Questõessobre Morfologia - Verbos

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Foram encontradas 458 questões
a03be1ee-67
UFPR 2021 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Considere o seguinte parágrafo:

Partilhar conhecimentos e bens é uma forma inovadora de reduzir o impacto negativo da informalidade, que achata a renda das famílias. Alguém que __________ consertar uma geladeira, por exemplo, talvez __________ de algum conhecimento seu. E você, assim, __________ a geladeira consertada em troca de suas habilidades.

(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/mariaines/2020/05/reconstrucao-do-consumo-exigira-colaboracao-e-desprendimento.shtml.)

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas na ordem em que aparecem no texto. 

A
souber – precise – tivesse.
B
saberá – precisará – tem.
C
soubesse – precisasse – teria.
D
saiba – precisaria – tem.
E
soubesse – precisaria – terá.
4955ffa5-0b
UECE 2021 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A escolha pelo uso da primeira pessoa plural, no texto 2,


A
além de demonstrar que o texto foi escrito por uma mulher, busca o engajamento de uma parcela de público feminino.
B
é aleatória e não impacta na construção argumentativa do texto.
C
é uma forma de excluir deliberadamente o público masculino dos leitores para perpetuar um tabu.
D
não imprime ao texto um tom panfletário que requeira engajamento de alguma natureza.
79b6812e-07
SÃO CAMILO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Redação - Reescritura de texto

Os versos “O sentir e o desejar / São banidos dessa terra.” (3a estrofe) podem ser reescritos, sem prejuízo para o seu sentido e respeitando-se a correção gramatical, da seguinte forma:

Leia o poema do escritor português Fernando Pessoa para responder à questão. 

Às vezes, em sonho triste
Nos meus desejos existe
Longinquamente um país
Onde ser feliz consiste
Apenas em ser feliz.

Vive-se como se nasce
Sem o querer nem saber.
Nessa ilusão de viver
O tempo morre e renasce
Sem que o sintamos correr. 

O sentir e o desejar
São banidos dessa terra.
O amor não é amor
Nesse país por onde erra
Meu longínquo divagar.

Nem se sonha nem se vive:
É uma infância sem fim.
Parece que se revive
Tão suave é viver assim
Nesse impossível jardim.

(Obra poética, 1997.)
A
Banem-se, dessa terra, o sentir e o desejar.
B
Baniram-se, dessa terra, o sentir e o desejar
C
O sentir e o desejar baniram essa terra.
D
Essa terra baniu o sentir e o desejar.
E
Essa terra bane o sentir e o desejar.
78e0d589-06
SÃO CAMILO 2019 - Português - Morfologia - Verbos, Uso dos conectivos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Apesar, contudo, de boa parte da especulação filosófica, particularmente em nossos dias, parecer confirmar tal ponto de vista, ele certamente não é verdadeiro.” (2° parágrafo)

Mantendo-se o significado original e a correção gramatical, os dois trechos sublinhados podem ser substituídos por:

Leia o texto de Caio Prado Júnior para responder à questão.

     De tudo se trata, pode-se dizer, ou se tem tratado na “filosofia”, e até os mesmos assuntos, ou aparentemente os mesmos, são considerados em perspectivas de tal modo apartadas uma das outras que não se combinam e entrosam entre si, tornando-se impossível contrastá-las. Para alguns, essa situação é não apenas normal, mas plenamente justificável. A filosofia seria isso mesmo: uma especulação infinita e desregrada em torno de qualquer assunto ou questão, ao sabor de cada autor, de suas preferências e mesmo de seus humores. Há mesmo quem afirme não caber à filosofia “resolver”, e sim unicamente sugerir questões e propor problemas, fazer perguntas cujas respostas não têm maior interesse, e com o fim unicamente de estimular a reflexão, aguçar a curiosidade. E já se afirmou até que a filosofia não passava de uma ginástica do pensamento, entendendo por isso o simples exercício e adestramento de uma função — no caso, o pensamento em vez dos músculos, sem outra finalidade que essa.
     Apesar, contudo, de boa parte da especulação filosófica, particularmente em nossos dias, parecer confirmar tal ponto de vista, ele certamente não é verdadeiro. Há sem dúvida um terreno comum onde a filosofia, ou aquilo que se tem entendido como tal, se confunde com a literatura (no bom sentido, entenda-se bem) e não objetiva realmente conclusão alguma, destinando-se tão somente, como toda literatura, a par do entretimento que proporciona, levar aos leitores ou ouvintes, a partir destes centros condensadores da consciência coletiva que são os profissionais do pensamento, levar-lhes impressões e estados de espírito, emoções e estímulos, dúvidas e indagações. Mas esse terreno que a filosofia, ou pelo menos aquilo que se tem entendido por “filosofia”, compartilha com a literatura, não é toda filosofia, nem mesmo, de certo modo, a sua mais importante e principal parte.
     Com toda sua heterogeneidade, confusão e hermetismo, a filosofia ainda encontra ressonância tal, que bastaria para comprovar que nela se abrigam questões que dizem muito de perto com interesses e aspirações humanas que devem, por isso, ser atendidos, e não frustrados pela ausência ou desconhecimento de objetivo e rumo seguros da parte daqueles que se ocupam do assunto.
     Mas onde encontrar esse “objeto” último e profundo da especulação filosófica para o qual converge e onde se concentra a variegada problemática de que a filosofia vem através dos séculos e em todos os lugares se ocupando; e de que se trata?

(O que é filosofia, 2008. Adaptado.)
A
Ainda, porém, que — parece.
B
Contudo, apesar de, — parecer.
C
Embora, no entanto, — pareça.
D
Mesmo, embora, que — pareça.
E
No entanto, todavia, — parece.
6619d0e9-05
FGV 2020 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva)

"Isso não significava que as crianças fossem até então desprezadas" (2° parágrafo)

Se esta frase for transposta para a voz ativa, a locução verbal sublinhada muda para:

Leia o texto de Teresinha Costa para responder à questão.

     Em História social da criança e da família, Philippe Ariès faz um estudo na Europa, no período compreendido entre a Idade Média e o século XX, para demonstrar como a definição de criança se modificou no decorrer do tempo de acordo com parâmetros ideológicos. Pela análise de pinturas, diários, esculturas e vitrais produzidos na Europa no período anterior aos ideais da Revolução Francesa, Ariès forja a expressão "sentimento da infância" para designar "a consciência da particularidade infantil, essa particularidade que distingue essencialmente a criança do adulto". Esse sentimento vai aparecer a partir apenas do século XVII.
Na Idade Média, a criança era vista como um pequeno adulto, sem características que a diferenciassem, e desconsiderada como alguém merecedor de cuidados especiais. Isso não significava que as crianças fossem até então desprezadas ou negligenciadas, mas sim que não se tinha consciência de uma série de particularidades intelectuais, comportamentais e emocionais que passaram, então, a ser consideradas como inerentes ou até mesmo naturais às crianças. Ariès comenta, inclusive, que os pintores ocidentais reproduziam crianças vestidas como pequenos adultos, e que somente percebemos se tratar de uma criança devido ao seu tamanho reduzido. Nas sociedades agrárias, a infância era um período rapidamente superado e, tão logo a criança adquiria alguma independência, passava a participar da vida dos adultos e de seus trabalhos, jogos e festas.

(Psicanálise com crianças, 2010.)
A
desprezavam.
B
eram desprezadas.
C
desprezam.
D
seriam desprezadas.
E
desprezassem.
661ffbd9-05
FGV 2020 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerado o contexto do primeiro parágrafo, o verbo sublinhado indica um acontecimento habitual, frequente, no passado, na frase:

Considere o trecho inicial do conto "Uns sábados, uns agostos", de Caio Fernando Abreu, para responder à questão.

      Eles vinham aos sábados, sem telefonar. Não lembro desde quando criou-se o hábito de virem aos sábados, sem telefonar – e de vez em quando isso me irritava, pensando que se quisesse sair para, por exemplo, passear pelo parque ou tomar uma dessas lanchas de turismo que fazem excursões pelas ilhas, não poderia porque eles bateriam com as caras na porta fechada e ficariam ofendidos (eles eram sensíveis) e talvez não voltassem nunca mais. E como, aos sábados, eu jamais faria coisas como ir ao parque ou andar nessas tais lanchas que fazem excursões pelas ilhas, era obrigado a esperá-los, trancado em casa. Certamente os odiava um pouco enquanto não chegavam: um ódio de ter meus sábados totalmente dependentes deles, que não eram eu, e que não viveriam a minha vida por mim – embora eu nunca tivesse conseguido aprender como se vive aos sábados, se é que existe uma maneira específica de atravessá-los.  
[...]
     E afinal, chovesse ou fizesse sol, sagradamente lá estavam eles, aos sábados. Naturalmente chovesse-ou-fizesse-sol é apenas isso que se convencionou chamar força de expressão, já que há muito tempo não fazia sol, talvez por ser agosto − mas de certa forma é sempre agosto nesta cidade, principalmente aos sábados.
      Não é que fossem chatos. Na verdade, eu nunca soube que critérios de julgamento se pode usar para julgar alguém definitivamente chato, irremediavelmente burro ou irrecuperavelmente desinteressante. Sempre tive uma dificuldade absurda para arrumar prateleiras. Acontece que não tínhamos nada em comum, não que isso tenha importância, mas nossas famílias não se conheciam, então não podíamos falar sobre os meus pais ou os avós deles, sobre os meus tios ou os seus sobrinhos ou qualquer outra dessas combinações genealógicas. Também não sabia que tipo de trabalho faziam, se é que faziam alguma coisa, nem sequer se liam, se estudavam, iam ao cinema, assistiam à televisão ou com que se ocupavam, enfim, além de me visitar aos sábados.

(Caio Fernando Abreu. Mel e girassóis, 1988. Adaptado.) 
A
"Eles vinham aos sábados, sem telefonar".
B
"Não lembro desde quando criou-se o hábito de virem aos sábados, sem telefonar".
C
"se quisesse sair para, por exemplo, passear pelo parque".
D
"eu jamais faria coisas como ir ao parque".
E
"como se vive aos sábados".
2cb15aef-06
UNICENTRO 2015 - Português - Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Pronomes pessoais oblíquos, Sintaxe, Morfologia - Pronomes

Em relação aos aspectos gramaticais da norma padrão da língua portuguesa, considere as afirmativas a seguir.

I. Em “Por falta d’água perdi meu gado”, há um sujeito elíptico.
II. Em “Então eu disse adeus Rosinha / Guarda contigo meu coração”, há uma inadequação de pessoa do verbo guardar.
III. Em “Espero a chuva cair de novo / Pra mim voltar pro meu sertão”, o pronome oblíquo foi usado corretamente.
IV. Em “Que eu voltarei, viu / Meu coração”, há um vocativo.

Assinale a alternativa correta.

Leia a canção e a charge a seguir e responda à questão.

Asa Branca

Quando olhei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação

Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de plantação
Por falta d’água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Até mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na plantação
Eu te asseguro não chores não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração

Hoje longe muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão

Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na plantação
Eu te asseguro Não chores não, viu?
Que eu voltarei, viu meu coração.


(GONZAGA, L.; TEIXEIRA, H. Asa Branca. Disponível em: <http://www.onordeste.com/onordeste/enciclopediaNordeste/index.phd?titulo=Asa+Branca,+Luiz+Gonzaga+Teixeira&ltr=a&id_perso=7038>. Acesso em: 9 set. 2015.)

A
Somente as afirmativas I e II são corretas.
B
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
C
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
D
Somente as afirmativas I, II e III são corretas
E
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
6f7a2935-06
UNIFESP 2015 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Tipos de Discurso: Direto, Indireto e Indireto Livre, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

O trecho “era um homem modesto, disse ao xá” (2º parágrafo) foi construído em discurso indireto. Ao se adaptar tal trecho para o discurso direto, o verbo “era” assume a seguinte forma:

Leia o trecho inicial de um artigo do livro Bilhões e bilhões do astrônomo e divulgador científico Carl Sagan (1934-1996) para responder à questão.

O tabuleiro de xadrez persa
    
  Segundo o modo como ouvi pela primeira vez a história, aconteceu na Pérsia antiga. Mas podia ter sido na Índia ou até na China. De qualquer forma, aconteceu há muito tempo. O grão-vizir, o principal conselheiro do rei, tinha inventado um novo jogo. Era jogado com peças móveis sobre um tabuleiro quadrado que consistia em 64 quadrados vermelhos e pretos. A peça mais importante era o rei. A segunda peça mais importante era o grão-vizir – exatamente o que se esperaria de um jogo inventado por um grão-vizir. O objetivo era capturar o rei inimigo e, por isso, o jogo era chamado, em persa, shahmat – shah para rei, mat para morto. Morte ao rei. Em russo, é ainda chamado shakhmat. Expressão que talvez transmita um remanescente sentimento revolucionário. Até em inglês, há um eco desse nome – o lance final é chamado checkmate (xeque-mate). O jogo, claro, é o xadrez. Ao longo do tempo, as peças, seus movimentos, as regras do jogo, tudo evoluiu. Por exemplo, já não existe um grão-vizir – que se metamorfoseou numa rainha, com poderes muito mais terríveis.
    A razão de um rei se deliciar com a invenção de um jogo chamado “Morte ao rei” é um mistério. Mas reza a história que ele ficou tão encantado que mandou o grão-vizir determinar sua própria recompensa por ter criado uma invenção tão magnífica. O grão-vizir tinha a resposta na ponta da língua: era um homem modesto, disse ao xá. Desejava apenas uma recompensa simples. Apontando as oito colunas e as oito filas de quadrados no tabuleiro que tinha inventado, pediu que lhe fosse dado um único grão de trigo no primeiro quadrado, o dobro dessa quantia no segundo, o dobro dessa quantia no terceiro e assim por diante, até que cada quadrado tivesse o seu complemento de trigo. Não, protestou o rei, era uma recompensa demasiado modesta para uma invenção tão importante. Ofereceu joias, dançarinas, palácios. Mas o grão-vizir, com os olhos apropriadamente baixos, recusou todas as ofertas. Só desejava pequenos montes de trigo. Assim, admirando-se secretamente da humildade e comedimento de seu conselheiro, o rei consentiu.
    No entanto, quando o mestre do Celeiro Real começou a contar os grãos, o rei se viu diante de uma surpresa desagradável. O número de grãos começa bem pequeno: 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, 256, 512, 1024... mas quando se chega ao 64o quadrado, o número se torna colossal, esmagador. Na realidade, o número é quase 18,5 quintilhões*. Talvez o grão-vizir estivesse fazendo uma dieta rica em fibras.
    Quanto pesam 18,5 quintilhões de grãos de trigo? Se cada grão tivesse o tamanho de um milímetro, todos os grãos juntos pesariam cerca de 75 bilhões de toneladas métricas, o que é muito mais do que poderia ser armazenado nos celeiros do xá. Na verdade, esse número equivale a cerca de 150 anos da produção de trigo mundial no presente. O relato do que aconteceu a seguir não chegou até nós. Se o rei, inadimplente, culpando-se pela falta de atenção nos seus estudos de aritmética, entregou o reino ao vizir, ou se o último experimentou as aflições de um novo jogo chamado vizirmat, não temos o privilégio de saber.

*1 quintilhão = 1 000 000 000 000 000 000 = 1018. Para se contar esse número a partir de 0 (um número por segundo, dia e noite), seriam necessários 32 bilhões de anos (mais tempo do que a idade do universo).

(Carl Sagan. Bilhões e bilhões, 2008. Adaptado.)
A
serei.
B
fui.
C
seria.
D
fosse.
E
sou.
845e1441-06
UFRGS 2016 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva)

Assinale a alternativa que apresenta a correta passagem de segmento do texto da voz ativa para a voz passiva.


A
transformações radicais entraram em curso (l. 06-07) – transformações radicais foram entradas em curso.
B
Para evitar que torvelinho similar vitimasse o Reino Unido (l. 33-34) – Para evitar que o Reino Unido fosse vitimado por torvelinho similar.
C
toda assistência aos pobres deveria ser suspensa de imediato e a taxa de natalidade deveria ser severamente controlada (l. 35-38) – os pobres deveriam suspender de imediato toda assistência e deveriam controlar severamente a taxa de natalidade.
D
os donos da terra receberiam uma parte cada vez mais significativa da renda nacional (l. 47-49) – a renda nacional seria recebida por uma parte cada vez mais significativa dos donos da terra.
E
o valor da terra permaneceu alto por algum tempo (l. 52-53) – o valor da terra foi permanecido alto por algum tempo.
84796344-06
UFRGS 2016 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Coesão e coerência, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Redação - Reescritura de texto

Considere o trecho abaixo, extraído e adaptado do texto (l. 03-09).

Pressente: há alguma coisa irresolvida que não está em parte alguma, mas que os nervos sentem. Quem sabe seja uma espécie de vergonha. Quem sabe seja o medo enigmático dos quarenta anos. Certamente não é a angústia de se ver lavando o carro numa tarde de sábado.

Suponha que o segmento Pressente: fosse substituído por Estava lavando o carro quando pressentiu que. Quantas formas verbais teriam de ser alteradas no restante do trecho para garantir a correção das relações temporais?


A
02.
B
03.
C
04.
D
05.
E
06.
209c009b-fe
ABEPRO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Uso dos conectivos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere, em seu contexto, o trecho abaixo extraído do texto:

Até então acreditava-se que os recursos naturais eram infinitos e que os impactos causados pelo homem eram facilmente revertidos pela natureza. Assim, discutir o futuro do planeta não parecia ser relevante. (1°  parágrafo)

Analise as afirmativas abaixo em relação ao texto:

1. O vocábulo “que”, em suas duas ocorrências, introduz orações subordinadas coordenadas entre si, as quais complementam o verbo acreditar.
2. A expressão “Até então” funciona como conector, estabelecendo uma relação semântica de conclusão.
3. O vocábulo “Assim” funciona como conector, estabelecendo uma relação semântica de causalidade.
4. O segmento “não parecia ser relevante” confere força assertiva ao conteúdo expresso por “discutir o futuro do planeta”.
5. A forma verbal “eram”, em cada uma das ocorrências, pode ser substituída por “fossem”, sem prejuízo de informação temporal.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Sociologia Ambiental


O interesse da academia no desenvolvimento de estudos voltados para as questões ambientais é relativamente novo. Só começou a aparecer em meados de 1970, quando o mundo, fortemente influenciado por movimentos ecologistas e ambientalistas nascidos nos EUA, finalmente voltava seus olhos aos desastres ambientais causados pelos homens. Até então acreditava-se que os recursos naturais eram infinitos e que os impactos causados pelo homem eram facilmente revertidos pela natureza. Assim, discutir o futuro do planeta não parecia ser relevante.


Na década de 1990, os estudos voltados para a relação sociedade-natureza deram um grande salto com as contribuições de um dos mais respeitados e conhecidos sociólogos ambientais do mundo: Frederick Howard Buttel. Nascido nos Estados Unidos, Buttel dedicou sua vida acadêmica a compreender as complexas relações entre a sociedade e o ambiente natural. Apontava o caráter ambivalente do homem, que seria parte integrante da paisagem natural, submetido às dinâmicas próprias da natureza e, ao mesmo tempo, agente modificador e criador de novos ambientes. Sobre essa dualidade humana escreveu:


O ser humano, especialidade zoológica da Sociologia, é singular em todo o mundo animal, tanto quanto o é sua capacidade de criar uma cultura e comunicação simbólica. A Sociologia não pode nem deve se tornar um ramo da ecologia comportamental. Mas o ser humano também é uma espécie entre muitas, e é uma parte integral da biosfera. Assim, um entendimento perfeito do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas se torna problemático quando se deixa de considerar o substrato ecológico e material da existência humana. Esse entendimento é limitado pelo antropocentrismo sociológico. Parece certo que, no futuro, haverá prolongados debates sobre articulação ou isolamento “adequados” entre a Sociologia e a Biologia.


Também na década de 1990, a Sociologia Ambiental ganhou mais contribuições com os estudos do sociólogo, antropólogo e filósofo da ciência, o francês Bruno Latour. Em seu ensaio monográfico Jamais fomos modernos, ele afirma que essa divisão sociedade-natureza seria, na verdade, uma invenção ocidental. Seria um traço característico da modernidade a criação de Constituições que definem e separam o que é humano do não humano, “legalizando” assim essa separação. No entanto, defende ele que na realidade essa separação não existe, porque o homem está em constante mudança em função do meio em que vive, assim como a natureza está em constante mudança em função das vontades humanas. Em outras palavras, o social está submetido ao natural e vice-versa.


RAMOS, V. R. Os caminhos da Sociologia Ambiental. Sociologia. ed.

72. 2017. p. 45-46.[Adaptado]

A
São corretas apenas as afirmativas 4 e 5.
B
São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.
C
São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
D
São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 5.
E
São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 5.
cb4bc260-02
MACKENZIE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Pronomes demonstrativos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Coesão e coerência, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Considere as seguintes afirmações sobre o texto.

I. O pronome isso (linha 03) refere-se ao que é afirmado anteriormente.
II. A forma verbal sustentariam (linha 08) apresenta um tempo que denota ideia de possibilidade, de algo possível, mas não efetivamente certo.
III. A partícula si (linha 13) refere-se à expressão inteligência artificial.

Assinale a alternativa correta.

Texto para a questão



A
Apenas a afirmação I está correta.
B
Apenas a afirmação II está correta.
C
Apenas a afirmação III está correta.
D
Todas as afirmações estão corretas.
E
Nenhuma das afirmações está correta.
cb42e428-02
MACKENZIE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Morfologia - Verbos, Tipologia Textual, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa correta.

Texto para a questão



A
Está presente no texto o desenvolvimento de um enredo que parte de uma situação inicial e atinge um clímax, aspecto comum aos textos narrativos.
B
É predominante no texto seu aspecto descritivo, evidenciado pela constante enumeração de elementos que diferenciam a máquina do homem.
C
O emprego de figuras de linguagem como a personificação enfatizam o tipo textual como predominantemente narrativo.
D
Aspectos como verbos no imperativo e frases que indicam procedimentos a serem seguidos contribuem para a caracterização do texto como injuntivo.
E
O desenvolvimento de uma ideia central e a articulação de argumentos a sustentar esse posicionamento conferem ao texto um teor argumentativo.
6b268aaa-01
MACKENZIE 2019 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Adjetivos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa correta.

Texto para a questão.


A
O tempo verbal em acontece (linha 12) denota a ideia de uma ação realizada exclusivamente no momento em que a expressão foi empregada no texto.
B
O emprego da 1a. pessoa do plural no segundo parágrafo indica que o autor faz referência exclusivamente a ele e a seus editores.
C
Particulares e coletivos (linhas 13-14) são adjetivos que denotam o mesmo significado. Por essa semelhança, são empregados como sinônimos no texto.
D
Simples (linha 20) pode ter sua posição alterada para “enunciado linguístico simples” sem que isso implique mudança de sentido para o fragmento textual.
E
A forma verbal poderia (linha 19) indica posicionamento assumido como consequência de um outro afirmado no período imediatamente anterior.
4ceec3e2-fd
ESPM 2018 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Os dois últimos versos trazem a forma verbal no Imperativo Afirmativo, na segunda pessoa do singular (tu). Se estivessem na segunda pessoa do plural (vós), teríamos:

A um passarinho

Para que vieste
Na minha janela
Meter o nariz?
Se foi por um verso
Não sou mais poeta
Ando tão feliz!
Se é para uma prosa
Não sou Anchieta
Nem venho de Assis.
Deixa-te de histórias
Some-te daqui!

(Vinicius de Moraes)


A
Deixai-vos de histórias/Sumi-vos daqui!
B
Deixe-vos de histórias/Suma-vos daqui!
C
Deixeis-vos de histórias/Sumais-vos daqui!
D
Deixemo-nos de histórias/Sumamo-nos daqui!
E
Deixais-vos de histórias/Sumis-vos daqui!
4ccba5c4-fd
ESPM 2018 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva)

Assinale a afirmação correta sobre o trecho: “... testemunhas contra e a favor do juiz devem ser ouvidas na sexta...” A frase está:

    Aborto, porte de armas e o presidente Donald Trump foram alguns dos assuntos que dominaram a primeira audiência de confirmação do juiz conservador Brett Kavanaugh  para a Suprema Corte dos Estados Unidos, realizada em meio a protestos de ativistas e tentativas de adiamento do processo por parte de democratas.
    Kavanaugh passará por mais dois dias de sabatina, na quarta e na quinta, e testemunhas contra e a favor do juiz devem ser ouvidas na sexta.

(Folha de S.Paulo, 04/09/2018)
A
na voz passiva analítica, enfatizando o sujeito paciente “testemunhas”, alvo do processo verbal.
B
na voz ativa, enfatizando o agente indeterminado do processo expresso pelo verbo.
C
na voz passiva sintética e, se transpuséssemos para a voz ativa, teríamos “devem ouvir testemunhas contra e a favor do juiz na sexta”, enfatizando o sujeito indeterminado.
D
na voz passiva analítica e, se transpuséssemos para a voz ativa, teríamos “ouvirão testemunhas contra e a favor do juiz na sexta”, realçando o sujeito indeterminado na ação de ouvir.
E
na voz passiva e, se transpuséssemos para a voz ativa, teríamos “deverão ouvir testemunhas contra e a favor do juiz na sexta”, dando destaque em “testemunhas”.
2af76e2c-f8
UFRGS 2019 - Português - Morfologia - Verbos, Advérbios, Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Locução Verbal, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia

Assinale a alternativa correta, acerca de palavras do texto.

Instrução: A questão está relacionada ao texto abaixo.  

Adaptado de: VERISSIMO. Erico, Caminhos
Cruzados. 26. ed. Porto Alegre/Rio de Janeiro:
Editora Globo, 1982. p. 57-58.
A
A palavra culminante (l1. 01) é formada por derivação sufixal a partir do substantivo culmo.
B
A forma verbal olhar (1. 03) está empregada como verbo principal, em sua forma infinitiva, na locução verbal viaja o olhar(I. 02-03).
C
As palavras bergamotelras (1. OS) e laranjeiras (1. 06) são formadas por processo de derivação prefixai e sufixal a partir de substantivos.
D
O adjetivo alta (1. 10) poderia ser substituído pelo advérbio alto, sem que se incorresse em erro gramatical.
E
Os advérbios levemente (1. 12), misteriosamente (1. 49) e interiormente (1. 53) são formados por derivação sufixal a partir de adjetivos.
2ababcdb-f8
UFRGS 2019 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere as afirmações abaixo, sobre os tempos verbais no texto.

I - O presente verbal comparece para marcar o agora das situações de diálogo entre Santos Dumont e seu pai.
II - O pretérito verbal marca a narrativa passada relativamente à situação presente na qual Santos Dumont escreve o texto.
III - O futuro do presente nas formas verbais envolve uma ação posterior ao tempo presente em que estavam Santos Dumont e seu pai.

Quais estão corretas?

Instrução: A questão está relacionada ao texto abaixo.  

Adaptado de DUMONT, Santos. O que eu vi, o que
nós veremos. Rio de Janeiro: Hedra, 2016 ..
Organização de Marcos Villares.
A
Apenas I.
B
Apenas II.
C
Apenas I e III.
D
Apenas II e III.
E
I, II e III.
2ada5248-f8
UFRGS 2019 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva)

Assinale a alternativa que apresenta uma oração na voz passiva.

Instrução: A questão está relacionada ao texto abaixo.  

Adaptado de DUMONT, Santos. O que eu vi, o que
nós veremos. Rio de Janeiro: Hedra, 2016 ..
Organização de Marcos Villares.
A
As primeiras lições que recebi de aeronáutica foram-me dadas por um grande visionário: Júlio Verne (1. O 1-03).
B
Parei diante dele como que pregado pelo destino (1. 15-16).
C
Contei-lhe a minha admiração de ver funcionar aquele motor (1. 20-22).
D
Diante do motor a petróleo, tinha sentido a possibilidade de tornar reais as fantasias de Júlio Verne (l. 33-35).
E
De volta à casa, chamou-me ao escritório (1. 42-43).
2ae57a77-f8
UFRGS 2019 - Português - Adjetivos, Morfologia - Verbos, Interjeições, Artigos, Advérbios, Substantivos, Preposições, Numerais, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa que apresenta palavras de mesma classe gramatical.

Instrução: A questão está relacionada ao texto abaixo.  

Adaptado de DUMONT, Santos. O que eu vi, o que
nós veremos. Rio de Janeiro: Hedra, 2016 ..
Organização de Marcos Villares.
A
quando (1. 04) - primeira (1. 04) - uma (1. 10) - mais (1. 35)
B
interesse (1. 05) - vidente (1. 06) - espanto (1. 12) - fantasias (1. 34)
C
desse (1. 06) - eu (1. 08) - minha (1. 19) - mesma (1. 26)
D
submarina (1. 07) - desaparecido (1. 10) - distraído (1. 17) - sentido (1. 33)
E
força (1. 13) - basta (1. 22) - faça (1. 50) - esqueça (1. 53)