppings. Eles não sabem dialogar, chamam logo a polícia para bater e fecham as portas a esses bárbaros. Sim, bem o viu T.Todorov em seu livro "Os novos bárbaros": os marginalizados do mundo inteiro estão saindo da margem e indo rumo ao centro para suscitar a má consciência dos "consumidores felizes" e lhes dizer: esta ordem é ordem na desordem. Ela os faz frustrados e infelizes, tomados de medo, medo dos próprios semelhantes que somos nós.

Por fim, os rolezinhos não querem apenas consumir. Não são animaizinhos famintos. Eles têm fome sim, mas fome de reconhecimento, de acolhida na sociedade, de lazer, de cultura e de mostrar o que sabem: cantar, dançar, criar poemas críticos, celebrar a convivência humana. E querem trabalhar para ganhar sua vida. Tudo isso lhes é negado, porque, por serem pobres, negros, mestiços sem olhos azuis e cabelos loiros, são desprezados e mantidos longe, na margem.

Esse tipo de sociedade pode ser chamada ainda de humana e civilizada? Ou é uma forma travestida de barbárie? Esta última lhe convém mais. Os rolezinhos mexeram numa pedra que começou a rolar. Só parará se houver mudanças.

BOFF, Leonardo. Jornal Zero Hora. 28 jan. 2014. (adaptado). Disponível em: . Acesso em 05 abr. 2014.


A
“O fenômeno dos centenas de rolezinhos que ocuparam shoppings centers no Rio e em São Paulo suscitaram as mais disparatadas interpretações.” (despropositadas)
B
“Eu, por minha parte, interpreto da seguinte forma tal irrupção.” (investida)
C
“O que eles estão dizendo com suas penetrações nos bunkers do consumo?” (nas fortalezas)
D
“Esse tipo de sociedade pode ser chamada ainda de humana e civilizada? Ou é uma forma travestida de barbárie?” (invertida)
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FMP 2013 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

A expressão essa esquiva em “Atribuímos essa esquiva ao cansaço” (Texto I, l 31-32) pode ser apropriadamente substituída, mantendo-se o sentido, por:

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A
esse afastamento
B
esse nojo
C
essa inapetência
D
essa ousadia
E
essa exaustão
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FMP 2013 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

A sentença do Texto II “Ficou um instante assim besta, olhando os filhos, a mulher e a bagagem pesada.” ( l 9-10) foi reescrita alterando-se a colocação dos termos e a pontuação.

A senteça alterada que mantém o sentido da original é:

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A
Assim, ficou besta, olhando um instante os filhos, a mulher e a bagagem pesada.
B
Ficou um instante assim, olhando os filhos, a mulher besta e a bagagem pesada.
C
Um instante assim besta, ficou olhando os filhos, a mulher pesada e a bagagem.
D
Besta, ficou um instante, olhando os filhos; assim, a mulher e a bagagem pesada.
E
Ficou besta um instante assim, olhando os filhos, a mulher e a bagagem pesada.
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FMP 2013 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Redação - Reescritura de texto

A sentença que mantém sua estrutura morfossintática, de acordo com a norma-padrão, com a substituição do verbo principal em “e a quem iam pedir?” (Texto I, l 43) é:

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A
e a quem iam avisar?
B
e a quem iam agir?
C
e a quem iam depender?
D
e a quem iam discutir?
E
e a quem iam duvidar?
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FMP 2013 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

Podem-se reescrever as sentenças abaixo num único pe- ríodo. Ainda não sabemos para que serve a máquina. Isso não tem importância. Ela é o nosso orgulho.

O período que junta as três, mantendo as relações lógicas, é:

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A
Se ainda não soubermos para que serve a máquina, isso não tem importância, apesar de que ela é o nosso orgulho.
B
Embora ainda não saibamos para que serve a má- quina, isso não tem importância, uma vez que ela é o nosso orgulho
C
Já que ainda não sabemos para que serve a máquina, isso não tem importância, quando ela for o nosso orgulho
D
À medida que ainda não sabemos para que serve a máquina, isso não tem importância, mas ela é o nosso orgulho.
E
Contanto que não saibamos para que serve a má- quina, isso não tem importância, tanto quanto ela é o nosso orgulho.
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USP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Redação - Reescritura de texto

Um dos contrastes entre passado e presente que caracterizam o desenvolvimento do texto manifesta-se na oposição entre as seguintes expressões:

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A
“precisão” (L. 4) / “fórmula” (L. 10).
B
“muita confusão” (L. 12) / “distância exata” (L. 16).
C
“trajetória elíptica” (L. 22) / “mínima margem de erro” (L. 23).
D
“puro instinto” (L. 23-24) / “complicados cálculos” (L. 24-25).
E
“habilidade perdida” (L. 26) / “artes que nos abandonaram” (L. 32-33).
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UNIFESP 2009 - Português - Interpretação de Textos, Tipos de Discurso: Direto, Indireto e Indireto Livre, Redação - Reescritura de texto

Em discurso indireto, as informações iniciais do texto assumem a seguinte redação:

Instrução: Leia o texto de Flávio José Cardozo para responder às questões de números 27 e 28.

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A
Manuel Bandeira pediu água numa casa e ouviu a mãe gritar para o filho, cujo nome era Anacoluto, que lhe trouxesse água.
B
Manuel Bandeira pediu água numa casa e ouviu a mãe gritar para o filho Anacoluto que o traga água.
C
Manuel Bandeira pediu água numa casa e ouviu a mãe gritar Anacoluto para o filho que me trouxesse água.
D
Manuel Bandeira pediu água numa casa e ouviu a mãe gritar para o filho traz água a ele, Anacoluto
E
Manuel Bandeira pediu água numa casa e ouviu a mãe gritar para o filho, que o nome era Anacoluto, que traga- lhe água.
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FATEC 2013 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

Releia o segundo parágrafo do texto.

No Brasil, continua-se a defender a prática, mas com ressalvas: há vários cuidados necessários para torná-la realmente efciente.

O trecho em destaque pode ser substituído, corretamente e sem alteração do sentido do texto, por:

Feito em casa

Na era digital, as empresas de tecnologia costumam desbravar novos territórios. No entanto, há duas semanas, uma decisão do Yahoo! causou polêmica: a empresa de tecnologia decidiu banir o home ofice de todas as suas fiais. A justificativa enviada aos funcionários foi a de que “a velocidade e a qualidade são muitas vezes sacrificadas quando se trabalha em casa”
No Brasil, continua-se a defender a prática, mas com ressalvas: há vários cuidados necessários para torná-la realmente eficiente.

Diego Gomes, paulistano, funcionário de uma instituição bancária, trabalha dois dias por semana em casa. Ele optou pelo trabalho remoto no dia do rodízio de seu carro e na sexta-feira, quando o trânsito é pior.

Apesar de reconhecer os benefícios, ele afirma que precisou tomar precauções para sua produtividade não ser afetada, como criar um ambiente de escritório em casa e conversar com sua família. “[Com a família] precisa ser duro: das 9 h às 18 h, estou trabalhando: não vou ao mercado e não vou consertar chuveiro. Tem que deixar claro.”

No banco onde Diego atua, os funcionários que se interessam pelo teletrabalho têm de participar de um workshop e precisam fazer uma autoavaliação. Eles precisam verificar, por exemplo, se trabalham com independência e se sabem cumprir metas diárias ou se sua performance precisa de acompanhamento constante.

As empresas também procuram descartar certos funcionários na hora de escolher quem fará home office. A diretora de RH Edna Bedani afirma que estagiários não devem atuar em casa. “São pessoas em formação, que precisam de orientação”, afirma.

Especialistas também destacam a necessidade de disciplina do profissional que fica em casa. “É preciso manter a rotina como se você fosse para o escritório: acordar, tomar banho, tomar café, vestir-se etc., afirma Jorge Matos, presidente de uma agência especializada em gestão de pessoas e carreiras.

A
e com indagações: existe...
B
ou com condições: existem...
C
porém com vantagens: existem...
D
todavia com restrições: existem...
E
embora com exceções: existe...