Questõessobre Morfologia

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Esamc 2015 - Português - Interpretação de Textos, Adjetivos, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em “O brilhante Ruy Castro erra pelo menos três vezes (imaginem os outros!)”, o uso do adjetivo “brilhante” é:

Da arte de citar
SÍRIO POSSENTI


     No texto, chamado ‘Com o sentido que você quiser’, publicado na Folha de S. Paulo de 25/04/2012, Ruy Castro estranha o emprego de ‘dérbi’ para designar embates como Guarani X Ponte Preta e cita uma série de dicionários que não anotam a acepção relativa a confrontos futebolísticos.
     Cita o Aurélio, que informa que dérbi é a “mais importante e tradicional carreira inglesa, disputada em Epsom pela primeira vez no século 18, e que veio a dar o nome ao primeiro clube de corrida de cavalos do Brasil, no RJ, depois incorporado ao Jóquei Clube”. Não há referências ao futebol, o que o deixou tranquilo.
     Para mostrar que aqueles jornalistas estão mesmo errados, consultou também o Webster’s Dictionary, cujas informações traduz: “1. Corrida de cavalos em Epsom, Inglaterra, patrocinada pelo 12º conde de Derby em 1780, daí o nome. Por extensão, corrida de cachorros (sic). 2. Chapéu-coco. 3. Um certo tipo de sapato com fivela para homens”. Ruy não lamenta os sentidos 2 e 3, nem explica suas razões.
     O final da coluna dele é irônico: “Ora, que besteira. Por que não fui logo ao Google ou à Wikipédia? Neles tem ‘dérbi’ à vontade, e com o sentido que você quiser” (anote-se a ocorrência de ‘tem’, embora a questão seja outra).
     O brilhante Ruy Castro erra pelo menos três vezes (imaginem os outros!): a) não se chateia com o fato de ‘dérbi’ signifi car chapéu-coco ou um tipo de sapato, mas acha estapafúrdio que designe uma partida de futebol; b) diz que se pode atribuir à palavra o sentido que se quiser; c) não consultou outros dicionários (ou não contou ao leitor o que eles dizem).
     Começo pelo final, que cobre as outras questões. Consultar outras fontes pode ser revelador. Vamos lá.
     O Houaiss informa que dérbi é um “jogo, partida ou competição esportiva de grande destaque (como o Derby de Epsom, na Inglaterra)”. Como se vê, ele não o restringe ao turfe; só menciona o evento ‘original’ entre parênteses.
     O Petit Larousse (traduzo) diz que é um “encontro esportivo entre equipes vizinhas” (como Ponte e Guarani, portanto). Segundo o Petit Robert, é um “encontro de futebol entre duas cidades vizinhas”.
     O McMillan anota: “um jogo entre dois times da mesma cidade” (nada de cavalos, como se vê) e o YOURDictionary repete a mesma informação (ou será o contrário?).
     Finalmente, o Diccionario de La Lengua Española (da Real Academia) informa que dérby é um “encontro, geralmente futebolístico, entre duas equipes cujos torcedores mantêm permanente rivalidade”. De novo, nada de cavalos. E prioriza claramente o futebol!
     Gostaria muito de conseguir entender outras coisas (que dérbi não significa só corridas de cavalos está mais do que claro; já entendi). Uma: por que será que dérbi significa chapéu-coco e um tipo de sapato com fivela para homens? Meu faro diz que eram peças usadas para ir aos dérbis.
    Pergunta: por que Ruy Castro teve a má sorte de só conhecer dicionários que, casualmente, não citam o sentido relativo a encontros futebolísticos?
     Outra pergunta: por que Ruy Castro estranha os sentidos analógicos (no caso, a extensão de uma disputa turfística para uma futebolística), que são uma das principais características das línguas humanas? Será que ele pensa, por exemplo, que uma pessoa doce vem coberta de açúcar?
    Finalmente, queria entender como Ruy Castro consegue não entender que, se todo mundo emprega ‘dérbi’ para falar de certos jogos de futebol e os dicionários que ele consultou não registram o fato, o problema deve ser dos dicionários.
(Ciência Hoje, 24/04/2015. Disponível em http://cienciahoje.uol.com.br/ colunas/palavreado/da-arte-de-citar, acesso em 02/09/2015. Adaptado.)
A
literal;
B
irônico;
C
pleonástico;
D
incorreto;
E
anafórico.
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FASM 2014 - Português - Preposições, Morfologia

Considere as frases a seguir.

A calçada _______ que Dario se sentou ao passar mal ainda estava úmida da chuva.
O cachimbo _______ que Dario soprava fumaça ficou sobre o calçamento.
O motorista de táxi _______ quem as pessoas requisitaram ajuda questionou-as sobre o pagamento da corrida.
A farmácia _______ que pretendiam conduzir Dario era no fim do quarteirão.

As preposições que preenchem, respectivamente e de acordo com a norma-padrão, as frases são

Leia um trecho do conto Uma vela para Dario, do escritor curitibano Dalton Trevisan, para responder à questão.


    Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na pedra o cachimbo.
    Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.
    Ele reclinou-se mais um pouco, estendido agora na calçada, e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe retiraram os sapatos, Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca.
    Cada pessoa que chegava erguia-se na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.
    A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. Um grupo o arrastou para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protestou o motorista: quem pagaria a corrida? Concordaram chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e recostado à parede – não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.
    Alguém informou da farmácia na outra rua. Não carregaram Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito pesado. Foi largado na porta de uma peixaria.
    Ocupado o café próximo pelas pessoas que vieram apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficou torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
    Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis, retirados – com vários objetos – de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do nome, idade, sinal de nascença. O endereço na carteira era de outra cidade.
    Registrou-se correria de mais de duzentos curiosos que, a essa hora, ocupavam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu a multidão. Várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario. O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo – os bolsos vazios.

(Herberto Sales (org.). Antologia escolar de contos brasileiros, s/d. Adaptado.)
A
de – com – a – com.
B
em – a – de – em.
C
em – com – a – a.
D
a – para – em – a.
E
a – a – em – em.
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Fadba 2015 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Pronomes relativos, Regência, Colocação Pronominal, Pronomes pessoais retos, Preposições, Sintaxe, Morfologia, Morfologia - Pronomes

No segundo quadro da tirinha, uma das cobras apresenta um desvio da norma padrão, quando usa o pronome pessoal do caso reto no lugar do pronome pessoal do caso oblíquo. Assinale a alternativa que melhor explica o desvio, segundo a norma padrão:



VERÍSSIMO, LF. As cobras em: Se Deus existe que eu seja atingido por um raio. Porto Alegre: L&PM, 1997.

TEXTO PARA A QUESTÃO

MARCAS DO BEM, MARCAS DO MAL.
“Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra... a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”. Esse pensamento de John Donne firma a ideia de que precisamos sempre de outro ser para completar nossa existência. [...] Também se referem aos encontros que nos trazem tristeza e dor, mas que, de igual forma, nos fazem mudar de pensamento e postura.

No primeiro caso, somos colocados em contato com homens e mulheres que nos trazem lições de bondade e entrega para toda a vida. Os encontros com eles nos permitem a troca de experiências vividas, de lágrimas vertidas, das conquistas todas, dos sonhos frustrados, da renúncia de si em favor do próximo... Com eles, as palavras de Gonzaguinha ganham vida cada vez que pensamos: “É tão bonito quando a gente sente que nunca está sozinho por mais que pense estar”. Muitos de nós já conheceram o privilégio de ser objeto do cuidado de alguém, quando a vida nos permite encontros com “anjos” que trouxeram brilho a nossa existência e que se tornaram nosso alicerce, nosso porto seguro, nosso refúgio, nossa inspiração. E, conforme cantava o mesmo Gonzaguinha, “aprendemos que se depende de tanta e muita gente”. Por isso, a insistência em dizer que não há encontro por acaso, porque tudo o que aprendemos era exatamente o que faltava em nós e que essas pessoas souberam, ao seu modo, nos ensinar.

Por vezes, porém, somos postos à prova, quando as relações se dão com pessoas com as quais não dividimos nenhuma afinidade e que, a todo o tempo, parecem ser uma ameaça a nossa paz e ao nosso caminhar. São aquelas que se satisfazem com nossa tristeza e derrota aparente, que não medem esforços para nos ver caídos e dependentes. É preciso dizer que elas também nos são importantes, porque nos fazem lançar novos olhares sobre nós mesmos e sobre os outros. Elas, também, nos ensinam a tolerância, a aceitação, o respeito, o perdão, a espera e nos fazem conhecer o processo de maturação.

Cabe-nos, tão somente, pensar que assim como a primeira classe de pessoas nos fez tão bem, podemos nós, semelhantemente, lançar isso sobre outros. Não podemos esquecer que se os sinos dobrarem por elas, estarão também, dobrado por nós, porque a morte do nosso semelhante é a diminuição de nós mesmos...

Daí a necessidade de nos preocuparmos em deixar marcas de alegria e paz naqueles que de nós se aproximam. Não importa se em algum momento fomos marcados de forma negativa por alguém: importa, sim, que desejemos fazer a diferença na vida de todos os que nos cercam no pouco tempo que a vida nos concede.

COSTA, Gilmar Souza. Marcas do bem, marcas do mal. Disponível em: http://itapuacity.com.br/marcas-do-bemmarcas-do-mal/. Acesso em 08 jun.2015 (adaptado)
A
O verbo “arrasar” pede complemento com preposição.
B
O pronome pessoal do caso reto não pode ser complemento de verbo.
C
A cobra fez uso de mesóclise ao trocar o pronome.
D
O pronome pessoal do caso reto deveria ser substituído por um pronome relativo.
E
O uso da terceira pessoa do plural está incorreto, na referenciação.
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Fadba 2014 - Português - Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Morfologia

As palavras PLANEJAMENTO e SEXUALMENTE são formadas por derivação:

TEXTO PARA A QUESTÃO


Gravidez indesejada e violência urbana
DRAUZIO VARELLA


A irresponsabilidade brasileira diante das mulheres pobres que engravidam por acidente é caso de polícia literalmente.
O planejamento familiar no Brasil é inacessível aos que mais necessitam dele. Os casais da classe média e os mais ricos, que podem criar os filhos por conta própria, têm acesso garantido a preservativos de qualidade, pílula, injeções e adesivos anticoncepcionais, DIU, laqueadura, vasectomia e, em caso de falha, ao abortamento; porque, deixando a falsidade de lado, estamos cansados de saber que aborto no Brasil só é proibido para a mulher que não tem dinheiro.

Há pouco tempo, afirmei numa entrevista para o jornal "O Globo" que a falta de planejamento familiar era uma das causas mais importantes da explosão de violência urbana ocorrida nos últimos 20 anos em nosso país. A afirmação era baseada em minha experiência na Casa de Detenção de São Paulo: é difícil achar na cadeia um preso criado por pai e mãe. A maioria é fruto de lares desfeitos ou que nunca chegaram a existir. O número daqueles que têm muitos irmãos, dos que não conheceram o pai e dos que foram concebidos por mães solteiras, ainda adolescentes, é impressionante.

Procurados pelos jornalistas, um cardeal e uma autoridade do primeiro escalão federal responderam incisivamente que não concordavam com essa afirmação. O religioso, porque considerava "muito triste ser filho único", e que "o ideal seria cada família brasileira ter cinco filhos". O outro discordava baseado nos dados que mostravam queda progressiva dos índices de natalidade nos últimos 20 anos, enquanto a violência em nossas cidades explodia.
Cito essa discussão, porque encerra o nó de nossa paralisia diante do crescimento populacional insensato que fez o número de brasileiros saltar dos célebres 90 milhões em ação do ano de 1970 para os 180 milhões atuais: de um lado, a cúpula da Igreja Católica, que não aceita sequer o uso da camisinha em plena epidemia de uma doença sexualmente transmissível como a Aids. De outro, os responsáveis pelas políticas públicas, que, para fugir da discussão sobre as taxas inaceitáveis de natalidade da população mais pobre, usam a queda progressiva dos valores médios dos índices ocorrida nas últimas décadas. Dizem: cada brasileira tinha seis filhos em 1950; hoje esse número não chega a três.
É provável que o argumento ajude a aplacar-lhes a consciência pública, especialmente quando se esquecem de dizer que, enquanto as mulheres de nível universitário hoje têm em média 1,4 filho, as analfabetas têm 4,4.
(...)
Nem haveria necessidade de números tão contundentes para tomarmos consciência da associação de pobreza com falta de planejamento familiar e violência urbana: o número de crianças pequenas nas ruas dos bairros mais violentos fala por si. O de meninas em idade de brincar com boneca aguardando atendimento nas filas das maternidades públicas também.
Basta passarmos na frente de qualquer cadeia brasileira em dia de visita para nos darmos conta do número de adolescentes com bebês de colo na fila de entrada.
Todos nós sabemos quanto custa criar um filho. Cada criança concebida involuntariamente por casais que não têm condições financeiras para criá-las empobrece ainda mais a família e o país, obrigado a investir em escolas, postos de saúde, hospitais, merenda escolar, vacinas, medicamentos, habitação, Fome Zero e, mais tarde, na construção de cadeias para trancar os malcomportados.
O que o pensamento religioso medieval e as autoridades públicas que se acovardam diante dele fingem não perceber é que, ao negar o acesso dos casais mais pobres aos métodos modernos de contracepção, comprometemos o futuro do país, porque aprofundamos perversamente a desigualdade social e criamos um caldo de cultura que contém os três fatores de risco indispensáveis à explosão da violência urbana: crianças maltratadas na primeira infância e descuidadas na adolescência, que vão conviver com pares violentos quando crescerem.
http://drauziovarella.com.br/mulher-2/planejamento-familiar/
acesso em 15 de agosto de 2014.
A
prefixal
B
parassintética
C
sufixal
D
imprópria
E
regressiva
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UNIVIÇOSA 2015 - Português - Adjetivos, Morfologia - Verbos, Artigos, Advérbios, Substantivos, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida.”
Assinale a alternativa em que as palavras destacadas em negrito ,  escolha, uma,global, cuidar e ou estão corretas, quanto à classificação morfológica, respectivamente

A
adjetivo, conjunção, adjetivo, substantivo e advérbio.
B
substantivo, conjunção, adjetivo, substantivo e adjetivo.
C
substantivo, artigo, adjetivo, verbo e conjunção.
D
substantivo, conjunção, adjetivo, substantivo e advérbio.
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UFC 2015 - Português - Morfologia - Verbos, Substantivos, Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Morfologia

Assinale a alternativa cujo par apresenta dois substantivos derivados de verbos.

A
“intuição” e “impulso”.
B
“saudade” e “gravidade”.
C
“amarração” e “dirigível”.
D
“laranjal” e “pensamento”.
E
“brincadeira” e “marinheiro”.
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UFC 2015 - Português - Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Morfologia

No texto 2, ocorre derivação imprópria no termo destacado em:

A
“fascinava-a como prodígio mecânico que era” (linhas 04-05).
B
“avistou aquele pano branco tremulando” (linha 11).
C
“quão indiferentes passam entre si” (linha 14).
D
“a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil” (linhas 23-24).
E
a menina teve a impressão de que ele levava saudades” (linhas 30-31).
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UFC 2015 - Português - Interpretação de Textos, Adjetivos, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto, Morfologia

Leia o enunciado a seguir e as reescritas sugeridas.
I. “pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens” (texto 2, linha 14).
II. “pensara como os homens vivem distantes uns dos outros”.
III. “pensara que vivem os homens distantes uns dos outros”.
A análise dos termos destacados leva a concluir que:

A
o valor semântico de intensidade está presente apenas no termo I.
B
o valor superlativo do termo I obriga o deslocamento do adjetivo.
C
o valor superlativo do termo III obriga a anteposição do verbo “viver”.
D
o termo III apresenta valor semântico de intensidade aliado à função adjetiva.
E
o termo II apresenta valor semântico de intensidade aliado à função adverbial.
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UFC 2015 - Português - Interpretação de Textos, Advérbios, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa que apresenta uma locução adverbial e o seu respectivo valor semântico.

A
“que abandonassem o poleiro num ensaio de voo” (texto 2, linha 03) – lugar.
B
“O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível” (texto 2, linha 09) – companhia.
C
“O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus” (texto 2, linhas 12-13) – causa.
D
“deixou-a cair num gesto delicado” (texto 2, linhas 22-23) – conformidade.
E
“deliberadamente dessa vez, acenou com a toalha” (texto 2, linhas 29-30) – matéria.
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UFC 2015 - Português - Estrutura das Palavras: Radical, Desinência, Prefixo e Sufixo, Morfologia

Assinale a alternativa que contém palavra com prefixo de mesmo valor semântico que o encontrado em “imaculados” (texto 1, linha 05).

A
“desarmados”.
B
“infernizam”.
C
“empurram”.
D
“disputam”.
E
“arrogância”.
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UFC 2015 - Português - Substantivos, Numerais, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa que classifica corretamente o termo “Ninguém” em “Ninguém é refém de cartório” (texto 1, linhas 09-10).

A
Pronome demonstrativo.
B
Pronome indefinido.
C
Substantivo comum.
D
Numeral cardinal.
E
Pronome pessoal.
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UFC 2015 - Português - Preposições, Morfologia

Na frase: Eu morro de amor, a preposição destacada expressa uma relação de:

A
tempo.
B
causa.
C
assunto.
D
definição.
E
qualidade.
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UFC 2015 - Português - Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

Assinale a alternativa em que a expressão sublinhada é uma locução conjuntiva.

A
Eu escrevi algumas vezes sobre o tempo.
B
Algo que, em vez de nos despertar, anestesia.
C
Ao contrário, sentir-se mal pode ser um bem.
D
Elas dizem que é cada vez mais difícil levantar da cama.
E
O mal-estar fez do homem uma espécie adaptada ainda que destrutiva.
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UFC 2015 - Português - Ortografia, Substantivos, Morfologia

Assinale a alternativa em que o plural dos nomes compostos está correto.

A
Anos-luz / bem-estares.
B
Puros-sangues / recos-recos.
C
Contra-ataques / vagas-lumes.
D
Treme-tremes / guardas-comidas.
E
Abaixos-assinados / guardas-marinhas.
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UFC 2015 - Português - Interpretação de Textos, Estrutura das Palavras: Radical, Desinência, Prefixo e Sufixo, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Morfologia

Assinale a alternativa em que o prefixo assume o mesmo significado que anti- em antiautoajuda.

A
Disparar.
B
Despertar.
C
Individual.
D
Imperativo.
E
Desconectar.
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UFC 2015 - Português - Estrutura das Palavras: Radical, Desinência, Prefixo e Sufixo, Morfologia

Assinale a alternativa em que a análise mórfica da palavra saltitantes está correta

A
salt – tema.
B
titar – sufixo.
C
salti – radical.
D
i – vogal temática.
E
nte – sufixo nominal.
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UFC 2015 - Português - Interpretação de Textos, Adjetivos, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A contradição entre incerteza e convicção nas duas primeiras frases do texto (linhas 01-02) é amenizada pelo emprego:

Trecho de: BRUM, Eliane. Antiautoajuda. Disponível em http://brasil.elpais.com/brasil/2014/12/22/opinion/1419251053_272392.html. Acesso em 22 dez.2014. 


Com base no texto 1, responda à questão.
A
da negação na primeira frase.
B
da negação na segunda frase.
C
da conjunção se na primeira frase.
D
do adjetivo crescente na segunda frase.
E
da locução vai acabar na primeira frase.
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UECE 2014 - Português - Interpretação de Textos, Advérbios, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Coesão e coerência, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto, Morfologia

O primeiro enunciado do texto “Não, nunca me acontecem milagres” (linha 1) tem algumas peculiaridades. Assinale a alternativa correta em relação a esse enunciado.


LISPECTOR, Clarice. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Organização e introdução. As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. p. 186-187.

A
O emprego do advérbio “não” no início do enunciado é textualmente irrelevante. Ele poderia ocupar qualquer lugar no enunciado sem que houvesse alteração em nenhum nível do texto.
B
Há nele uma dupla negativa, muito característica da língua popular, mas só na modalidade escrita.
C
Reescrito, o enunciado poderia ficar assim: Não me acontecem milagres nunca. Dessa maneira, efetua-se a separação dos dois elementos negativos. Essa nova estrutura prejudica a compreensão das ideias do texto.
D
Na reescritura — Não, milagres nunca me acontecem —, o sujeito do enunciado ocupa a posição canônica, isto é, a mais usada. Essa mudança altera a expressividade e a impressividade da frase.
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FGV 2020 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Estrutura das Palavras: Radical, Desinência, Prefixo e Sufixo, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Sintaxe, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere as seguintes afirmações sobre diferentes trechos do texto: 
I “Esse é o benefício da vez”: A expressão “da vez” dá ideia de precedência.
II “A resposta também passa pela saúde” / “Um deles é oferecer mais do que apenas acesso a uma academia de ginástica”: As palavras sublinhadas introduzem no texto ideia, respectivamente, de inclusão e exclusão.
III “em consequência da inatividade física” / “Uma quantia nada desprezível”: Os prefixos que entram na formação das palavras sublinhadas podem ser considerados sinônimos.

Está correto o que se afirma em 

Texto para a pergunta

É TRABALHO OU MALHAÇÃO?

Uma academia dentro do escritório. Esse é o benefício da vez em empresas que levam a sério a saúde (e a produtividade) dos funcionários. 

    O que uma empresa pode oferecer para fazer os olhos do funcionário brilharem? A lista tem crescido nos últimos anos: horário flexível, sala de descompressão, propósito... A resposta também passa pela saúde. É na área do bem-estar que parecem estar os novos e desejáveis benefícios. Um deles é oferecer mais do que apenas acesso a uma academia de ginástica – e, sim, uma academia dentro do próprio escritório

(...) 

    A tendência é impulsionada por algo mais do que altruísmo: cuidar da saúde dos funcionários é bom, também, para a companhia. No mundo, segundo levantamentos da Organização Mundial da Saúde, os gastos anuais em consequência da inatividade física chegam a 67,5 bilhões de dólares, entre perda de produtividade e cuidados médicos. No Brasil, são 3,6 bilhões de dólares por ano. Uma quantia nada desprezível.

(...) 

Natália Leão, Exame, No . 1202, 5/2/2020.  

A
I, II e III. 
B
III, apenas.
C
II, apenas.
D
I e II, apenas.
E
I, apenas.
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UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na interação verbal entre Susanita e Mafalda, o humor é desencadeado pelo neologismo INVEJÓLOGO, criado para designar a futura especialidade médica do “filho da D. Susanita”. O processo de formação dessa palavra indica

Para responder à questão , considere a tira abaixo.



A
a invariabilidade imanente da língua.
B
a fragilidade da língua colocada em risco de deterioração.
C
o dinamismo da língua na criação de novas palavras.
D
a impossibilidade de a língua se adaptar ao contexto social dos falantes.
E
a inadequação do uso do radical grego para indicar a nova profissão.