Questõesde UEG sobre Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

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Foram encontradas 156 questões
9c171e17-c5
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tem-se, no excerto apresentado, o retrato de uma mulher que

Leia o fragmento a seguir para responder à questão.



A
chora pela perda do homem amado, julgando-se deprimida e morta por dentro.
B
procura se enquadrar no que julga ser a expectativa das pessoas a seu respeito.
C
se sente senhora de si mesma, pouco se importando com a opinião da sociedade.
D
luta contra as adversidades da vida, relutando em abrir mão de sua individualidade.
E
reafirma sua singularidade ao se portar como alguém que não deve nada a outrem.
3e25f31b-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tem-se, na gravura de Goya, a personificação do abatimento humano, ao passo que, no fragmento de Dom Casmurro, o narrador-personagem se apresenta de modo melancólico porque

Observe a imagem e leia o fragmento para responder a questão.

GOYA, Francisco de. El sueño de la razón produce monstruos, 1797 -79. Disponível em: <http://sarahsauvin.com/index.php?option=com_virtuemart&view=productdetails&virtuemart_product_id=184&virtuemart_category_id=5&lang=en>. Acesso em: 05 mar. 2018.


O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, não consegui recompor o que foi nem o que fui. Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é diferente. Se só me faltassem os outros, vá; um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde; mas falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo. O que aqui está é, mal comparando, semelhante à pintura que se põe na barba e nos cabelos, e que apenas conserva o hábito externo, como se diz nas autópsias; o interno não aguenta tinta.
ASSIS, Machado. Dom Casmurro. São Paulo: Saraiva, 2006. p.14.
A
não consegue reparar na senilidade o que fora na juventude.
B
seu semblante apresenta aspecto análogo ao de sua face.
C
fechou seu ciclo de existência e não sente nenhum vazio.
D
está emocionado com o fato de poder buscar outra vida.
E
sente ter alcançado a plenitude ao reviver seu passado.
3e29bb08-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tanto a gravura de Goya quanto o fragmento de Dom Casmurro evidenciam

Observe a imagem e leia o fragmento para responder a questão.

GOYA, Francisco de. El sueño de la razón produce monstruos, 1797 -79. Disponível em: <http://sarahsauvin.com/index.php?option=com_virtuemart&view=productdetails&virtuemart_product_id=184&virtuemart_category_id=5&lang=en>. Acesso em: 05 mar. 2018.


O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, não consegui recompor o que foi nem o que fui. Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é diferente. Se só me faltassem os outros, vá; um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde; mas falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo. O que aqui está é, mal comparando, semelhante à pintura que se põe na barba e nos cabelos, e que apenas conserva o hábito externo, como se diz nas autópsias; o interno não aguenta tinta.
ASSIS, Machado. Dom Casmurro. São Paulo: Saraiva, 2006. p.14.
A
o pesadelo com figuras e imagens abstratas.
B
a obrigação de escapar da realidade juvenil.
C
o lado triste da realidade não compreendida.
D
a direção de um caminho sinuoso e ingênuo.
E
o prazer na construção de imagens lacônicas.
3e231c16-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tanto a gravura quanto a letra da canção se referem aos gatos de uma maneira

Observe a imagem e leia o fragmento para responder à questão.

MARTINS, Aldemir. Gato vermelho, Gravura, 50cm X 70cm. s/d.
Disponível em: <http://www.espacoarte.com.br/obras/6082-aldemir-martins>. Acesso em: 02 mar. 2018.


História de uma gata

Me alimentaram
Me acariciaram
Me aliciaram
Me acostumaram

O meu mundo era o apartamento
Detefon, almofada e trato
Todo dia filé-mignon
Ou mesmo um bom filé...de gato

Me diziam, todo momento
Fique em casa, não tome vento
Mas é duro ficar na sua
Quando à luz da lua
Tantos gatos pela rua
Toda a noite vão cantando assim

Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora ou senhorio
Felino, não reconhecerás

[...]

De manhã eu voltei pra casa
Fui barrada na portaria
Sem filé e sem almofada
Por causa da cantoria

Mas agora o meu dia-a-dia
É no meio da gataria
Pela rua virando lata
Eu sou mais eu, mais gata
Numa louca serenata
Que de noite sai cantando assim

Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora ou senhorio
Felino, não reconhecerás

BUARQUE, Chico. História de uma gata. Disponível em: <http://www.letrasmusicais.mus.br/chico-buarque/historia-de-uma-gata>. Acesso em: 02 mar. 2018.

A
denotativa
B
literal
C
objetiva
D
realista
E
subjetiva
3e1f9480-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O gato representado na imagem se mostra estático e de olhar um tanto tristonho, ao passo que a gata da canção se mostra

Observe a imagem e leia o fragmento para responder à questão.

MARTINS, Aldemir. Gato vermelho, Gravura, 50cm X 70cm. s/d.
Disponível em: <http://www.espacoarte.com.br/obras/6082-aldemir-martins>. Acesso em: 02 mar. 2018.


História de uma gata

Me alimentaram
Me acariciaram
Me aliciaram
Me acostumaram

O meu mundo era o apartamento
Detefon, almofada e trato
Todo dia filé-mignon
Ou mesmo um bom filé...de gato

Me diziam, todo momento
Fique em casa, não tome vento
Mas é duro ficar na sua
Quando à luz da lua
Tantos gatos pela rua
Toda a noite vão cantando assim

Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora ou senhorio
Felino, não reconhecerás

[...]

De manhã eu voltei pra casa
Fui barrada na portaria
Sem filé e sem almofada
Por causa da cantoria

Mas agora o meu dia-a-dia
É no meio da gataria
Pela rua virando lata
Eu sou mais eu, mais gata
Numa louca serenata
Que de noite sai cantando assim

Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora ou senhorio
Felino, não reconhecerás

BUARQUE, Chico. História de uma gata. Disponível em: <http://www.letrasmusicais.mus.br/chico-buarque/historia-de-uma-gata>. Acesso em: 02 mar. 2018.

A
alegre e livre.
B
servil e pragmática.
C
obediente e resignada.
D
arrependida e demente.
E
pesarosa e incompreendida.
3e159051-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No enunciado “Essa busca na memória será breve, porém intensa, um tipo de evocação hipnótica”, a palavra “evocação” pode ser substituída, sem prejuízo gramatical e semântico, por

Leia o texto a seguir para responder à questão.



KING, Stephen. Sobre a escrita. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015. p.151.
A
catarse
B
conotação
C
convocação
D
presciência
E
reminiscência
3e119e40-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O autor defende no texto a ideia de que uma descrição bem-sucedida está baseada na

Leia o texto a seguir para responder à questão.



KING, Stephen. Sobre a escrita. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015. p.151.
A
combinação equilibrada de elementos de ação com elementos de visualização.
B
caracterização pormenorizada de aspectos físicos e morais das personagens.
C
indicação clara dos objetos que o protagonista usará no curso da narrativa.
D
retomada das lembranças do autor a respeito de lugares que já visitou.
E
seleção adequada e econômica de certas particularidades do cenário.
b613a0d3-c4
UEG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tem-se, na imagem, figuras retratadas por uma perspectiva que se atém ao plano do real, ao passo que, no fragmento, constrói-se, em relação à índia Iracema, uma descrição cuja perspectiva é

Observe a imagem e leia o fragmento a seguir para responder à questão.


AMOEDO, Rodolfo. O último Tamoio (1883), Óleo sobre tela. Disponível em: https://www.enciclopedia.itaucultural.org.br/obra1230 /o-ultimo-tamoio. Acesso em: 25 jun. 2019.

Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.
O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado.
Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas.
ALENCAR, José de. Iracema. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 15.
A
idealizada
B
pragmática
C
imparcial
D
realista
E
crítica
b60be1d3-c4
UEG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em termos de construção, verifica-se, no poema, a presença de rimas externas, ao passo que a pintura retrata elementos trabalhados por uma perspectiva

Observe a imagem e leia o poema a seguir para responder à questão.


AMARAL, Tarsila do. Abaporu (1928), Óleo sobre tela. Disponível em: https://www.historiadasartes.com/salados-professores/abaporu-de-tarsila-do-amaral/. Acesso em: 25 jun. 2019.

Aristocracia
O conde de Lautréamont
era tão conde quanto eu
que sendo o nobre Drummond
valho menos que um plebeu.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Farewell. 6. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. p. 28. 
A
transcendental
B
religiosa
C
subjetiva
D
objetiva
E
política
b5fd899e-c4
UEG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A utilização da palavra “potencialmente” (no título e na linha 21) indica que as frases em que ocorre referem-se a:

Leia o texto a seguir para responder à questão.



AGÊNCIA AFP. Planeta "potencialmente habitável" é descoberto em novo sistema solar. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimasnoticias/afp/2019/08/01/planeta-potencialmente-habitavel-e-descoberto-em-novo-sistema-solar.htm. Acesso em: 05 ago. 2019. 

A
certeza filosófica
B
verdade científica
C
possibilidade plausível
D
realidade constatada
E
experiência comprovada
b601baf8-c4
UEG 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Dentre os critérios mencionados para medir a possibilidade de existência de seres vivos em um planeta, o mais importante, segundo o texto, é

Leia o texto a seguir para responder à questão.



AGÊNCIA AFP. Planeta "potencialmente habitável" é descoberto em novo sistema solar. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimasnoticias/afp/2019/08/01/planeta-potencialmente-habitavel-e-descoberto-em-novo-sistema-solar.htm. Acesso em: 05 ago. 2019. 

A
atmosfera com presença de gás carbônico.
B
solo rochoso e fértil para cultivo de plantas.
C
tamanho adequado em relação a sua estrela.
D
presença de alimentos para eventuais seres vivos.
E
temperatura favorável à presença de água líquida
a2ad2e91-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o texto a seguir.

Era de jurema o bosque sagrado. Em torno corriam os troncos rugosos da árvore de Tupã; dos galhos pendiam ocultos pela rama escura os vasos do sacrifício; lastravam o chão as cinzas de extinto fogo, que servira à festa da última lua.

Antes de penetrar o recôndito sítio, a virgem que conduzia o guerreiro pela mão hesitou, inclinando o ouvido sutil aos suspiros da brisa. Todos os ligeiros rumores da mata tinham uma voz para a selvagem filha do sertão. Nada havia porém de suspeito no intenso respiro da floresta.

Iracema fez ao estrangeiro um gesto de espera e silêncio, e depois desapareceu no mais sombrio do bosque. O Sol ainda pairava suspenso no viso da serrania; e já noite profunda enchia aquela solidão.

Quando a virgem tornou, trazia numa folha gotas de verde e estranho licor vazadas da igaçaba, que ela tirara do seio da terra. Apresentou ao guerreiro a taça agreste.

— Bebe!

Martim sentiu perpassar nos olhos o sono da morte; porém logo a luz inundou-lhe os seios d’alma; a força exuberou em seu coração. Reviveu os dias passados melhor do que os tinha vivido: fruiu a realidade de suas mais belas esperanças.

Ei-lo que volta à terra natal, abraça sua velha mãe, revê mais lindo e terno o anjo puro dos amores infantis.

Mas por que, mal de volta ao berço da pátria, o jovem guerreiro de novo abandona o teto paterno e demanda o sertão?

Já atravessa as florestas; já chega aos campos do Ipu. Busca na selva a filha do pajé. Segue o rastro ligeiro da virgem arisca, soltando à brisa com o crebro suspiro o doce nome:

— Iracema! Iracema!...
ALENCAR, José de. Iracema. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 28.

O trecho apresentado é uma transcrição do livro Iracema, de José de Alencar, sobre o qual se verifica o seguinte:

A
Martim é doente vitimado por psicoses associadas à esquizofrenia.
B
Igaçaba é um recipiente usado para produzir alucinógenos sintéticos.
C
Jurema é uma planta de uso indígena com potente efeito alucinógeno.
D
Ipu é um eufemismo da experiência espiritual pós-morte da personagem.
E
Iracema é o nome chamado pelo guerreiro em pleno delírio persecutório.
a25e4e4b-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tanto a pintura quanto o fragmento apresentados representam elementos de um espaço

Observe a imagem e leia o texto a seguir para responder à questão.


Douglas Okada. Vida no sítio, Óleo sobre tela, 60X 80 cm.
Disponível em: <http://4.bp.blogspot.com/-CY0BBy9AXBk/T72Upt0-luI/AAAAAAAAHKE/pWjrj8LWYlQ/s640/DOUGLAS+OKADA+- +Vida+no+s%C3%ADtio+-+%C3%93leo+sobre+tela+-+60+x+80.jpg>. Acesso em: 07 maio 2018.

    O que frouxo falava: de outras, diversas pessoas e coisas, da Serra, do São Ão, travados assuntos, insequentes, como dificultação. A conversa era para teias de aranha. Eu tinha de entender-lhe as mínimas entonações, seguir seus propósitos e silêncios. Assim no fechar-se com o jogo, sonso, no me iludir, ele enigmava: E, pá:
    — Vosmecê agora me faça a boa obra de querer me ensinar o que é mesmo que é: fasmisgerado... faz-megerado...falmisgeraldo...familhas-gerado...?
    Disse, de golpe, trazia entre dentes aquela frase. Soara com riso seco. Mas, o gesto, que se seguiu, imperava-se de toda a rudez primitiva, de sua presença dilatada. Detinha minha resposta, não queria que eu a desse de imediato. E já aí outro susto vertiginoso suspendia-me: alguém podia ter feito intriga, invencionice de atribuir-me a palavra de ofensa àquele homem; que muito, pois, que aqui ele se famanasse, vindo para exigirme, rosto a rosto, o fatal, a vexatória satisfação?
ROSA, Guimarães. Famigerado. In: Primeiras estórias. 12. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1981. p. 9
A
citadino
B
cosmopolita
C
sertanejo
D
religioso
E
transcendental
a2613c28-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O último parágrafo do excerto apresentado veicula, por parte do narrador, um sentimento de

Observe a imagem e leia o texto a seguir para responder à questão.


Douglas Okada. Vida no sítio, Óleo sobre tela, 60X 80 cm.
Disponível em: <http://4.bp.blogspot.com/-CY0BBy9AXBk/T72Upt0-luI/AAAAAAAAHKE/pWjrj8LWYlQ/s640/DOUGLAS+OKADA+- +Vida+no+s%C3%ADtio+-+%C3%93leo+sobre+tela+-+60+x+80.jpg>. Acesso em: 07 maio 2018.

    O que frouxo falava: de outras, diversas pessoas e coisas, da Serra, do São Ão, travados assuntos, insequentes, como dificultação. A conversa era para teias de aranha. Eu tinha de entender-lhe as mínimas entonações, seguir seus propósitos e silêncios. Assim no fechar-se com o jogo, sonso, no me iludir, ele enigmava: E, pá:
    — Vosmecê agora me faça a boa obra de querer me ensinar o que é mesmo que é: fasmisgerado... faz-megerado...falmisgeraldo...familhas-gerado...?
    Disse, de golpe, trazia entre dentes aquela frase. Soara com riso seco. Mas, o gesto, que se seguiu, imperava-se de toda a rudez primitiva, de sua presença dilatada. Detinha minha resposta, não queria que eu a desse de imediato. E já aí outro susto vertiginoso suspendia-me: alguém podia ter feito intriga, invencionice de atribuir-me a palavra de ofensa àquele homem; que muito, pois, que aqui ele se famanasse, vindo para exigirme, rosto a rosto, o fatal, a vexatória satisfação?
ROSA, Guimarães. Famigerado. In: Primeiras estórias. 12. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1981. p. 9
A
prepotência
B
medo
C
comicidade
D
confiança
E
alegria
a25b45b9-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tanto a fotografia quanto o poema estabelecem relações com um contexto de

Observe a imagem e leia o poema a seguir para responder à questão.


Sebastião Salgado. Éxodos. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/nucleos/cms/index.php?option=com_content&view=article&id=67:sebastiaosalgado&catid=14:folios>. Acesso em: 25 abr. 2018.

O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus,
era um homem.
BANDEIRA, Manuel. O bicho. In: Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1986. p. 179.
A
miséria e fome
B
riqueza e fartura
C
dúvida e comedimento
D
contentamento e plenitude
E
indiferença e despreocupação
a2582d85-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tanto a fotografia quanto o poema apresentados veiculam uma preocupação de teor

Observe a imagem e leia o poema a seguir para responder à questão.


Sebastião Salgado. Éxodos. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/nucleos/cms/index.php?option=com_content&view=article&id=67:sebastiaosalgado&catid=14:folios>. Acesso em: 25 abr. 2018.

O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus,
era um homem.
BANDEIRA, Manuel. O bicho. In: Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1986. p. 179.
A
convencional
B
dadaísta
C
niilista
D
romântico
E
social
a255261b-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Análise sintática, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere o seguinte enunciado:

“A curiosidade como inquietação indagadora, como inclinação ao desvelamento de algo, como pergunta, como procura de esclarecimento, faz parte da vida”.

As expressões destacadas, colocadas entre o sujeito e o verbo, têm como função argumentativa

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Não há para mim uma ruptura entre o saber empírico e o saber científico, mas uma superação. Essa superação se dá na medida em que a curiosidade ingênua, sem deixar de ser curiosidade, se torna crítica. Ao se fazer crítica, tornando-se então curiosidade epistemológica, metodicamente rigorosa na sua aproximação com o objeto, promove achados de maior exatidão.

Na verdade, a curiosidade ingênua está associada ao saber do senso comum. É a mesma curiosidade que, se tornando crítica, passa a ser curiosidade epistemológica. Muda de qualidade, mas não de essência. A curiosidade de camponeses com quem tenho dialogado ao longo de minha experiência político-pedagógica é a mesma curiosidade com que cientistas ou filósofos acadêmicos admiram o mundo. Porém, os cientistas e os filósofos superam a ingenuidade da curiosidade do camponês ao aplicarem rigor metódico à sua curiosidade.

A curiosidade como inquietação indagadora, como inclinação ao desvelamento de algo, como pergunta, como procura de esclarecimento, faz parte da vida. Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos.

Como manifestação da vida, a curiosidade humana vem sendo histórica e socialmente construída e reconstruída, precisamente porque a passagem da ingenuidade para a criticidade não se dá automaticamente. Uma das tarefas precípuas da prática educativa-progressista é exatamente o desenvolvimento da curiosidade crítica, insatisfeita, indócil. Curiosidade com que podemos nos defender dos "irracionalismos" decorrentes do ou produzidos pelo excesso de "racionalidade" de nosso tempo altamente tecnologizado.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 55. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2017. p. 32-33. (Adaptado). 
A
apresentar uma série de traços definidores do termo “curiosidade”.
B
apontar uma série de metáforas que rementem à palavra “vida”.
C
conferir à expressão “como inquietação indagadora” um sentido irônico.
D
indicar uma oposição de ideias em relação ao sujeito oracional.
E
realizar uma comparação entre os termos “inquietação” e “pergunta”.
a251e227-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Defende-se no texto a tese segundo a qual

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Não há para mim uma ruptura entre o saber empírico e o saber científico, mas uma superação. Essa superação se dá na medida em que a curiosidade ingênua, sem deixar de ser curiosidade, se torna crítica. Ao se fazer crítica, tornando-se então curiosidade epistemológica, metodicamente rigorosa na sua aproximação com o objeto, promove achados de maior exatidão.

Na verdade, a curiosidade ingênua está associada ao saber do senso comum. É a mesma curiosidade que, se tornando crítica, passa a ser curiosidade epistemológica. Muda de qualidade, mas não de essência. A curiosidade de camponeses com quem tenho dialogado ao longo de minha experiência político-pedagógica é a mesma curiosidade com que cientistas ou filósofos acadêmicos admiram o mundo. Porém, os cientistas e os filósofos superam a ingenuidade da curiosidade do camponês ao aplicarem rigor metódico à sua curiosidade.

A curiosidade como inquietação indagadora, como inclinação ao desvelamento de algo, como pergunta, como procura de esclarecimento, faz parte da vida. Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos.

Como manifestação da vida, a curiosidade humana vem sendo histórica e socialmente construída e reconstruída, precisamente porque a passagem da ingenuidade para a criticidade não se dá automaticamente. Uma das tarefas precípuas da prática educativa-progressista é exatamente o desenvolvimento da curiosidade crítica, insatisfeita, indócil. Curiosidade com que podemos nos defender dos "irracionalismos" decorrentes do ou produzidos pelo excesso de "racionalidade" de nosso tempo altamente tecnologizado.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 55. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2017. p. 32-33. (Adaptado). 
A
a curiosidade crítica é essencialmente oposta à curiosidade ingênua do senso comum, razão pela qual o conhecimento científico deve substituir o senso comum.
B
os conhecimentos filosófico e científico são construídos a partir das respostas que o ser humano encontra para os grandes mistérios da natureza.
C
a curiosidade, sendo parte constituinte da vida humana, está presente nos diversos modos de conhecimento, do senso comum ao saber científico.
D
a prática educativa-progressista tem como finalidade levar o ser humano a aplicar cotidianamente o saber escolar tradicional e o saber tecnológico.
E
a passagem da curiosidade ingênua para a curiosidade crítica se dá por meio de um salto qualitativo do ponto de vista epistemológico.
a24aad84-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A acusação lançada pelo lobo, no trecho “Sei que você falou mal de mim no ano passado”, apresenta, em relação ao trecho anterior “Você a suja, sim”, o seguinte efeito na construção textual:

Leia o texto a seguir para responder à questão.

O lobo e o cordeiro
Vamos mostrar que a razão do mais forte é sempre a melhor. Um cordeiro matava sua sede numa corrente de água pura, quando chega um lobo cuja fome o levava a buscar caça.
– Que atrevimento é esse de sujar a água que estou bebendo? – diz enfurecido o lobo. – Você será castigado por essa temeridade.
– Senhor – responde o cordeiro –, que vossa majestade não se encolerize e leve em conta que estou bebendo vinte passos mais abaixo que o senhor. Não posso, pois, sujar a água que está bebendo.
– Você a suja, sim – diz o cruel animal. – Sei que você falou mal de mim no ano passado.
– Como eu poderia tê-lo feito, se não havia sequer nascido? – responde o cordeiro. – Eu ainda mamo.
– Se não foi você, foi seu irmão.
– Eu não tenho irmãos.
– Então, foi alguém dos seus, porque todos vocês, inclusive pastores e cães, não me poupam. Fiquei sabendo disso e, portanto, preciso vingar-me.
Sem fazer nenhuma outra forma de julgamento, o lobo pegou o cordeiro, estraçalhou-o e devorou-o.
La Fontaine. O lobo e cordeiro. In: SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação. 5. ed. São Paulo: Ática, 2006. p. 125. (Adaptado).
A
progressão
B
explicação
C
retomada
D
paráfrase
E
ruptura
3f181ae9-c4
UEG 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Tanto o poema quanto a pintura apresentados instauram uma relação entre

Observe a imagem e leia o texto a seguir para responder à questão.


AMARAL, Tarsila do. Os operários, 1931. Disponível em: <http://www.arteeartistas.com.br/operarios-tarsila-do-amaral/>. Acesso em: 01 out. 2018.


Mulher proletária – única fábrica que o operário tem, (fabrica filhos)

     tu

na tua superprodução de máquina humana

forneces anjos para o Senhor Jesus,

forneces braços para o senhor burguês.

Mulher proletária,

o operário, teu proprietário

há de ver, há de ver:

a tua produção ao contrário das máquinas burguesas

salvar o teu proprietário. 

LIMA, Jorge de. Mulher proletária. In: Antologia poética. São Paulo: José Olympio, 1978, p. 21.

A
seres humanos e mecanismo fabril.
B
seres humanos e processos agrários.
C
indivíduos campesinos e superpopulação.
D
seres humanos e apologia ao mundo burguês.
E
indivíduos campesinos e processos tecnológicos.