Questõesde UNESP sobre Interpretação de Textos
Focalizando eventos do final do século XVI e início do século
XVII português, a passagem procura destacar
O tema abordado pela tira é tratado de modo

Com a frase “a recíproca não é verdadeira”, a personagem
da tira sugere que

Ao contradizer a mãe, após ouvir esta dizer “Pois coitados!...”,
a personagem Maria manifesta
Indique a situação existencial de mendigos e cachorros de
rua, implícita na tira, que leva a personagem a equipará-los.

No contexto do poema, “estrada da vida” é uma imagem que
significa

Indique a expressão empregada pelo cronista que ilustra seu
argumento sobre a adoção do futebol no sertão:
A argumentação construída ao longo da crônica estabelece
uma oposição entre
Na oração “O do futebol não preenche coisa nenhuma”
(7o parágrafo) é omitida, por elipse, uma palavra empregada
anteriormente:
No contexto da crônica, “transformar a banha em fibra” significa
converter
No poema de Belmiro Braga, a diferença expressiva mais
relevante entre as duas ocorrências da palavra “cachorros”
consiste no fato de que:

No fragmento da crônica, publicada pela primeira vez em
1921, o cronista considerava que:
Além de outras características, a presença de dois vocábulos
contribui para identificar o aspecto neoclássico desta modinha,
a saber:
Na segunda estrofe, o eu lírico explora, seguindo a tradição
poética, uma concepção sobre a sede dos sentimentos humanos.
Segundo tal concepção, o amor
Sob o ponto de vista expressivo, a repetição do último verso
de todas as estrofes tem a função de
Folha – Qual é a sua maior preocupação com o DSM-5
(Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, conhecido
como a “bíblia da psiquiatria”)? Corremos o risco de
todos sermos considerados doentes mentais?
Allen Frances – O DSM-5 expandiu ainda mais o que
já era um sistema de diagnóstico muito vagamente definido.
Tristeza normal, como o luto, por exemplo, torna-se transtorno
depressivo maior; comer em excesso, torna-se transtorno
da compulsão alimentar; ataques de birras de crianças podem
se tornar “transtorno do temperamento irregular”; o esquecimento
na velhice passa a ser transtorno neurocognitivo
leve; e as crianças normais são diagnosticadas com déficit de
atenção e hiperatividade.
Folha – Qual a influência que as grandes farmacêuticas
exercem nessa tendência?
Allen Frances – As multinacionais farmacêuticas não
têm qualquer influência direta sobre as decisões do DSM,
mas aproveitam qualquer oportunidade para criar novas
desordens psiquiátricas. Eu acredito, por exemplo, que as
farmacêuticas sejam as responsáveis por essas falsas epidemias
de TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade)
e transtorno bipolar.
(Cláudia Colucci. “Gastamos muito dinheiro para tratar pessoas normais,
diz psiquiatra”. www.folha.uol.com.br, 11.09.2016.)
De acordo com o texto,
Folha – Qual é a sua maior preocupação com o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, conhecido como a “bíblia da psiquiatria”)? Corremos o risco de todos sermos considerados doentes mentais?
Allen Frances – O DSM-5 expandiu ainda mais o que já era um sistema de diagnóstico muito vagamente definido. Tristeza normal, como o luto, por exemplo, torna-se transtorno depressivo maior; comer em excesso, torna-se transtorno da compulsão alimentar; ataques de birras de crianças podem se tornar “transtorno do temperamento irregular”; o esquecimento na velhice passa a ser transtorno neurocognitivo leve; e as crianças normais são diagnosticadas com déficit de atenção e hiperatividade.
Folha – Qual a influência que as grandes farmacêuticas exercem nessa tendência?
Allen Frances – As multinacionais farmacêuticas não têm qualquer influência direta sobre as decisões do DSM, mas aproveitam qualquer oportunidade para criar novas desordens psiquiátricas. Eu acredito, por exemplo, que as farmacêuticas sejam as responsáveis por essas falsas epidemias de TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade) e transtorno bipolar.
(Cláudia Colucci. “Gastamos muito dinheiro para tratar pessoas normais, diz psiquiatra”. www.folha.uol.com.br, 11.09.2016.)
De acordo com o texto,
Deveis saber, portanto, que existem duas formas de se
combater: uma, pelas leis, outra, pela força. A primeira é própria do homem; a segunda, dos animais. Como, porém, muitas
vezes a primeira não seja suficiente, é preciso recorrer
à segunda. Ao príncipe torna-se necessário, porém, saber
empregar convenientemente o animal e o homem. [...] Nas
ações de todos os homens, máxime dos príncipes, onde não
há tribunal para que recorrer, o que importa é o êxito bom ou
mau. Procure, pois, um príncipe, vencer e conservar o Estado.
(Nicolau Maquiavel. O príncipe, 1983.)
O texto, escrito por volta de 1513, em pleno período do Renascimento
italiano, orienta o governante a
Deveis saber, portanto, que existem duas formas de se combater: uma, pelas leis, outra, pela força. A primeira é própria do homem; a segunda, dos animais. Como, porém, muitas vezes a primeira não seja suficiente, é preciso recorrer à segunda. Ao príncipe torna-se necessário, porém, saber empregar convenientemente o animal e o homem. [...] Nas ações de todos os homens, máxime dos príncipes, onde não há tribunal para que recorrer, o que importa é o êxito bom ou mau. Procure, pois, um príncipe, vencer e conservar o Estado.
(Nicolau Maquiavel. O príncipe, 1983.)
O texto, escrito por volta de 1513, em pleno período do Renascimento italiano, orienta o governante a
Os deuses disseram entre si depois de criar o homem: “O
que os homens comerão, oh deuses? Vamos já todos buscar
o alimento.” Enquanto isso, as formigas vermelhas estavam
colhendo e carregando os grãos de milho que traziam
de dentro do Tonacatepetl (Montanha do Sustento). O deus
Quetzalcoatl encontrou as formigas e lhes disse: “Digam-me,
onde vocês colheram os grãos de milho?”. Muitas vezes lhes
perguntou, mas as formigas não quiseram responder. Algum
tempo depois, as formigas disseram a Quetzalcoatl: “Lá.” E
apontaram o lugar. Quetzalcoatl se transformou em formiga
negra e as acompanhou. Desse modo, Quetzalcoatl acompanhou
as formigas vermelhas até o depósito, arranjou o milho
e em seguida o levou a Tamoanchan (moradia dos deuses e
onde o homem havia sido criado). Ali os deuses o mastigaram
e o puseram na nossa boca para nos robustecer.
(Apud Eduardo Natalino dos Santos. Cidades pré-hispânicas
do México e da América Central, 2004.)
O texto asteca
Os deuses disseram entre si depois de criar o homem: “O que os homens comerão, oh deuses? Vamos já todos buscar o alimento.” Enquanto isso, as formigas vermelhas estavam colhendo e carregando os grãos de milho que traziam de dentro do Tonacatepetl (Montanha do Sustento). O deus Quetzalcoatl encontrou as formigas e lhes disse: “Digam-me, onde vocês colheram os grãos de milho?”. Muitas vezes lhes perguntou, mas as formigas não quiseram responder. Algum tempo depois, as formigas disseram a Quetzalcoatl: “Lá.” E apontaram o lugar. Quetzalcoatl se transformou em formiga negra e as acompanhou. Desse modo, Quetzalcoatl acompanhou as formigas vermelhas até o depósito, arranjou o milho e em seguida o levou a Tamoanchan (moradia dos deuses e onde o homem havia sido criado). Ali os deuses o mastigaram e o puseram na nossa boca para nos robustecer.
(Apud Eduardo Natalino dos Santos. Cidades pré-hispânicas do México e da América Central, 2004.)
O texto asteca
Em Aire-sur-la-Lys, em 15 de agosto de 1335, Jean de
Picquigny, governador do condado de Artois, permite ao
“maior, aos almotacés1
e à comunidade da cidade construir
uma torre com um sino especial, por causa do mister da tecelagem
e de outros misteres em que vários operários deslocam-se
habitualmente em certas horas do dia”.
(Jacques Le Goff. Por uma outra Idade Média, 2013. Adaptado.)
1
almotacé: inspetor municipal.
O texto revela
Em Aire-sur-la-Lys, em 15 de agosto de 1335, Jean de Picquigny, governador do condado de Artois, permite ao “maior, aos almotacés1 e à comunidade da cidade construir uma torre com um sino especial, por causa do mister da tecelagem e de outros misteres em que vários operários deslocam-se habitualmente em certas horas do dia”.
(Jacques Le Goff. Por uma outra Idade Média, 2013. Adaptado.)
1 almotacé: inspetor municipal.
O texto revela