Questõesde UFRR sobre Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

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Foram encontradas 7 questões
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UFRR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Entre as obras sugeridas, está a de Milton Hatoum, como se verifica na imagem a seguir:

Considerando a leitura da obra, assinale a única alternativa em que as informações NÃO são verdadeiras.

A
A obra se caracteriza com frases curtas, ligeiras, com pouca fantasia ou adjetivação, imprimindo clareza e sobriedade;
B
A história é narrada na primeira pessoa e o narrador é o herói principal – pelo simples fato de ele ser o filho da empregada;
C
A obra foi escrita em estilo enxuto e ao mesmo tempo repleta de sutilezas, apresenta vocabulário comum, ou seja, segue a linha da literatura que valoriza a linguagem simples, mesmo com a utilização de termos desconhecidos por muitos brasileiros, tais como: “Cunhatã”, “Narguilé”, “Paxá”, entre outros, mas com elevado grau de arte e de correção gramatical;
D
A cidade de Manaus é o principal cenário da obra, o autor valoriza o porto dos Remédios, o Centro, os bairros e as praças mais antigas, destacando as atividades relacionadas ao comércio como principais. O sul do Líbano também é referenciado. A cidade de São Paulo também é cenário de referência: foi a cidade em que Yakub formou-se em Engenharia, constituiu família e fixou residência;
E
O título da obra faz referência às personagens principais: Yaqub e Omar, irmãos gêmeos, idênticos no físico, mas opostos nas atitudes e no caráter. Movidos pela rivalidade, vão destruindo as relações pessoais e familiares, semeando discórdia, inveja, vingança e ódio.
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UFRR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A partir do texto, assinale a alternativa INCORRETA.

TEXTO III

No início do século XXI – um recomeço e uma virada – aconteceu algo importante na cena da “nova” educação escolar conquistada pelos povos indígenas no Brasil, proposta a eles pelo estado brasileiro. Aconteceu não nos grandes centros do Sudeste do país, mas em Mato Grosso e em uma universidade estadual com pequenos câmpus espalhados pelo interior deste estado. Ocorreu algo surpreendente lá, onde o clima social e político não é certamente de simpatia pelos índios, mas ao mesmo tempo algo aparentemente previsível e desejável, num estado com uma expressiva, em termos de diversidade e força cultural, população indígena. São 35 etnias: Apiaká, Aweti, Bakairi, Bororo, Chiquitano, Cinta Larga (Zoró), Enawenê-Nawê, Guató, Kalapalo, Karajá, Javaé, Xambioá, Kamayurá, Kayabi, Kayapó, Kisêdje, Kuikuro, Haliti, Ikpeng, Irantxe, Matipu, Mehinaku, Kahukwá, Nambikwara, Paraná, Rikbaktsa, Tapayuna, Tapiraré, Terena, Trumai, Umutina, Wauja, Yawalapiti, Yudjá, Xavante. A população de cada etnia varia entre os quase dez mil Xavante até os 58 Tapayuna e os pouco mais de cem Trumai. Mato Grosso viu o início da primeira universidade indígena, um projeto que tinha como meta a tradução dos princípios da especificidade e da interculturalidade para a formação em nível superior. Foi um exercício contínuo de criatividade e coerência. Se foi bem-sucedido, enquanto empreendimento geral, somente uma futura avaliação crítica poderá dizêlo, sobretudo o julgamento dos próprios índios, alunos e suas comunidades. Sem dúvida, sucessos, não poucos, e impasses, não poucos, pontuaram toda a experiência da primeira turma de “acadêmicos” do 3.° Grau Indígena da Universidade Estadual de Mato Grosso, câmpus de Barra do Bugres, de 2001 a 2006. [...]

FRANCHETTO, Bruna. Apresentação da organizadora. In: ____. (Org.). Pesquisas indígenas na universidade. Rio de Janeiro: Museu do Índio, 2010 (Série Textos Indígenas). p. 11-14 (adaptado).

A
Toda a experiência da primeira turma de acadêmicos do 3.° Grau Indígena no Brasil foi marcada por não poucos êxitos e obstáculos;
B
A criação da primeira universidade indígena no Brasil se deu em Mato Grosso, na Universidade Estadual de Mato Grosso, no câmpus de Barra do Bugres;
C
Levando em consideração diversidade e força cultural, Mato Grosso possui uma expressiva população indígena;
D
O fato de em Mato Grosso não haver um clima social e político de simpatia pelos índios caracteriza a implementação da primeira universidade indígena como algo surpreendente. Ao mesmo tempo, em virtude de a população indígena do estado ser expressiva, tal implementação era aparentemente previsível e desejada
E
Das 35 etnias que compõem a população indígena de Mato Grosso, a que tem menor número de indígenas é a Trumai.
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UFRR 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre a figura feminina na visão do Romantismo, e sobre o enredo do romance Inocência, só NÃO se pode afirmar que:

    ''Caía então luz de chapa sobre ela, iluminando-lhe o rosto, parte do colo e da cabeça, coberta por um lenço vermelho atado por trás da nuca.

     Apesar de bastante descorada e um tanto magra, era Inocência de beleza deslumbrante. 

     Do seu rosto irradiava singela expressão de encantadora ingenuidade, realçada pela meiguice do olhar sereno que, a custo, parecia coar por entre os cílios sedosos a franjar-lhe as pálpebras, e compridos a ponto de projetarem sombras nas mimosas faces.

     Era o nariz fino, um bocadinho arqueado; a boca pequena, e o queixo admiravelmente torneado.

     Ao erguer a cabeça para tirar o braço de sob o lençol, descera um nada a camisinha de crivo que vestia, deixando nu um colo de fascinadora alvura, em que ressaltava um ou outro sinal de nascença.''


TAUNAY, Visconde de. Inocência. São Paulo: DCL, 2013.

A
A vida enclausurada da personagem Inocência teve fim quando seu pai finalmente aceita seu romance com o Dr. Cirino por conta da vida confortável que ele lhe proporcionaria, característica romântica de apego aos ideais burgueses.
B
A descrição da personagem Inocência revela a preferência da escola do Romantismo pela exaltação da figura feminina nos moldes medievais de vassalagem amorosa.
C
A personagem Inocência é apresentada com aura de santidade e pureza, o que implica ser descrita fisicamente com termos que sugerem pudor e moralidade.
D
Inocência não tem poder de escolha e está prometida a um noivo descrito pelo narrador como homem rude e grosseiro, o oposto da amabilidade e civilidade da heroína romântica.
E
O fato de Inocência recusar o noivo foi considerado desonra e sua desobediência ao pai tornou-se ato passível de punição.
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UFRR 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre a obra “Meia Pata”, de Ricardo Dantas, avalie:


I - Daniel Silva, protagonista, com uma equipe de trabalhadores formada com mão de obra local, dentre a qual está o velho caçador Xereta e seu filho Ronaldo, um experiente rastreador florestal, adentram a mata fechada, muito traiçoeira e perigosa, visando estudar a biodiversidade amazônica;

II - É um romance autobiográfico que retrata a saga de Daniel Silva e as conquistas entre os povos indígenas de Roraima, consagradas após o casamento com a indígena Iara Parente, uma linda indígena da etnia Wapixana;

III - A obra descreve minuciosamente a experiência vivida por Daniel Silva, na região mais isolada e peculiar da Amazônia, e as vivências de um romance inusitado e místico com Iara Parente, uma linda indígena da etnia Macuxi, além de um embate por luta de território e respeito com a maior predadora da floresta, a onça-pintada;

IV - O argumento do romance “Meia Pata” se passa em Roraima, no final da década de oitenta e conta a saga do biólogo Daniel Silva, que objetiva estudar a maior diversidade ecológica do planeta.


São VERDADEIRAS:

TEXTO I

Meia Pata” inicia um movimento literário criado pelo autor, Ricardo Dantas, denominado de Bioarte. A Bioarte louva os verdadeiros artistas. Os indígenas, que mesmo diante do preconceito, da dor de presenciarem suas terras sendo devastadas, seguem firme na luta pela autenticidade de seus direitos. Os extrativistas, como os seringueiros, massacrados, porém resistentes, que com sangue escorrendo das bandeiras, venceram a opressão e conquistaram uma vida digna. O sertanejo agricultor, que não desiste de rachar o solo cristalizado pela seca, e com mãos e orgulho calejado, segue em frente sem fraquejar. E por fim a Natureza, que compadecida, presencia árvores frondosas, literalmente milagres que fornecem o suporte para milhares de formas de vidas, serem ceifadas, levando para a tumba toda a rede ecológica. A Bioarte exalta a biodiversidade, a pluralidade social e principalmente as interações ecossistêmicas entre cultura e arte [...]

Esse caráter regional ressaltado pelo romance incorpora questões de formação de identidade e raízes históricas de tradições na formação de um povo. A leitura reflexiva dessa obra desenvolve a capacidade de análise e interpretação de textos. Também estimula a identificação das características dos gêneros literários e da estilística. Ao levar o leitor a acompanhar a narrativa de outra pessoa, portanto a partir de outra perspectiva, valoriza a formação dos próprios critérios no leitor.

Disponível em: http://eusouderoraima.com.br/. (Acesso em: 25/07/2016).

A
II e IV;
B
apenas a IV;
C
I, III e IV;
D
I e II;
E
apenas a II.
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Leia o poema de Tomás Antônio Gonzaga, transcrito a seguir, e marque a alternativa que aponta três características do Arcadismo brasileiro que nele podem ser observadas.

            Lira I

            Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
           Que viva de guardar alheio gado;
           De tosco trato, d’expressões grosseiro,
           Dos frios gelos, e dos sóis queimado.
           Tenho próprio casal, e nele assisto;
           Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;
           Das brancas ovelhinhas tiro o leite,
           E mais as finas lãs, de que me visto.

           Graças, Marília bela,
           Graças à minha Estrela! 

A
Temas urbanos; linguagem simples; medievalismo.
B
Egocentrismo; pastoralismo; denúncia social.
C
Exaltação da vida no campo; linguagem simples; pastoralismo.
D
Vulgarização da figura da mulher; medievalismo; egocentrismo.
E
Denúncia social; exaltação da vida no campo; temas urbanos.
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UFRR 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A narrativa traz seres inanimados e personagens humanos desempenhando, paralelamente, comportamentos sociais semelhantes. Sobre essa analogia só NÃO se pode afirmar que:

Leia o texto abaixo e responda a questão.


TEXTO II

UM APÓLOGO


   Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
     — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
     — Deixe-me, senhora.
    — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
     — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
     — Mas você é orgulhosa.
     — Decerto que sou.
     — Mas por quê?
    — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
     — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
    — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
    — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
    — Também os batedores vão adiante do imperador.
    — Você é imperador?
    — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto... 
   Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
    — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
   A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plicplic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
   Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
     — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
   Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.
   Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
     — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!

ASSIS, Machado de. Para Gostar de Ler - Volume 9 – Contos. São Paulo: Ática, 1984.
A
Nos trechos: "A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho...‖ e "Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa...", a fixação dos objetos nos corpos sugere uma identificação de papéis.
B
A linha além de não desejar muita conversa, aparece enrolada, o que demonstra a preferência por certo distanciamento, característica de sua pretensa superioridade.
C
O texto afirma que há uma relação entre o tamanho da cabeça do alfinete e sua experiência.
D
Os personagens humanos não dialogam entre si, como acontece com os seres inanimados, o que demonstra a incapacidade da humanidade em lidar com seus problemas.
E
O trecho: "... uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela." sugere uma dinâmica de trabalho inversa a das personagens inanimadas, linha e agulha.
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UFRR 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O texto I diz respeito a um momento pungente da narrativa de Meia Pata, de Ricardo Dantas, e que é fundamental para o desenrolar da obra. Trata-se de quando:

TEXTO I

   "Após encontrar um abrigo seguro sob uma copa de maçaranduba caída, ainda ofegante, e com dores fortes em sua pata esquerda e coxa direita, começou a averiguar o que aquele estrondo havia lhe causado. A pata estava completamente dilacerada, com sangramento. As duas garras da região esquerda tinham sido arrancadas. Observou a mutilação. Em sua memória automática, associava o ferimento ao barulho alto e aterrorizante.

   Pelo instinto, a onça vislumbrou que, geralmente antes e durante as chuvas torrenciais, estrondos ecoavam pela floresta. Não eram parecidos com os dois que acabara de ouvir, mas às vezes, quando acontecia, isso a assustava como se a floresta estivesse sendo engolida por um animal maior e mais forte. Olhou novamente para a pata, e diante de sua imponência, iniciou uma tentativa de escoamento do sangramento com sua língua, o que logo pressentiu ser inútil.

   Ao passar do tempo, a coxa direita latejava cada vez mais. Tentou levantar da toca provisória com o intuito de chegar até sua caverna próxima à cachoeira. Constatou ser impossível conseguir se apoiar sem firmar o corpo com as regiões atingidas. O sangramento da pata diminuiu de intensidade. Iniciou sua peregrinação arrastando-se pela floresta. Sentiu a pele de seu peito sendo esfolada pelas folhas, galhos e ouriços de castanha da Amazônia.

   Um rastro de sangue era visível ao longo da tentativa exaustiva de chegar à sua toca. Ao se deparar com um igarapé, vacilou várias vezes até entrar n‘água. Mas não tinha alternativa. Na situação em que se encontrava, não teria como se equilibrar nos troncos das árvores caídas que serviam de ponte e eram facilmente transpassados.

   Entrando no igarapé, a onça sentiu um alívio em sua pata flagelada. De súbito, deitou-se na água e aliviou a coxa atingida pelo impacto desconhecido. Aproveitou e tomou longos goles do líquido. O ferimento na coxa não sangrava mais como antes, porém, a pata dianteira manchava o igarapé atraindo pequenos peixes que mordiscavam seu pelo e a carne dilacerada do ferimento. No movimento de afastar os peixes, enterrou a pata na lama do fundo do igarapé e o sangue parou de manchar a água. Logo a onça afundou mais a pata, e aos poucos a dor foi diminuindo."


DANTAS, Ricardo. Meia Pata. São Paulo: Kazuá, 2013. p. 20-21

A
a onça ataca Daniel, que reage violentamente e atira nela.
B
Daniel é ferido pela onça e busca ajuda na mata.
C
a onça sofre a mutilação que acaba se tornando seu nome.
D
a onça é alvejada por arma de fogo e acaba capturada.
E
a onça tenta chegar à sua toca, fugindo dos tiros desferidos por Daniel.