Questão dd1fb325-d8
Prova:
Disciplina:
Assunto:
O texto, do escritor português Eça de
Queiroz, retrata a realidade de Portugal do século
XIX, mas muitas das situações que o texto aborda
ainda fazem parte da realidade brasileira atual.
Com base nas informações textuais, aponte os itens
verdadeiros (V) ou falsos (F), e marque a alternativa
correspondente.
( ) Cidadãos de moral duvidosa debochavam das
instituições públicas.
( ) A classe média, por dispor de melhores
condições culturais e econômicas, era vista como a
salvação.
( ) O Fisco Estadual, no ato de cobrança de
impostos e tributos, é considerado como se fosse um
fora da lei.
( ) Em momentos de crise, até a atividade da
agiotagem fica comprometida.
( ) A intriga política se prolifera facilmente quando
não encontra ação efetiva do cidadão cansado.
O texto, do escritor português Eça de
Queiroz, retrata a realidade de Portugal do século
XIX, mas muitas das situações que o texto aborda
ainda fazem parte da realidade brasileira atual.
Com base nas informações textuais, aponte os itens
verdadeiros (V) ou falsos (F), e marque a alternativa
correspondente.
( ) Cidadãos de moral duvidosa debochavam das
instituições públicas.
( ) A classe média, por dispor de melhores condições culturais e econômicas, era vista como a salvação.
( ) O Fisco Estadual, no ato de cobrança de impostos e tributos, é considerado como se fosse um fora da lei.
( ) Em momentos de crise, até a atividade da agiotagem fica comprometida.
( ) A intriga política se prolifera facilmente quando não encontra ação efetiva do cidadão cansado.
( ) A classe média, por dispor de melhores condições culturais e econômicas, era vista como a salvação.
( ) O Fisco Estadual, no ato de cobrança de impostos e tributos, é considerado como se fosse um fora da lei.
( ) Em momentos de crise, até a atividade da agiotagem fica comprometida.
( ) A intriga política se prolifera facilmente quando não encontra ação efetiva do cidadão cansado.
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Uma campanha alegre
O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os
costumes estão dissolvidos e os caracteres
corrompidos. A prática da vida tem por única direção
a conveniência. Não há princípio que não seja
desmentido, nem instituição que não seja escarnecida.
Ninguém se respeita. Não existe nenhuma
solidariedade entre os cidadãos. Já se não crê na
honestidade dos homens públicos. A classe média
abate-se progressivamente na imbecilidade e na
inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos
vão abandonados a uma rotina dormente. O desprezo
pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao
acaso. Perfeita, absoluta indiferença de cima a baixo!
Todo o viver espiritual, intelectual, parado. O tédio
invadiu as almas. A mocidade arrasta-se, envelhecida,
das mesas das secretarias para as mesas dos cafés. A
ruína econômica cresce, cresce, cresce... O comércio
definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. A
renda diminui. O Estado é considerado na sua ação
fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.
Neste salve-se quem puder, a burguesia proprietária
de casas explora aluguel. A agiotagem explora o juro.
(…) A intriga política alastra-se por sobre a
sonolência enfastiada do País. Apenas a devoção
perturba o silêncio da opinião, com padre-nossos
maquinais.
Não é uma existência, é uma expiação.
Disponível em: QUEIROZ, E. Obras de Eça de Queiroz. Vol.
III. Porto: Lello & Irmão, [s.d.], p. 959-960.
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Uma campanha alegre
O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os
costumes estão dissolvidos e os caracteres
corrompidos. A prática da vida tem por única direção
a conveniência. Não há princípio que não seja
desmentido, nem instituição que não seja escarnecida.
Ninguém se respeita. Não existe nenhuma
solidariedade entre os cidadãos. Já se não crê na
honestidade dos homens públicos. A classe média
abate-se progressivamente na imbecilidade e na
inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos
vão abandonados a uma rotina dormente. O desprezo
pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao
acaso. Perfeita, absoluta indiferença de cima a baixo!
Todo o viver espiritual, intelectual, parado. O tédio
invadiu as almas. A mocidade arrasta-se, envelhecida,
das mesas das secretarias para as mesas dos cafés. A
ruína econômica cresce, cresce, cresce... O comércio
definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. A
renda diminui. O Estado é considerado na sua ação
fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.
Neste salve-se quem puder, a burguesia proprietária
de casas explora aluguel. A agiotagem explora o juro.
(…) A intriga política alastra-se por sobre a
sonolência enfastiada do País. Apenas a devoção
perturba o silêncio da opinião, com padre-nossos
maquinais.
Não é uma existência, é uma expiação.
Não é uma existência, é uma expiação.
Disponível em: QUEIROZ, E. Obras de Eça de Queiroz. Vol.
III. Porto: Lello & Irmão, [s.d.], p. 959-960.
A
V F F V V.
B
V F V F V.
C
F F V F V.
D
V F V F F.
E
F V V F V.