Questõesde PUC - RS sobre Português
INSTRUÇÃO: Para responder à questão , leia o trecho da obra de Eça de Queirós.
Daí a pouco as pessoas que estavam nas lojas viram atravessar a Praça, entre a corpulência vagarosa do cônego Dias e a figura esguia do coadjutor, um homem um pouco curvado, com um capote de padre. Soube- se que era o pároco novo; e disse-se logo na botica que era uma ‘boa figura de homem’. (...) Eram quase nove horas, a noite cerrara. Em redor da Praça as casas estavam já adormecidas: das lojas debaixo da arcada saía a luz triste dos candeeiros de petróleo, entreviam-se dentro figuras sonolentas, caturrando em cavaqueira, ao balcão. As ruas que vinham dar à Praça, tortuosas, tenebrosas, com um lampião mortiço, pareciam desabitadas. E no silêncio o sino da Sé dava vagarosamente o toque das almas.
Com base no trecho e em seu contexto, assinale a única afirmativa INCORRETA.
Daí a pouco as pessoas que estavam nas lojas viram atravessar a Praça, entre a corpulência vagarosa do cônego Dias e a figura esguia do coadjutor, um homem um pouco curvado, com um capote de padre. Soube- se que era o pároco novo; e disse-se logo na botica que era uma ‘boa figura de homem’. (...) Eram quase nove horas, a noite cerrara. Em redor da Praça as casas estavam já adormecidas: das lojas debaixo da arcada saía a luz triste dos candeeiros de petróleo, entreviam-se dentro figuras sonolentas, caturrando em cavaqueira, ao balcão. As ruas que vinham dar à Praça, tortuosas, tenebrosas, com um lampião mortiço, pareciam desabitadas. E no silêncio o sino da Sé dava vagarosamente o toque das almas.
Com base no trecho e em seu contexto, assinale a única afirmativa INCORRETA.
A relação estabelecida no texto pelo nexo indicado NÃO está correta em
A relação estabelecida no texto pelo nexo indicado NÃO está correta em

WOOD JR, Thomaz. Analfabetismo funcional.
(fragmento adaptado) In: http://www.cartacapital.com.br/
revista/758/analfabetismo-funcional-6202.html,
publicado em 24/7/2013.
INSTRUÇÃO: Responder à questão 29 com base no texto 2.
TEXTO 2
No Brasil, 38% dos universitários são analfabetos funcionais. Pesquisa aponta que estudantes não conseguem interpretar e associar informações.

INSTRUÇÃO: Para responder à questão 29, considere as afirmações sobre a pontuação do texto 2.
I. As vírgulas da linha 01 isolam uma oração intercalada.
II. Seria correto substituir, na linha 05, a vírgula que antecede "sobre" por dois-pontos, já que a expressão a seguir é uma enumeração.
III. O emprego de travessão em lugar de dois-pontos na linha 06 seria correto, pois a expressão que segue é um aposto.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são, apenas,

INSTRUÇÃO: Para responder à questão 29, considere as afirmações sobre a pontuação do texto 2.
I. As vírgulas da linha 01 isolam uma oração intercalada.
II. Seria correto substituir, na linha 05, a vírgula que antecede "sobre" por dois-pontos, já que a expressão a seguir é uma enumeração.
III. O emprego de travessão em lugar de dois-pontos na linha 06 seria correto, pois a expressão que segue é um aposto.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são, apenas,
Assinale a alternativa correta sobre os textos 1 e 2.
TEXTO 2
No Brasil, 38% dos universitários são analfabetos funcionais.Pesquisa aponta que estudantes não consegueminterpretar e associar informações.
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 26, considere as sugestões de substituição para as formas verbais destacadas nos trechos.
I. “Em uma longa série de entrevistas realizadas" (linhas 09 e 10) por "que se realizaram".
II. "uma queixa revelou-se rotineira" (linhas 11 e 12) por "revelada".
III. "o diretor da instituição solicitou ao professor torná-la facultativa" (linhas 41 a 43) por "que a tornasse".
IV. "Por aqui, vivemos uma situação curiosa" (linha 47) por "vive-se".
As alterações que mantêm o sentido e a correção do texto são, apenas,
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 26, considere as sugestões de substituição para as formas verbais destacadas nos trechos.
I. “Em uma longa série de entrevistas realizadas" (linhas 09 e 10) por "que se realizaram".
II. "uma queixa revelou-se rotineira" (linhas 11 e 12) por "revelada".
III. "o diretor da instituição solicitou ao professor torná-la facultativa" (linhas 41 a 43) por "que a tornasse".
IV. "Por aqui, vivemos uma situação curiosa" (linha 47) por "vive-se".
As alterações que mantêm o sentido e a correção do texto são, apenas,

WOOD JR, Thomaz. Analfabetismo funcional.
(fragmento adaptado) In: http://www.cartacapital.com.br/
revista/758/analfabetismo-funcional-6202.html,
publicado em 24/7/2013.
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 28, analise as afirmações sobre a organização do texto 1.
I. Parte do particular para o geral.
II. Vale-se de linguagem figurada.
III. Trata, no 2º e no 3º parágrafos, de situações recorrentes no Brasil.
IV. Estabelece um contraste entre a realidade brasileira e a de países desenvolvidos.
Estão corretas apenas as afirmativas
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 28, analise as afirmações sobre a organização do texto 1.
I. Parte do particular para o geral.
II. Vale-se de linguagem figurada.
III. Trata, no 2º e no 3º parágrafos, de situações recorrentes no Brasil.
IV. Estabelece um contraste entre a realidade brasileira e a de países desenvolvidos.
Estão corretas apenas as afirmativas

WOOD JR, Thomaz. Analfabetismo funcional.
(fragmento adaptado) In: http://www.cartacapital.com.br/
revista/758/analfabetismo-funcional-6202.html,
publicado em 24/7/2013.
Para o autor, o analfabetismo funcional
Para o autor, o analfabetismo funcional

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(fragmento adaptado) In: http://www.cartacapital.com.br/
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publicado em 24/7/2013.
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 24, analise as afrmações a seguir sobre os recursos linguísticos empregados pelo autor como estratégia argumentativa, preenchendo os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) O emprego de vocabulário mais erudito, como “vernáculo" (linha 17) e "pupilos" (linha 24), contrasta com tema desenvolvido no texto.
( ) A enumeração de adjetivos nas linhas 29, 54 e 55, 56 e 57 revela a avaliação parcimoniosa do autor em relação aos textos produzidos no mundo acadêmico.
( ) O raciocínio que encerra a argumentação (linhas 57 a 60) indica que "aprender a escrever" e "aprender a pensar" são atividades equivalentes e interdependentes.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 24, analise as afrmações a seguir sobre os recursos linguísticos empregados pelo autor como estratégia argumentativa, preenchendo os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) O emprego de vocabulário mais erudito, como “vernáculo" (linha 17) e "pupilos" (linha 24), contrasta com tema desenvolvido no texto.
( ) A enumeração de adjetivos nas linhas 29, 54 e 55, 56 e 57 revela a avaliação parcimoniosa do autor em relação aos textos produzidos no mundo acadêmico.
( ) O raciocínio que encerra a argumentação (linhas 57 a 60) indica que "aprender a escrever" e "aprender a pensar" são atividades equivalentes e interdependentes.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

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(fragmento adaptado) In: http://www.cartacapital.com.br/
revista/758/analfabetismo-funcional-6202.html,
publicado em 24/7/2013.
Quanto ao sentido das palavras do texto, é correto afirmar que
Quanto ao sentido das palavras do texto, é correto afirmar que

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(fragmento adaptado) In: http://www.cartacapital.com.br/
revista/758/analfabetismo-funcional-6202.html,
publicado em 24/7/2013.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 12, 49 e 56.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 12, 49 e 56.

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(fragmento adaptado) In: http://www.cartacapital.com.br/
revista/758/analfabetismo-funcional-6202.html,
publicado em 24/7/2013.
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 22, considere o que o texto apresenta sobre “empresa” e “academia”.
I.Na empresa há queixa da escassez de profissionais para a gerência.
II. Tanto na empresa quanto na academia, há profissionais que se expressam de forma ininteligível.
III. Se, nas empresas, os profissionais tentam "tapar o sol com uma peneira de powerpoints" (linhas 53 e 54), na academia isso é feito com "textos caudalosos, impenetráveis e ocos" (linhas 56 e 57).
Tem (Têm) suporte no texto a(s) afirmativa(s)
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 22, considere o que o texto apresenta sobre “empresa” e “academia”.
I.Na empresa há queixa da escassez de profissionais para a gerência.
II. Tanto na empresa quanto na academia, há profissionais que se expressam de forma ininteligível.
III. Se, nas empresas, os profissionais tentam "tapar o sol com uma peneira de powerpoints" (linhas 53 e 54), na academia isso é feito com "textos caudalosos, impenetráveis e ocos" (linhas 56 e 57).
Tem (Têm) suporte no texto a(s) afirmativa(s)

WOOD JR, Thomaz. Analfabetismo funcional.
(fragmento adaptado) In: http://www.cartacapital.com.br/
revista/758/analfabetismo-funcional-6202.html,
publicado em 24/7/2013.
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 40, leia o excerto do poema denominado “Graciliano Ramos”, de João Cabral de Melo Neto.
Falo somente com o que falo:
com as mesmas vinte palavras
girando ao redor do sol
que as limpa do que não é faca:
de toda uma crosta viscosa,
resto de janta abaianada,
que fica na lâmina e cega
seu gosto da cicatriz clara.
Falo somente do que falo:
do seco e de suas paisagens,
Nordestes, debaixo de um sol
ali do mais quente vinagre:
que reduz tudo ao espinhaço,
cresta o simplesmente folhagem,
folha prolixa, folharada,
onde possa esconder- se na fraude.
Falo somente por quem falo:
por quem existe nesses climas
condicionados pelo sol,
pelo gavião e outras rapinas:
e onde estão os solos inertes
de tantas condições caatinga
em que só cabe cultivar
o que é sinônimo da míngua.
Falo somente para quem falo:
quem padece sono de morto
e precisa um despertador
acre, como o sol sobre o olho:
que é quando o sol é estridente,
a contrapelo, imperioso,
e bate nas pálpebras como
se bate numa porta a socos.
I. O poema de João Cabral dialoga com o imaginário acre e violento presente no livro Vidas Secas, de Graciliano Ramos.
II. O poema se dirige aos que sofrem com as radicais condições da caatinga nordestina, onde o sol é estridente, atingindo as pálpebras como se bate numa porta a socos.
III. Apesar de todas as adversidades sertanejas, a natureza local possibilita um momento para cultivar uma multiplicidade de alimentos.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são:
Falo somente com o que falo:
com as mesmas vinte palavras
girando ao redor do sol
que as limpa do que não é faca:
de toda uma crosta viscosa,
resto de janta abaianada,
que fica na lâmina e cega
seu gosto da cicatriz clara.
Falo somente do que falo:
do seco e de suas paisagens,
Nordestes, debaixo de um sol
ali do mais quente vinagre:
que reduz tudo ao espinhaço,
cresta o simplesmente folhagem,
folha prolixa, folharada,
onde possa esconder- se na fraude.
Falo somente por quem falo:
por quem existe nesses climas
condicionados pelo sol,
pelo gavião e outras rapinas:
e onde estão os solos inertes
de tantas condições caatinga
em que só cabe cultivar
o que é sinônimo da míngua.
Falo somente para quem falo:
quem padece sono de morto
e precisa um despertador
acre, como o sol sobre o olho:
que é quando o sol é estridente,
a contrapelo, imperioso,
e bate nas pálpebras como
se bate numa porta a socos.
I. O poema de João Cabral dialoga com o imaginário acre e violento presente no livro Vidas Secas, de Graciliano Ramos.
II. O poema se dirige aos que sofrem com as radicais condições da caatinga nordestina, onde o sol é estridente, atingindo as pálpebras como se bate numa porta a socos.
III. Apesar de todas as adversidades sertanejas, a natureza local possibilita um momento para cultivar uma multiplicidade de alimentos.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são:
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 39, leia o fragmento do conto “A Hora e a Vez de Augusto Matraga”, de João Guimarães Rosa.
O cavalo de Nhô Augusto obedeceu para diante; as ferraduras tinham e deram fogo no lajeado; e o cavaleiro, em pé nos estribos, trouxe a taca no ar, querendo a figura do velho. Mas o Major piscou, apenas, e encolheu a cabeça, porque mais não era preciso, e os capangas pulavam de cada beirada, e eram só pernas e braços. – Frecha, povo! Desmancha! Já os porretes caíam em cima do cavaleiro, que nem pinotes de matrinxãs na rede. Pauladas na cabeça, nos ombros, nas coxas. Nhô Augusto desceu o corpo e caiu. Ainda se ajoelhou em terra, querendo firmar- se nas mãos, mas isso só lhe serviu para poder ver as caras horríveis dos seus próprios bate- paus, e, no, meio deles, o capiauzinho mongo que amava a mulher- a toa Sariema. E Nhô Augusto fechou os olhos, de gastura, porque ele sabia que capiau de testa peluda, com o cabelo quase nos olhos, é uma raça de homem capaz de guardar o passado em casa, em lugar fresco perto do pote, e ir buscar na rua outras raivas pequenas, tudo para ajuntar à massa- mãe do ódio grande, até chegar o dia de tirar vingança. (...) Puxaram e arrastaram Nhô Augusto, pelo atalho do rancho do Barranco, que ficou sendo um caminho de pragas e judiação. E quando chegaram ao rancho do Barranco, ao fim da légua, o Nhô Augusto já vinha quase que só carregado, meio nu, todo picado de faca, quebrado de pancadas e enlameado grosso, poeira com sangue. Empurraram- no para o chão, e ele nem se moveu. (...) E, aí, quando tudo esteve a ponto, abrasaram o ferro com a marca do gado do Major – que soía ser um triângulo inscrito numa circunferência –, e imprimiram-na, com chiado, chamusco e fumaça, na polpa glútea direita de Nhô Augusto. Mas recuaram todos, num susto, porque Nhô Augusto viveu- se, com um berro e um salto, medonhos.
Considerando o fragmento acima, todas as afirmativas são corretas, EXCETO:
O cavalo de Nhô Augusto obedeceu para diante; as ferraduras tinham e deram fogo no lajeado; e o cavaleiro, em pé nos estribos, trouxe a taca no ar, querendo a figura do velho. Mas o Major piscou, apenas, e encolheu a cabeça, porque mais não era preciso, e os capangas pulavam de cada beirada, e eram só pernas e braços. – Frecha, povo! Desmancha! Já os porretes caíam em cima do cavaleiro, que nem pinotes de matrinxãs na rede. Pauladas na cabeça, nos ombros, nas coxas. Nhô Augusto desceu o corpo e caiu. Ainda se ajoelhou em terra, querendo firmar- se nas mãos, mas isso só lhe serviu para poder ver as caras horríveis dos seus próprios bate- paus, e, no, meio deles, o capiauzinho mongo que amava a mulher- a toa Sariema. E Nhô Augusto fechou os olhos, de gastura, porque ele sabia que capiau de testa peluda, com o cabelo quase nos olhos, é uma raça de homem capaz de guardar o passado em casa, em lugar fresco perto do pote, e ir buscar na rua outras raivas pequenas, tudo para ajuntar à massa- mãe do ódio grande, até chegar o dia de tirar vingança. (...) Puxaram e arrastaram Nhô Augusto, pelo atalho do rancho do Barranco, que ficou sendo um caminho de pragas e judiação. E quando chegaram ao rancho do Barranco, ao fim da légua, o Nhô Augusto já vinha quase que só carregado, meio nu, todo picado de faca, quebrado de pancadas e enlameado grosso, poeira com sangue. Empurraram- no para o chão, e ele nem se moveu. (...) E, aí, quando tudo esteve a ponto, abrasaram o ferro com a marca do gado do Major – que soía ser um triângulo inscrito numa circunferência –, e imprimiram-na, com chiado, chamusco e fumaça, na polpa glútea direita de Nhô Augusto. Mas recuaram todos, num susto, porque Nhô Augusto viveu- se, com um berro e um salto, medonhos.
Considerando o fragmento acima, todas as afirmativas são corretas, EXCETO:
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 38, ler o excerto do conto “Mineirinho”, de Clarice Lispector, e preencher os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).
“É, suponho que é em mim, como um dos representantes de nós, que devo procurar por que está doendo a morte de um facínora. E por que é que mais me adianta contar os treze tiros que mataram Mineirinho do que os seus crimes. Perguntei a minha cozinheira o que pensava sobre o assunto. Vi no seu rosto a pequena convulsão de um conflito, o mal-estar de não entender o que se sente, o de precisar trair sensações contraditórias por não saber como harmonizá- las. Fatos irredutíveis, mas revolta irredutível também, a violenta compaixão da revolta. Sentir- se dividido na própria perplexidade diante de não poder esquecer que Mineirinho era perigoso e já matara demais; e no entanto nós o queríamos vivo. (...) No entanto a primeira lei, a que protege corpo e vida insubstituíveis, é a de que não matarás. Ela é a minha maior garantia: assim não me matam, porque eu não quero morrer, e assim não me deixam matar, porque ter matado será a escuridão para mim. Esta é a lei. Mas há alguma coisa que, se me fez ouvir o primeiro tiro com um alívio de segurança, no terceiro me deixa alerta, no quarto desassossegada, o quinto e o sexto me cobrem de vergonha, o sétimo e o oitavo eu ouço com o coração batendo de horror, no nono e no décimo minha boca está trêmula, no décimo primeiro digo em espanto o nome de Deus, no décimo segundo chamo meu irmão. O décimo terceiro tiro me assassina – porque eu sou o outro. Porque eu quero ser o outro.”
( ) O narrador não compreende plenamente por que está sensibilizado com a morte de um facínora que matou muitas pessoas.
( ) A cozinheira apresenta- se bastante confortável em discutir a morte do Mineirinho.
( ) Ao longo da contagem dos tiros que abateram o criminoso, o narrador vai se apiedando progressivamente, culminando no décimo terceiro tiro, momento em que se coloca no lugar do próprio facínora.
( ) A certa altura do conto, o narrador, movido pela lei da sobrevivência, chega a aceitar o extermínio de facínoras como o Mineirinho.
A sequência correta, de cima para baixo, é
“É, suponho que é em mim, como um dos representantes de nós, que devo procurar por que está doendo a morte de um facínora. E por que é que mais me adianta contar os treze tiros que mataram Mineirinho do que os seus crimes. Perguntei a minha cozinheira o que pensava sobre o assunto. Vi no seu rosto a pequena convulsão de um conflito, o mal-estar de não entender o que se sente, o de precisar trair sensações contraditórias por não saber como harmonizá- las. Fatos irredutíveis, mas revolta irredutível também, a violenta compaixão da revolta. Sentir- se dividido na própria perplexidade diante de não poder esquecer que Mineirinho era perigoso e já matara demais; e no entanto nós o queríamos vivo. (...) No entanto a primeira lei, a que protege corpo e vida insubstituíveis, é a de que não matarás. Ela é a minha maior garantia: assim não me matam, porque eu não quero morrer, e assim não me deixam matar, porque ter matado será a escuridão para mim. Esta é a lei. Mas há alguma coisa que, se me fez ouvir o primeiro tiro com um alívio de segurança, no terceiro me deixa alerta, no quarto desassossegada, o quinto e o sexto me cobrem de vergonha, o sétimo e o oitavo eu ouço com o coração batendo de horror, no nono e no décimo minha boca está trêmula, no décimo primeiro digo em espanto o nome de Deus, no décimo segundo chamo meu irmão. O décimo terceiro tiro me assassina – porque eu sou o outro. Porque eu quero ser o outro.”
( ) O narrador não compreende plenamente por que está sensibilizado com a morte de um facínora que matou muitas pessoas.
( ) A cozinheira apresenta- se bastante confortável em discutir a morte do Mineirinho.
( ) Ao longo da contagem dos tiros que abateram o criminoso, o narrador vai se apiedando progressivamente, culminando no décimo terceiro tiro, momento em que se coloca no lugar do próprio facínora.
( ) A certa altura do conto, o narrador, movido pela lei da sobrevivência, chega a aceitar o extermínio de facínoras como o Mineirinho.
A sequência correta, de cima para baixo, é
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 37, ler o fragmento do poema “A morte do leiteiro”, de Carlos Drummond de Andrade.
Há pouco leite no país
é preciso entregá- lo cedo.
Há muita sede no país,
é preciso entregá- lo cedo.
Há no país uma legenda,
que ladrão se mata com tiro.
Então o moço que é leiteiro
de madrugada com sua lata
sai correndo e distribuindo
leite bom para gente ruim.
(...)
E como a porta dos fundos
também escondesse gente
que aspira ao pouco de leite
disponível em nosso tempo,
avancemos por esse beco,
peguemos o corredor,
depositemos o litro...
Sem fazer barulho, é claro,
que barulho nada resolve.
Meu leiteiro tão sutil
de passo maneiro e leve,
antes desliza que marcha.
É certo que algum rumor
sempre se faz: passo errado,
vaso de flor no caminho,
cão latindo por princípio,
ou um gato quizilento.
E há sempre um senhor que acorda,
resmunga e torna a dormir.
Mas este entrou em pânico
(ladrões infestam o bairro),
não quis saber de mais nada.
O revólver da gaveta
saltou para sua mão.
Ladrão? se pega com tiro.
Os tiros na madrugada
liquidaram meu leiteiro.
Se era noivo, se era virgem,
se era alegre, se era bom,
não sei,
é tarde para saber.
(...)
Da garrafa estilhaçada.
no ladrilho já sereno
escorre uma coisa espessa
que é leite, sangue... não sei
Por entre objetos confusos,
mal redimidos da noite,
duas cores se procuram,
suavemente se tocam,
amorosamente se enlaçam,
formando um terceiro tom
a que chamamos aurora.
De acordo com o texto, afirma-se:
I. Em plena madrugada, o leiteiro cumpre um papel fundamental na distribuição de um leite bom que alimenta inclusive gente ruim.
II. Na sua ríspida e barulhenta marcha, o leiteiro acorda todos que dormem nas casas nas quais o leite é entregue.
III. De forma premeditada, o morador mata o raivoso leiteiro que se aproxima também para assaltá- lo.
IV. Devido a um trágico engano, um cidadão inocente é morto no exercício da profissão.
As afirmativas corretas são, apenas,
Há pouco leite no país
é preciso entregá- lo cedo.
Há muita sede no país,
é preciso entregá- lo cedo.
Há no país uma legenda,
que ladrão se mata com tiro.
Então o moço que é leiteiro
de madrugada com sua lata
sai correndo e distribuindo
leite bom para gente ruim.
(...)
E como a porta dos fundos
também escondesse gente
que aspira ao pouco de leite
disponível em nosso tempo,
avancemos por esse beco,
peguemos o corredor,
depositemos o litro...
Sem fazer barulho, é claro,
que barulho nada resolve.
Meu leiteiro tão sutil
de passo maneiro e leve,
antes desliza que marcha.
É certo que algum rumor
sempre se faz: passo errado,
vaso de flor no caminho,
cão latindo por princípio,
ou um gato quizilento.
E há sempre um senhor que acorda,
resmunga e torna a dormir.
Mas este entrou em pânico
(ladrões infestam o bairro),
não quis saber de mais nada.
O revólver da gaveta
saltou para sua mão.
Ladrão? se pega com tiro.
Os tiros na madrugada
liquidaram meu leiteiro.
Se era noivo, se era virgem,
se era alegre, se era bom,
não sei,
é tarde para saber.
(...)
Da garrafa estilhaçada.
no ladrilho já sereno
escorre uma coisa espessa
que é leite, sangue... não sei
Por entre objetos confusos,
mal redimidos da noite,
duas cores se procuram,
suavemente se tocam,
amorosamente se enlaçam,
formando um terceiro tom
a que chamamos aurora.
De acordo com o texto, afirma-se:
I. Em plena madrugada, o leiteiro cumpre um papel fundamental na distribuição de um leite bom que alimenta inclusive gente ruim.
II. Na sua ríspida e barulhenta marcha, o leiteiro acorda todos que dormem nas casas nas quais o leite é entregue.
III. De forma premeditada, o morador mata o raivoso leiteiro que se aproxima também para assaltá- lo.
IV. Devido a um trágico engano, um cidadão inocente é morto no exercício da profissão.
As afirmativas corretas são, apenas,
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 35, leia os textos e as afirmativas que seguem.
Texto 1
Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar do açoite...
Legiões de homens negros como a noite
Horrendos a dançar.
(...)
E ri- se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem- se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que de martírios embrutece,
Cantando geme e ri!
No entanto o capitão manda a manobra
E após, fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz, do fumo entre os densos nevoeiros:
“Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei- os mais dançar!...”
(Excertos da quarta parte do poema “O Navio Negreiro”, de Castro Alves)
Texto 2
Tudo começou quando a gente conversava
Naquela esquina ali
De frente àquela praça
Veio os homens
E nos pararam
Documento por favor
Então a gente apresentou
Mas eles não paravam
Qual é negão? Qual é negão?
O que que tá pegando?
Qual é negão? Qual é negão?
É mole de ver
Que em qualquer dura
O tempo passa mais lento pro negão
Quem segurava com força a chibata
Agora usa farda
Engatilha a macaca Escolhe sempre o primeiro
Negro pra passar na revista
Pra passar na revista
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro
(...)
(Todo camburão tem um pouco de navio negreiro, composição de Marcelo Yuka, do grupo O Rappa, em disco lançado em 1994)
Com base nos textos, afirma-se:
I. Já no primeiro verso do texto 1, o eu lírico anteci- pa o teor violento desse trecho do poema ao utilizar a expressão “sonho dantesco”, referência às imagens perturbadoras do Inferno, primeira parte da obra Divina Comédia, de Dante Alighieri.
II. A canção do grupo O Rappa relaciona a imagem do açoitador do passado com a do policial dos dias de hoje.
III. Por aclimação, entende-se o esforço do homem tencionando um processo de adaptação, mesmo em circunstâncias desfavoráveis. Ao construir imagens contrastantes (a multidão que, mesmo chorando, dança; o escravo que concomitante- mente geme e ri), Castro Alves, no texto 1, reduz seu grito de denúncia e antevê essa ação de ajustamento dos negros à realidade da escravatura.
IV. Nos dois textos, há referência ou comparação entre animais e instrumentos que funcionam como armas de opressão frente ao negro.
As afirmativas corretas são, apenas
Texto 1
Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar do açoite...
Legiões de homens negros como a noite
Horrendos a dançar.
(...)
E ri- se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem- se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que de martírios embrutece,
Cantando geme e ri!
No entanto o capitão manda a manobra
E após, fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz, do fumo entre os densos nevoeiros:
“Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei- os mais dançar!...”
(Excertos da quarta parte do poema “O Navio Negreiro”, de Castro Alves)
Texto 2
Tudo começou quando a gente conversava
Naquela esquina ali
De frente àquela praça
Veio os homens
E nos pararam
Documento por favor
Então a gente apresentou
Mas eles não paravam
Qual é negão? Qual é negão?
O que que tá pegando?
Qual é negão? Qual é negão?
É mole de ver
Que em qualquer dura
O tempo passa mais lento pro negão
Quem segurava com força a chibata
Agora usa farda
Engatilha a macaca Escolhe sempre o primeiro
Negro pra passar na revista
Pra passar na revista
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro
Todo camburão tem um pouco de navio negreiro
(...)
(Todo camburão tem um pouco de navio negreiro, composição de Marcelo Yuka, do grupo O Rappa, em disco lançado em 1994)
Com base nos textos, afirma-se:
I. Já no primeiro verso do texto 1, o eu lírico anteci- pa o teor violento desse trecho do poema ao utilizar a expressão “sonho dantesco”, referência às imagens perturbadoras do Inferno, primeira parte da obra Divina Comédia, de Dante Alighieri.
II. A canção do grupo O Rappa relaciona a imagem do açoitador do passado com a do policial dos dias de hoje.
III. Por aclimação, entende-se o esforço do homem tencionando um processo de adaptação, mesmo em circunstâncias desfavoráveis. Ao construir imagens contrastantes (a multidão que, mesmo chorando, dança; o escravo que concomitante- mente geme e ri), Castro Alves, no texto 1, reduz seu grito de denúncia e antevê essa ação de ajustamento dos negros à realidade da escravatura.
IV. Nos dois textos, há referência ou comparação entre animais e instrumentos que funcionam como armas de opressão frente ao negro.
As afirmativas corretas são, apenas
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 33, leia o excerto a seguir, no contexto do conto de Simões Lopes Neto, e as afirmativas, preenchendo os parênteses com V para verdadeiro e F para falso.
“Foi então que um gaúcho gadelhudo, mui alto, canhoto, desprendeu da cintura as boleadeiras e fê- las roncar por cima da cabeça… e quando ia soltá- las, zunindo, com força pra rebentar as costelas dum boi manso, e que o negro estava cocando o tiro, de facão pronto pra cortar as sogas…, nesse mesmo momento e instante a velha Fermina entrou na roda, e ligeira como um gato, varejou no Bonifácio uma chocolateira de água fervendo, que trazia na mão, do chimarrão que estava chupando… O negro urrou como um touro na capa…; a rumo no mais avançou o braço, e fincou e suspendeu, levando a velha, estorcendo- se, atravessada no facão até o esse…; ao mesmo tempo, mandado por pulso de homem um bolaço cantou- lhe no tampo da cabeça e logo outro, no costilhar, e o negro caiu, como boi desnucado, de boca aberta, a língua pontuada, mexendo em tremura uma perna, onde a roseta da chilena tinia, miúdo…
Patrício, escuite!”
( ) As comparações com bichos ( boi manso, gato, touro na capa, boi desnucado) conferem aos personagens uma espécie de animalização, um instinto não racional que potencializa o tom violento da cena.
( ) Na leitura do trecho, torna- se evidente a força visual na escrita de Simões Lopes Neto, autor que detalhava, com riqueza, as ações de seus personagens, gerando tensão no relato.
( ) A utilização de expressões tipicamente urbanas do Rio Grande do Sul dá ao texto um caráter regionalista.
( ) O vaqueano Blau Nunes é o narrador da obra, personagem que testemunhou ou ouviu os causos que relata. Essa marca de oralidade torna- se ainda mais explícita com a passagem “Patrício, escuite!”.
( ) O trecho pertence ao conto “Negro Bonifácio”.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
“Foi então que um gaúcho gadelhudo, mui alto, canhoto, desprendeu da cintura as boleadeiras e fê- las roncar por cima da cabeça… e quando ia soltá- las, zunindo, com força pra rebentar as costelas dum boi manso, e que o negro estava cocando o tiro, de facão pronto pra cortar as sogas…, nesse mesmo momento e instante a velha Fermina entrou na roda, e ligeira como um gato, varejou no Bonifácio uma chocolateira de água fervendo, que trazia na mão, do chimarrão que estava chupando… O negro urrou como um touro na capa…; a rumo no mais avançou o braço, e fincou e suspendeu, levando a velha, estorcendo- se, atravessada no facão até o esse…; ao mesmo tempo, mandado por pulso de homem um bolaço cantou- lhe no tampo da cabeça e logo outro, no costilhar, e o negro caiu, como boi desnucado, de boca aberta, a língua pontuada, mexendo em tremura uma perna, onde a roseta da chilena tinia, miúdo…
Patrício, escuite!”
( ) As comparações com bichos ( boi manso, gato, touro na capa, boi desnucado) conferem aos personagens uma espécie de animalização, um instinto não racional que potencializa o tom violento da cena.
( ) Na leitura do trecho, torna- se evidente a força visual na escrita de Simões Lopes Neto, autor que detalhava, com riqueza, as ações de seus personagens, gerando tensão no relato.
( ) A utilização de expressões tipicamente urbanas do Rio Grande do Sul dá ao texto um caráter regionalista.
( ) O vaqueano Blau Nunes é o narrador da obra, personagem que testemunhou ou ouviu os causos que relata. Essa marca de oralidade torna- se ainda mais explícita com a passagem “Patrício, escuite!”.
( ) O trecho pertence ao conto “Negro Bonifácio”.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 34, leia os textos que seguem.
Texto 1
(…)
É bem possível que eu um dia cegue.
No ardor desta letal tórrida zona,
A cor do sangue é a cor que me impressiona
E a que mais neste mundo me persegue!
Essa obsessão cromática me abate.
Não sei por que me vêm sempre à lembrança
O estômago esfaqueado de uma criança
E um pedaço de víscera escarlate.
(…)
Na ascensão barométrica da calma,
Eu bem sabia, ansiado e contrafeito,
Que uma população doente do peito
Tossia sem remédio na minh’alma!
E o cuspo que essa hereditária tosse
Golfava, à guisa de ácido resíduo,
Não era o cuspo só de um indivíduo
Minado pela tísica precoce.
(…)

Os versos do excerto e o texto crítico de Alfredo Bosi referem- se a
Texto 1
(…)
É bem possível que eu um dia cegue.
No ardor desta letal tórrida zona,
A cor do sangue é a cor que me impressiona
E a que mais neste mundo me persegue!
Essa obsessão cromática me abate.
Não sei por que me vêm sempre à lembrança
O estômago esfaqueado de uma criança
E um pedaço de víscera escarlate.
(…)
Na ascensão barométrica da calma,
Eu bem sabia, ansiado e contrafeito,
Que uma população doente do peito
Tossia sem remédio na minh’alma!
E o cuspo que essa hereditária tosse
Golfava, à guisa de ácido resíduo,
Não era o cuspo só de um indivíduo
Minado pela tísica precoce.
(…)

Os versos do excerto e o texto crítico de Alfredo Bosi referem- se a
Desde as tragédias gregas, a violência sempre instigou a criação literária. O conflito entre nativos e europeus no tempo das descobertas, as batalhas sangrentas no estabelecimento das fronteiras do pampa, o mundo sem lei do sertanejo, a degradação moral nos conglomerados urbanos são alguns dos enredos brutais que configuram o nosso imaginário literário. A violência, mais do que um problema do nosso cotidiano contemporâneo, é um tema recorrente, como atestam os textos desta prova.
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 31, leia o excerto do conto “O caso da vara”, de Machado de Assis.
Todas as afirmativas estão corretamente associadas ao excerto, EXCETO:
INSTRUÇÃO: Para responder à questão 31, leia o excerto do conto “O caso da vara”, de Machado de Assis.
Todas as afirmativas estão corretamente associadas ao excerto, EXCETO:
