Questõesde UDESC sobre Interpretação de Textos

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Foram encontradas 95 questões
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UDESC 2010 - Português - Interpretação de Textos

Considerando a obra Primeiras estórias, e seu autor, Guimarães Rosa, analise cada proposição e assinale (V) para verdadeira ou (F) para falsa.

( ) Guimarães Rosa exerceu a medicina no interior do Brasil, tendo o cuidado de registrar a fala do povo; mais tarde, como diplomata, deu sequência à escrita de suas obras e recebe o título de membro da Academia Brasileira de Letras.

( ) A obra traz uma compilação de contos, com temas variados e lugares que poderiam ser chamados de “guimarãezianos”.

( ) O conto A terceira margem do rio, narrado por um filho, versa sobre a partida do pai para algum lugar e o reflexo disso na vida do filho, que se mantém fiel ao pai – mesmo à maneira do filho.

( ) O conto A menina de lá narra a história de Nhinhinha – uma menina que tinha um jeito especial de se comunicar; a família atribuiu a ela alguns milagres, considerando-a Santa Nhinhinha.

Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.

A
( ) V – F – V – F
B
( ) F – V – V – V
C
( ) V – F – F – F
D
( ) V – V – V – V
E
( ) V – V – F – V
08d5e77b-73
UDESC 2010 - Português - Interpretação de Textos

Em relação ao Texto 1 e ao conto Famigerado, de Guimarães Rosa, analise as proposições.

I. Pode-se dizer que o conto versa sobre a angústia de um homem à procura do significado de uma palavra que lhe foi dirigida; e a angústia de um segundo homem, que precisa explicar ao primeiro o sentido de tal palavra.

II. Ao explicitar que precisava interpretar as informações não linguísticas advindas do cavaleiro, como “Sei o que é influência de fisionomia” (linha 6), “entender-lhe as mínimas entonações” (linha 13) e “seguir seus ... silêncios” (linha 14), o narrador está dizendo que despreza este tipo de ação comunicativa porque é menos importante que a fala.

III. Na sequência do conto, o personagem-narrador explica ao cavaleiro o significado da palavra famigerado. E este, não gostando da explicação, convida aquele para um duelo.

IV. O emprego sequencial de adjetivos, como “equiparado, exato” (linha 4), “arreado, ferrado, suado” (linhas 7 e 8) e “desbaratada, sopitados, constrangidos – coagidos” (linha 10) faz parte do estilo de linguagem de Guimarães Rosa.

Assinale a alternativa correta.

Imagem 056.jpg

A
( ) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
B
( ) Somente a afirmativa II é verdadeira.
C
( ) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.
D
( ) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
E
( ) Todas as afirmativas são verdadeiras.
9c3dfe1a-80
UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Análise sintática, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto, Orações subordinadas substantivas: Subjetivas, Objetivas diretas, Objetivas indiretas..., Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação ao Texto 4, leia e analise as proposições que seguem.
I. Se a expressão “E isso com os dentes serrilhando" (linha 13) for substituída por E isso entre dentes, mantém-se o sentido original da oração.
II. As expressões “m'imbora" (linha 3), “cambriuzano" (linha 4), “damanhã" (linha 5), “im jejum" (linha 5) e “descurpe" (linha 6) são vocábulos que caracterizam somente o linguajar africano – a fala dos escravos.
III. Da expressão “e disse com todas as suas forças e todos os seus erres" (linhas 12 e 13) infere- se que a autora quis ressaltar o sotaque alemão do Dr. Büchmann.
IV. A oração destacada no período “eu cheguei a pensar que o camarada fosse desmaiar" (linha 14) sintaticamente é classificada como uma oração subordinada substantiva subjetiva.
V. O sentido do verbo passar (linha 14) é equivalente a tornar-se, portanto pode ser classificado como verbo de ligação, na oração.

Assinale a alternativa correta.

O mulato Praxedes se encheu daquela safadeza toda e resolveu se levantar e, de mão na cintura, soltou seu verbo: – Sabe o que mais seu dotô? Eu vou mais é m’imbora. Deixa esse diabo morrê de uma vez. Então eu, um trabalhadô às direita, pai de família, cambriuzano de nascimento e de coração, fico dês das 6 damanhã im jejum pra sarvá uma merda dessas e ela ainda me chama de sifilítico? Sifilítico [...]. Me descurpe da má palavra, eu que não entendo nada de alemão, sou capaz de jurar que foi isso aí que o senhor disse dejahoje pra ela. Eu lhe peço, seu dotô, deixa esse diabo morrê de uma veiz. Ela não tá xingando só a mim não. Ela tá xingando é a minha raça inteira. É o brasileiro. E xingou a minha raça, xinga a minha mãe! Quinta coluna dos infernos! Ela que vá pros quinto. O Dr. Büchmann, vermelho como um pimentão, os dentes cerrados, a boca aberta, agarrou o mulato, deu um safanão, jogou-o na cama e disse com todas as suas forças e todos os seus erres: “Fai a merrrdaaa!” E isso com os dentes serrilhando. O Praxedes, de mulato que era, passou a meio desbotado e eu cheguei a pensar que o camarada fosse desmaiar. LAUS, Lausimar. O guarda-roupa alemão. Rio de Janeiro, Pallas S.A., 1975, p. 153.
A
 Somente as afirmativas II e V são verdadeiras.
B
 Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
C
 Somente as afirmativas I, III e V são verdadeiras.
D
Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
E
 Todas as afirmativas são verdadeiras.
9919502d-80
UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Analise as proposições em relação à obra O guarda-roupa alemão, de Lausimar Laus, e assinale (V) para (verdadeira) ou F para (falsa).
( ) Para Ethel, seus genros e noras deveriam ser todos alemães, ela não admitia o casamento de seus(suas) filhos(as) com brasileiros(as).
( ) O romance apresenta um enredo constituído basicamente pelas lembranças de Homig, um solteirão, último da linhagem dos Ziegel; diante de “Kleid", Homig relembra a vida de seus antepassados.
( ) A obra é constituída por vários contos regionalistas permeados por uma única temática – a colonização alemã no sul de Santa Catarina.
( ) O romance evidencia um universo de personagens femininas, razão por que as mulheres são consideradas personagens planas na obra.
( ) Hilda, personagem da obra, era uma mulher que fugia aos padrões da época: era ousada, rebelde, montava cavalos, usava cabelos soltos. A leitura da obra leva o leitor a inferir que ela era assim por não ter sido batizada.

Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.

                                                      O espelho

[...]
Sendo talvez meu medo a revivescência de impressões atávicas? O espelho inspirava receio supersticioso aos primitivos, aqueles povos com a idéia de que o reflexo de uma pessoa fosse a alma. Via de regra, sabe-o o senhor, é a superstição fecundo ponto de partida para a pesquisa. A alma do espelho – anote-a – esplêndida metáfora. Outros, aliás, identificavam a alma com a sombra do corpo; e não lhe terá escapado a polarização: luz – treva. Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede, quando morria alguém da casa? Se, além de os utilizarem nos manejos de magia, imitativa ou simpática, videntes serviam-se deles, como da bola de cristal, vislumbrando em seu campo esboços de futuros fatos, não será porque, através dos espelhos, parece que o tempo muda de direção e de velocidade? Alongo-me, porém. Contava-lhe... [...] ROSA, Guimarães. Primeiras estórias. 50ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 122. 
A
F – F – V – F – F
B
V – V – V – F – F
C
F – V – F – V – V
D
 V – V – F – F – V
E
 V – V – F – V – V
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UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando o Texto 4, a obra O guarda-roupa alemão e as variações linguísticas, assinale a alternativa incorreta.

O mulato Praxedes se encheu daquela safadeza toda e resolveu se levantar e, de mão na cintura, soltou seu verbo: – Sabe o que mais seu dotô? Eu vou mais é m’imbora. Deixa esse diabo morrê de uma vez. Então eu, um trabalhadô às direita, pai de família, cambriuzano de nascimento e de coração, fico dês das 6 damanhã im jejum pra sarvá uma merda dessas e ela ainda me chama de sifilítico? Sifilítico [...]. Me descurpe da má palavra, eu que não entendo nada de alemão, sou capaz de jurar que foi isso aí que o senhor disse dejahoje pra ela. Eu lhe peço, seu dotô, deixa esse diabo morrê de uma veiz. Ela não tá xingando só a mim não. Ela tá xingando é a minha raça inteira. É o brasileiro. E xingou a minha raça, xinga a minha mãe! Quinta coluna dos infernos! Ela que vá pros quinto. O Dr. Büchmann, vermelho como um pimentão, os dentes cerrados, a boca aberta, agarrou o mulato, deu um safanão, jogou-o na cama e disse com todas as suas forças e todos os seus erres: “Fai a merrrdaaa!” E isso com os dentes serrilhando. O Praxedes, de mulato que era, passou a meio desbotado e eu cheguei a pensar que o camarada fosse desmaiar. LAUS, Lausimar. O guarda-roupa alemão. Rio de Janeiro, Pallas S.A., 1975, p. 153.
A
 O padrão coloquial de linguagem, no excerto, é utilizado para registrar a fala do personagem, pois a fala é um elemento de caracterização e verossimilhança na narrativa.
B
Os elementos que marcam a linguagem coloquial, no excerto, constituem um recurso utilizado pelo autor para caracterizar o personagem e confirmar o processo comunicativo. Os níveis de linguagem decorrentes das diferenças sociais ocorrem apenas na ficção.
C
 Pela fala do personagem Praxedes, pode-se inferir que, embora seja ele uma pessoa simples, sabe defender sua opinião.
D
 Embora a obra tenha como temática central a colonização alemã em SC, ela ainda faz uma abordagem à miscigenação entre os personagens.
E
A língua falada em “seu dotô" (linha 3), “dês das" (linha 5) e “Me descurpe da má palavra" (linha 6) pode ser considerada “errada" se comparada à norma culta; no entanto a linguística a considera “correta", uma vez que representa a fala espontânea de alguns grupos sociais.
97838d48-80
UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Artigos, Advérbios, Pronomes Indefinidos, Sintaxe, Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas..., Redação - Reescritura de texto, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa incorreta, levando em consideração o Texto 3.

                                                      O espelho

[...]
Sendo talvez meu medo a revivescência de impressões atávicas? O espelho inspirava receio supersticioso aos primitivos, aqueles povos com a idéia de que o reflexo de uma pessoa fosse a alma. Via de regra, sabe-o o senhor, é a superstição fecundo ponto de partida para a pesquisa. A alma do espelho – anote-a – esplêndida metáfora. Outros, aliás, identificavam a alma com a sombra do corpo; e não lhe terá escapado a polarização: luz – treva. Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede, quando morria alguém da casa? Se, além de os utilizarem nos manejos de magia, imitativa ou simpática, videntes serviam-se deles, como da bola de cristal, vislumbrando em seu campo esboços de futuros fatos, não será porque, através dos espelhos, parece que o tempo muda de direção e de velocidade? Alongo-me, porém. Contava-lhe... [...] ROSA, Guimarães. Primeiras estórias. 50ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 122. 
A
Em “Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede, quando morria alguém da casa?" (linhas 6 e 7) as palavras destacadas, na morfologia, são classificadas, sequencialmente, como advérbio de negação, conjunção integrante, artigo indefinido, advérbio, pronome indefinido e preposição.
B
Em “e não lhe terá escapado a polarização: luz – treva" (linhas 5 e 6), há uma antítese, figura de linguagem comum na obra roseana.
C
 No período “Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede..." (linha 6) a oração destacada traz uma ideia de alternância.
D
 Anafórico é o termo que se refere a outro enunciado anteriormente. Sendo assim, a palavra “deles" (linha 8) constitui uma anáfora de “espelhos" (linha 6).
E
Em “Outros, aliás, identificavam a alma com a sombra do corpo" (linhas 4 e 5), se a oração for assim reescrita: Outros identificavam a alma com a sombra do corpo, aliás, não se altera o sentido da oração no texto.
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UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Análise sintática, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Tipologia Textual, Travessão, Sintaxe, Pontuação, Uso da Vírgula, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com relação à leitura do Texto 3 e do conto O espelho, de Guimarães Rosa, assinale a alternativa incorreta.

                                                      O espelho

[...]
Sendo talvez meu medo a revivescência de impressões atávicas? O espelho inspirava receio supersticioso aos primitivos, aqueles povos com a idéia de que o reflexo de uma pessoa fosse a alma. Via de regra, sabe-o o senhor, é a superstição fecundo ponto de partida para a pesquisa. A alma do espelho – anote-a – esplêndida metáfora. Outros, aliás, identificavam a alma com a sombra do corpo; e não lhe terá escapado a polarização: luz – treva. Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede, quando morria alguém da casa? Se, além de os utilizarem nos manejos de magia, imitativa ou simpática, videntes serviam-se deles, como da bola de cristal, vislumbrando em seu campo esboços de futuros fatos, não será porque, através dos espelhos, parece que o tempo muda de direção e de velocidade? Alongo-me, porém. Contava-lhe... [...] ROSA, Guimarães. Primeiras estórias. 50ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 122. 
A
A partir da posição do narrador, no texto, infere-se que a superstição pode ser um ponto de partida para estudos.
B
Em “A alma do espelho – anote-a – esplêndida metáfora." (linha 4), se os travessões forem substituídos por vírgulas, o sentido original da oração não sofre alteração e ela ainda continua dentro do padrão formal de escrita.
C
 O autor procura atribuir ao espelho características enigmáticas, valendo-se da escolha semântica de vocábulos e de expressões.
D
 Do período “serviam-se deles, como da bola de cristal, vislumbrando em seu campo esboços de futuros fatos, não será porque, através dos espelhos, parece que o tempo muda de direção e de velocidade?" (linhas 8, 9 e 10) pode-se inferir uma ligação à magia, aos mistérios representados pelo espelho.
E
 Na oração “O espelho inspirava receio supersticioso aos primitivos" (linhas 1 e 2), a expressão destacada, sintaticamente, classifica-se como complemento nominal.
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UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Tipologia Textual, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.

A peça O pagador de promessas, de Dias Gomes, é permeada de personagens que refletem diferentes atitudes. As proposições abaixo estabelecem uma relação entre personagens e atitudes.
I. Zé-do-Burro e a fé; Padre Olavo e o autoritarismo;
II. Bonitão e o amor; Rosa e a infidelidade;
III. Repórter e a vaidade; Marli e a inocência;
IV. Galego e a ambição; Mestre Coca e o sentimento de coletividade.

Assinale a alternativa correta:

A
Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
B
Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
C
Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.
D
Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
E
 Todas as afirmativas são verdadeiras.
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UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Intertextualidade, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os termos empregados na fala do personagem Fabiano, abaixo, foram reutilizados em novas frases.

– Como é, camarada? Vamos jogar um trinta-e-um lá dentro? Fabiano atentou na farda com respeito e gaguejou, procurando as palavras de seu Tomás da bolandeira: – Isto é. Vamos e não vamos. Quer dizer. Enfim, contanto, etc. É conforme. RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. 82ª ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2001, p. 27

Relacione as colunas abaixo, estabelecendo uma relação de sentido entre os termos destacados e a ideia que eles concernem às frases em que estão inseridos.
(1) Fabiano atentou para a roupa, isto é, para a farda do homem. 
(2) Conversaram e, enfim, decidiram jogar um trinta-e-um. 
(3) Ele jogaria trinta-e-um com o soldado, contanto que este o respeitasse.
(4) Ele agiu conforme o costume daquela região: respeitar a farda.  

( ) expressa a conclusão 
( ) indica a retificação 
( ) exprime a condição  
( ) estabelece a forma, o modelo  

A alternativa correta, de cima para baixo é:

A
 3 – 4 – 1 – 2
B
 2 – 3 – 4 – 1
C
 4 – 3 – 1 – 2
D
 2 – 1 – 3 – 4
E
1 – 2 – 3 – 4
894bfc4c-80
UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa incorreta, tendo como referência o Texto 2.

A
Já do primeiro parágrafo do excerto, é possível inferir que a cachorra Baleia era considerada membro integrante da família.
B
 Em relação ao foco narrativo, pode-se dizer que o excerto está escrito em terceira pessoa do singular, com narrador-observador.
C
Do excerto depreende-se que os meninos não conseguiam dormir tranquilamente por causa do frio que sentiam.
D
Em “nenhum deles prestava atenção às palavras do outro" (linha 16), o autor está se referindo à conversa entre os meninos, deitados perto dos pais.
E
Além de seguir um paralelismo gramatical, o período “As brasas estalaram, a cinza caiu, um círculo de luz espalhou-se..." (linha 8) ilustra o estilo claro e conciso de Graciliano Ramos.
8ae1a801-80
UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos

No final do Texto 2 há uma descrição da comunicação verbal de Fabiano e de sinha Vitória. Assinale a alternativa cuja falas não ilustrariam a comunicação desses personagens.

A
 – Você vai sair?
(...)
– Sim, mas não se preocupe, volto antes do escurecer.
B
 – Hum! Hum! Que brabeza!
(...)
– Estourado.
C
– An!
(...)
– An!
D
 – Pestes.
(...)
– Pestes.
E
 – Cadê o valente? Quem é que tem coragem de dizer que sou feio? Apareça um homem.
(...)
– Cambada de...
87be2e65-80
UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Crase, Coesão e coerência, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Considere as proposições abaixo, tendo como referência o Texto 2.
I. Em “atenção às palavras" (linha 16), de acordo com as regras da escrita padrão, o acento indicativo de crase é facultativo.
II. De “As brasas... de pedras" (linha 8 a 9), tem-se um período composto por três orações que apresentam três sujeitos sintáticos.
III. Em relação às recomendações do nível formal de escrita, a vírgula que acompanha o termo destacado em “A família estava reunida em torno do fogo, Fabiano sentado no pilão caído, sinha Vitória de pernas..." (linhas 1 e 2) poderia ser também substituída pelos dois pontos.
IV. Seguindo-se as orientações gramaticais relativas à concordância nominal e a ideia de coerência no texto, a frase “Fabiano esfregou as mãos satisfeito" (linha 7) deve ser assim redigida: Fabiano esfregou as mãos satisfeitas.

Assinale a alternativa correta.

A
Somente a afirmativa III é verdadeira.
B
Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
C
Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
D
Somente a afirmativa I é verdadeira.
E
Todas as afirmativas são verdadeiras.
8493b26d-80
UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação

No sentido denotativo, as palavras significam “as próprias coisas que indicam" (linhas 10 e 11).
Assinale a alternativa que não expressa o sentido denotativo da linguagem.

                                                      O filho eterno

[...]
Mas há um outro ponto, outra pequena utopia que o futebol promete – a alfabetização. É a única área em que seu filho tem algum domínio da leitura, capaz de distinguir a maioria dos times pelo nome, que depois ele digitará no computador para baixar os hinos de cada clube em mp3, e que cantará, feliz, aos tropeços. Ele ainda confunde imagens semelhantes – Figueirense e Fluminense, por exemplo – mas é capaz de ler a maior parte dos nomes. Em qualquer caso, apenas nomes avulsos. O que não tem nenhuma importância, o pai sente, além da brevíssima ampliação de percepção – alfabetizar é abstrair; se isso fosse possível, se ele se alfabetizasse de um modo completo, o pai especula, ele seria arrancado do seu mundo instantâneo dos sentidos presentes, sem nenhuma metáfora de passagem (ele não compreende metáforas; como se as palavras fossem as próprias coisas que indicam, não as intenções de quem aponta), para então habitar um mundo reescrito. TEZZA, Cristovão. O filho eterno. 9ª ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2010, p. 221. 
A
 Ele ainda confunde algumas palavras.
B
Ele digitará no computador.
C
O pai tenta lapidar a fala cortante do filho.
D
O filho lê apenas nomes, não frases.
E
Seu filho tem algum domínio da leitura.
86284de2-80
UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos

Assinale a alternativa incorreta, tendo como referência o Texto 2.

A
As palavras “Vitória" (linha 2), “incongruências" (linha 15) e “ambíguo" (linha 16) são acentuadas graficamente pela mesma regra.
B
Em “olhava as brasas que se cobriam de cinza" (linhas 3 e 4), a segunda oração estabelece uma ideia de restrição em relação à “as brasas", o que dá a esta segunda a classificação sintática de subordinada adjetiva restritiva.
C
Dentro das orientações do padrão culto da língua escrita relativo à colocação pronominal, o período “as brasas que se cobriam de cinza" (linhas 3 e 4) ficaria igualmente correto se assim redigido: as brasas que cobriam-se de cinzas.
D
As palavras “medonho" e “goteiras" (linha 5) são formadas por derivação sufixal.
E
Em “Como os recursos de expressão eram minguados, tentavam..." (linhas 18 e 19), a substituição do termo sublinhado por Porque não altera o sentido original do texto e nem transgride as regras relativas ao padrão culto de escrita.
816fff12-80
UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos

Assinale (V) para (verdadeira) ou F para (falsa), tendo como referência a obra O filho eterno, de Cristóvão Tezza, e o Texto 1.
( ) Do excerto depreende-se que o desejo do pai era que o filho se alfabetizasse por completo. Este sonho se concretiza no final da história, quando o filho consegue ler livros e também escrever seus próprios contos.
( ) O pressuposto é a informação não dita, mas detectada pelo interlocutor. Ao dizer “se ele se alfabetizasse de um modo completo" (linha 8), o narrador confirma, por meio de um pressuposto, que o filho já era um pouco alfabetizado.
( ) A leitura do excerto leva o leitor a inferir que, ao dizer “alfabetizar é abstrair" (linha 7), o autor faz uma crítica ao sistema de alfabetização no Brasil.
( ) Da leitura da obra e do excerto infere-se que o futebol contribuiu positivamente para o desenvolvimento do filho.
( ) Ao dizer “o pai especula" (linha 8), o narrador quer dizer que o pai reflete, imagina, raciocina.

Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.

                                                      O filho eterno

[...]
Mas há um outro ponto, outra pequena utopia que o futebol promete – a alfabetização. É a única área em que seu filho tem algum domínio da leitura, capaz de distinguir a maioria dos times pelo nome, que depois ele digitará no computador para baixar os hinos de cada clube em mp3, e que cantará, feliz, aos tropeços. Ele ainda confunde imagens semelhantes – Figueirense e Fluminense, por exemplo – mas é capaz de ler a maior parte dos nomes. Em qualquer caso, apenas nomes avulsos. O que não tem nenhuma importância, o pai sente, além da brevíssima ampliação de percepção – alfabetizar é abstrair; se isso fosse possível, se ele se alfabetizasse de um modo completo, o pai especula, ele seria arrancado do seu mundo instantâneo dos sentidos presentes, sem nenhuma metáfora de passagem (ele não compreende metáforas; como se as palavras fossem as próprias coisas que indicam, não as intenções de quem aponta), para então habitar um mundo reescrito. TEZZA, Cristovão. O filho eterno. 9ª ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2010, p. 221. 
A
F – V – F – V – V
B
 V – F – F – F – V
C
 F – V – F – F – F
D
F – F – F – V – F
E
 V – V – V – F – V