Sobre a obra “Meia Pata”, de Ricardo Dantas, avalie:
I - Daniel Silva, protagonista, com uma equipe de trabalhadores
formada com mão de obra local, dentre a qual está o velho
caçador Xereta e seu filho Ronaldo, um experiente rastreador
florestal, adentram a mata fechada, muito traiçoeira e
perigosa, visando estudar a biodiversidade amazônica;
II - É um romance autobiográfico que retrata a saga de Daniel
Silva e as conquistas entre os povos indígenas de Roraima,
consagradas após o casamento com a indígena Iara Parente,
uma linda indígena da etnia Wapixana;
III - A obra descreve minuciosamente a experiência vivida por
Daniel Silva, na região mais isolada e peculiar da Amazônia,
e as vivências de um romance inusitado e místico com Iara
Parente, uma linda indígena da etnia Macuxi, além de um
embate por luta de território e respeito com a maior predadora
da floresta, a onça-pintada;
IV - O argumento do romance “Meia Pata” se passa em
Roraima, no final da década de oitenta e conta a saga do
biólogo Daniel Silva, que objetiva estudar a maior diversidade
ecológica do planeta.
São VERDADEIRAS:
Sobre a obra “Meia Pata”, de Ricardo Dantas, avalie:
I - Daniel Silva, protagonista, com uma equipe de trabalhadores formada com mão de obra local, dentre a qual está o velho caçador Xereta e seu filho Ronaldo, um experiente rastreador florestal, adentram a mata fechada, muito traiçoeira e perigosa, visando estudar a biodiversidade amazônica;
II - É um romance autobiográfico que retrata a saga de Daniel Silva e as conquistas entre os povos indígenas de Roraima, consagradas após o casamento com a indígena Iara Parente, uma linda indígena da etnia Wapixana;
III - A obra descreve minuciosamente a experiência vivida por Daniel Silva, na região mais isolada e peculiar da Amazônia, e as vivências de um romance inusitado e místico com Iara Parente, uma linda indígena da etnia Macuxi, além de um embate por luta de território e respeito com a maior predadora da floresta, a onça-pintada;
IV - O argumento do romance “Meia Pata” se passa em Roraima, no final da década de oitenta e conta a saga do biólogo Daniel Silva, que objetiva estudar a maior diversidade ecológica do planeta.
São VERDADEIRAS:
TEXTO I
“Meia Pata” inicia um movimento literário criado pelo
autor, Ricardo Dantas, denominado de Bioarte. A Bioarte
louva os verdadeiros artistas. Os indígenas, que mesmo
diante do preconceito, da dor de presenciarem suas terras
sendo devastadas, seguem firme na luta pela autenticidade
de seus direitos. Os extrativistas, como os seringueiros,
massacrados, porém resistentes, que com sangue escorrendo
das bandeiras, venceram a opressão e conquistaram uma
vida digna. O sertanejo agricultor, que não desiste de rachar
o solo cristalizado pela seca, e com mãos e orgulho calejado,
segue em frente sem fraquejar. E por fim a Natureza, que
compadecida, presencia árvores frondosas, literalmente
milagres que fornecem o suporte para milhares de formas
de vidas, serem ceifadas, levando para a tumba toda a rede
ecológica. A Bioarte exalta a biodiversidade, a pluralidade
social e principalmente as interações ecossistêmicas entre
cultura e arte [...]
Esse caráter regional ressaltado pelo romance incorpora
questões de formação de identidade e raízes históricas de
tradições na formação de um povo. A leitura reflexiva dessa
obra desenvolve a capacidade de análise e interpretação de
textos. Também estimula a identificação das características
dos gêneros literários e da estilística. Ao levar o leitor a
acompanhar a narrativa de outra pessoa, portanto a partir de
outra perspectiva, valoriza a formação dos próprios critérios
no leitor.
Disponível em: http://eusouderoraima.com.br/. (Acesso em: 25/07/2016).
TEXTO I
“Meia Pata” inicia um movimento literário criado pelo autor, Ricardo Dantas, denominado de Bioarte. A Bioarte louva os verdadeiros artistas. Os indígenas, que mesmo diante do preconceito, da dor de presenciarem suas terras sendo devastadas, seguem firme na luta pela autenticidade de seus direitos. Os extrativistas, como os seringueiros, massacrados, porém resistentes, que com sangue escorrendo das bandeiras, venceram a opressão e conquistaram uma vida digna. O sertanejo agricultor, que não desiste de rachar o solo cristalizado pela seca, e com mãos e orgulho calejado, segue em frente sem fraquejar. E por fim a Natureza, que compadecida, presencia árvores frondosas, literalmente milagres que fornecem o suporte para milhares de formas de vidas, serem ceifadas, levando para a tumba toda a rede ecológica. A Bioarte exalta a biodiversidade, a pluralidade social e principalmente as interações ecossistêmicas entre cultura e arte [...]
Esse caráter regional ressaltado pelo romance incorpora
questões de formação de identidade e raízes históricas de
tradições na formação de um povo. A leitura reflexiva dessa
obra desenvolve a capacidade de análise e interpretação de
textos. Também estimula a identificação das características
dos gêneros literários e da estilística. Ao levar o leitor a
acompanhar a narrativa de outra pessoa, portanto a partir de
outra perspectiva, valoriza a formação dos próprios critérios
no leitor.
Disponível em: http://eusouderoraima.com.br/. (Acesso em: 25/07/2016).
Gabarito comentado
Gabarito: C (I, III e IV)
Tema central: Interpretação de texto, com foco no reconhecimento de informações explícitas e análise coerente de elementos apresentados sobre a obra literária. Esse tipo de questão exige atenção ao sentido global do texto, identificação de detalhes essenciais e comparação rigorosa entre as alternativas e o texto-base.
Justificativa para a alternativa correta (C):
O candidato deve sempre recorrer ao texto-base para confirmar qual alternativa está de acordo com as informações apresentadas. O item I descreve corretamente a equipe, o protagonista e o objetivo de estudar a biodiversidade, o que está de acordo com a obra. O item III aborda a experiência de Daniel Silva, o romance com a indígena da etnia Macuxi e o embate com a onça, detalhes também fiéis à narrativa. O item IV situa o enredo em Roraima, menciona o protagonista estudioso e o contexto temporal correto (final da década de 1980). Todos esses pontos se alinham ao original e apresentam coesão e coerência, conforme os princípios destacados por Evanildo Bechara (“Moderna Gramática Portuguesa”) e Celso Cunha & Lindley Cintra (“Nova Gramática do Português Contemporâneo”).
Análise crítica das alternativas incorretas:
II - Falsa por dois detalhes: Atribui caráter autobiográfico à obra, informação não corroborada pelo texto. Além disso, a etnia correta de Iara Parente é Macuxi, não Wapixana. Esse tipo de alteração sutil é frequente em provas e constitui pegadinha clássica.
Estratégia de resolução: Sempre busque palavras-chave (etnia, profissão, local, tempo) e relacione-as diretamente com o texto. Atenção especial a termos que mudam o sentido — como tipificação do romance (autobiográfico ou não) e etnia do personagem, que determinam se a alternativa é verdadeira ou falsa.
Resumo das principais regras:
- Coerência textual: As alternativas devem manter lógica e fidelidade ao texto.
- Informações explícitas: O examinador pode tentar enganar com informação próxima, porém não exata.
- Atenção a detalhes: Um pequeno elemento factual pode anular toda alternativa.
Com treino desses pontos, o aluno se torna mais atento, seguro e capaz de detectar “pegadinhas” em futuras provas! Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!






