Questõessobre Pontuação
No texto, as palavras “rebanho” e “livremente” são colocadas entre aspas com o objetivo de
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Assinale a alternativa correta quanto ao emprego da vírgula no trecho abaixo.
“Em seguida, vieram os requintes de cinismo.” (l. 9)
Assinale a alternativa correta quanto ao emprego da vírgula no trecho abaixo.
“Em seguida, vieram os requintes de cinismo.” (l. 9)
"Quando falo de humanidade não estou falando só
Homo sapiens, me refiro a uma imensidão de seres que
nós excluímos desde sempre: caçamos baleia, tiramos
barbatanas de tubarão, matamos leão e o penduramos na
parede para mostrar que somos mais bravos que ele.”
As expressões introduzidas pelos dois-pontos estabelecem com o trecho anterior uma relação de:
Por que foi empregada a vírgula antes de “que” em “... , que fora proibido de brincar com fogo” (linha 17)?
Tantã, da
autora Marie-Aude MURAIL, tradução de Rita Jover, publicado em São Paulo pela editora Comboio
de Corda, em 2009, p. 19-21.
Em quais das alternativas abaixo, as aspas foram utilizadas com o fim exclusivo de marcar emprego de discurso
direto?
I – “The 99” (linha 4);
II – “As palavras do presidente Obama serviram de empurrão” (linhas 11-12);
III – “O que posso dizer é que tudo começa com desconfiança entre os dois lados, que mais tarde é
superada para salvar o mundo.” (linhas 13-14);
As vírgulas em "E depois, o silêncio." (L. 1) e em "Mas seu rosto
continua sorrindo, para sempre." (L. 2-3) são usadas,
respectivamente, com a mesma finalidade que as vírgulas em
A vírgula é um sinal de pontuação usado para marcar uma pausa no enunciado. Assinale a alternativa que apresenta um
período corretamente pontuado, seguindo a norma padrão da língua portuguesa
No primeiro parágrafo, as vírgulas são empregadas para
Prevalece, na parte verbal do Texto, o emprego da norma culta da língua. Nesse contexto, é
CORRETO afirmar que
O Texto serve de base para a questão.
Texto
Disponível em: https://redeglobo.globo.com/sp/eptv/eptv-na-escola-ribeirao/noticia/a-leitura-como-aliada-da-boa-redacao.ghtml
O eu lírico recorre a um sinal de pontuação para indicar a
supressão de um verbo em
Quem morreu? O próprio Alves? Dou
Ao diabo o bem-’star que trazia.
Desde ontem a cidade mudou.
Quem era? Ora, era quem eu via.
Todos os dias o via. Estou
Agora sem essa monotonia.
Desde ontem a cidade mudou.
Ele era o dono da tabacaria.
Um ponto de referência de quem sou.
Eu passava ali de noite e de dia.
Desde ontem a cidade mudou.
Meu coração tem pouca alegria,
E isto diz que é morte aquilo onde estou.
Horror fechado da tabacaria!
Desde ontem a cidade mudou.
Mas ao menos a ele alguém o via,
Ele era fixo, eu, o que vou,
Se morrer, não falto, e ninguém diria:
Desde ontem a cidade mudou.
Observe a imagem a seguir e
assinale a alternativa CORRETA, quanto ao
emprego de pontuação:
HIDALGO, Emilio Sanchéz. Barbie e Ken, chacota dos opositores aos antipetistas ricos. Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/23/politica/1540287712_846177.html>
Quanto aos recursos lexicais, gramaticais e gráficos empregados no Texto 1 e seus efeitos nos
sentidos, analise as afirmativas a seguir.
1) As aspas em "convidados" revelam que o narrador ficou surpreso ao ser convidado para o
evento do dia 13 de Maio.
2) A designação 'Navio Negreiro‘ para a mesa de refeição foi ofensiva ao narrador, porque
simboliza a opressão e a violência que vitimam os negros, há séculos.
3) Em: "Quando vi aquilo", o pronome (destacado) se refere ao trecho "mesa central do refeitório,
decorada com as palavras 'Navio Negreiro'"; o uso de 'aquilo', nesse caso, reforça que o
narrador despreza a ação de seus colegas e discorda dela.
4) O termo "bandeira de luta" sinaliza a ideia de "ir à forra", "passar por cima", isto é, destruir a
supremacia branca.
Estão CORRETAS:
Texto 1
13 DE MAIO
Foi quando eu era seminarista no interior de São Paulo. Era 13 de maio de 1966 e os meus colegas de seminário, quase todos descendentes de italianos ou alemães, resolveram homenagear o dia da abolição dos escravos com um almoço. Nós, os poucos negros ou pardos da turma, fomos "convidados" a sentar na mesa central do refeitório, decorada com as palavras 'Navio Negreiro'. Quando vi aquilo me recusei e me sentei numa mesa lateral, com todos os outros colegas. Pois os organizadores daquilo me pegaram à força, me arrastaram e me fizeram sentar na marra junto aos outros negros, no que considerei uma ofensa gravíssima. Arrumei as malas para ir embora, mas fui convencido a ficar pelo padre do local. Ele me recomendou que deixasse o ódio passar e que tomasse aquele episódio como bandeira de luta para um mundo melhor. E, de fato, aquele episódio alterou radicalmente a direção da minha vida. Foi a partir de então que tirei a foto do meu pai, que era negro, do fundo da minha mala, e coloquei-a ao lado da fotografia da minha mãe, branca, com os meus objetos pessoais.
Frei David Raimundo dos Santos, 63 anos, frade, fundador da ONG Educafro.
Disponível em: www.educafro.org.br Acesso em: 15 set. 2020. Adaptado.
Muito do que gastamos (e nos desgastamos) nesse consumismo feroz podia ser
negociado com a gente mesmo: uma hora de alegria em troca daquele sapato. Uma tarde de
amor em troca da prestação do carro do ano; um fim de semana em família em lugar daquele
trabalho extra que está me matando e ainda por cima detesto.
Não sei se sou otimista demais, ou fora da realidade. Mas, à medida que fui gostando
mais do meu jeans, camiseta e mocassins, me agitando menos, querendo ter menos, fui
ficando mais tranquila e mais divertida. Sapato e roupa simbolizam bem mais do que isso que
são: representam uma escolha de vida, uma postura interior.
Nunca fui modelo de nada, graças a Deus. Mas amadurecer me obrigou a fazer muita
faxina nos armários da alma e na bolsa também. Resistir a certas tentações é burrice; mas
fugir de outras pode ser crescimento, e muito mais alegria.
LUFT, L. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2011.
Nesse texto, há duas ocorrências de dois-pontos. Na primeira, eles anunciam uma
enumeração das negociações que podemos fazer conosco. Na segunda, eles introduzem uma
Muito do que gastamos (e nos desgastamos) nesse consumismo feroz podia ser negociado com a gente mesmo: uma hora de alegria em troca daquele sapato. Uma tarde de amor em troca da prestação do carro do ano; um fim de semana em família em lugar daquele trabalho extra que está me matando e ainda por cima detesto.
Não sei se sou otimista demais, ou fora da realidade. Mas, à medida que fui gostando mais do meu jeans, camiseta e mocassins, me agitando menos, querendo ter menos, fui ficando mais tranquila e mais divertida. Sapato e roupa simbolizam bem mais do que isso que são: representam uma escolha de vida, uma postura interior.
Nunca fui modelo de nada, graças a Deus. Mas amadurecer me obrigou a fazer muita faxina nos armários da alma e na bolsa também. Resistir a certas tentações é burrice; mas fugir de outras pode ser crescimento, e muito mais alegria.
LUFT, L. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2011.
Nesse texto, há duas ocorrências de dois-pontos. Na primeira, eles anunciam uma
enumeração das negociações que podemos fazer conosco. Na segunda, eles introduzem uma
O ouro do século 21
Cério, gadolínio, lutécio, promécio e érbio; sumário,
térbio e disprósio; hólmio, túlio e itérbio. Essa lista de nomes
esquisitos e pouco conhecidos pode parecer a escalação
de um time de futebol, que ainda teria no banco de reservas
lantânio, neodímio, praseodímio, európio, escândio e ítrio.
Mas esses 17 metais chamados de terras-raras, fazem
parte da vida de quase todos os humanos do planeta.
Chamados por muitos de “ouro do século 21", "elementos do
futuro" ou “vitaminas da indústria", eles estão nos materiais
usados na fabricação de lâmpadas, telas de computadores,
tablets e celulares, motores de carros elétricos, baterias e
até turbinas eólicas. Apesar de tantas aplicações, o Brasil,
dono da segunda maior reserva do mundo desses metais,
parou de extraí-los e usá-los em 2002. Agora, volta a pensar
em retomar sua exploração.
SILVEIRA. E. Disponível em: www.revistaplaneta.com.br
Acesso em: 6 dez 2017 (adaptado)
As aspas sinalizam expressões metafóricas empregadas
intencionalmente pelo autor do texto para
Observe o uso das reticências no TEXTO 3 e indique o sentido que expressam.
JÚLIA. Hoje eu achei um pacotinho de rufles no chão aq da floresta da tijuca, com a validade de 19/10/1998,
sendo que o pacote tava totalmente intacto... pra vcs verem né. Rio de Janeiro, 1 mar. 2019. Twitter: @darkwside.
Disponível em:
Sobre os recursos de pontuação empregados no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. As aspas, ao marcarem o discurso direto, revelam o grau de formalidade do discurso, próprio de textos
opinativos.
II. No trecho “A gente vai trabalhando numa escalada:”, após os dois pontos há uma sequência com efeito de
gradação.
III. Em “Sandra Aiaish Menta, doutora em psicologia da Universidade Federal de Sergipe, tem um papel fundamental”, as vírgulas separam um trecho explicativo.
IV. As vírgulas utilizadas no discurso direto do primeiro parágrafo desempenham papel fundamental de enumerar ações.
Assinale a alternativa correta.
Sobre o trecho “E tem certeza de que cedo ou tarde vai acontecer o que o tímido mais teme, o que tira o seu sono
e apavora os seus dias: alguém vai lhe passar a palavra”, assinale a alternativa que substitui, corretamente, os
dois pontos, sem alterar o sentido original.
Sobre os trechos, assinale a alternativa correta.
Os parênteses foram utilizados em “sempre vai ter um (meio de entretenimento) mais popular” (6º
parágrafo) para
TEXTO 2
FRONTEIRAS ENTRE GAMES, LIVROS E CINEMA ESTÃO CADA VEZ MENORES
(1) Interatividade, pioneirismo e criação. Essas são as palavras-chave que designam os meios do videogame, do livro e do cinema, e que levam à seguinte conclusão: o entretenimento contemporâneo nunca esteve em tamanha sincronia. Economicamente, são três plataformas com distâncias pequenas (em determinadas vertentes, até opostas), e criativamente, em consonância, a trindade do entretenimento visual caminha para um mundo com fronteiras cada vez mais ínfimas.
(2) Recentemente, o ministro da Cultura espanhol, José Guirao, apresentou um dado sucinto, mas reverberante: em menos de cinco anos, espera-se que o faturamento do país europeu em videogames ultrapasse a arrecadação do mercado literário. Atualmente, o setor editorial do país fatura cerca de 2 bilhões de euros por ano, já a indústria de videogames ficou com pouco mais de 700 milhões de euros em 2017. Por essa perspectiva, a diferença pode até parecer inalcançável, mas tudo muda se considerado que os 700 milhões de euros tinham como marca, no ano anterior, “apenas” 300 milhões, ou seja, o faturamento anual do mercado de videogames mais do que dobrou nas terras do Dom Quixote.
(3) Em geral, a alta de arrecadamento da indústria do videogame mundo afora não é necessariamente uma novidade. O instituto de data base Steam apontou, ainda em maio do ano passado, que, em mídias digitais, os jogos de computadores já rendiam mais do que o streaming de vídeo, livros e música globalmente. E se, na vertente econômica, os números ditam a narrativa, criativamente, contudo, é mais difícil perceber na prática essa exclusão de fronteiras. Mas elas existem. E, para falar sobre isso, nada melhor do que ouvir quem trabalha todo dia nesses meios.
(4) Felipe Dantas é um desenvolvedor de videogames e explica um fator chave que comunga os três meios de forma bem profunda: a narrativa. “Existem narrativas muitos fortes que ultrapassam qualquer meio. São enredos que funcionam não só nos filmes, mas também em livros e videogames. Ter essa boa narrativa é a principal forma de quebrar fronteiras”, afirma ele.
(5) Bárbara Morais é uma autora brasiliense que vê essa quebra de fronteiras de uma maneira extremamente positiva: “É super interessante, eu acho que não existem mais barreiras, na verdade. Lembro que um dos meus jogos favoritos tinha uma enciclopédia de personagens e passos, e eu parava para ficar lendo, em um jogo! Eu amava. Eu acho que está tudo integrado, as ideias são contadas de várias formas diferentes e cada meio dá uma roupagem diferente para a história. Cada uma dessas obras acaba completando a outra”.
(6) Mas existe o risco dos livros perderem público para outros meios? De acordo com a autora, não: “Eu acho que, querendo ou não, sempre vai ter um (meio de entretenimento) mais popular, eu não acho que um interfere na produtividade do outro, os meios e as formas de contar história são independentes e podem se manter”. Bárbara também deixa claro como reagiria caso uma de suas obras literárias fosse adaptada para outros meios: “Eu ia amar, mesmo que não fosse uma adaptação boa, ia popularizar meu trabalho; eu toparia, sim”.
(7) Segundo o professor do departamento de comunicação da Universidade Católica de Brasília, Ciro Inácio Marcondes, a ideia de uma consciência “transmídia” não é algo novo, pelo contrário, já marca um fluxo de conhecimento da humanidade - “como desde o texto oral para os livros” -, mas, atualmente, ganha um panorama monetário: “Essa questão da intermidialização tem se proliferado no contexto da comunicação, e essas narrativas transmídias passam não só pelos meios que foram criados, mas, também, por redes sociais, marketing, e isso funciona, inclusive, como uma nova economia”.
(8) Mas, afinal, o fim das fronteiras no entretenimento é para o bem ou para o mal? A questão principal dessa discussão não tem uma solução simples: “Eu, sinceramente, não consigo ter uma opinião qualitativa. É muito complexo “bater o martelo”. É um fenômeno que já acontece, o grande desafio é você marcar cada cultura com uma vertente, e a expectativa é isso aumentar, pois as mídias já são muito manipuláveis e isso não tem como mudar, é um circuito novo que já está aí”, conclui o acadêmico.
NUNES, Ronayre. Fronteiras entre games, livros e cinema estão cada vez menores.
Disponível Em:
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-earte/2019/02/24/interna_diversao_arte,739280/relacao-entre-games-e-filmes.shtml. Acesso em: 25 out. 2019
(adaptado).