Questõesde IF-TO 2016 sobre Português

1
1
1
Foram encontradas 30 questões
dd40eeaf-d8
IF-TO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes pessoais retos, Pronomes possessivos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Morfologia - Pronomes

Nas frases a seguir, estão sublinhadas algumas palavras que podem ser substituídas por pronomes. Selecione a alternativa que contém os pronomes adequados, respectivamente, quando feita a substituição desses nomes.


I – Marta esteve presente na festa do seu professor.
II – A menina de olhos azuis é filha do meu irmão.
III – Minha irmã emprestou a mim um casaco.
IV – Dei aos meus filhos presentes úteis.
V – O médico abraçou seu antigo paciente.

A
Dela, ele, me, lhe, ele.
B
Dele, ela, me, lhes, o.
C
Dele, ela, lhe, lhes, o.
D
Dele, ela, me, lhes, ele.
E
Dele, ela, me, lhes, a.
dd46d950-d8
IF-TO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“Vidas Secas”, romance de Graciliano Ramos, apresenta a pobreza como fruto da miséria humana. Leia o trecho a seguir, e identifique a alternativa falsa.


[…] Bichos. As criaturas que me serviram durante anos eram bichos. Havia bichos domésticos, como o Padilha, bichos do mato, como Casimiro Lopes, e muitos bichos pra o serviço do campo, bois mansos. Os currais que se escoram uns aos outros, lá embaixo,tinham lâmpadas elétricas. E os bezerrinhos mais taludos soletravam a cartilha e aprendiam de cor os mandamentos da lei de Deus. […]


RAMOS, Graciliano. São Bernardo. 81. ed. Rio de Janeiro: Record, 2005, p 217 (fragmento)

A
Apresenta um realismo bruto da situação desumana.
B
Apresenta uma diferença de classes sociais.
C
A miséria é caracterizada pela metáfora de animais.
D
Retrata a condição de vida de animais silvestres em abandono.
E
É característica do autor, após 1930, abordar questões sociais.
dd51cc67-d8
IF-TO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A prosa pós-moderna é marcada pela mudança da experimentação da linguagem e pela ruptura com as estruturas narrativas. Leia o trecho a seguir, e assinale a alternativa verdadeira.

“…Estou procurando, estou procurando. Estou tentando entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda. Não confio no que me aconteceu. Aconteceu-me alguma coisa que eu, pelo fato de não a saber como viver, vivi uma outra? A isso quereria chamar desorganização, e teria a segurança de me aventurar, porque saberia depois para onde voltar: para a organização anterior. A isso prefiro chamar desorganização pois não quero me confirmar no que vivi – na confirmação de mim eu perderia o mundo como eu o tinha, e sei que não tenho capacidade para outro.”

Disponível em: LISPECTOR, Clarice. A paixão segundo G.H. Rio de Janeiro. Rocco, 1998, p 11. (fragmento)

A
Preocupa-se com uma narrativa estruturada, mantendo a tradição modernista.
B
A narrativa pressupõe que o personagem que dialoga com o leitor perceba o outro.
C
Traz a escrita para o primeiro plano, valorizando a elaboração do texto e o trabalho com a linguagem como espaço de construção de mundos específicos, como a descoberta do “eu”.
D
Tais obras retratam a coletividade, o afeto e as subjetividades humanas.
E
Aborda a reprodução das expectativas sociais, como a de gênero, ditando o papel da mulher.
dd3d115b-d8
IF-TO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No decorrer do texto, a autora revela sua opinião a respeito de assuntos como a realidade na favela, o desempenho do governo e o papel da sociedade civil. A partir do ponto de vista de Carolina de Jesus sobre esses assuntos, analise as afirmativas a seguir:

I – Apesar das dificuldades que a autora enfrenta, ela gosta de viver na favela.
II – Na opinião da autora, os governantes ignoram as necessidades dos pobres.
III – A mobilização da sociedade civil é vista, pela autora, como a solução para os problemas sociais.
IV – A autora considera amarga sua realidade na favela, e não acha que o lugar em que mora seja adequado para viver.
V – Na opinião da autora, os eleitores não devem votar em políticos que fazem falsas promessas (“políticos açambarcadores”).


Estão corretas as afirmativas:

Texto para as questão


21 de maio


Passei uma noite horrivel. Sonhei que eu residia numa casa residivel, tinha banheiro, cozinha, copa e até quarto e criada. Eu ia festejar o aniversário de minha filha Vera Eunice. Eu ia comprar-lhe umas panelinhas que há muito ela vive pedindo. Porque eu estava em condições de comprar. Sentei na mesa para comer. A toalha era alva ao lirio. Eu comia bife, pão com manteiga, batata frita e salada. Quando fui pegar outro bife despertei. Que realidade amarga! Eu não residia na cidade. Estava na favela. Na lama, as margens do Tietê. E com 9 cruzeiros apenas. Não tenho açucar porque ontem eu saí e os meninos comeram o pouco que eu tinha.
[...] Quem deve dirigir é quem tem capacidade. Quem tem dó e amisade ao povo. Quem governa o nosso país é quem tem dinheiro. Quem não sabe o que é fome, a dor, e a aflição do pobre. Se a maioria revoltar-se, o que pode fazer a minoria? Eu estou ao lado do pobre, que é o braço. Braço desnutrido. Precisamos livrar o paiz dos politicos açambarcadores.


Disponível em: JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo: diário de uma favelada. 10. ed. São Paulo, Ática, 2014. (fragmento). 

A
I e V.
B
I, II, III e V.
C
II, III e IV.
D
I e II.
E
I, II, III, IV e V.
dd2c183a-d8
IF-TO 2016 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

As frases abaixo, retiradas do texto Uma campanha alegre, foram adaptadas para o uso da segunda pessoa do singular do tempo verbal. Aponte a alternativa que completa corretamente as frases, de tal modo que a flexão dos verbos indicados entre parênteses esteja de acordo com as normas gramaticais, no tempo presente do indicativo e na segunda pessoa do singular.

I – Tu ___________ a inteligência e a consciência moral. (perder)
II – Já não _____________ na honestidade dos homens públicos. (crer)
III – _____________________ progressivamente na imbecilidade e na inércia. (abater)
IV – _________ por única direção a conveniência. (ter)
V – Tu ___________ ao acaso. (viver)

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Uma campanha alegre

O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não existe nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Já se não crê na honestidade dos homens públicos. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos vão abandonados a uma rotina dormente. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. Perfeita, absoluta indiferença de cima a baixo! Todo o viver espiritual, intelectual, parado. O tédio invadiu as almas. A mocidade arrasta-se, envelhecida, das mesas das secretarias para as mesas dos cafés. A ruína econômica cresce, cresce, cresce... O comércio definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. A renda diminui. O Estado é considerado na sua ação fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. Neste salve-se quem puder, a burguesia proprietária de casas explora aluguel. A agiotagem explora o juro. (…) A intriga política alastra-se por sobre a sonolência enfastiada do País. Apenas a devoção perturba o silêncio da opinião, com padre-nossos maquinais.
Não é uma existência, é uma expiação. 

Disponível em: QUEIROZ, E. Obras de Eça de Queiroz. Vol. III. Porto: Lello & Irmão, [s.d.], p. 959-960. 
A
perdeste, credes, abates, tendes, vive.
B
perdes, crê, abate, tens, viveis.
C
perde, crês, abates, tem, vives.
D
perdes, credes, abates, tens, vives.
E
perdes, crês, abates, tens, vives.
dd3457bc-d8
IF-TO 2016 - Português - Ortografia

O texto é um fragmento do livro “Quarto de despejo: diário de uma favelada”, de Carolina Maria de Jesus (1914 – 1977). A autora registra em um diário o cotidiano cruel de que é testemunha. São histórias reais vividas por essa mulher negra, moradora da favela do Canindé, na cidade de São Paulo, de origem humilde, que estudou apenas até o segundo ano do Ensino Fundamental, mas fez da escrita um instrumento para refletir sobre a sua condição. Os editores do livro respeitaram fielmente a linguagem da autora, que, muitas vezes, contraria a gramática, mas que, por isso mesmo, traduz com realismo a forma do povo enxergar e expressar seu mundo. Das alternativas abaixo, marque aquela em que todas as palavras extraídas do texto contrariam as regras ortográficas:

Texto para as questão


21 de maio


Passei uma noite horrivel. Sonhei que eu residia numa casa residivel, tinha banheiro, cozinha, copa e até quarto e criada. Eu ia festejar o aniversário de minha filha Vera Eunice. Eu ia comprar-lhe umas panelinhas que há muito ela vive pedindo. Porque eu estava em condições de comprar. Sentei na mesa para comer. A toalha era alva ao lirio. Eu comia bife, pão com manteiga, batata frita e salada. Quando fui pegar outro bife despertei. Que realidade amarga! Eu não residia na cidade. Estava na favela. Na lama, as margens do Tietê. E com 9 cruzeiros apenas. Não tenho açucar porque ontem eu saí e os meninos comeram o pouco que eu tinha.
[...] Quem deve dirigir é quem tem capacidade. Quem tem dó e amisade ao povo. Quem governa o nosso país é quem tem dinheiro. Quem não sabe o que é fome, a dor, e a aflição do pobre. Se a maioria revoltar-se, o que pode fazer a minoria? Eu estou ao lado do pobre, que é o braço. Braço desnutrido. Precisamos livrar o paiz dos politicos açambarcadores.


Disponível em: JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo: diário de uma favelada. 10. ed. São Paulo, Ática, 2014. (fragmento). 

A
Amisade, politicos, açambarcadores, Tietê, cruzeiros.
B
Amisade, horrivel, residivel, paiz, açambarcadores.
C
Desnutrido, país, manteiga, panelinhas, açambarcadores.
D
Amisade, horrivel, residivel, paiz, lirio.
E
Amisade, politicos, açucar, horrivel, alva.
dd38f6bd-d8
IF-TO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A autora, embora tenha tido baixa escolaridade, revela ter certo grau de contato com as práticas da escrita, provavelmente por meio da leitura de livros e jornais. Apesar das várias inadequações ortográficas identificadas no texto, percebe-se um esforço de Carolina no sentido de adequar sua linguagem ao contexto da norma escrita padrão, sofisticando, assim, sua linguagem. Dos excertos abaixo extraídos do texto, todos servem como exemplo desse esforço da autora para adequar seu texto à norma-padrão da Língua Portuguesa, exceto:

Texto para as questão


21 de maio


Passei uma noite horrivel. Sonhei que eu residia numa casa residivel, tinha banheiro, cozinha, copa e até quarto e criada. Eu ia festejar o aniversário de minha filha Vera Eunice. Eu ia comprar-lhe umas panelinhas que há muito ela vive pedindo. Porque eu estava em condições de comprar. Sentei na mesa para comer. A toalha era alva ao lirio. Eu comia bife, pão com manteiga, batata frita e salada. Quando fui pegar outro bife despertei. Que realidade amarga! Eu não residia na cidade. Estava na favela. Na lama, as margens do Tietê. E com 9 cruzeiros apenas. Não tenho açucar porque ontem eu saí e os meninos comeram o pouco que eu tinha.
[...] Quem deve dirigir é quem tem capacidade. Quem tem dó e amisade ao povo. Quem governa o nosso país é quem tem dinheiro. Quem não sabe o que é fome, a dor, e a aflição do pobre. Se a maioria revoltar-se, o que pode fazer a minoria? Eu estou ao lado do pobre, que é o braço. Braço desnutrido. Precisamos livrar o paiz dos politicos açambarcadores.


Disponível em: JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo: diário de uma favelada. 10. ed. São Paulo, Ática, 2014. (fragmento). 

A
“Comprar-lhe umas panelinhas.”
B
“Sentei na mesa para comer.”
C
“Que há muito ela vive pedindo.”
D
“Se a maioria revoltar-se.”
E
“Politicos açambarcadores.”
dd302ff8-d8
IF-TO 2016 - Português - Ortografia, Parônimos e Homônimos

Parônimos e homônimos são palavras que possuem semelhanças no som e na grafia, porém se constituem de significados diferentes. Assinale a alternativa em que a palavra destacada possui grafia e significado corretos, de acordo com o contexto da frase.

A
A crise econômica no Brasil fez com que muitos brasileiros imigrassem para a Europa.
B
Participamos de uma festa beneficente no nosso bairro.
C
O fato passou completamente desapercebido.
D
As contas públicas foram dilapidadas.
E
O pescador emergiu no lago para pescar de arpão.
dd2649e2-d8
IF-TO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

O trecho Não é uma existência, é uma expiação, que compõe o último parágrafo do texto, poderia ser substituído, sem perda de sentido, pela seguinte alternativa:

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Uma campanha alegre

O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não existe nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Já se não crê na honestidade dos homens públicos. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos vão abandonados a uma rotina dormente. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. Perfeita, absoluta indiferença de cima a baixo! Todo o viver espiritual, intelectual, parado. O tédio invadiu as almas. A mocidade arrasta-se, envelhecida, das mesas das secretarias para as mesas dos cafés. A ruína econômica cresce, cresce, cresce... O comércio definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. A renda diminui. O Estado é considerado na sua ação fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. Neste salve-se quem puder, a burguesia proprietária de casas explora aluguel. A agiotagem explora o juro. (…) A intriga política alastra-se por sobre a sonolência enfastiada do País. Apenas a devoção perturba o silêncio da opinião, com padre-nossos maquinais.
Não é uma existência, é uma expiação. 

Disponível em: QUEIROZ, E. Obras de Eça de Queiroz. Vol. III. Porto: Lello & Irmão, [s.d.], p. 959-960. 
A
Isso não é vida, é um cumprimento de pena.
B
Não é a vida que pedi a Deus, mas é a que tenho.
C
Não quero me gabar, mas posso fazer melhor que isso.
D
A vida é dura para quem é mole.
E
Não é uma vida, é uma exceção.
dd1fb325-d8
IF-TO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O texto, do escritor português Eça de Queiroz, retrata a realidade de Portugal do século XIX, mas muitas das situações que o texto aborda ainda fazem parte da realidade brasileira atual. Com base nas informações textuais, aponte os itens verdadeiros (V) ou falsos (F), e marque a alternativa correspondente.


( ) Cidadãos de moral duvidosa debochavam das instituições públicas.
( ) A classe média, por dispor de melhores condições culturais e econômicas, era vista como a salvação.
( ) O Fisco Estadual, no ato de cobrança de impostos e tributos, é considerado como se fosse um fora da lei.
( ) Em momentos de crise, até a atividade da agiotagem fica comprometida.
( ) A intriga política se prolifera facilmente quando não encontra ação efetiva do cidadão cansado.

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Uma campanha alegre

O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não existe nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Já se não crê na honestidade dos homens públicos. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos vão abandonados a uma rotina dormente. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. Perfeita, absoluta indiferença de cima a baixo! Todo o viver espiritual, intelectual, parado. O tédio invadiu as almas. A mocidade arrasta-se, envelhecida, das mesas das secretarias para as mesas dos cafés. A ruína econômica cresce, cresce, cresce... O comércio definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. A renda diminui. O Estado é considerado na sua ação fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. Neste salve-se quem puder, a burguesia proprietária de casas explora aluguel. A agiotagem explora o juro. (…) A intriga política alastra-se por sobre a sonolência enfastiada do País. Apenas a devoção perturba o silêncio da opinião, com padre-nossos maquinais.
Não é uma existência, é uma expiação. 

Disponível em: QUEIROZ, E. Obras de Eça de Queiroz. Vol. III. Porto: Lello & Irmão, [s.d.], p. 959-960. 
A
V F F V V.
B
V F V F V.
C
F F V F V.
D
V F V F F.
E
F V V F V.