Questõessobre Pronomes pessoais oblíquos

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Foram encontradas 96 questões
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UPE 2021 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes pessoais retos, Pronomes possessivos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Morfologia - Pronomes

Ao longo do primeiro parágrafo do Texto 10, o tópico ―olhos de cigana oblíqua e dissimulada‖ é substituído por diferentes pronomes. Assinale, entre as alternativas abaixo, a única cujo pronome (destacado) NÃO substitui o referido tópico.

Texto 7


XVII – DO TRAPÉZIO E OUTRAS COISAS

[...]

    "... Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. Meu pai, logo que teve aragem dos onze contos, sobressaltou-se deveras; achou que o caso excedia as raias de um capricho juvenil. [...]"


ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ática, 1997. p. 44. Excertos.


Texto 8


XXVII – VIRGÍLIA?


    "Virgília? Mas então era a mesma senhora que alguns anos depois...? A mesma; era justamente a senhora que em 1869 devia assistir aos meus últimos dias, e que antes, muito antes, teve larga parte nas minhas mais íntimas sensações. Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação. Era isto Virgília, e era clara, muito clara, faceira, ignorante, pueril, cheia de uns ímpetos misteriosos; muita preguiça e alguma devoção, — devoção, ou talvez medo; creio que medo. [...]"

ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ática, 1997. p. 59. Excertos. 

Texto 9



Texto 10

    "Tinha-me lembrado a definição que José Dias dera deles, 'olhos de cigana oblíqua e dissimulada.‘ Eu não sabia o que era oblíqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar. Só me perguntava o que era, se nunca os vira, eu nada achei extraordinário; a cor e a doçura eram minhas conhecidas. A demora da contemplação creio que lhe deu outra ideia do meu intento; imaginou que era um pretexto para mirá-los mais de perto, com os meus olhos longos, constantes, enfiados neles, e a isto atribuo que entrassem a ficar crescidos, crescidos e sombrios, com tal expressão que...
[...] 

    E bem, qualquer que seja a solução, uma coisa fica e é a suma das sumas, ou o resto dos restos, a saber, que a minha primeira amiga e o meu maior amigo, tão extremosos ambos e tão queridos também, quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me... [...]"

ASSIS, Machado de. D. Casmurro. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 67; p. 232-233. Excertos.


A
[...] a definição que José Dias dera deles [...].
B
[...] se nunca os vira [...].
C
A demora da contemplação creio que lhe deu [...]
D
[...] um pretexto para mirá-los [...].
E
[...] enfiados neles [...].
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UECE 2018 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes demonstrativos, Pronomes possessivos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Assinale a opção em que os pronomes utilizados na crônica substituem, corretamente, as expressões em destaque.

 

 

VERÍSSIMO, Luís Fernando. Exigências da vida

moderna. Disponível em:

http://www.refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-luis-fernando-verissimo. Acesso: 22.06.2018.

A
No enunciado “E uriná-los” (linha 8), o “los” retoma “todos os dias” (linha 7).
B
No trecho “Beba o vinho, coma a maçã e a banana junto com a sua mulher… na sua cama” (linhas 73-74), o pronome possessivo em destaque faz referência a um “você”, leitor da crônica, a quem o cronista se dirige.
C
O pronome “isso”, utilizado no trecho “Isso leva tempo” (linha 61), se refere à expressão “sexo tântrico” (linha 62).
D
No enunciado “o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando” (linhas 53 e 54), o uso da forma pronominal “delas” está relacionado ao termo “planta” (linha 52).
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UEMG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes demonstrativos, Pronomes possessivos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

UM CÃO, APENAS

Subidos, de ânimo leve e descansado passo, os quarenta degraus do jardim — plantas em flor, de cada lado; borboletas incertas; salpicos de luz no granito —, eis-me no patamar. E a meus pés, no áspero capacho de coco, à frescura da cal do pórtico, um cãozinho triste interrompe o seu sono, levanta a cabeça e fita-me. É um triste cãozinho doente, com todo o corpo ferido; gastas, as mechas brancas do pêlo; o olhar dorido e profundo, com esse lustro de lágrima que há nos olhos das pessoas muito idosas. Com um grande esforço acaba de levantar-se. Eu não lhe digo nada; não faço nenhum gesto. Envergonha-me haver interrompido o seu sono. Se ele estava feliz ali, eu não devia ter chegado. Já que lhe faltavam tantas coisas, que ao menos dormisse: também os animais devem esquecer, enquanto dormem... Ele, porém, levantava-se e olhava-me. Levantava-se com a dificuldade dos enfermos graves: acomodando as patas da frente, o resto do corpo, sempre com os olhos em mim, como à espera de uma palavra ou de um gesto. Mas eu não o queria vexar nem oprimir. Gostaria de ocupar-me dele: chamar alguém, pedir-lhe que o examinasse, que receitasse, encaminhá-lo para um tratamento... Mas tudo é longe, meu Deus, tudo é tão longe. E era preciso passar. E ele estava na minha frente inábil, como envergonhado de se achar tão sujo e doente, com o envelhecido olhar numa espécie de súplica. Até o fim da vida guardarei seu olhar no meu coração. Até o fim da vida sentirei esta humana infelicidade de nem sempre poder socorrer, neste complexo mundo dos homens. Então, o triste cãozinho reuniu todas as suas forças, atravessou o patamar, sem nenhuma dúvida sobre o caminho, como se fosse um visitante habitual, e começou a descer as escadas e as suas rampas, com as plantas em flor de cada lado, as borboletas incertas, salpicos de luz no granito, até o limiar da entrada. Passou por entre as grades do portão, prosseguiu para o lado esquerdo, desapareceu. Ele ia descendo como um velhinho andrajoso, esfarrapado, de cabeça baixa, sem firmeza e sem destino. Era, no entanto, uma forma de vida. Uma criatura deste mundo de criaturas inumeráveis. Esteve ao meu alcance; talvez tivesse fome e sede: e eu nada fiz por ele; ameio, apenas, com uma caridade inútil, sem qualquer expressão concreta. Deixei-o partir, assim humilhado, e tão digno, no entanto: como alguém que respeitosamente pede desculpas de ter ocupado um lugar que não era seu. Depois pensei que todos nós somos, um dia, esse cãozinho triste, à sombra de uma porta. E há o dono da casa, e a escada que descemos, e a dignidade final da solidão.

(Cecília Meireles. Janela mágica. São Paulo: Moderna, 1988.)


Entre as palavras e expressões destacadas no texto, estão listadas abaixo aquelas que se referem ao cãozinho:

I. “Eu não lhe digo nada (...)”.

II. “Deixei-o partir, assim humilhado (...)”

III. “(...) um cãozinho triste interrompe seu sono (...)”.

IV. “Até o fim da vida sentirei esta humana infelicidade (...)”.

V. “Gostaria de ocupar-me dele: chamar alguém, pedir-lhe que o examinasse (...)”.


Os trechos em que as expressões negritadas referem-se apenas ao cãozinho são

A
I, II e III.
B
I, II e IV.
C
II, III e V.
D
II, IV e V.
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IFAL 2019 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes relativos, Pronomes pessoais retos, Pronomes possessivos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Considerando as relações de coesão referencial estabelecidas pelos pronomes no excerto de “Ninho de cobras”, marque a opção que aponta uma leitura EQUIVOCADA dessas relações.

Abaixo segue um trecho do romance “Ninho de cobras”, do escritor Lêdo Ivo. Leia-o e, depois, responda ao que se pede na questão.


    E, num fiapo de tempo, bem menor do que aquele em que um estilhaço de estrela resvala no céu escuro e cego, a raposa conheceu a morte, algo atordoador e fulgente que só poderia ser a morte, caso esta existisse em toda a sua absurda plenitude e dura magnificência, e não fosse apenas uma ficção ou um ponto de referência dos vivos deixados repentinamente de amar e odiar, demitidos de súbito de sua grandeza e miséria. Era a morte que, incandescente e perversa, a alcançava, alterando a sua inconfundível beleza animal, tumultuando-lhe o sangue, destruindo a sua ardente harmonia de movimentos, tornando vítrea a sua visão da manhã cristalina e fantasmagórica.

    Desfigurada pelos golpes que os homens lhe haviam vibrado, ela ficou jazendo durante mais de uma hora sobre as pedras da rua. Era um montão de carnes e pelos informes e ensanguentados, e em torno dela se revezava um círculo de curiosos, cambiando os comentários mais variados. Quando o dia já clareava por completo, uma carroça de lixo parou perto do ajuntamento, e o cadáver da raposa foi jogado entre os monturos.


(IVO, Lêdo. Ninho de cobras: uma história mal contada. Maceió: Imprensa Oficial Graciliano Ramos, 2015, p. 21-22)

A
“...algo atordoador e fulgente que só poderia ser a morte...” / que = “algo
B
“... demitidos de súbito de sua grandeza e miséria...” / sua = “os vivos”
C
“Era a morte que, incandescente e perversa, a alcançava...” / a = “a raposa”
D
“... e em torno dela se revezava um círculo de curiosos...” / dela = “ela” (“a raposa”)
E
“que os homens lhe haviam vibrado, ela ficou jazendo...” / lhe = “golpes”
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UNICENTRO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

A partir do trecho: “Quem tomar para si essa missão só poderá cumpri-la a partir de suas escolhas e consequentes perdas, sem fazer da parentalidade um poço de ressentimento e culpas, cuja conta quem paga são os filhos”, é correto considerar que o pronome em destaque refere-se a:

Leia o texto a seguir para responder a questão

      Um humano sai em busca de um mamute, persegue-o durante o dia, arma a emboscada e, depois de inúmeras tentativas, consegue matá-lo e abocanhar seu quinhão de carne.
      Em seguida, exausto, volta para casa com o firme propósito de deitar e rolar no tapete com o filho, contar historinhas repetitivas e ignorar a bronca merecida do pimpolho, pois, afinal, trata-se de um pai/mãe ausente o dia todo.
      Antes de dormir, ainda se verá no espelho com um olhar de feroz reprovação pela falta de tempo e de pique para a ginástica, para o sexo e para a vida social.
  Bem-vindo à geração cem por cento, que acredita que pode e deve dar conta de tudo e de fazer escolhas que não impliquem perdas.
      Uma aluna comentou esse fenômeno sabiamente: "Escolha sua perda!". Sim, é disso que se trata. Uma ínfima parcela da população pode se dar ao luxo de não ter que caçar seu mamute diariamente. Além disso, temos outras aspirações, que nos fazem mais do que caçadores, que nos fazem humanos.
  Ainda assim, somos assombrados pela ideia de que nossos filhos serão traumatizados pela nossa ausência. Aqui funciona a lógica de que pai e mãe são oxigênio, de que qualquer outro adulto cuidando deles será fatal. [...]
      Nossos filhos viverão em média 4 a 5 décadas mais do que nós -ou seja, os deixaremos órfãos, na melhor das hipóteses. Ausência fundamental que marca o sentido da parentalidade, pois acarreta criar sujeitos rumo à autonomia.
[...]
   Há, ainda, outras ausências, menos radicais do que a morte, com as quais devemos aprender a lidar. Ausentamonos trabalhando, amando outras pessoas, amando outras coisas e amando a nós mesmos. [...] Ninguém merece ser tudo para um pai ou uma mãe. Por outro lado, nenhum adulto merece criar uma criança sem ajuda, sem respiro, tendo que gostar de brincar por obrigação. [...]
      A tarefa parental é imensa e vitalícia. Será exercida por quem assumir essa responsabilidade radical, não cabendo aqui fazer diferença entre homens e mulheres, pais e mães. Quem tomar para si essa missão só poderá cumpri-la a partir de suas escolhas e consequentes perdas, sem fazer da parentalidade um poço de ressentimento e culpas, cuja conta quem paga são os filhos.
      Então, façamos a lição de casa. O que realmente é possível para cada família específica, para além de um mundo fantasioso no qual os pais se dedicariam integralmente aos filhos como se isso fosse bom para as crianças? Perguntemo-nos também o que é desejável para nós, pois a presença ressentida não passa desapercebida aos pequenos.
      Ao deixá-los com outros, sejam familiares ou profissionais, cabe assumir essa escolha, não valendo controlar à distância avós, babás e professores, o que é enlouquecedor. Enfim, escolha sua perda e aprenda a se ausentar.
(Folha de São Paulo, VERA IACONELLI, 10 set. 2017, com adaptações)
A
Perdas
B
Escolhas
C
Missão
D
Parentalidade
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UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes relativos, Substantivos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Considere as passagens do texto:

• [...] encarando-o, não como gentil-homem embrionário [...].
• [...] cujo interesse residia precisamente [...].
• [...] como os descreveram cronistas [...].


Os substantivos retomados pelos pronomes sublinhados são, respectivamente,

    Em nossos dias, o neo-indianismo dos modernos de 1922 (precedido por meio século de etnografia sistemática) iria acentuar aspectos autênticos da vida do índio, encarando-o, não como gentil-homem embrionário, mas como primitivo, cujo interesse residia precisamente no que trouxesse de diferente, contraditório em relação à nossa cultura europeia. O indianismo dos românticos, porém, preocupou-se sobremaneira em equipará-lo qualitativamente ao conquistador, realçando ou inventando aspectos do seu comportamento que pudessem fazê-lo ombrear com este – no cavalheirismo, na generosidade, na poesia.
    A altivez, o culto da vindita, a destreza bélica, a generosidade, encontravam alguma ressonância nos costumes aborígines, como os descreveram cronistas nem sempre capazes de observar fora dos padrões europeus e, sobretudo, como os quiseram deliberadamente ver escritores animados do desejo patriótico de chancelar a independência política do país com o brilho de uma grandeza heroica especificamente brasileira.

(Antonio Candido. Formação da literatura brasileira, 2000. Adaptado.)
A
neo-indianismo, índio e índios.
B
neo-indianismo, índio e aborígines.
C
índio, primitivo e aborígines.
D
índio, primitivo e cronistas.
E
índio, neo-indianismo e costumes.
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UFT 2019 - Português - Pronomes relativos, Pronomes Indefinidos, Pronomes pessoais oblíquos, Morfologia - Pronomes

Sobre o emprego dos pronomes, analise as afirmativa.


I. Em: "Me corta o coração eles quererem um pão e eu não ter [...]‖, ocorre próclise, pois o elemento destacado pode ser empregado no início da frase, em função da linguagem coloquial.

II. Em: "[...] afirma Alessandra, que, desempregada, coleta latinhas na favela de Paraisópolis, em São Paulo, onde mora. [...]", o elemento destacado é pronome indefinido e equivale a "em que, no qual" .

III. Em: "Para essas crianças, nos períodos sem aulas é que a fome, uma ameaça ao longo de todo ano, torna-se uma realidade a ser enfrentada [...]" , ocorre ênclise, já que o pronome está após o verbo.

IV. Em: "Um pouquinho de arroz sempre alguém me dá" , o elemento destacado é pronome indefinido.


Assinale a alternativa CORRETA.

Leia os textos I e II e responda a QUESTÃO.

Texto I



Texto II

  1. Sem merenda: quando férias escolares significam fome no Brasil

    "Me corta o coração eles quererem um pão e eu não ter. Já coloquei os meninos na escola pra isso mesmo, por causa da merenda. Um pouquinho de arroz sempre alguém me dá, mas nas férias complica", afirma Alessandra, que, desempregada, coleta latinhas na favela de Paraisópolis, em São Paulo, onde mora. [...]

     O drama de Alessandra não é incomum. As férias escolares, quando muitas crianças deixam de ter o acesso diário à merenda, intensificam a vulnerabilidade social de muitas famílias em todo o país. Embora variem em conteúdo e qualidade (às vezes, são apenas bolacha ou pão, em outras, são refeições completas de arroz, feijão, legumes e carne), as merendas ocupam função importante no dia a dia de certos alunos. Para essas crianças, nos períodos sem aulas é que a fome, uma ameaça ao longo de todo ano, torna-se uma realidade a ser enfrentada. [...] 

      Embora não haja estudos nacionais que indiquem o tamanho da insegurança alimentar durante o período de férias escolares, uma série de indicadores comprova a evolução da pobreza no país e o modo como ela incide sobre as crianças.

     De acordo com a Fundação Abrinq, que fez cálculos, a partir de dados do IBGE, 9 milhões de brasileiros entre zero e 14 anos do Brasil vivem em situação de extrema pobreza. O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde (Sisvan) identificou, no ano retrasado, 207 mil crianças menores de cinco anos com desnutrição grave no Brasil.

     A mais recente pesquisa de Segurança Alimentar do IBGE, de 2013, apontava que uma a cada cinco famílias brasileiras tinha restrições alimentares ou preocupação com a possibilidade de não ter dinheiro para pagar comida.

     Se a pesquisa fosse feita hoje, a família da faxineira Marinalva Maria de Paula, de 57 anos, se enquadraria nessa condição. Com uma renda de R$ 360,00 mensais para três adultos e uma criança, ela se vê cotidianamente frente a decisões dramáticas: "Se eu pagar a prestação do apartamento ou a conta de água, não temos o que comer‖. [...]

     O fenômeno que acontece na casa da faxineira já havia sido identificado pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) em 2008, quando um terço dos titulares do Bolsa Família declaravam em pesquisa que a alimentação da família piorava durante as férias escolares. [...]     

     Marinalva não consegue emprego formal há quatro anos. Ela está muito longe de atingir a renda mínima familiar, estimada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em R$ 4.214,62, para suprir sem carências as necessidades com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência dos quatro integrantes da casa. O valor, calculado em julho, equivale a aproximadamente quatro vezes o salário mínimo atual, de R$ 998,00.


Fonte: IDOETA, Paula Adamo; SANCHES, Mariana. In: BBC News Brasil. 15 jul. 2019.

Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-48953335.

Acesso em: 09 agost. 2019. (texto adaptado).

A
Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
B
Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
C
Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
D
Todas as afirmativas estão corretas.
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UNICENTRO 2016 - Português - Morfologia - Verbos, Regência, Problemas da língua culta, Pronomes pessoais oblíquos, Locução Verbal, Coesão e coerência, Sintaxe, Morfologia - Pronomes

Em relação ao emprego dos verbos e pronomes do poema, é correto afirmar:

 

GUIMARAENS, Alphonsus. Hão de chorar por ela os cinamomos.

Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/literatura/cinco-poemasalphonsus-guimaraens.htm>;. Acesso em: 22 set. 2016.

A
A locução “Hão de chorar” (v. 1) expressa impessoalidade da mesma forma que o é em “hão de cair”(v. 3) e “Hão de chorar” (v. 8).
B
As formas nominais “Murchando” (v. 2) e “Lembrando-se” (v. 4) possuem a mesma regência verbal, exigindo o mesmo tipo de complemento.
C
A forma verbal “pomos” (v. 7) retoma uma ideia recorrente expressa em “pomos”(v. 3).
D
Em “ela se morreu” (v. 6), a partícula “se” tem função expletiva, tornando-se desnecessário o seu uso.
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UNICENTRO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Sintaxe, Pontuação, Morfologia, Uso da Vírgula, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Em relação à análise dos elementos linguísticos que estruturam o texto IV, é correto afirmar:

TEXTO III.

    “— és filho de uma pisadela e de um beliscão; mereces que um pontapé te acabe a casta. [...] O menino suportou tudo com coragem de mártir, apenas abriu ligeiramente a boca quando foi levantado pelas orelhas: mal caiu, ergueu-se, embarafustou pela porta fora, e em três pulos estava dentro da loja do padrinho, e atracando-se-lhe às pernas.” 
ALMEIDA, Manuel A. de. Memórias de um Sargento de Milícias.
Disponível em: <http://educacao.globo.com/literatura/assunto/resumos-de-livros. 
Acesso em: 22 set. 2016.


TEXTO IV.

     Algum tempo hesitei se deveria abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; [...] Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no introito, mas no cabo; diferença radical entre este livro e o Pentateuco.
MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. Memórias Póstumas de Brás Cubas
Disponível em:< http://educacao.globo.com/literatura/assunto/resumos-de-livros>.
Acesso em 22 set. 2016
A
A partícula “se” (l. 1-2), em suas duas ocorrências, exerce função de pronome reflexivo, já que se trata em narrar a própria história.
B
A colocação da palavra “defunto”, em diferente posição, uma antes e outra depois da palavra “autor”, é um recurso linguístico sem diferentes conotações.
C
Em “Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no introito, mas no cabo”, as vírgulas aí aplicadas obedecem à mesma regra de pontuação.
D
Em “Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no introito, mas no cabo”, o termo “a”, nas duas ocorrências, exerce diferentes funções morfossintáticas.
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MULTIVIX 2019 - Português - Uso do ponto, do ponto de exclamação e do ponto de interrogação, Interpretação de Textos, Pronomes demonstrativos, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Pronomes pessoais oblíquos, Sintaxe, Pontuação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Na introdução às ‘Aventuras de Alice no país das maravilhas’, em versão traduzida por Sebastião Uchoa Leite, Lewis Carroll escreve um poema, que finaliza da seguinte forma:



Alice! Recebe essa estória

E com mãos gentis deposita

Lá longe, onde os sonhos da infância

Se confundem com lembranças idas,

Tal guirlanda de flores murchas

Em distante terra colhidas.


CARROLL, Lewis. As aventuras de Alice no país das maravilhas. São Paulo: Editora 34, 2016.



Em relação a essa última estrofe, assinale a alternativa incorreta:

A
a estrofe mostra o eu lírico endereçando uma estória a Alice, personagem que irá vivê-la dali para frente, logo que recebê-la das mãos do seu próprio criador.
B
o uso do pronome “se” no início do verso 4 é permitido por se tratar de um texto literário, de criação livre.
C
a expressão “lá longe” mostra que a personagem da estória terá de sair de sua terra natal para conhecer geograficamente o mundo de terras distantes.
D
o vocativo acompanhado de exclamação no primeiro verso revela que a mensagem é endereçada a uma pessoa cuja identificação realizada pelo leitor aproxima-o da personagem.
E
o uso do demonstrativo “essa”, no primeiro verso, mostra que emissor e interlocutor não estão frente a frente um do outro.
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Esamc 2016 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Colocação Pronominal, Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva), Pronomes possessivos, Pronomes pessoais oblíquos, Funções morfossintáticas da palavra SE, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Ainda sobre o trecho acima, é correto:

A
Em Tentou erguer-se, o termo “se” indica indeterminação do sujeito.
B
Em Uma sede horrível queimava-lhe a garganta, “lhe” é um pronome possessivo.
C
Em Uma sede horrível queimava-lhe a garganta, não é possível a próclise.
D
Em O nevoeiro engrossava e aproximava-se., a partícula “se” retoma “Baleia”.
E
Em O nevoeiro engrossava e aproximava-se., a partícula “se” indica voz passiva
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IF-PR 2015 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes pessoais retos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Morfologia - Pronomes

O texto apresenta problemas em relação à coesão, pois emprega inadequadamente alguns pronomes (em negrito). Assinale a alternativa correta em relação ao emprego desses elementos referenciais.

   A obra clássica, segundo o escritor italiano Ítalo Calvino, “nunca termina de dizer aquilo que ele tem para dizer”. É um grande campo de onde é possível extrair centenas de informações e multiplicidades. Entretanto, cada lugar do mundo e cada geração a lê sob diferentes prismas. O que o torna imortal são os valores implícitos nele. Um livro clássico pode ter quinhentos ou cinquenta anos. Ele independe da idade. É como se elas fossem espelhos, onde a humanidade pudesse fazer a leitura de si mesma: suas agruras, seus anseios, sua moral, seus medos, seus segredos, sua identidade. (Revista Educação, Ano 10, nº 116) 
A
Aquilo que ele tem para dizer.
B
Cada geração a lê...
C
O que o torna imortal...
D
Os valores implícitos nele.
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UNB 2019 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes pessoais retos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto, Morfologia - Pronomes

No que se refere às ideias e às estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item que se segue.


Os sentidos do texto seriam preservados caso o trecho “incapaz de lhes dar proteção eficaz” (ℓ. 11 e 12) fosse substituído por incapaz de dar proteção eficaz a ele.

Darcy Ribeiro. Falando dos índios. Ed. UnB, Fundação

Darcy Ribeiro, 2010, p.59 (com adaptações).

C
Certo
E
Errado
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UNB 2019 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto precedente, julgue o item a seguir.


Em “deixando-a” (ℓ.7), o pronome “a” retoma “mata” (ℓ.7).


Darcy Ribeiro. Meus índios, minha gente. Ed. UnB,

Fundação Darcy Ribeiro, 2010, p.82 (com adaptações).

C
Certo
E
Errado
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UFC 2016 - Português - Pronomes pessoais oblíquos, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa em que o pronome sublinhado tem valor de reciprocidade


ALVES, Rubem. As cores do crepúsculo. A estética do envelhecer. São Paulo: Papirus, 2014, p. 18-25. 

A questão baseia-se no texto 1 da Língua Portuguesa I.


A
“meus olhos se encontraram com olhos” (linhas 08-09).
B
“Nossos olhares se encontraram” (linha 10).
C
“seu olhar não se desviou” (linha 10).
D
“eles procuram se defender” (linha 11).
E
“Simplesmente levantou-se” (linha 15).
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IF-RS 2014 - Português - Interpretação de Textos, Ortografia, Crase, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Analise as afirmações a seguir.


I - O pronome “lo”, no segundo parágrafo, substitui a expressão “prazer de ler”, do mesmo parágrafo; o pronome “los”, no terceiro parágrafo, retoma a palavra “livros”, do mesmo parágrafo.

II - Os vocábulos “compartilhá-los” e “perdê-los” recebem acento gráfico com base na mesma regra ortográfica; o mesmo ocorre com “empréstimo” e” vítima”.

III - Se o vocábulo “leitura”, no segundo parágrafo, fosse substituído por “arte”, as condições para a ocorrência de crase seriam mantidas.


Quais são corretas?

O prazer e o risco de emprestar um livro 


    “Empresto até dinheiro, mas não me peça meus livros.” Perdi a conta de quantas vezes ouvi amigos repetirem essa frase e muitas de suas variações. Alguns diziam o mesmo sobre os CDs, quando o CD ainda existia. O mundo mudou. As coleções de CDs acumulam poeira e, hoje em dia, é difícil achar alguém que queira pegar um deles emprestado. Para os leitores, a vida mudou pouco. Nunca vi alguém pedir um Kindle emprestado. Mas enquanto tivermos livros impressos - e os temos aos montes -, nos veremos frequentemente diante dessa questão: emprestar ou não emprestar? A decisão de emprestar um livro é em sua natureza um gesto de amor à leitura. O prazer de ler é tão grande que precisamos compartilhá-lo. Nada mais frustrante do que terminar uma história incrível e não ter com quem conversar sobre ela. Emprestar um livro é buscar companhia num mundo em que os leitores infelizmente ainda são minoria.

     Quem é contra o empréstimo de livros costuma ter um argumento forte para justificar sua postura: por mais que confiemos em quem pediu o livro emprestado, há uma enorme chance de que o livro não seja devolvido. O mundo fora da estante é perigoso. Mesmo ambientes aparentemente seguros escondem armadilhas. Já fui vítima de uma delas. Pouco depois do lançamento de A visita cruel do tempo, de Jennifer Egan, deixei meu exemplar com um colega de trabalho. Ele gostou tanto do romance quanto eu. Animados com a nossa conversa, outros colegas se interessaram pela obra. O livro passou de mão em mãos e o perdi de vista. Não posso dizer que o revés foi inesperado. Outros livros tiveram um destino parecido. Continuo a emprestar livros, mesmo correndo o risco de perdê-los. Gosto de saber que meu exemplar de A visita cruel dotempo foi parar nas mãos de um leitor misterioso, em vez de acumular poeira em minha estante. [...] (adaptado).


VENTICINQUE, Danilo. Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/04/o-prazer-e-o-risco-debemprestar-um-livrob.html>.

Acesso em: 5 abr. 2014



A
Apenas I.
B
Apenas I e II.
C
Apenas I e III.
D
Apenas II e III.
E
I, II e III.
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Univille 2017 - Português - Por que- porque/ porquê/ por quê, Interpretação de Textos, Pronomes pessoais retos, Preposições, Problemas da língua culta, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa correta.

A
Em conformidade com a norma padrão da língua portuguesa, na frase “Desafio ele (ou qualquer um) provar esses malefícios; gostaria, também, que ele explicasse porque o organismo humano não tem nenhuma dessas reações nas variações de tempo e de claridade solar nos dias de inverno e de verão”, o primeiro pronome “ele” deve ser substituído pelo pronome “o”, antes do verbo “provar” será acrescentada a preposição “a” e a grafia do vocábulo “porque” deve ser alterada para “por que”.
B
Na frase, “Se a destinação da arrecadação dos benefícios da Previdência Social não fossem desnaturados para fins distintos que não seu próprio custeio, o segurado estaria em situação bem mais confortável”, o verbo “fossem” está no plural para concordar com o sujeito “benefícios da Previdência Social”.
C
Na frase “Assim que encerrou as vendas na Bolsa de Valores, saiu nos principais jornais do país as notícias sobre a delação premiada da JBS”, os verbos “encerrou” e “saiu” concordam com os respectivos sujeitos.
D
A frase “Ainda que estivesse pronta para anunciar a renúncia ao cargo, pois sabia o quanto era grave o que tinha feito, que era muito além do razoável” está mal estruturada, mas haverá coerência se a expressão “ainda que” for substituída por “no momento em que”.
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UFC 2015 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva), Pronomes pessoais oblíquos, Funções morfossintáticas da palavra SE, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa em que a palavra sublinhada é um pronome apassivador.

A
O tempo se rói.
B
É preciso se mover.
C
A convenção reencena-se.
D
Isto se dá por várias razões.
E
Sentir-se mal é sinal de saúde.
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UFC 2014 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes pessoais oblíquos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa em que o pronome lhe apresenta o mesmo valor semântico que em: Sem saber-lhe o nome, tive que deixá-lo passar.

COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996, p. 130-132. 

A
Tudo lhe era maravilhoso.
B
Não lhes contei sobre os bem-te-vis.
C
Aos chineses, não lhes nego sabedoria. 
D
Aconteceu-lhe escrever sobre as muralhas.
E
O casal de bem-te-vis bicava-lhes as penas.
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UFC 2014 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa em que o pronome me só pode ser substituído pelo oblíquo lhe.

COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996, p. 130-132. 

A
Eu não me senti em equilíbrio.
B
A rosa-dos-ventos me orientava.
C
Eu me integrei aqueles bem-te-vis.
D
Não poderei me aproximar do ninho.
E
Outubro me trouxe o casal de pássaros.